terça-feira, 12 de maio de 2020

Brasil registra novo recorte diário de mortes pela Covid-19

Nas últimas 24h, foram notificados 881 óbitos por infecção pelo novo coronavírus. Já são 12.400 vítimas fatais

                    Por: Portal FolhaPE
 Coronavírus
CoronavírusFoto: Shutterstock
O Ministério da Saúde notificou, nesta terça-feira (12), mais 881 óbitos pela Covid-19, sendo o novo recorde diário de mortes no País. Assim, o Brasil chegou a um total de 12.400 vidas perdidas por causa do novo coronavírus.

O recorde anterior era de 751 mortes pela Covid-19, de sexta (8). No dia seguinte, sábado (9), houve 730 novos óbitos, e o País ultrapassou a marca de 10 mil mortes pela doença. Na semana passada, foram vários dias seguidos com mais de 600 óbitos novos por dia – 600 na terça (5), 615 na quarta (6) e 610 na quinta (7).

Na segunda (11), foram registradas 396 novas mortes, um número menor do que nos dias anteriores, mas a própria pasta aponta que uma redução é esperada aos fins de semana porque as equipes de saúde nos estados e municípios atuam em número menor.
Nas últimas 24 horas, foram confirmados ainda 9.258 novos infectados com confirmação laboratorial, saltando para 177.589 o total de casos oficiais no País - o número real, estima-se que seja cerca de 10 vezes maior.

São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Amazonas seguem sendo os estados mais afetados pela pandemia no País, todos já com mais de mil mortes registradas. Juntos, esses estados somam 112.554 infectados e 9.412 vítimas fatais da Covid-19.



Boletim do Ministério da Saúde do dia 12 de maio

Boletim do Ministério da Saúde do dia 12 de maioCrédito: Divulgação/Ministério da Saúde

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No dia da enfermagem, Brasil é líder mundial em morte de profissionais por covid-19

Brasil é o primeiro país do mundo em mortes de profissionais de enfermagem, superando os EUA, Espanha e Itália juntas. Número de profissionais mortos no país representa cerca de 38% do total mundial de óbitos

(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Vanessa Nicolav, Brasil de Fato - Nesta sexta-feira (12), comemora-se o dia internacional da enfermagem. Durante o período da pandemia que assola todo o globo, a importância do trabalho desses profissionais não poderia estar mais clara: são eles que recebem os infectados, os acolhem e checam diariamente suas condições físicas, emocionais e psicológicas. São eles também, muitas vezes, as últimas pessoas que têm contato com aqueles que não resistem à doença.
A coragem e honradez da profissão têm sido motivo de homenagens por todo o mundo, porém, na realidade, a situação desses profissionais enquanto classe, tem poucos motivos para comemoração.
Durante esse período de pandemia, os riscos para os profissionais aumentaram. Até agora, no Brasil, há mais de 160 mil infectados. Destes, segundo informa o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), cerca de 12 mil são enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem entre infectados e suspeitos de terem contraído a doença. Todos foram afastados com suspeita ou confirmação de terem contraído o novo coronavírus. Infelizmente, 94 já perderam a própria vida.
O Brasil hoje é o primeiro país do mundo em mortes de profissionais de enfermagem, superando os Estados Unidos, Espanha e Itália juntas. O número de profissionais mortos no país em decorrência do novo coronavírus representa cerca de 38% do número de mortes em todo o mundo, contabilizado em 260 casos pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Luta por direitos

No Brasil, há mais de 30 anos a categoria vem lutando pela redução de jornada de 30 horas semanais, adequação fundamental para amenizar a sobrecarga e stress próprias das funções. 
“As pessoas tratam como linha de frente, mas eu particularmente não gosto muito desse tratamento porque o dia a dia conta mais. Nós temos instituições com um único enfermeiro tratando 44 pacientes em 12 horas. Eu acho que poderia ter um investimento maior em área de trabalho.” afirma Isadora Renata, auxiliar de enfermagem que atua na área de pediatria e saúde da família há mais de 5 anos, em Ilha Grande.
Enfermeira fiscal do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Viviane Camargo Souto, concorda, e acrescenta que nessa data, mais que aplausos em homenagem aos profissionais, o fundamental seria destacar medidas práticas de reconhecimento da profissão.
"É uma categoria que a gente sai de um trabalho entra em outro, e às vezes até em outro terceiro. Muitas vezes a gente mal dorme em casa. E porque a gente faz isso? Porque a gente não tem salários dignos. Isso acarreta os duplos ou triplos vínculos muitas vezes. Além disso, a gente sabe que quanto mais trabalhamos por um período prolongado, a atenção cai, e a gente aumenta o risco de colocar as pessoas que estão sendo atendidas, também em risco".

