segunda-feira, 15 de março de 2021

Marcelo Queiroga aceita convite para assumir o ministério da Saúde

 

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O médico cardiologista Marcelo Queiroga aceitou o convite para assumir o ministério da Saúde. Ele vai substituir o general de divisão Eduardo Pazuello, que teve a saída definida no último fim de semana.

Queiroga, que tem perfil técnico e é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) se encontrou hoje com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A reunião durou cerca de três horas. O médico passou a ser o mais cotado para assumir a vaga de Pazuello após a também cardiologista Ludhmila Hajjar recusar o convite para assumir a pasta alegando discordâncias com o Planalto, especialmente no que diz respeito ao lockdown e tratamento precoce.

Queiroga, por sua vez, também já teceu críticas ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada, como a cloroquina, defendida pelo governo, e é a favor do isolamento social como medida para evitar a propagação do novo coronavírus. Além disso, Queiroga integrou a equipe de transição do governo de Michel Temer (MDB) para o de Jair Bolsonaro em 2018.

Nascido em João Pessoa, Marcelo Queiroga é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Formou-se em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba. Concluiu a residência em cardiologia no Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro. Tem especialização em cardiologia, com área de atuação em hemodinâmica e cardiologia intervencionista.

Além de Queiroga, o médico cardiologista José Antonio Franchini Ramires e o deputado federal Dr. Luizinho (PP-RJ) também estavam na lista de cotados para o cargo de ministro da Saúde. Este será o quarto ministro da Saúde no governo Bolsonaro desde o início da pandemia. Antes dele, ocuparam o cargo Nelson Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello. (
Por: Correio Braziliense).



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Mourão diz que governo falhou ao não fazer campanha pelo uso de máscara e contra aglomeração

 

Recentemente, Bolsonaro tem tentado recalibrar seu discurso

Vice-presidente está em isolamento no Palácio do Jaburu - Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta segunda-feira (15) que o governo federal deveria ter adotado desde o início da pandemia uma campanha de conscientização da população pelo uso de máscaras e contra aglomerações. Ele disse ainda que foi uma "falha" da administração federal não ter promovido esse tipo de ação.

"Eu julgo que nós deveríamos ter, desde o começo, tido uma campanha em nível federal –uma vez que as medidas locais pertencem aos gestores e isso é inconteste– mas uma campanha séria de conscientização da população. Não é uma questão de lockdown ou não lockdown, mas uma questão das pessoas entenderem que elas têm que se resguardar o máximo possível, evitando, vamos dizer, aglomerações com gente que desconhecem", declarou Mourão, em entrevista ao canal MyNews.

"Uma coisa é você estar em reunião em família que todo mundo você sabe de onde veio, se teve doença, se não teve doença, se teve contato, se não teve contato. Outra coisa é você ir para ambiente onde não há nenhum tipo de controle. E isso a gente deveria ter falado o tempo todo. Assim como as próprias questões mais elementares, do uso de máscara, de lavar as mãos, do uso de álcool. Acho que isso foi uma falha nossa aqui do governo que a gente podia ter trabalhado melhor", afirmou.

Questionado por que o governo cometeu essa falha, Mourão responsabilizou a área de comunicação do governo, a qual chamou de "claudicante."

"Essa questão da comunicação social, desde o começo do governo, tem sido claudicante. Essa é uma realidade, o governo tem inúmeros fatos extremamente positivos, que ele é incapaz de conseguir comunicar de forma organizada para a sociedade", disse.

Ele afirmou ainda esperar que a troca da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), com a chegada do almirante Flavio Rocha, contribua para uma comunicação "mais profissional, eficiente e eficaz".

Rocha substituiu no cargo Fabio Wajngarten, que tinha o apoio da ala ideológica ligada ao presidente.
As declarações de Mourão ocorrem no momento mais duro da pandemia no Brasil, com recordes nas mortes diárias e vários estados com seus sistemas de saúde à beira do colapso.

Além disso, elas vão na contramão do que tem feito o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) desde a chegada da Covid-19 no Brasil. Bolsonaro tem um histórico de falas minimizando a pandemia, questionando a efetividade de máscaras e criticando qualquer política de isolamento social.

