quinta-feira, 13 de abril de 2023

Norma obriga redes sociais a retirar conteúdo de apologia à violência

 

Ministério da Justiça cria regulação de plataformas e prevê punições

Reuters

Em meio ao ambiente de pânico envolvendo ameaças e casos de violência no ambiente escolar, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou nesta quarta-feira (12) a edição de uma nova portaria com uma série de obrigações para as plataformas de redes sociais. De acordo com o ministro Flávio Dino, a norma assinada por ele traz "medidas práticas e concretas" de regulação do serviço prestado pelo setor, com foco específico na prevenção de violência contra escolas. Nas últimas semanas, ocorreram dois atentados desse tipo e ameaças de ataques têm se propagado no país inteiro.

"Pela primeira vez temos um regramento claro de como combater condutas a partir da responsabilização das empresas, que, durante anos, disseram que elas eram neutras e que, portanto, elas não eram responsáveis. E são. O que a portaria afirma é que são responsáveis politicamente, socialmente e juridicamente. Porque essas empresas são prestadoras de serviços, eles selecionam conteúdo que nós visualizamos, eles impulsionam conteúdos, eles influenciam, portanto, no conteúdo que circula na internet", afirmou em coletiva de imprensa para anunciar a medida.

A portaria prevê, por exemplo, que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça, instaure processos administrativos para apuração de responsabilidade de cada empresa em relação à eventual violação do que o ministro chamou de "dever de segurança e de cuidado" das plataformas em relação a conteúdos violentos contra comunidades escolares. É no âmbito desses processos que as plataformas deverão atender a diversas requisições da pasta prevista na norma, como, por exemplo, a obrigação de apresentar relatórios de avaliação de riscos sistêmicos sobre propagação de conteúdos ilícitos, informações sobre risco de acesso de crianças e adolescentes a conteúdos inapropriados para idade, além de conteúdos considerados ilegais, nocivos e danosos, segundo a portaria.

A Senacon também poderá requerer informações sobre risco de propagação e viralização de conteúdos e perfis que exibam extremismo violento, incentivem ataques ao ambiente escolar ou façam apologia e incitação a esses crimes ou a seus perpetradores.

O descumprimento das medidas, segundo o ministro Flávio Dino, poderá acarretar aplicação de multas que podem chegar a R$ 12 milhões ou, nos casos mais graves, até mesmo na suspensão administrativa dos serviços das redes sociais no país.

"O que desejamos é a adequação desses serviços. Mas, o processo administrativo estará instaurado e, claro, se não houver o atendimento dessa normatividade ditada sobre violência contra escolas, o processo administrativo vai adiante para que haja aplicação dessas sanções, que vão desde multas até, eventualmente, a suspensão das atividades", ressaltou Dino. Apesar de ser editada em contexto de crise, a portaria tem prazo indeterminado.

Identificação de autores

Outra determinação da portaria exige o compartilhamento, entre as plataformas de redes sociais e as autoridades policiais, de dados que permitam a identificação do usuário ou do terminal da conexão com a internet que o usuário disponibilizou o conteúdo considerado violento contra escolas. Este trabalho ficará sob coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), também vinculada ao MJSP.

Também segundo a portaria, a Senasp poderá determinar às plataformas que impeçam a criação de novos perfis a partir dos endereços de protocolo de internet (endereço IP) em que já foram detectadas atividades ilegais, danosas e perigosas.

Ainda de acordo com a portaria, a Senasp vai instituir um banco de dados de conteúdos ilegais, contendo links, imagens, vídeos, entre outros, com o objetivo de facilitar a identificação pelos sistemas automatizados das plataformas, para que sejam rapidamente removidos.

A portaria não determine prazos específicos de remoção, mas o ministro da Justiça disse que deverá adotar como padrão o prazo máximo de duas horas, o mesmo usado pela Justiça Eleitoral, durante as eleições de 2022, para a retirada de conteúdos ilegais nas redes sociais.

