Por: Agência Brasil
Por: Wellton Máximo).
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Por: Wellton Máximo).
Para o sociólogo e professor Lejeune Mirhan, o acordo de cooperação estratégica que libera investimentos chineses de grande escala em setores-chave da economia iraniana tem um caráter profundamente anti-imperialista, que deve rebaixar o papel dos Estados Unidos no Oriente Médio.
“Este acordo é, dentro da geopolítica mundial, uma jogada de dois grandes mestres internacionais de xadrez: o Irã e a China, com seus respectivos chanceleres. Ele tem dois efeitos. Primeiro, é minimizar e quase zerar toda a eficácia das sanções que os Estados Unidos vêm impondo ao Irã há décadas. Isso por si só é uma grande vitória. Segundo, rebaixa o papel dos Estados Unidos em todo o Oriente Médio. Por esses dois aspectos, estamos vendo o caráter profundamente anti-imperialista, que é todo respaldado em transferência de tecnologia, de ciência, de acordos acadêmicos, mas também militares de desenvolvimento de novas tecnologias, de novas armas, de transferência de inteligência e até a criação de montadoras de automóveis dos dois países visando exportações de carros para todo o Oriente Médio”, explica.
Lejeune aponta que o acordo fortalece a resistência de países e grupos anti-imperialistas na região: “Ele começa a ser construído a partir de um encontro em 23 de janeiro de 2020 entre os dois presidentes. Na verdade, a primeira versão é de 2015. Em 2020 eles apertam as mãos e ontem ele foi definitivamente sacramentado. É uma grande vitória dos povos, porque fortalece o líder do chamado ‘arco da resistência’ no Oriente Médio, que é o Irã, junto com a Síria e o Líbano e, evidentemente, o Hezbollah”. (Brasil247).
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Os governadores nordestinos tomaram a iniciativa de negociar por conta própria, como fez o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com a Coronavac
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu pedidos de autorização excepcional de importação e distribuição da vacina russa Sputnik V.
A agência reguladora disse que os pedidos foram feitos durante a semana separadamente por nove estados. Eles foram encaminhados pelos governadores de Bahia, Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pernambuco e Sergipe.
Para que a Anvisa possa tratar os pedidos de importação e esclarecer aspectos técnicos relevantes, foi proposta reunião de trabalho entre os cinco diretores da agência e os governadores. O encontro deve ocorrer na próxima semana.
"A Anvisa permanece comprometida com a disponibilização de vacinas à população em tempo oportuno e com a devida segurança, qualidade e eficácia. Assim, segue atuando conforme os procedimentos científicos e regulatórios necessários à autorização desses produtos.", disse em nota.
A assessoria de comunicação do governo do Piauí disse, em nota, que esses pedidos de importação são referentes ao contrato realizado pelos governadores do Nordeste com o Fundo Russo de Investimento Direto para a aquisição de 37 milhões de doses.
Os governadores nordestinos tomaram a iniciativa de negociar por conta própria, como fez o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com a Coronavac, no ano passado.
"Os estados do Acre e de Mato Grosso fizeram contrato com o consórcio do Nordeste para entender como participar da compra", disse a assessoria em nota.
O Ministério da Saúde prometeu custear o contrato fechado pelos governadores do Nordeste e que as vacinas serão incorporadas no PNI (Programa Nacional de Imunizações).
A Sputnik V ainda não teve o uso emergencial e o registro definitivo aprovados pela Anvisa. A agência suspendeu o prazo de análise do pedido de uso emergencial devido à falta de parte dos dados exigidos para a avaliação.
O pedido havia sido solicitado na sexta (26) pela União Química, que tem uma parceria com o Fundo de Investimento Direto da Rússia. A empresa busca o aval para o uso de 10 milhões de doses adquiridas pelo Ministério da Saúde no início deste mês. (Por Folhapress).
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