domingo, 1 de janeiro de 2023

Jornalista Gisele Federicce deixa o Brasil 247 e assume comunicação do Ministério das Mulheres

Profissional competente e dedicada, Gisele teve papel central na história do 247 e agora irá contribuir com a causa feminista no governo Lula

Gisele Federicce (Foto: Felipe Gonçalves)

A jornalista Gisele Federicce, diretora de redação do Brasil 247 e da TV 247, anunciou neste sábado (31) sua saída do grupo 247. A partir desta segunda-feira (2), Gisele assume um novo desafio profissional e estará à frente da Comunicação do Ministério das Mulheres, a convite da ministra Cida Gonçalves, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O jornalista Leonardo Attuch, diretor-presidente do Brasil 247, agradeceu a contribuição de Gisele na consolidação do 247 como um dos principais veículos de comunicação do país. "Gisele é uma grande jornalista que teve papel central na história do 247. É um exemplo de ética e de liderança, que certamente contribuirá muito para a luta das mulheres neste governo de reconstrução nacional", afirmou. 

Attuch lembrou que Gisele Federicce foi a primeira profissional contratada pelo Brasil 247, em 2011. Ao longo desse período, participou de todas as transformações do veículo, liderou a equipe de jornalistas, fez interlocução com parceiros e ajudou a fundar a TV 247. Durante o Boa Noite 247 deste sábado, do qual foi apresentadora desde o início do programa, Gisele foi homenageada com depoimentos de vários integrantes da equipe do 247, como Florestan Fernandes Júnior, Dafne Ashton, Carol Proner, Helena Chagas, Aquiles Lins, Marco Aurélio Carvalho, Mario Vitor Santos, Rodrigo Vianna, Regina Zappa, Hildegard Angel, Tereza Cruvinel, Paulo Moreira Leite e Alex Solnik e recebeu milhares de mensagens de carinho e agradecimento da comunidade. 

A jornalista agradeceu a oportunidade profissional que viveu no Brasil 247 e avaliou o novo desafio à frente da comunicação do Ministério da Mulher como o seu novo grande desafio profissional.  O grupo Brasil 247 deseja todo sucesso profissional para Gisele Federicce na nova etapa de sua carreira. 247.




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BRASÍLIA - De carro, ônibus e bicicleta, apoiadores de Lula chegam a Brasília para a posse

 

Dezenas de milhares de pessoas são aguardadas neste domingo para um dia de cerimônias oficiais e atos festivos para a posse de Luiz Inácio Lula da Silva


                           Por Agência AFP

"Essa vitória não foi só do Lula, foi a vitória do povo brasileiro", diz à AFP Herval Nogueira Júnior, que aos 60 anos percorreu mais de 1.300 km de bicicleta para assistir, no domingo (1º), à posse do presidente eleito.

Com o capacete de ciclista ainda na cabeça, este portuário aposentado causou sensação no acampamento de ativistas de esquerda, instalado em um enorme hangar em um parque no centro da capital federal.

Dezenas de milhares de pessoas são aguardadas neste domingo para um dia de cerimônias oficiais e atos festivos para a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

Há vários dias, chegam de várias partes do país, trazendo barracas de camping decoradas com imagens de Lula ou a estrela vermelha de seu Partido dos Trabalhadores (PT), responsável pela organização do acampamento, que abrigará cerca de 18.000 pessoas.

Nogueira Júnior saiu de bicicleta em 21 de dezembro de Aracruz, no Espírito Santo.

Ele percorreu cerca de 130 km por dia, dormiu em hostels baratos, com exceção do oitavo dia, quando precisou montar sua barraca à margem da rodovia.

"Pode parecer louco, mas desafiei a mim mesmo a fazer esse pedal. Tenho duas próteses nos joelhos e comecei a fazer atividade física para fortalecer os músculos da perna", disse este homem, que lesionou a cartilagem enquanto trabalhava no porto.

O casal de professores Raquel Rocha, de 34 anos, e Marcos Angelus, de 38, também fizeram uma longa viagem para chegar a Brasília: saíram de carro de João Pessoa, na Paraíba, em 26 de dezembro, e foram os primeiros a chegar ao acampamento na quinta-feira (29).

Os organizadores não esperavam as primeiras chegadas - a maioria de ônibus -, mas mesmo assim as pessoas puderam montar suas barracas. "Podíamos ter vindo de ônibus, mas a gente queria aventura, vir dirigindo, conhecer os lugares", disse Angelus.