Preocupação

A decisão de regular redes sociais por meio de uma portaria ministerial, e não uma lei, levantou preocupações de especialistas e entidades da sociedade civil, apesar da situação de emergência envolvendo atos e ameaças de violência nas escolas. A própria regulação ampla das redes sociais está em discussão atualmente no Congresso Nacional, e é defendida pelo atual governo, que apresentou sugestões ao Projeto de Lei 2.630/2020 ainda no mês passado.

"O Estado deve sim olhar para essa questão das escolas com a urgência que ela merece, mas me parece preocupante que, em meio a esse processo de discussão regulatória no Congresso, uma única pasta do governo federal adote uma portaria que prevê medidas muito duras, como a possibilidade de sanções com bloqueio do serviço", aponta a jornalista e pesquisadora Bia Barbosa, representante do terceiro setor no Comitê Gestor da Internet (CGI.br) e integrante do coletivo DiraCom - Direito à Comunicação e Democracia.

Para Bia Barbosa, o maior problema é a escolha do instrumento legal de regulação. "Hoje temos um governo comprometido com a democracia, mas se a gente muda de contexto, um governo autoritário poderia usar esse tipo de instrumento com sérias ameaças à democracia", pondera. Segundo a pesquisadora, o ideal teria sido o envolvimento de outros órgãos, incluindo o próprio Poder Judiciário, a quem deveria caber ordens de remoção. "Acho que essa seria uma tarefa para a Procuradoria de Defesa do Estado Democrático de Direito, da Advocacia Geral da União, que poderia acionar a Justiça para dar ordens de remoção num curtíssimo prazo, sem ser um ato administrativo unilateral e sem prazo determinado".

A pesquisadora defende ainda que o Brasil crie, assim como a União Europeia - citada por Flávio Dino como referência regulatória -, um órgão com atribuição legal para orientar as plataformas no âmbito da moderação de conteúdos. "Em um contexto de crise como este, um órgão regulador poderia adotar medidas excepcionais de definição moderação de conteúdo, num determinado contexto e intervalo de tempo, mas não o governo de plantão. Os padrões internacionais restringem esse tipo de atuação por parte de governantes do Poder Executivo por entender que isso causa um risco excessivo ao exercício da liberdade de expressão", observa.      

A proposta de regulação das plataformas de redes sociais apresentada pelo governo prevê a criação de uma autoridade supervisora independente, nos moldes de outras experiências internacionais.

Rondas escolares

Nesta terça-feira (11), o ministro Flávio Dino assinou um edital de chamamento público para ampliar o programa de segurança nas escolas. Ao todo, serão investidos R$ 150 milhões com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). As secretarias de segurança de estados e municípios, ou equivalentes, poderão apresentar projetos em seis diferentes áreas temáticas.

Canais

Denúncias sobre ameaças de ataques podem ser feitas ao canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com a SaferNet Brasil. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

Acesse o site para fazer uma denúncia.

Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima.

* Matéria alterada para esclarecer que o atual governo apresentou apenas sugestões ao Projeto de Lei 2.630/2020, e não o próprio projeto, como havia sido informado anteriormente. (Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Aline Leal



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Sociólogo defende ações emergenciais para conter violência nas escolas

 

Confira entrevista com o pesquisador Rudá Ricci

Fernando Frazão/Agência Brasil

Ataques a escolas, gravações com boatos, desinformação e ameaças, que “antes pareciam atitudes descoordenadas, têm se mostrado uma onda perigosa”, diz o sociólogo Rudá Ricci, pesquisador dos temas educação e cidadania.

Nessa quarta-feira (12), ele participou e foi um dos articuladores de encontro com entidades ligadas ao setor para encontrar caminhos contra a situação que tem gerado temor no Brasil. O cientista social defende a necessidade de três medidas emergenciais, que incluem “desbaratar e prender os núcleos propagadores das ameaças”, o que, para as instituições, já está sendo tratado pelo Ministério da Justiça.

