quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Demência senil. Doze estilos de vida estão na origem de 40% dos casos

Novos estilos de vida evitariam ou retardariam quase a metade dos casos de demência. Muitos fatores de risco são, na verdade, hábitos facilmente modificáveis.



Por: Equipe Oásis
Trabalhar em 12 aspectos modificáveis ??do nosso estilo de vida pode prevenir ou atrasar 40% dos casos de demência de acordo com um relatório da Comissão Lancet sobre prevenção, intervenção e cuidado da demência, que foi recentemente enriquecido e atualizado. Se em alguns fatores de risco que predispõem ao desenvolvimento de demência, como a genética, não podemos intervir, existem outros fatores sobre os quais podemos trabalhar.
Casos de demência senil

No mundo, hoje, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem de demência. Estima-se que em 2050 poderão ser 152 milhões.
Uma versão anterior da análise argumentava que cerca de um terço dos casos de demência em todo o mundo são evitáveis ou retardáveis abordando-se nove fatores de risco: educação insuficiente ou distorcida, hipertensão arterial, perda auditiva prematura, tabagismo, obesidade, depressão, sedentarismo, diabetes, contatos sociais fracos. A edição de 2020 do relatório acrescenta mais três: consumo excessivo de álcool, exposição a ferimentos na cabeça, poluição do ar.
Tomados em conjunto, abordar esses 12 fatores modificáveis poderia prevenir 40% dos casos de demência, ou pelo menos atrasar a sua manifestação. Há, portanto, um amplo campo de ação, em particular – sublinha o estudo – em países de média e baixa renda, onde os casos de demência estão aumentando mais rapidamente, graças à disseminação de alguns dos fatores de risco mencionados (baixa escolaridade, perda de audição e doenças ligadas à desnutrição, como hipertensão, diabetes e obesidade).
Naufrágio da mente

Fatores de risco
Talvez o mais interessante do estudo seja que nunca é muito cedo ou muito tarde para prevenir o risco de demência. Como escrevem os seus autores, os riscos que podem ser colocados em uma idade jovem, antes dos 45 anos – como menos escolaridade – afetam a reserva cognitiva, ou seja, a capacidade do cérebro de se recuperar após um dano cerebral. Os fatores que distinguem a meia-idade e a velhice afetam a reserva cognitiva e também podem desencadear desenvolvimentos neuropatológicos.
Os três novos fatores de risco encontrados estão associados, em geral, a 6% do total de casos de demência; 3% é atribuível a lesões cerebrais durante a meia-idade – por exemplo, aquelas associadas a trabalhos perigosos; 1% dos casos estão associados ao consumo de álcool superior a 21 unidades (uma unidade de álcool é a que contém um copo de vinho ou uma lata de cerveja) por semana; 2% à exposição à poluição do ar, principalmente na velhice.
Pessoas com risco de demência também estão particularmente expostas ao risco de CoViD-19 devido à idade, doenças prévias e dificuldades em aderir a medidas preventivas, como o distanciamento físico. Intervir na pobreza e nas desigualdades sociais (por exemplo, promover uma educação de qualidade para todos, especialmente em países onde a escola não é priorizada, ou garantir a possibilidade de uma alimentação adequada) também possibilitaria beneficiar-se da prevenção da demência.


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Após Filipinas, Hong Kong também suspende importações de frango do Brasil por temor de coronavírus

A Aurora Alimentos confirmou um veto de Hong Kong às importações de sua unidade de em Santa Catarina. Veto veio após a China anunciar ter encontrado traços de coronavírus em lotes importados do Brasil e as Filipinas suspenderem as compras por medo de contaminação

Criação de frangos
Criação de frangos (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Ana Mano, Reuters - A terceira maior processadora de carne de frango e suína do Brasil, Aurora Alimentos, confirmou na noite de segunda-feira um veto de Hong Kong a importações de sua unidade de frango de Xaxim, em Santa Catarina, por preocupações com o coronavírus.
A confirmação do veto veio no mesmo dia em que a empresa concordou em testar 11 mil trabalhadores para coronavírus a partir de 21 de agosto em quatro de suas fábricas, segundo um comunicado do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Santa Catarina.
A Aurora, que na semana passada foi identificada por autoridades chinesas como origem de produtos de frango nos quais teriam sido encontrados traços de coronavírus, manifestou-se sobre a situação e seus próximos passos por meio de um comunicado da Associação Brasileira e Proteína Animal (ABPA).
“Sobre o anúncio feito pelas autoridades de Hong Kong, a ABPA informa que está apoiando a companhia para a apresentação de esclarecimentos”, afirmou o comunicado.
A ABPA reiterou que não há evidência de que o novo coronavírus seja transmitido por alimentos.
A Aurora não foi oficialmente notificada sobre a decisão de Hong Kong, disse a ABPA, acrescentando que ela pode recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para resolver a questão, uma vez que o veto “não tem base científica”.
Pelo acordo entre a Aurora e procuradores anunciado na segunda-feira, os testes para coronavírus serão realizados em dois estágios, com intervalos de 14 a 31 dias em quatro unidades.
A Aurora pagará por testes com método RT-PCR para os trabalhadores de Guatambu, Xaxim e de duas unidades em Chapecó, segundo o comunicado do MTP. Cerca de 2.279 funcionários serão testados na unidade de Xaxim.
Um total de 22 mil testes deve ser aplicado, o que representa 10% dos testes totais já realizados no Estado de Santa Catarina desde o início da pandemia, segundo o MPT.