Déficit de profissionais e sobrecarga

Hoje o Brasil conta com mais de dois milhões de profissionais dessa área, entre eles enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem. Porém, segundo a OMS, há déficit de profissionais nessas área em todo o mundo.
No relatório mais recente lançado pela organização, em abril deste ano, a estimativa é de carência de 6 milhões de profissionais na área. Nas Américas, o déficit seria em torno de 800 mil trabalhadores.
Um dos motivos que explica tal cenário é justamente porque faltam boas condições de trabalho: as jornadas são muito longas, os salários insuficientes e os riscos muito altos.
“A gente pode dizer que é a única categoria que atua 24 horas diretamente com o paciente. E nós estamos adoecendo muito por conta disso. Por conta da jornada extensa. Ficamos aí muitas e muitas horas expostas, muito mais do que qualquer profissional", aponta a enfermeira fiscal do Coren.
Isadora Renata, que deu seu relato no seu horário de intervalo também concorda com a sobrecarga.
"A gente sempre encontra profissionais muito estafados, muito fatigados, existem múltiplas cargas de trabalho e acredito que isso interfere bastante no contexto geral do profissional de saúde".
 

Falta de equipamentos

Causa comum para a contaminação é a falta de equipamentos de proteção individual, ou a quantidade insuficiente desses itens ou ainda a qualidade dos materiais.
“A gente trabalha em situações adversas. Muitas vezes com equipamentos de proteção, no caso da covid-19, inadequados, escassos, sem treinamento”, afirma Souto, que é responsável pela fiscalização do uso dos EPIs nas instituições de saúde.
A falta de atenção dada a esses profissionais no Brasil fica mais clara quando comparados com as condições de outros países.
No contexto brasileiro, em que o líder do governo questiona a gravidade da pandemia e estimula constantemente a quebra do isolamento proposto como regra mundial pela OMS, esses profissionais têm ainda que lidar com ataques e perseguição. 
Caso emblemático aconteceu no último dia 1, em Brasília, onde profissionais da saúde realizavam uma manifestação simbólica e pacífica em Brasília, reivindicando melhores condições de trabalho, e foram atacados por militantes bolsonaristas.
No vídeo que registrou o momento e circulou pela internet, foi possível ver três agressores, e ouvir a fala de um deles: “Vocês amanhã vão pagar por tudo o que vocês estão fazendo com a nação, seus covardes. Vocês consomem o nosso fruto do suor, nós construímos essa nação. O dia que os empresários pararem de trabalhar nessa terra, vocês não receberão".
Sobre o caso foi descoberto que um dos manifestantes que proferiu o ataque era Renan da Silva Senna, funcionário terceirizado do governo que compõe quadro do ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves.
O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) pediu que as vítimas registrem as ocorrências individualmente e o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) entrou com uma representação no Ministério Público contra os três agressores dos enfermeiros e protocolou o documento na delegacia para abertura de inquérito policial.
“Não é admissível que os profissionais que estão fazendo tudo que podem pela saúde das pessoas passem por esse tipo de situação. Não é admissível que ninguém passe, menos ainda quem está fazendo o que pode para salvar vidas” diz Viviane Camargo Souto.
O Cofen também ativou um serviço de comunicação para realizar atendimento psicológico para os profissionais de saúde, como forma de tentar minimizar a carga de stress que vêm sofrendo nos últimos tempos. O serviço pode ser acessado pelo site da instituição.
"Lá tem toda uma equipe capacitada em saúde mental especializada, para ajudar no suporte desses profissionais. Porque não tem sido fácil trabalhar com todas essas questões e ainda ser hostilizado por estar fazendo o seu melhor" afirma a enfermeira fiscal.
Apesar da rotina pesada, stress e falta de reconhecimento, Isadora diz sentir orgulho da sua profissão, que é fundamental para apoio físico e emocional das pessoas, em seus momentos mais frágeis. Hoje, mais do que nunca. 
"Eu costumo falar que eu trabalho com amor não por amor, eu gosto muito do que faço me identifico muito. Eu escolhi estar aqui e o paciente não, sendo assim, o lado positivo é esse. Eu me orgulho de contribuir para sociedade de alguma forma, desenvolver minha parte técnica cada paciente tem uma individualidade. A gente não tem respostas para todas perguntas, não tem cura para todas as dores, mas a gente tenta, a gente tenta fazer nosso melhor, de forma que atenda a demanda do paciente. Então isso que me faz ter orgulho".