Ele também já colocou em dúvida a eficiência de vacinas e chegou a determinar que a Coronavac –imunizante desenvolvido por uma farmacêutica chinesa com o Instituto Butantan– não fosse adquirida pelo Ministério da Saúde.
A Coronavac é considerada um trunfo político do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um adversário político do Palácio do Planalto.

Recentemente, Bolsonaro tem tentado recalibrar seu discurso. Ele afirmou nas últimas semanas que nunca foi contrário a vacinas e defendeu a ampla imunização da população para a superação da Covid. Os ataques a governadores e prefeitos que promovem medidas de distanciamento social, como o fechamento de comércios, permanecem.

Questionado sobre se o país deveria ter adota
do uma política nacional de isolamento para evitar mortes na pandemia, Mourão disse que o tema "é complicado" e que o Brasil é "muito desigual socialmente e regionalmente".

"Esta desigualdade afeta por demais nossa população. Uma grande parte precisa sair para rua todo dia para poder ganhar, usar um termo bem comum, ter o seu ganha-pão. A gente tem muita gente que vende o almoço para ter o jantar. A gente entende estas dificuldades e o presidente tem essa preocupação", afirmou.

"Volto a dizer que [com] uma campanha de esclarecimento bem mais incisiva teríamos obtido resultados melhores. Agora, num país desigual, ocorreriam lamentavelmente a questão dos óbitos, principalmente nos mais idosos. Hoje quando conversamos com a classe médica, a grande preocupação é que esse ciclo que atravessamos tem atingido gente abaixo de 60 anos em quantidade significativa. E isso é extremamente preocupante." (Por Folhapress).


RESTRIÇÃO - Pernambuco terá 11 dias de quarentena rígida, a partir desta quinta-feira (18)

 

Paulo Câmara, governador de Pernambuco - Foto: Aloísio Moreira/SEI

O Governo de Pernambuco determinou – após análise do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 – que a partir da próxima quinta-feira (18), até o dia 28 de março, todo o território estadual entrará em quarentena, sendo permitidas, apenas, atividades essenciais. A decisão, comunicada pelo governador Paulo Câmara em pronunciamento, tem o objetivo de conter o novo avanço da doença, que pressiona o sistema de saúde do Estado, registrando atualmente uma taxa de ocupação de UTI acima dos 95%.

Durante o período de quarentena, ficarão proibidos de funcionar os serviços de bares e restaurantes; shoppings e galerias comerciais; óticas; salas de cinema e teatros; academias; salão de beleza e similares; comércio varejista de vestuário, calçados, eletroeletrônicos e linha branca, cama, mesa e banho e produtos de armarinho; escolas e universidades (públicas e privadas); clubes sociais , esportivos e agremiações; práticas e competições esportivas; praias, parques e praças; ciclofaixas de lazer, eventos culturais e de lazer, além dos sociais. Igrejas e demais templos religiosos poderão abrir para atividades administrativas e para preparação e realização de celebrações via internet.

“Estamos em um novo pico da crise e de ameaça crescente. É preciso reverter essa tendência para proteger cada vida e vencer. Adotamos novas medidas sociais e econômicas buscando reduzir o impacto da pandemia, mesmo diante de uma crise que também atinge o governo", destacou Paulo Câmara, ressaltando que uma decisão nesse sentido não é simples, mas não pode haver omissão de nenhuma das partes envolvidas. “Nenhum governo vai vencer essa doença sozinho. Só é possível superar a pandemia se cada pessoa, família, empresa, cada um de nós for agente de proteção, de cuidado, guerreiros e guerreiras da vida”, reforçou.

Permanecerão ativos os seguintes serviços considerados essenciais: supermercados; padarias; farmácias; postos de combustíveis; petshop; clínicas, ambulatórios e similares; bancos e lotéricas; transporte público; indústrias, atacado e termoelétricas; construção civil; material de construção; materiais e equipamentos de informática; lojas de materiais e equipamentos agrícolas, oficinas e assistências técnicas e lojas de veículos.

“Vamos fazer desses 11 dias o nosso momento de virada. Será difícil para o Estado inteiro, mas precisa ser o nosso movimento realmente coletivo, em que estaremos juntos e conscientes para vencer o vírus e trazer de volta paz, tranquilidade, esperança e ainda mais trabalho pelo futuro da nossa gente”, completou Paulo Câmara. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Desgovernado, Brasil produz nova variante do coronavírus, que já circula no país

 

(Foto: Divulgação)

Uma nova variante do novo coronavírus, o vírus causador da Covid-19, já está circulando no Brasil. Segundo a CNN Brasil, a nova variante tem sido chamada de N.9 e sua existência foi informada em uma comunicação conjunta de dois grupos, a Rede Corona-ômica, responsável por sequenciamento genético, e por instituições parceiras do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).