As outras são “criar protocolos de orientação para pais e professores sobre como agir em casos de ameaça,  violência,  agressividade e incivilidade” e “criar serviço de apoio e escuta de psicólogos e assistentes sociais” para pais e profissionais da educação.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista do sociólogo:

Agência Brasil: Essas ameaças são coordenadas?
Rudá Ricci: Não podemos negar que há uma inteligência por trás disso. Há mensagens, por exemplo, sobre eventuais ataques em universidades. Ouvi áudios de uma jovem que diz ter recebido uma notícia e uma alusão aos ataques em Columbine (Estados Unidos, em 20 de abril de 1999). Essas mensagens se alastraram como ameaça a universidades brasileiras. Essas organizações extremistas no país estão querendo construir um novo 8 de janeiro de 2023 (dia de atos terroristas contra os Três Poderes). Agora, envolvendo a educação.

Agência Brasil: Quais são os principais pontos de cuidado?
Rudá Ricci: Nós temos que ter cuidado com três questões pelo menos. Em primeiro lugar, com o ambiente criado no Brasil. Temos que debelar essa ideia de que a gente resolve os problemas com as próprias mãos e que temos que ser intolerantea com quem é diferente. É preciso debelar esse clima de violência e intolerância. É a primeira medida que eu sugiro, ou seja, devemos ter uma inteligência policial e da sociedade civil articulada para identificar a origem dessas ameaças e colocar todos na cadeia.

Agência Brasil: O Estado tem agido nesse campo, certo?
Rudá Ricci: Essa é uma primeira ação urgentíssima. O Ministério da Justiça iniciou o processo com o disque-denúncia. Temos que mergulhar na Deep Web (parte da internet não encontrada pelos mecanismos de buscas). É aí que eles estão se articulando. Temos que identificar as ramificações e redes que se formaram. Temos ainda que deixar claro, inclusive para esses adolescentes que estão ameaçando, que eles vão responder por isso. Nós temos que coibir. E isso não se faz com guarda armado na frente da escola. Essa é a outra coisa que é preciso deixar claro e que nos preocupa. Temos a experiência dos Estados Unidos, onde há guarda armada no seu interior e não debelaram a violência. 

Agência Brasil: Por quê?
Rudá Ricci: Porque há uma interpretação equivocada de achar que adolescentes que estão propensos a atacar se intimidam com guarda, com policiamento. É o contrário. O que sabemos hoje é que há adolescentes que estão imbuídos dessa intenção de aparecer pela violência. Eles veem a presença do guarda como desafio e, então, buscam outros tipos de estratagemas como colocar bomba em banheiro e, assim, tentar desmoralizar a segurança. 

Nos Estados Unidos, as guardas armadas dentro das escolas aumentaram e até estimularam atos de violência. Nós queremos outro tipo de abordagem, que seja por meio da inteligência e não dos atos de retenção. Assim a gente pode desbaratar essa rede de ameaças nas escolas que agora, parece, está sendo objeto da extrema direita no Brasil.

Agência Brasil: Como apoiar pais e professores assustados com a situação?
Rudá Ricci: O segundo ponto é que nós temos que dar suporte aos pais e professores. Para isso, é preciso elaborar protocolos.

Agência Brasil: O que significa o protocolo?
Rudá Ricci: Significa o seguinte: diante de um boato de ameaça a uma escola, é necessária uma orientação nacional. Não pode ser um voluntarismo de um diretor de escola. Isso não resolve a onda que está se formando no Brasil ou que está se tentando formar. É preciso ter protocolo, se houver ameaça de violência, ou mesmo violência, atos de agressividade ou de incivilidade. Definir quando é motivo para fechar a escola ou suspender aula, ou quando não é.

Agência Brasil: Professor, os protocolos seriam formulados pelo Estado?
Rudá Ricci: Eu acho que quem tem que formular é a sociedade civil. E não em disputa entre políticos nas mais variadas cidades. O conhecimento para enfrentar problemas educacionais e violência envolvendo a educação está na sociedade civil. 