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Modelo é encontrada morta no apartamento do namorado em Manaus

(Foto: Reprodução)
Do Manaus Alerta - A modelo, finalista do Miss Amazonas e estudante de enfermagem Kimberly Karen Mota, 22 anos, foi encontrada morta com perfurações no pescoço, tórax e abdômen na madrugada desta terça-feira (12/05) no apartamento do namorado, em Manaus.
Rafael Fernandes é considerado o principalmente suspeito do crime. O jovem mora no 12ª andar de um residencial na rua Joaquim Nabuco, Centro de Manaus.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), investiga o caso e informou que a jovem estava desaparecida desde o domingo (10/05). Familiares e amigos já estavam divulgando nas redes sociais a foto da estudante como desaparecida quando foram informados do crime.
Leia a reportagem completa no site Manaus Alerta. 

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Governo Bolsonaro derrete e desaprovação chega a 43,4%, diz CNT/MDA

(Foto: Isac Nobrega - PR)

Uma pesquisa CNT/MDA apontou que a avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro aumentou é de 43,4%, resultando de soma de 32,3% dos que avaliam a gestão como "péssima" e 11,1% como "ruim". Em janeiro a desaprovação era de 31%, somando as duas opiniões.
Ao todo, 32% dos eleitores aprovam o governo - 14,3% avaliam como "ótimo" e 17,7% como "bom". E 22,9% como "regular". Segundo os dados, 1,7% dos eleitores não soube ou não respondeu.
Em janeiro, 34,5% aprovavam a administração federal (9,5% de "ótimo" e 25,0% de "bom"). Naquele mês, 32,1% avaliavam como "regular". 
De acordo com o levantamento, 55,4% dos entrevistados não aprovam o desempenho pessoal de Bolsonaro. Outros 39,2% aprovam. 
Em janeiro, a aprovação pessoal de Bolsonaro era de 47,8%. A desaprovação era de 47%.
Segundo a CNT (Confederação Nacional dos Transportes), foram entrevistadas 2.002 por telefone, entre 7 e 10 de maio, com pessoas de 494 municípios, de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. (247)

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Em reunião, Bolsonaro disse a Moro que troca na PF do Rio era necessária para proteger sua família

Segundo a CNN, Jair Bolsonaro teria dito em reunião ministerial do dia 22 de abril que a substituição no comando da Polícia Federal do Rio de Janeiro tinha por objetivo proteger a família de uma suposta perseguição. Jornalista Andreia Sadi diz que o vídeo é "devastador"

(Foto: Marcos Correa - PR)

Em reunião ministerial do dia 22 de abril, Jair Bolsonaro teria dito ao então ministro da Justiça, Sergio Moro, que a troca no comando da superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro seria necessária para proteger a família, de acordo com informações de Daniel Adjuto, da CNN.
Segundo Adjuto, duas fontes que assistiram a gravação da reunião nesta terça-feira (12) afirmam que Bolsonaro deixou evidente o interesse de proteger a família de uma possível perseguição da PF do RJ. Eles dizem ainda que a nova evidência complicará, e muito, a defesa de Bolsonaro.
A repórter da GloboNews, Andréia Sadi, afirmou nesta terça-feira (12) que, de acordo com suas fontes no Palácio do Planalto, o vídeo da reunião “é, de fato, devastador”. “A grande discussão agora é se ele vai ser divulgado. Mesmo que seja divulgado só o trecho que o Aras pediu, já é complicado”, diz a jornalista. (247)

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Dia 12 e 20 de Maio: Dia do Enfermeiro e do Técnico de Enfermagem


Neste momento de pandemia, não podemos deixar de parabenizar os profissionais da enfermagem, pois são eles que estão na linha de frente e que dedicam suas vidas dia após dia, noite após noite, atuando sempre de forma conjunta,  garantindo assim assistência a milhares de pacientes, no sentido de prevenir, combater e tratar as pessoas infectadas pelo covid-19 em nosso país. 

Dia 12 e 20 de Maio: Dia do Enfermeiro e do Técnico de Enfermagem
Foto: Ilustrativa/Escola de Enfermagem da Paz.