A linhagem preocupa os cientistas porque ela contém a mutação E484K, na proteína S, a mesma presente nas variantes de preocupação amazônica, britânica e sul-africana. A nova variante já foi encontrada em 11 estados e está concentrada no Nordeste do Brasil.

Segundo o coordenador da Rede Corona-ômica, o virologista Fernando Spilki, existe a possibilidade de a variante ter maior transmissibilidade. Ele disse que a falta de medidas de controle é responsável pela propagação de variantes do vírus. 

“O excesso de pessoas nas ruas, as aglomerações, a falta de uso de máscaras provoca esse tipo de reação, o vírus encontra mais hospedeiros. É claro que a vacinação também vai ajudar a evitar que processos como esses ocorram, mas as projeções mostram que os primeiros casos ocorreram entre junho e setembro, um período no qual ainda não havia vacinação disponível”, explica o especialista. 

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Congresso promulga emenda para pagamento de auxílio emergencial

 

Previsão do governo é oferecer mais quatro parcelas este ano

Pablo Valadares/Câmera dos Deputados

Em sessão solene remota do Congresso Nacional nesta segunda-feira (15), deputados e senadores promulgaram a Emenda Constitucional 109/2021. O texto é resultado da aprovação da proposta de emenda à Constituição Emergencial, a PEC Emergencial. Aprovada no Senado no dia 4 de março e confirmada pela Câmara na madrugada da última sexta-feira (12), a norma abre caminho para que o governo federal pague, em 2021, um novo auxílio emergencial aos mais afetados pela pandemia de covid-19.

A expectativa do governo é oferecer mais quatro parcelas do auxílio, que deve ter valores entre R$ 150 e R$ 375, a depender da composição familiar. A definição sobre valores e quantidade de parcelas será definida por meio de medida provisória, a ser editada pelo governo nos próximos dias. A primeira fase de pagamentos do auxílio chegou a R$ 292 bilhões para cerca de 68 milhões de pessoas, em duas rodadas: na primeira, foram pagas parcelas de R$ 600 por cinco meses; na segunda, chamada de “auxílio residual”, foram parcelas de R$ 300 durante quatro meses e com um público-alvo menor. Desta vez serão destinados R$ 44 bilhões por fora do teto de gastos.

Mudanças

Durante a análise da PEC na Câmara, foram excluídos do texto pontos como o que proibia promoção funcional ou progressão de carreira de qualquer servidor ou empregado público. Também foi retirada toda a parte que proibia a vinculação de qualquer receita pública a fundos específicos.

Gatilho

A emenda constitucional dá mais rigidez à aplicação de medidas de contenção fiscal, controle de despesas com pessoal e redução de incentivos tributários. Para a União, medidas de contenção de despesas com pessoal e com isenções tributárias serão acionadas quando for atingido um gatilho relacionado às despesas obrigatórias.

Já para estados, Distrito Federal e municípios, por causa da autonomia federativa, as medidas serão facultativas. Mas se os órgãos e poderes do ente federado não adotarem todas as medidas, o estado ou município em questão ficará impedido de obter garantia de outro ente federativo para empréstimos. Eles também não poderão fazer novas dívidas com outro ente da Federação ou mesmo renegociar ou postergar pagamentos de dívidas existentes.

A PEC 186/19 prevê ainda que uma lei complementar sobre sustentabilidade da dívida poderá autorizar a aplicação dessas restrições. Na lei devem ser definidos, por exemplo, níveis de compatibilidade dos resultados fiscais com a trajetória da dívida e planejamento de venda de estatais para reduzir seu montante. (Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Graça Adjuto


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MEDIDAS URGENTES - Diferentes estados do país apostam em lockdown para tentar frear Covid-19

 

Foto: Tania Rego/Agencia Brasil

Apresentando recorde de vidas perdidas na semana que passou, o acumulado de óbitos no Brasil foi o maior da história da pandemia no país: 12.777 mortes para o novo coronavírus, um assustador e expressivo incremento de 26,4% em relação ao acumulado semanal anterior. Com UTIs lotadas e ritmo lento de vacinação, governadores e prefeitos tentam frear o vírus endurecendo as medidas. Em São Paulo, começa hoje a “fase emergencial”, ainda mais restritiva do que a fase vermelha. Todo o estado, incluindo a capital, contará com restrições a lojas de materiais de construção, teletrabalho em escritórios e órgãos públicos e proibição de cerimônias religiosas. Também houve restrição ao funcionamento de escolas estaduais, que entrarão em recesso a partir de hoje.