Agência Brasil: Qual o objetivo dessas reuniões entre as entidades? É a formulação de sugestões?
Rudá Ricci: Fizemos a primeira reunião com 20 entidades e pesquisadores nacionais, de todos os estados do país. A gente precisa mapear essas ameaças, que é um dos objetivos. 

Agência Brasil: O terceiro ponto é apoio psicológico, certo?
Rudá Ricci: É o seguinte: nós temos alguns países como a França que já tem, há muito tempo, serviço de apoio psicológico e assistencial, até pedagógico, também a professores. Estou sugerindo que a gente crie um serviço nacional de apoio envolvendo, por exemplo, os mais de 2,5 mil Caps (centros de Atenção Psicossocial), os Cras (centros de Referência de Assistência Social) e também as universidades, organizações não governamentais (ONG), para que pais e profissionais da educação possam ser atendidos. 

É o que internacionalmente se chama política do cuidado. Há um contexto relevante a ser considerado. Ou seja, a gente cuidar de quem cuida. A Cultiva (ONG ligada à educação e cidadania que o pesquisador coordena) mostra, por exemplo, que 40% dos professores dessas redes registraram aumento de conflito intrafamiliar durante a pandemia. 

Quando temos uma sociedade dessocializada, aumentamos a violência. Isso envolve angústia e a solidão. Espera-se que as escolas mudem o cenário. Quando voltamos da pandemia, pensou-se que seria necessário correr atrás dos conteúdos perdidos. Mas era muito importante que nos voltássemos mais para a humanização.

Denúncias

Informações sobre ameaças de ataques podem ser comunicadas ao canal Escola Segura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil. As informações enviadas ao canal serão mantidas sob sigilo e não há identificação do denunciante.

Acesse o site para fazer uma denúncia.

Em caso de emergência, a orientação é ligar para o 190 ou para a delegacia de polícia mais próxima. (Por Luiz Claudio Ferreira - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Graça Adjunto.




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Dia do beijo: "Quem beija com frequência envelhece mais tarde", diz especialista; entenda

 BEIJO 


Toque de lábios funciona como uma espécie de "antirrugas natural"


                                     Por Agência O Globo

Dia do Beijo é comemorado nesta quinta-feira, 13 de abril. O toque dos lábios, segundo especialistas, traz uma série de benefícios para a saúde física e mental, incluindo ser antidepressivo e, em razão disso, antirrugas. A médica Diana Valente explicou, em entrevista ao canal português SIC Notícias, a relação entre esses dois benefícios conquistados com o ato de beijar.

— [Quando beijamos] libertamos dopamina, que nos dá prazer; a serotonina, que nos dá a excitação, a epinefrina, que nos dá a sensação de coração acelerado pelo aumento da frequência cardíaca, e a oxitocina que nos dá a sensação do afeto e confiança — explica a especialista.

Segundo a médica, esses efeitos positivos acabam se refletindo na pele como uma espécie de "antirrugas natural". Isto é, quem beija com frequência envelhece "mais tarde".

— Devido ao número de neurotransmissores associados ao beijo, podemos afirmar que pessoas que beijam assiduamente são mais felizes e consequentemente envelhecem mais tarde —acrescenta a médica.


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Lula se encontra com presidente da maior empresa chinesa de construção civil, que fala aumentar cooperação com Brasil

A China Communications Construction Company (CCCC) é atualmente uma das maiores empresas de construção e engenharia do mundo, com operações em mais de 140 países

Jerônimo Rodrigues e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

O presidente Lula (PT) se reuniu nesta quinta-feira (13), em Xangai, na China, com o presidente do Conselho da China Communications Construction Company (CCCC), Wang Tongzhou, a maior empresa de construção civil na China. No Brasil, a CCCC investe em obras de infraestrutura, como a construção da ponte Salvador-Itaparica.

Na reunião, acompanhada por ministros e governadores que fazem parte da comitiva brasileira, o presidente da CCCC expressou seu desejo de aumentar a cooperação entre empresas brasileiras e chinesas. 