"Queremos uma festa de paz, de amor, que não tenha violência, que possamos viver esse momento histórico", completou Raquel, sua companheira, de longos cabelos loiros.

- Clima festivo -

Amanda Vannucci, de 30 anos, vinda de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, também se diz preocupada com a segurança depois que foi encontrada, no sábado passado, uma bomba junto a um caminhão-tanque perto do aeroporto de Brasília.

O suspeito do atentado frustrado, um apoiador do presidente Jair Bolsonaro, disse, após ter sido detido, que seu objetivo era "causar o caos", provocar a intervenção das Forças Armadas e evitar, assim, a posse de Lula.

"Estamos tomando os devidos cuidados, sempre andamos em grupo. Estou um pouco receosa, mas estou feliz porque quem vai tomar posse é um torneiro mecânico como meu pai", explica Amanda, que é parda.

A maioria das pessoas abrigadas no acampamento precisou se registrar previamente. Em sua chegada, identificam-se na recepção e depois são revistadas minuciosamente com detectores de metais na entrada.

Mas do lado de dentro, o clima é festivo.

Um grupo de jovens de Minas Gerais canta músicas de rock brasileiro, acompanhadas por um violão.

Leonam Costa, um engenheiro de 27 anos, viajou 24 horas de ônibus de Toledo, no Paraná, onde mora. Natural do Pará, um dos estados amazônicos mais afetados pelo desmatamento, ele se diz esperançoso com a mudança de presidente.

"Espero que agora, com Lula, tudo vá mudar, que a gente possa preservar mais a natureza", diz o jovem negro, usando um chapéu de palha tradicional, decorado com fitas coloridas. 


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Partido dos Trabalhadores: pelos braços do povo, Lula é reconduzido à Presidência

Lula é empossado presidente pela terceira vez e reafirma o Partido dos Trabalhadores como a maior força progressista da América Latina

(Foto: Ricardo Stuckert)

O povo brasileiro foi duramente golpeado nos últimos seis anos por um projeto de destruição da soberania do país, encampado por setores conservadores e pelo capital estrangeiro.

Após a primeira etapa, o impeachment fraudulento que apeou Dilma Rousseff do poder, em 2016, o golpe contra a democracia avançou com a prisão ilegal de Luiz Inácio Lula da Silva, estratégia bem-sucedida de retirá-lo da disputa presidencial em 2018. 580 dias de prisão e quatro anos depois do esfacelamento institucional do Brasil causado pelo fascismo de Jair Bolsonaro, o povo reagiu e deu a resposta nas urnas, elegendo Lula com 60,3 milhões de votos.

Trata-se da maior consagração eleitoral da história, uma vitória construída pela coligação Brasil da Esperança. Agora, neste dia 1º, os brasileiros celebram a posse de seu maior líder, conferindo-lhe o direito de assumir o mandato de presidente pela terceira vez, na presença recorde de 19 chefes de Estado e representantes de quase 120 países.

Resistente como Lula, o povo brasileiro teve de suportar a morte de 700 mil compatriotas pelo descaso de Bolsonaro com a vida, em quase três anos de pandemia. Além da saúde, os ataques ao povo foram ininterruptos em praticamente todas as áreas da esfera pública: educação, cultura, ciência e tecnologia, meio ambiente, direitos humanos, diplomacia, segurança alimentar, segurança pública, relações institucionais.

Nada escapou ao desmonte das políticas públicas patrocinado pela crueldade incontrolável de Bolsonaro. O resultado deste desgoverno que finalmente se encerra é a fome crônica de 33 milhões de pessoas. Mais da metade da população tem hoje algum tipo de insegurança alimentar. Mais de 70% da população está endividada, o desemprego castiga quase 11 milhões de trabalhadores. A violência explodiu, com ataques aos povos indígenas e quilombolas.

A hecatombe só não foi maior graças à atuação dos partidos de oposição no Congresso, em especial do Partido dos Trabalhadores que, sob a liderança incansável da presidenta Gleisi Hoffmann, montou uma trincheira na Câmara e no Senado para defender os direitos do povo brasileiro. Foi a oposição, por exemplo, que lutou e garantiu R$ 600 de auxílio no momento em que a população vulnerável mais precisou.

Agora, renovado e com uma bancada mais forte, o partido segue na missão de reconstruir o país, apoiando projetos de interesse popular no Congresso. “O povo vai ser tratado com políticas públicas decentes porque é para isso que serve o Estado”, afirmou Gleisi, após a diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 12.