Os dias 12 e 20 de maio, considerados o dia do enfermeiro e do técnico em enfermagem, devem ser comemorados, pois esses profissionais trazem grandes contribuições para toda a população na área da saúde.
Mas, você sabe o motivo pelo qual as comemorações são realizadas nessas datas? Nós vamos explicar — e não é só isso! Vamos falar também sobre quais as atribuições do enfermeiro e do técnico em enfermagem e as diferenças entre eles.
Ficou curioso para ler o artigo? Então, fique com a gente e descubra mais!
Dia do enfermeiro
O dia 12 de maio é considerado o Dia Internacional da Enfermagem, assim como o do Enfermeiro. Ele é comemorado mundialmente desde 1965, mas só foi estabelecida pelo Conselho Nacional de Enfermeiros em 1974. A data foi escolhida em homenagem ao nascimento da “mãe” da enfermagem moderna, Florence Nightingale.
No Brasil, a data foi estabelecida, por meio de decreto-lei, pelo Presidente Getúlio Vargas e relembra a baiana Ana Néri (Ana Justina Ferreira Néri), outra mulher que se dedicou, pioneiramente, à mesma profissão.
A profissão hoje é regulamentada, mas nasceu voluntária. As primeiras enfermeiras cuidavam dos feridos das guerras e ajudavam nos partos. Já na Idade Média, era desenvolvida, principalmente, como uma forma de sacerdócio pelas religiosas. A atividade só recebeu status profissional, depois da atividade de Florence Nightingale.
Dia do técnico de enfermagem
Em 20 de maio é comemorado o dia nacional do auxiliar e técnico em enfermagem. Essa data foi escolhida para terminar o ciclo de comemoração da semana da enfermagem, que se inicia no dia 12 de maio com o dia do enfermeiro. 
Nesse período, os profissionais da área participam de palestras, workshops e cursos, nos quais são abordados assuntos relacionados aos seus trabalhos.
O trabalho desses profissionais é muito importante para garantir que pacientes enfermos tenham suas vidas salvas em hospitais e demais instituições que necessitam da assistência dos enfermeiros e técnicos em enfermagem.
Diferença entre o técnico em enfermagem e o enfermeiro
A principal diferença entre esses profissionais é que para se tornar um enfermeiro é necessário realizar um curso de nível superior com duração, em média, de cinco anos.
Já para ser um técnico em enfermagem é preciso fazer um curso de nível médio com duração de dois anos, que inclui o estágio supervisionado obrigatório ao fim do curso.
Atribuições do enfermeiro e do técnico em enfermagem
Entre as atividades que podem ser executadas pelo enfermeiro, estão:
·         atuar em diferentes áreas das práticas profissionais clínicas e epidemiológicas;
·         participar de programas de qualificação para se aprimorar;
·         fazer uso da tecnologia para ajudar no cuidado dos pacientes;
·         prestar cuidados de enfermagem, de acordo com a necessidade de cada pessoa e comunidade.
Já o técnico em enfermagem pode executar as seguintes funções:
·  auxiliar o enfermeiro no planejamento, programação, supervisão e orientação das atividades de assistência à enfermagem;
·      colaborar com a equipe multidisciplinar de saúde coletiva e individual;
·      auxiliar o enfermeiro a prestar cuidados de enfermagem a pacientes em estado grave;
·      fazer parte de programas de vigilância epidemiológica para ajudar no controle e prevenção de doenças transmissíveis em geral, entre outras funções. 

(Fonte:https://www.escoladapaz.com.br/)


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JBS anuncia doação de R$ 700 milhões para o combate à covid-19


(Foto: Reprodução)

A JBS anunciou uma doação de R$ 700 milhões para ajudar no combate ao coronavírus, sendo R$ 400 milhões no Brasil e R$ 300 milhões nos Estados Unidos. A doação representa 28,7% do lucro líquido de R$ 2,4 bilhões do grupo no ano passado. No Brasil, os recursos serão destinados para saúde pública, assistência social e apoio à ciência e tecnologia. A companhia fatura cerca de US$ 50 bilhões por ano e é a maior empresa de carnes do planeta. Os EUA ocupam a primeira posição no ranking mundial de casos da covid-19 (1,3 milhão). Em segundo lugar está a Espanha (268 mil). O Brasil ocupava a oitava colocação (169,5 mil).
Segundo a companhia, os recursos beneficiarão 162 municípios de 17 estados brasileiros com a doação de máscaras, equipamentos de proteção individual, leitos de UTI, construção de hospitais, cestas básicas, entre outros. "O mundo vive uma crise sem precedentes e a JBS, como empresa cidadã, quer continuar a fazer a diferença na vida das pessoas, por meio do apoio aos esforços de enfrentamento da emergência sanitária e da crise social provocadas pela pandemia", disse Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, em documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (247)
Leia a íntegra no Valor Econômico