Wang Tongzhou também propôs a criação de mecanismos de troca direta entre o Yuan (moeda chinesa) e o Real para facilitar transações financeiras entre os dois países.

O que é a CCCC?

A China Communications Construction Company (CCCC) é uma empresa estatal chinesa que se dedica principalmente à construção de infraestruturas, incluindo estradas, pontes, portos, aeroportos e ferrovias. Fundada em 2005, a CCCC é atualmente uma das maiores empresas de construção e engenharia do mundo, com operações em mais de 140 países.

Além da construção de infraestruturas, a CCCC também está envolvida em outras áreas de negócios, como dragagem, produção de materiais de construção e investimentos em projetos de energia e mineração. A empresa é conhecida por sua expertise em projetos de grande escala e por ter sido responsável por várias obras importantes na China e em outros países, incluindo a construção da ponte mais longa do mundo sobre o mar, a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau. (247).

 

Crédito da Imagem: arup.com


(Artigo escrito com apoio de inteligência artificial)



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"Queremos a prosperidade comum a todos os países", diz Dilma

 Confira o discurso da nova presidente do banco dos BRICS

Dilma toma posse como presidente do banco dos BRICS (Foto: Ricardo Stuckert)

Em seu discurso de posse, a nova presidente do banco dos BRICS, Dilma Rousseff, também destacou o viés social do banco e assumiu o compromisso do NDB com a proteção ambiental, infraestrutura social e digital. Sinalizando o em toda sua fala o apoio às comunidades mais pobres e a necessidade de ajudá-las a garantir moradia e condições mais dignas, a ex-presidente da República pediu “prosperidade comum” a todos.

“Assumir à presidência do NDB é uma oportunidade de fazer mais para os países dos Brics, mas também para os países emergentes e os países em desenvolvimento”, disse. “Estou confiante de que juntos podemos realizar nossa visão de desenvolvimento. Queremos que a prosperidade seja comum a todos os países”, acrescentou. Confira na íntegra: (247).




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Facape desmente fake news sobre supostos ataques à instituição

 

Foto: Ascom/Facape

A Faculdade de Petrolina (Facape) emitiu nota, através de sua assessoria de comunicação, para informar que são falsas as imagens que circulam nas redes sociais sobre um suposto ataque à instituição na tarde desta quarta-feira (12). De acordo com a Facape, a foto da viatura em questão, provavelmente, foi retirada durante a manhã quando a Polícia Militar fazia rondas preventivas na região devido ao grande fluxo de alunos.

“Já as demais imagens de salas de aula não pertencem à Facape”, assinala a nota da instituição. A Facape informou que segue seu funcionamento normal e que não há qualquer veracidade nos supostos ataques.  A autarquia ainda lamentou a onda de fake news voltadas às instituições de ensino e informou que, diante do ocorrido, um efetivo da Guarda Civil Municipal já se encontra na autarquia para garantir mais segurança aos alunos, professores e servidores. (por Carlos Britto).



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SÃO JOÃO 2023 - Tradicional no São João de Caruaru, Alcymar Monteiro fica de fora do evento e se manifesta nas redes

 

O artista diz não ter recebido contato oficial da Fundação de Cultura de Caruaru, o que inviabilizou a participação no evento


                              Por Portal Folha de Pernambuco

Nome tradicional na grade artística do São João de Caruaru, o cantor Alcymar Monteiro está fora da programação deste ano. Ele se manifestou nas redes sociais lamentando a situação.

O artista diz não ter recebido contato oficial da Fundação de Cultura de Caruaru, o que inviabilizou a participação no evento, considerado o "maior e melhor São João do Mundo".

A manifestação aconteceu nessa terça-feira (11), data em que a prefeitura da cidade divulgou as atrações que farão parte da festa, que terá 65 dias de programação.

"Gostaríamos de deixar claro que sempre tivemos um grande carinho pelo público de Caruaru e por essa festa que foi tão tradicional", ressalta o comunicado publicado nas redes sociais.
 