A Prefeitura de São Paulo abriu 19 unidades de assistência médica ambulatorial (AMA), ontem, para o atendimento exclusivo de pacientes com crises respiratórias. Hospitais-dia também vão atender pacientes transferidos de hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Toda essa estratégia tem apenas um objetivo: desafogar a demanda nos hospitais da cidade no atendimento aos casos do novo coronavírus. As unidades, que atuam na área de atenção básica de saúde, vão realizar procedimentos de baixa e média complexidade, como inalação, oxigênio e medicação. Serviços de urgência e emergências vão destinar esforços para os casos de maior complexidade.

O aumento da capacidade de atendimento ocorre em um momento em que o sistema de saúde sofre pressão pelo alto número de infectados e aumento do tempo de internação. Na primeira onda da pandemia na cidade, também era elevado o número de pacientes internados, mas, desta vez, os doentes demoram mais tempo para se recuperar, o que pressiona o sistema. Na cidade de São Paulo, a secretaria de saúde municipal informou que a rede alcançou 83% de ocupação para leitos de UTI.

Pós-colapso
Na região Norte, Belém e mais quatro cidades da região — Ananindeua, Marituba, Benevides e Santa Bárbara — entram em lockdown a partir de hoje, para tentar conter a transmissão do novo coronavírus. Com o bandeiramento preto, apenas os serviços considerados essenciais podem funcionar. A capital paraense alcançou, no sábado, 110% de ocupação dos leitos clínicos para o atendimento de pacientes da covid-19 administrados pela prefeitura. Nas unidades de terapia intensiva (UTI), o índice de ocupação chega a 94%.

De acordo com o secretário de Saúde do município, Maurício Bezerra, são 135 pacientes na lista de espera por um leito, sendo 29 para UTI e 107 para clínico. O secretário considerou absurda a superlotação nas unidades de urgência de Belém, que totalizam cinco UPAs e dois prontos socorros, e criticou a postura da população diante do não cumprimento das medidas restritivas. “A gente observa na rua como se nada estivesse acontecendo, muitas pessoas sem máscara, isso torna a situação preocupante para quem tem a responsabilidade de gerenciar o sistema de saúde Nós estamos entrando num colapso”, afirmou.

Na UPA da Sacramenta, na periferia de Belém, pacientes com baixa saturação tiveram que se dirigir para o Pronto Socorro do Guamá. Segundo um funcionário, com a superlotação, a unidade não dispõe de pontos de oxigênio. Na última terça-feira, uma paciente morreu à espera de transferência para um leito de UTI. “Os óbitos são diários. A UPA está operando com capacidade máxima e não tem condições de receber ninguém que precise de oxigênio, os equipamentos estão todos ocupados”, disse o funcionário.

Sobre o Pronto Socorro do Guamá, a prefeitura informou que está providenciando a transferência pacientes com quadros de patologias diversas para outros hospitais. Doentes com casos leves que podem ter acompanhamento em casa também estão recebendo alta, para liberar espaço ao atendimento exclusivo de casos de Covid-19. Com isso, serão disponibilizados mais 52 leitos de enfermarias e 25 de UTI. Ainda de acordo com a prefeitura, atualmente o município opera com 62 leitos clínicos e 26 de UTI para pacientes da Covid-19.

No Paraná, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), decretou lockdown, com validade de nove dias até domingo. A prefeitura lembrou que nos últimos dias abriu 154 UTIs para atendimento de casos de Covid-19, fazendo a estrutura chegar a 456 leitos críticos no total. “É um esforço imenso para evitar a transmissão. Pela primeira vez teremos lockdown”, declarou.