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Auxílio emergencial poderá durar mais que três meses, diz secretário

                     Por: Agência Brasil
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Criado para aliviar a perda de renda da população afetada pela crise econômica gerada pela Covid-19, o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) poderá ser mantido após o fim da pandemia. A afirmação é do secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, que participou hoje (11) de transmissão ao vivo promovida pelo banco BTG Pactual.

Segundo Costa, o governo discute se o auxílio emergencial e outras medidas de socorro deverão durar os três meses inicialmente planejados ou se deverão ser desmontadas gradualmente, num processo de transição para um novo modelo econômico. “Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, disse, referindo-se à possibilidade de manutenção do benefício no segundo semestre deste ano.

Na avaliação do secretário, o auxílio emergencial é “extremamente liberal”, nos moldes do Imposto de Renda negativo, em que pessoas abaixo de determinado nível de renda recebem pagamentos suplementares do governo em vez de pagarem impostos.

Caso o benefício permaneça, Costa disse que o governo terá de estudar uma forma de financiá-lo e de mantê-lo. Segundo ele, o governo pode desmontar o auxílio emergencial gradualmente, conforme as medidas de recuperação econômica ou as reformas estruturais prometidas pelo governo antes da pandemia entrar em vigor.

O secretário ressaltou que a equipe econômica não estuda somente a continuidade do auxílio emergencial, mas de outras ações tomadas pelo governo. “Talvez alguns programas tenham vindo para ficar”, disse. Ele, no entanto, não detalhou quais programas poderiam permanecer além do benefício de R$ 600.

Costa indicou que medidas de apoio e de desoneração das empresas possam ser mantidas. Para ele, o “novo normal” da economia brasileira será um cenário com “menos ônus” sobre os empregadores.

Financiamentos
Em relação ao programa de ajuda para microempresas, o secretário disse que os financiamentos para o setor poderão ser destravados com a sanção da lei que permite a utilização do Fundo de Garantia de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil, para cobrir possíveis inadimplências nos empréstimos.

Segundo Costa, o governo injetará R$ 15 bilhões no FGO, aumentando o orçamento do fundo para até R$ 18 bilhões. Esse fundo cobrirá até 85% da perda que eventualmente deixar de ser paga às instituições financeiras que emprestarem às micro e pequenas empresas.

Sobre as médias empresas, o secretário disse que o governo pretende lançar o novo Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) e ampliar o escopo do fundo, que passará a cobrir o calote não só de investimentos, mas de linhas de crédito de capital de giro. Segundo Costa, o governo pretende aportar R$ 20 bilhões no fundo.





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Paulo Câmara diz que academia, salões e barbearias não abrirão em Pernambuco

Governador recorreu a uma rede social após o presidente Jair Bolsonaro relacionar esses serviços como essenciais

                 Por: Irce Falcão
Governador Paulo Câmara
Governador Paulo CâmaraFoto: Aluísio Moreira/divulgação/SEI

No dia em que o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, assinou o Decreto para enrijecer as medidas de isolamento social em cinco municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), o presidente Jair Bolsonaro acrescentou ao hall dos serviços considerados essenciais salões de beleza, barbearias e academias.

Os serviços essenciais são os únicos comércios com permissão para seguir em atividade no Estado desde o final de março. E, com o Decreto que será publicado no Diario Oficial do Estado desta terça-feira (12), apenas os profissionais desses setores terão condições de circulação diferenciadas no Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata.
Paulo Câmara, ainda na noite desta segunda-feira (11), publicou em seu perfil oficial no Instagram que não permitirá o retorno das atividades das academias, dos salões de beleza e das barbearias em Pernambuco. Reiterou que o Estado tem seguido a ciência e acompanhado o que acontece no mundo, frisando ainda que o momento é delicado.

Mensagem do governador Paulo Câmara
Mensagem do governador Paulo Câmara - Crédito: Reprodução/Instagram
As medidas mais rígidas de isolamento em Pernambuco entram em vigor a partir do sábado (16) e seguirão inicialmente até o próximo dia 31 de maio.



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