Por: Diario de Pernambuco
Uma mulher de 30 anos e a filha de 9 foram resgatadas de um sequestro, na terça-feira (25), em Paulista, Grande Recife. O resgate foi realizado por uma equipe do Grupo de Operações Especiais (GOE), que durante a ação, trocou tiros com os sequestradores, deixando um deles ferido no braço e na cabeça. Segundo a corporação, cinco dos criminosos foram presos na ação e mãe e filha passam bem.
A operação do caso foi detalhada nesta quinta-feira (27), durante uma entrevista coletiva ocorrida na sede da Polícia Civil, no Recife. Segundo o delegado Ivaldo Pereira, titular do GOE, outras duas pessoas envolvidas no crime estão sendo procuradas.
O crime ocorreu, na terça-feira (25), quando as vítimas foram levadas de casa pelos sequestradores, por volta das 16h. No mesmo dia, por volta das 21h, o GOE localizou o veículo que elas estavam com os criminosos.
Os policiais avistaram a mulher saindo do veículo e abordaram os criminosos para iniciar o resgate. Segundo o delegado, os criminosos reagiram tentando atropelar os policiais e os agentes atiraram nos quatro pneus do carro dos sequestradores.
Mesmo tentando fugir por uma rodovia federal, os criminosos não conseguiram ir muito longe pelas condições dos pneus e pararam o veículo. "Dois indivíduos que estavam com a criança saíram correndo com armas em punho, atirando contra o nosso efetivo. A equipe desceu, foi em direção ao carro e resgatou essa criança. As outras equipes passaram a trocar tiros com os criminosos. Um deles foi atingido no braço e na cabeça e o outro conseguiu fugir", informou a corporação.
Ainda segundo o delegado Ivaldo Pereira, as investigações mostram que uma amiga da vítima estaria envolvida no crime e teria repassado informações aos criminosos sobre uma quantia de dinheiro que a vítima recebeu. Esta mesma mulher já planejava com os criminosos sequestro de uma outra pessoa.
"Conseguimos verificar durante as investigações preliminares que havia um planejamento para uma segunda vítima. Eram informações também passadas por essa garota que foi presa. Então, se as prisões não tivessem ocorrido nesse momento, com certeza nós teríamos aí uma sucessão de sequestros", acrescentou Ivaldo Pereira.
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