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Em plena pandemia, Bolsonaro e Guedes cortam orçamento da Saúde em 2021

Especialistas alertam que, se for aprovado com atual texto, orçamento da Saúde para 2021 sufocará ainda mais o sistema público, que não terá condições nem sequer de manter o legado da pandemia, como os leitos de UTI, ampliações em unidades de saúde e respiradores adquiridos

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Entidades da área da saúde reivindicam um “piso emergencial” para custear o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Caso contrário, o orçamento da Saúde sufocará ainda mais o sistema, que não terá condições nem sequer de manter o legado da pandemia, como os leitos de UTI, ampliações em unidades de saúde e respiradores adquiridos, denunciam especialistas na área. 
A área da saúde já perdeu R$ 22,5 bilhões no orçamento após o teto de gastos ser aprovado em 2017. O consultor técnico do  Conselho Nacional de Saúde (CNS) Francisco Funcia calcula até agora em R$ 35 bilhões a perda de recursos diretamente para o SUS no ano que vem. 
Pela proposta do Conselho, como apontou reportagem do jornal Estado de S.Paulo, a ideia é garantir um piso com os gastos extras que foram autorizados este ano para o enfrentamento da covid-19. O orçamento do ano que vem para o ministério partiria do que foi autorizado a gastar este ano, incluindo o reforço para o combate à pandemia, e também ficaria livre do teto de gastos, assim como ocorreu em 2020. 
A reportagem acrescenta que, além da necessidade de dinheiro para a vacinação, demandas represadas de atendimento do SUS por causa dos efeitos da pandemia devem pressionar o gasto, na avaliação do especialista em orçamento da área de saúde do Senado, Bruno Moretti. “Em 2021, o teto de gastos exerce uma pressão tamanha pela despesa que a chance de estourar é muito forte. Fica muito evidente a necessidade do piso emergencial, com os recursos não sujeitos ao teto”, defendeu Moretti.(247)

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Greve legítima dos Correios em plena pandemia pode jogar país em mais um caos

A categoria, considerada essencial durante a pandemia da covid-19, denuncia a ausência de negociação por parte da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e do governo federal

Paulo Guedes, Jair Bolsonaro e funcionários dos Correios
Paulo Guedes, Jair Bolsonaro e funcionários dos Correios (Foto: Reuters | Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)