Ele explicou que supermercados, postos de gasolina, farmácias e outros serviços essenciais continuarão funcionando. Mas obras públicas e o funcionamento da indústria, do comércio e dos serviços não essenciais vão parar.

O Paraná tem uma das situações mais críticas do país em relação à ocupação do seu sistema de saúde. No início da última semana, possuía a maior fila de pacientes aguardando transferência, com 1.071 pessoas, 519 delas na espera por um leito de UTI.

Resistência
O governo catarinense tem resistido à ideia de adotar um isolamento mais rígido, principalmente ao uso do termo lockdown. Em março de 2020, Carlos Moisés (PSL) foi um dos primeiros governadores a adotar medidas mais rígidas contra a pandemia, restringindo todo o serviço não essencial. Nos meses seguintes, após envolvimento no escândalo da compra de respiradores da China pagos e nunca entregues, perdeu apoio político e popular. Às vésperas de ser julgado pelo caso dos respiradores no processo de impeachment, no próximo dia 26, Moisés decidiu reatar com os deputados e tem se mantido neutro diante do governo federal.

O secretário de Saúde, André Motta, afirmou, em entrevista à GloboNews, que o lockdown não tem efeito e negou a morte de pessoas por desassistência médica.

Em contrapartida ao lockdown, o governo do estado tem anunciado nas últimas semanas a abertura de novos leitos de UTI na tentativa de zerar a fila de espera. Um novo decreto, que passou a valer na sexta-feira, restringe a abertura do comércio apenas nos finais de semana.

1.127 mortes por covid em 24 horas
O Brasil registrou, ontem, 1.127 mortes em decorrência do novo coronavírus; o total de óbitos é de 278.229. Os dados são do Ministério da Saúde. O país é o segundo que mais pessoas perdeu para a pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos (531.766, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças). O país também é o segundo com mais casos no mundo, posição retomada na sexta-feira. Desde setembro, era a Índia (11.359 048, segundo autoridades de saúde locais) que ocupava esse lugar. Nas últimas 24 horas, foram 43.812 infectados, levando o total a 11.483.370. Os Estados Unidos lideram o ranking de contaminações (29.229.162).

Praias vazias no Rio e em São Paulo
Praias do Rio estão fechadas em cumprimento ao decreto municipal. As novas restrições impostas pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, para tentar combater o avanço da Covid-19, entraram em vigor nesta sexta-feira(5) e vão se estender até a próxima quinta-feira(11), em um período inicial de teste.

Em São Paulo, as prefeituras de Santos, São Vicente, Itanhaém e Bertioga, no litoral de São Paulo, anteciparam o início do enrijecimento das novas regras do Plano São Paulo, previstas para entrarem em vigor hoje. Com isso, as praias ficaram vazias. Em São Vicente, alguns banhistas desobedeceram as medidas em Gonzaguinha, entrando no mar e praticando atividade física, o que é vetado. Já em Santos, em toda orla foram colocados gradis e telas separando o calçadão e a faixa de areia. Essa ação impediu a passagem de pessoas e foi criticada por parte dos idosos. (Por: Correio Braziliense).




CORONAVÍRUS - Pernambuco registra 921 novos casos e 28 óbitos por Covid-19 nas últimas 24h

 

Paciente usa leito de UTI - Foto: MIGUEL RIOPA / AFP


A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) registrou, nesta segunda-feira (15), 921 casos confirmados e 28 óbitos por Covid-19.

Agora Pernambuco totaliza 11.411 mortes pela Covid-19 e 318.449 casos confirmados da doença, sendo 33.627 graves e 284.822, leves.
 
Entre os casos confirmados desta segunda, 73 (8%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 848 (92%) são leves.

As mortes que constam no boletim ocorreram entre 12 de outubro de 2020 e esse domingo (14).

Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela SES-PE. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Paulo Câmara anuncia, hoje, endurecimento das medidas restritivas

 

Paulo Câmara anunciou uma série de medidas de socorro à economia no final de semana - HEUDES RÉGIS/SEI

No Governo do Estado, já não se nega a tendência de endurecimento das medidas de combate à Covid-19 em Pernambuco e elas serão anunciadas ainda nesta segunda-feira (15). Uma coreografia vem sendo feita, nos últimos dias, no sentido de proporcionar ações de socorro a setores da economia como uma prévia, segundo quem acompanha de perto os movimentos dos próximos passos, que incluem restrição mais ampla das atividades, até agora, resumidas apenas aos finais de semana. 