No último ano, Alcymar Monteiro a se apresentou no palco principal da festa no primeiro domingo de junho. O artista também participou do evento em 2019, antes da pandemia da Covid-19, e integrou a programação da festa em anos anteriores.

Além dele, o cantor Jorge de Altinho, que afirmou em 2022 ter sido "esquecido" do São João de Caruaru, também publicou um comunicado em que informa que não vai participar da festa este ano.

O cantor disse ter compromisso em outro estado na data proposta pela prefeitura. "Não foi possível adequar a agenda de shows para nossa apresentação", publicou.


Na lista de artistas que vão se apresentar no palco principal do São João de Caruaru em 2023, estão diversos cantores nacionais e de diferentes gêneros, a exemplo de Ivete Sangalo, Bell Marques, Aline Barros, Leo Santana, Simone Mendes e João Gomes.

Também integram a programação Elba Ramalho, Dorgival Dantas, Limão com Mel, Santanna, Fulô de Mandacaru, Nattan, Xand Avião, Raphaela Santos, Gusttavo Lima, Wesley Safadão, entre outros artistas.

Confira íntegra da nota públicada por Alcymar Monteiro:
"É com tristeza que informo que não estaremos presentes no São João de Caruaru deste ano.
Infelizmente, não houve nenhum contato oficial entre a Fundação de Cultura de Caruaru e nossa produção, o que inviabilizou a nossa participação no evento.
Gostaríamos de deixar claro que sempre tivemos um grande carinho pelo público de Caruaru e por essa festa que foi tão tradicional.
Esperamos que, em breve, possamos voltar a nos reencontrar em Caruaru.
Desejamos a todos um excelente São João".


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No TJPE, Antonio Coelho e Maria Elena intercedem por ex-mutuários da Cohab

 

Foto: Fernando da Hora/divulgação

O deputado estadual Antonio Coelho e a vereadora Maria Elena (ambos do União Brasil) participaram, na manhã desta quarta-feira (12), de uma audiência com o presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo. O encontro – que também contou com a presença do desembargador corregedor-geral da Justiça, Ricardo Paes Barreto – teve como propósito solicitar ao magistrado uma maior celeridade no julgamento dos processos referentes ao seguro das residências da antiga Companhia de Habitação Popular (Cohab).

Em Petrolina, mais de 3 mil famílias aguardam essa indenização a que têm direito sobre seus imóveis, todavia, a dificuldade atinge usuários de todo o estado.

Essa é uma luta antiga, que vem sendo enfrentada por milhares de pernambucanos, os quais adquiriram imóveis através do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), no final dos anos 80, e que apresentaram graves falhas de construção no decorrer dos anos.

O pagamento das indenizações é um justo alívio e conforto para as famílias que estão envelhecendo, e outras até morrendo, sem ver realizado o seu sonho a que tem direito. Em Petrolina, por exemplo, há habitações da Cohab construídas há cerca de 60 anos e as famílias seguem esperando esse ressarcimento. Então, o nosso pedido ao desembargador Luiz Carlos foi no sentido de que ele possa ajudar, junto aos juízes competentes, a dar agilidade aos referidos processos“, relatou Elena, que saiu animada do encontro diante da sensibilidade e do interesse demonstrados pelo magistrado à pauta apresentada.

Otimismo

Antonio Coelho também destacou a importância da visita ao presidente do TJPE e reforçou a necessidade de se resolver essa pendência, que está parada na Justiça e se arrasta há vários anos. “Vamos continuar acompanhando de perto e cobrando. Tenho a certeza do comprometimento dos órgãos competentes nessa causa. Torço para que, muito em breve, possamos dar a boa notícia sobre o seguro das residências para tantas famílias ainda não indenizadas“, sublinhou o parlamentar, agradecendo, em seguida, a disposição do magistrado em ajudar a solucionar essa demanda urgente de muitas famílias pernambucanas. Quem também acompanhou os dois foi o vereador de Paulista, Antonio Camelo, um pioneiro na luta por indenizações de mutuários no Estado. (por Carlos Britto).




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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...