Brasil de Fato - Nesta terça-feira (18), começou a greve das trabalhadoras e trabalhadores dos Correios de todo o país.
A categoria, considerada essencial durante a pandemia da covid-19, denuncia a ausência de negociação por parte da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e do governo federal, que retirou ou reduziu, de forma unilateral, 70 dos 79 pontos do acordo coletivo, após obter liminar na justiça.
Entenda: Trabalhadores dos Correios entram em greve a partir desta terça (18)
Para a Federação dos Trabalhadores em Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Fentect), as medidas de redução no custo com funcionários e o enxugamento da empresa visam facilitar o processo de privatização dos Correios, anunciado pelo governo Bolsonaro desde o ano passado. 
Além disso, as equipes reclamam de negligência na proteção da saúde dos funcionários com falta de Equipamentos de Proteção Individual, guichês de proteção no atendimento. Segundo a entidade, quase 100 trabalhadores já morreram de covid-19.
“A gente tem um acordo de 79 clausuras, eles propõe deixar nove e regulamentada apenas manuais dos Correios, não é nem por legislação. Não dá para confiar nos Correios, nem na direção que não dialoga com ninguém. É um reflexo do governo Bolsonaro, você não tem ação social de diálogo com a classe trabalhadora e, por consequência disso, nós vamos fazer greve”, explica o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva. 
::Artigo | Trabalhadores denunciam Correios por suspender acordo coletivo na pandemia::
Votada em assembleias virtuais nesta segunda-feira (17), de acordo com a federação, a paralisação conta com adesão em todos os estados e nas 36 unidades sindicais, que representam os trabalhadores.
O Brasil de Fato preparou uma lista com o que está em jogo na greve dos Correios, na visão dos trabalhadores:
Retirada de direitos
A Fentect reclama a perda de direitos conquistados durante 30 anos de luta dos trabalhadores.
Estão entre os pontos em que houve cortes: o tempo de licença-maternidade de 180 dias para 120 dias; o pagamento de adicional noturno e de horas extras; a indenização por morte; o auxílio para filhos com necessidades especiais e o auxílio-creche.
Além disso, a empresa não apresentou proposta de reajuste anual para a data-base da categoria.
Plano de saúde
Um dos principais impactos financeiros para os trabalhadores é o aumento no desconto do plano de saúde na folha de pagamento. A ECT passou a adotar a fórmula 50/50 e excluiu os benefícios para pais dos funcionários. Anteriormente, a empresa pagava 70%. Segundo a Fentect, muitos não terão como arcar o benefício e ficarão sem o plano de saúde durante a pandemia.
Baixa remuneração
Trabalhadores e trabalhadores dos Correios recebem em média um salário de R$ 1,8 mil. A revogação do acordo coletivo, deixou a categoria sem benefícios que complementam a remuneração-base, impactando significativamente na remuneração.
Conforme demonstração financeira dos Correios, a menor remuneração paga pela empresa caiu para R$ 1.363 em 2019, ante R$ 1.647 no ano anterior. A queda foi de 17%.
A maior, da presidência, mantém-se em R$ 52.619 – 38,6 vezes mais. Já diretores da ECT recebem R$ 45.847.
::Bolsonaro anuncia que vai repor inflação, mas salário mínimo seguirá sem ganho real::
Lucro
Embora, a administração federal argumente que o corte de direitos dos trabalhadores ocorre em decorrência da “crise financeira ocasionada pela pandemia”, os Correios registram maior volume de rendimentos devido ao crescimento de entregas durante a quarentena.
Segundo a Fentect, a estimativa de lucro deste ano é de R$ 800 milhões até o final do ano.
No ano passado, a ECT teve receita líquida de R$ 18,356 bilhões. E registrou lucro líquido de R$ 102,121 milhões. A empresa fechou 2019 com 99.443 funcionários, ante 105.349 no ano anterior (-5,61%).
Do total de receitas, 22,1% vem de serviços de Sedex e 21,3%, do PAC. Havia 11.124 unidades de atendimento, sendo 6.071 agências próprias e 5.053 terceirizadas.
Apesar de pandemia e recessão, Bolsonaro anuncia "privatização por partes" da Caixa
Risco à saúde
De acordo com os sindicatos, o fornecimento pelos Correios de álcool em gel, máscaras para os funcionários e produtos para desinfecção de pacotes e agências só ocorreu após ações judiciais dos sindicatos. Ainda há falta de EPIs.
Há um déficit também na instalação dos painéis de acrílico nos balcões dos Correios, há 11 mil pontos de atendimento no país, segundo a empresa, apenas 5 mil painéis foram instalados.
Dois pesos, duas medidas
Outro argumento da Fentect contra a falta de recursos colocada pelo governo federal é a contratação de militares para ocuparem cargos nos Correios e criação de novas assessorias especiais.
De acordo com a organização, já são mais de 10 militares em cargos estratégicos da direção dos Correios e suas subsidiárias ganhando salários de R$ 30 a R$ 46 mil. 
Outros direitos retirados: 
- vale-cultura;
- anuênios; 
- adicional de atividade de distribuição e coleta (AADC);
- adicional de atividade de tratamento (AAT);
- adicional de atividade de guichê (AAG);
- altera a data do dia do pagamento;
- pagamento de 70% a mais da hora normal quando há hora extra trabalhada, a legislação prevê 100%;
- pagamento de 70% das férias;
- aumento no compartilhamento do vale-refeição;
- fim da entrega matutina;
- garantia de pagamento durante afastamento pelo INSS;
- vale nas férias;
- vale nos afastamentos por licença médica; 
- para motoristas, é o fim da cláusula sobre acidente de trânsito; 
- garantias do empregado estudante;
- licença adoção;
- acesso às dependências pelo sindicato; 
- atestado de acompanhamento; 
- itens de proteção na baixa umidade;
- reabilitação profissional; 
- adicional noturno;
- repouso no domingo; 
- jornada de 40hs; 
- pagamento de 15% aos sábados.
Outro lado
A assessoria de imprensa dos Correiros informou em nota ao Brasil de Fato que não afirmou se priorizou os direitos dos trabalhadores nas negociações com as entidades sindicais, mas sim que  desde o início tem como “objetivo primordial cuidar da saúde financeira da empresa, a fim de retomar seu poder de investimento e sua estabilidade, para se proteger da crise financeira ocasionada pela pandemia”. 
::Em meio à pandemia, Paulo Guedes ameaça avançar nas privatizações no Brasil::
O texto ainda afirma que a ordem de contenção de despesas por parte do governo federal é de R$ 600 milhões anuais.“Respaldados por orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), bem como por diretrizes do Ministério da Economia, os Correios se veem obrigados a zelar pelo reequilíbrio do caixa financeiro da empresa. Em parte, isso significa repensar a concessão de benefícios que extrapolem a prática de mercado e a legislação vigente”, diz a nota.
Em relação a proteção a saúde dos funcionários e população, a empresa pública afirmou que disponibilizou os EPIs, suspendeu a assinatura do destinatário na entrega de objetos postais, instalou painéis de acrílico em mais de 5 mil guichês de atendimento e nos centros operacionais, e promoveu a reorganização das estações de trabalho, para manter o distanciamento recomendado. 
O número de guichês ainda fica aquém da realidade. Os Correios têm cerca de 11 mil pontos de atendimento em mais de 5.500 municípios brasileiros.
Sobre cargos para assessores especiais a estatal não negou e apenas informou que “trata-se de inciativa da Postal Saúde, que tem administração própria, com representantes dos Correios no Conselho Deliberativo”. O órgão não se pronunciou sobre a privatização da estatal.