O futuro chegou

Mais uma vez, o povo teima em transformar o próprio destino, como sempre quis Lula. “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas. Mas jamais conseguirão deter a chegada da primavera”, previu ele, às vésperas da prisão, naquele que se tornou um dos mais emblemáticos discursos que um líder popular já proferiu na história latino-americana. “É o povo quem vai recuperar esse país!”, bradou Lula, em perfeita consonância com o futuro.

Pois o futuro chegou. Inicia-se, neste 1º de janeiro, um novo tempo, o tempo da harmonia, da prosperidade e da cidadania. É o tempo de acabar com a fome de milhões de brasileiros, de gerar empregos e renda, de proteger e cuidar dos povos indígenas, dos quilombolas, das comunidades LGBTQIA+, das mulheres e das nossas crianças. Tempo de recuperar o bravo Sistema Único de Saúde (SUS), fundamental na pandemia, de investir na educação de nossas crianças e jovens. Tempo de trilhar o caminho do crescimento inclusivo do país, com investimentos públicos em infraestrutura e projetos de desenvolvimento. - Do site do Partido dos Trabalhadores.


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Elio Gaspari: "Brasil vive hoje a festa da democracia"

País viveu os últimos quatro anos sob "tensões inúteis" causadas por uma "administração errática", diz o jornalista

(Foto: Divulgação | Ricardo Stuckert)


O jornalista Elio Gaspari afirma que o Brasil vive neste domingo (1)  "a festa da democracia" com a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após "quatro anos de tensões inúteis e administração errática" de Jair Bolsonaro (PL).

Ele destaca em seu artigo na Folha de S. Paulo que a partir desta segunda-feira (2) o novo governo precisa ir ao trabalho, resgatando palavras do ex-ministro Delfim Netto: "amanhã ele terá que abrir a quitanda às nove da manhã com berinjelas para vender a preço razoável e troco na caixa para atender a freguesia. Todos os desastres da economia brasileira deram-se quando deixou-se de prestar atenção na economia da loja". 247.







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Dia histórico: Lula toma posse hoje na Presidência da República

A partir de hoje, os brasileiros renovam a esperança e a confiança de construir um Brasil democrático e soberano, com progresso social

Janja Lula Silva, Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin, Lu Alckmin e Dilma Rousseff (Foto: Ricardo Stuckert)

Luiz Inácio Lula da Silva toma posse neste domingo, 1º de Janeiro, na Presidência da República. É um momento histórico, a partir do qual abre-se novo ciclo político no país, encerrando a tragédia que o Brasil viveu desde o golpe de Estado de 2016 e, posteriormente a eleição, em condições anormais, de Jair Bolsonaro, o pior governo que já se instalou no Brasil.

A partir de hoje, os brasileiros renovam a esperança e a confiança de construir um Brasil democrático e soberano, com progresso social.

Maior líder popular do país, Lula já demonstrou que tem capacidade para liderar o povo brasileiro na nova caminhada. 

Lula acena com a esperança de dias melhores para o povo brasileiro. “Vamos fazer este país voltar ao normal. Vamos tentar reconstruir tudo o que fizemos. Estava funcionando e estava crescendo. A América do Sul cada vez mais forte”, disse Lula em uma das últimos pronunciamentos durante a campanha eleitoral vitoriosa em 30 de outubro.  

No discurso de diplomação no Tribunal Superior Eleitoral, Lula agradeceu ao povo brasileiro "pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil".

Na ocasião, o presidente eleito reafirmou que fará "todos os esforços para, juntamente com meu vice Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade e qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo os mais necessitados".

"Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, esta é a celebração da democracia", assinalando que poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada.

Lula ressaltou que o amor venceu o ódio e assumiu solenemente o compromisso de defender a Constituição, que por muitas vezes foi vilipendiada durante o governo Bolsonaro. 

O presidente eleito valorizou o papel da frente ampla. "O resultado destas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido. Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de 12 partidos no primeiro turno, aos quais se somaram mais dois na segunda etapa. Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo, se amplia para outras legendas, e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares deste país".

Mais de 300 mil pessoas encontram-se em Brasília para a redenção da democracia, da justiça social e da soberania nacional. A posse de Lula é marcada também pelo reencontro do Brasil com a comunidade internacional, com a presença de 60 delegações estrangeiras, entre estas duas dezenas de chefes de Estados e Governos, além do corpo diplomático acreditado em Brasília. 

A cerimônia de posse contará também com a presença de delegações dos movimentos sociais. Brasil247.





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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

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