As novas regras devem começar a valer a partir da próxima quarta-feira (17), quando também se encerra o prazo do último decreto, determinando  só serviços essenciais das 20h às 5h de segunda à sexta-feira, além fechamento total das atividades não essenciais nos finais de semana. Auxiliares não cravam se haverá exatamente um novo lockdown, mas dão conta de aumento substancial das restrições.

Ao longo do final de semana, o governador Paulo Câmara anunciou uma série de providências, a exemplo da prorrogação, por 120 dias, dos prazos de pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) apurado no âmbito do Simples Nacional. Isso inclui microempresas e o microempreendedores. De acordo com o secretário da Fazenda, Décio Padilha, a medida, anunciada no sábado (13), representa mais de R$ 26 milhões por mês para o Estado. 

Após reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, no último domingo, o governador anunciou ainda a criação de uma nova linha de crédito emergencial específica para micro e pequenas empresas. Serão liberados empréstimos de até R$ 50 mil por empresa, parcelados em até 30 meses, com prazo máximo de seis meses de carência para começar a pagar. O empréstimo será feito pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), o investimento será da ordem de R$ 10 milhões.

Nessa sequência, o Estado comunicou ainda a suspensão da cobrança da tarifa social de água por um período de três meses. A ação beneficia, de modo direto, aproximadamente 600 mil pessoas e representa um impacto de R$ 4,5 milhões nos cofres do Estado, ou seja, R$ 1,5 milhão por mês.

Em sua rede social, o governador Paulo Câmara fez um balanço, também nesse domingo (15), das ações adotadas no sentido de socorrer a economia. Em seu Twitter, realçou o seguinte: "Os setores produtivos, que geram emprego e renda, também são muito impactados pela pandemia. Estamos adiando pagamento de tributos e facilitando recuperação de crédito. O esforço é coletivo, todos sofrem com os efeitos da crise".

O governador reforçou ainda: "Nós garantimos o 13º do Bolsa Família, suspendemos cobrança de tarifa social da água, criamos linha de crédito para pequenas e microempresas. Temos que seguir juntos, proteger vidas e superar esse desafio que é de todos nós".

Na esteira, o socialista pediu "consciência" a todos "da gravidade da crise que o país enfrenta". E defendeu que é preciso "fazer disso uma ação concreta, fazer o certo".Detalhou: "Se proteger e proteger o outro. O único caminho para vencer a pandemia é cuidar, se cuidar e dizer sim à vacina".

ALERTAS

Com o calendário marcando um ano da confirmação do primeiro caso de Covid-19 em Pernambuco, o secretário de Saúde, André Longo, terminou a semana passada, fazendo uma série de alertas para algumas variáveis: "aceleração acentuada da doença", "forte escalada dos indicadores" e consequente "pressão muito grande sobre o sistema de saúde". Sinalizou para situação de "muita gravidade nos próximos dias e semanas com a perspectiva da falta de leitos". 

Como a coluna cantara a pedra, governistas já apontavam para a coexistência de duas correntes no governo. Se André Longo alertava para a "pressão sobre o sistema de Saúde", de outro lado, auxiliares relatavam o esforço de Décio Padilha "para pagar a conta dos leitos" e observavam que uma ginástica vinha se dando no sentido de evitar um novo lockdown, o que representaria um nocaute na arrecadação. (Por Renata Bezerra de Melo).


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O Blog do BILL NOTICIAS homenageia a amiga Luciene

 Meus Parabéns, uma data muito importante na sua vida. 

Dia 15/03/2021 (Segunda feira)

Luciene
foto: WhatsApp

Luciene
foto: WhatsApp

Mensagem de BILL para Amiga Especial

Para este dia tão especial queria poder me expressar com as palavras mais bonitas do universo e com elas dizer quanto você é especial. Mas a verdade é que não existem palavras suficientemente perfeitas e capazes de demonstrar todas suas qualidades. Feliz aniversário, amiga!

Você é linda, por dentro e por fora, sincera, alegre e bondosa. Você é uma amiga como não há igual. Estas palavras foram escolhidas pelo meu carinho e toda a amizade que sinto por você. O mesmo carinho que me inspira a desejar-lhe toda felicidade do mundo, hoje e sempre.

Continue sendo quem é, pois eu amo você desse jeito, mas saiba que se um dia mudar, eu continuarei a amar você. Parabéns, minha amiga especial!

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Mensagem pessoal do seu amigo BILL

Parabéns a você minha querida amiga Luciene. Que Deus lhe conceda muito anos de vida, muita saúde, felicidade, paz e alegria. Que ele continue iluminando sempre seus caminhos, e dessa forma você possa realizar todos os seus sonhos. Que você continue sendo essa pessoa tão especial e maravilhosa que é. Você tem um futuro brilhante e é por isso que te desejo muito sucesso!


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Com UTIs próximas ao colapso em todo Brasil, bolsonaristas se aglomeram em diversas cidades

 

Com UTI´s próximas ao colapso em todo Brasil, bolsonaristas se aglomeram em diversas cidades 

Diversas cidades do Brasil registraram neste domingo (14) protestos de bolsonaristas contra medidas de isolamento para conter a disseminação do coronavírus. 

Os manifestantes também expressaram apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que é contra a restrição à circulação e ao comércio, e repúdio a governadores e prefeitos. 

O isolamento é recomendando por especialistas e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter a rápida circulação do coronavírus. Nas últimas semanas, com o aumento de casos e mortes pela COVID-19 no país, que provocou lotação de hospitais, diversas cidades e estados voltaram a adotar medidas mais rígidas de isolamento.

Em São Paulo, a manifestação ocorreu próximo ao Parque do Ibirapuera. Em carreatas, os manifestantes exibiam camisas e bandeiras do Brasil, faixas contra o governador de São Paulo, João Doria, e cartazes pedindo uma intervenção militar. O estado implementou um toque de recolher das 23h às 5h, com suspensão de serviços não essenciais.

Veja: 


No Rio de Janeiro, centenas de pessoas se reuniram na orla da Avenida Atlântica, em Copacabana, em torno de um trio elétrico. Os manifestantes expressavam apoio ao presidente e críticas às medidas de restrição. Também havia faixas contrárias ao STF (Supremo Tribunal Federal) e bonecos do ex-presidente Lula (PT) vestido de presidiário.


Em Brasília, houve concentração na Esplanada dos Ministérios. Uma faixa no local pedia intervenção militar.


Outras capitais e grandes cidades brasileiras registram protestos semelhantes, como Salvador, Porto Alegre, Belém, Fortaleza, São José dos Campos e Campinas. Os governadores foram um dos principais alvos dos manifestantes. Muitos dos presentes não usavam máscaras e não adotaram o distanciamento social recomendado.  ( Sputnik Brasil).


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Deputado contrário à vacinação obrigatória morre de Covid-19

 

Silvio Fávero, do PSL, morreu de COVID-19 depois de permanecer internado por mais de uma semana em Cuiabá. Foto: Divulgação/Facebook

Morreu, neste sábado (13), o deputado estadual do Mato Grosso, Silvio Fávero (PSL), vítima da Covid-19, aos 54 anos. Ele apresentou, durante a pandemia, um projeto contra a obrigatoriedade da vacina para conter a doença.


De acordo com a assessoria de imprensa do deputado, ele sofreu uma infecção generalizada em decorrência do vírus. O político estava internado em Cuiabá.

Ele permanecia hospitalizado na capital do Mato Grosso com a doença desde 4 de março e chegou a ser entubado, mas não resistiu.

Silvio Fávero era bolsonarista, pró-armas e a favor da venda dos imunizantes contra a Covid-19 no setor privado.

Ele deixa a mãe, a esposa e três filhos. O corpo será sepultado às 9h deste domingo (14) no Cemitério Jardim da Paz, em Lucas do Rio Verde (MT), onde o deputado foi vice-prefeito e exerceu a advocacia.

Em nota, o governo do Mato Grosso lamentou a morte do deputado estadual. O parlamentar estava em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa.

O Mato Grosso registra 271.765 casos confirmados da doença e 6.330 mortes até este sábado. (Por: Estado de Minas).


Habilitação de 38 novas fábricas amplia exportações de carne para a China

Presidente Lula acompanhou, em Campo Grande, primeiro lote de proteína animal da JBS a ser enviado ao país asiático Presidente Lula visita p...