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Governo anuncia decreto para volta de aulas presenciais a partir de 7 de outubro em SP

O decreto, no entanto, dará autonomia às prefeituras para, junto com as Vigilâncias Sanitárias locais, determinar normas locais mais restritivas caso se mostrem necessárias.



O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (18)que definirá novos critérios para a volta opcional às aulas. Segundo o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia (DEM), às normas serão explicadas em decreto a ser publicado ainda nesta semana.
Entidades educacionais e a própria OMS criticam a retomada das aulas presenciais em locais que ainda possuem alto grau de contágio do novo coronavírus, como o caso do estado de S.Paulo. 
Segundo reportagem do portal UOL, o decreto dará autonomia às prefeituras para, junto com as Vigilâncias Sanitárias locais, determinar normas locais mais restritivas caso se mostrem necessárias. Desta forma, embora o governo paulista possibilite inicialmente a volta às aulas a partir de 7 de outubro, os municípios podem adiar esta volta. (247)

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Pernambuco registra 1.429 novos casos de Covid-19 e 28 mortes nas últimas 24h

Agora, Pernambuco totaliza 115.217 casos já confirmados, sendo 24.953 graves e 90.264 leves


Testes de Coronavírus

Teste de Coronavírus – Foto: Divulgação

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta quarta-feira (19), 1.429 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, apenas 77 (5%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os outros 1.352 (95%) são leves, ou seja, pacientes que não demandaram internamento hospitalar e que já estavam curados, ou na fase final da doença. Agora, Pernambuco totaliza 115.217 casos já confirmados, sendo 24.953 graves e 90.264 leves.
Também foram confirmados 28 óbitos, ocorridos desde o dia 15 de maio. Do total de mortes do informe de hoje, 14 ocorreram nos últimos três dias, sendo 3 mortes registradas no dia de ontem (terça, 18/08), 9 mortes em 17/08 e 2 em 16/08. Os outros 14 óbitos ocorrem entre os dias 15/05 e 12/08. Com isso, o Estado totaliza 7.280 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde. (Folhape)

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Donos da Avianca são presos pela Lava Jato

Os empresários German Efromovich e Jose Efromovich, donos da Avianca, foram presos, em São Paulo, na 72ª Fase da Operação Lava Jato, realizada na manhã desta quarta-feira (19) , que investiga fraudes em licitações

José Efromovich e Germán Efromovich
José Efromovich e Germán Efromovich (Foto: Reuters | Divulgação)

Os empresários German Efromovich e Jose Efromovich foram presos, em São Paulo, na 72ª Fase da Operação Lava Jato, realizada na manhã desta quarta-feira (19). As duas prisões são preventivas e foram convertidas em prisão domiciliar por conta da pandemia do coronavírus. A informação é do portal G1. 
Os presos são irmãos e donos estaleiro Eisa - Estaleiro Ilha S.A. Também são sócios da Avianca Holdings, segunda maior companhia aérea da América Latina, que está em recuperação judicial. A Avianca e a Ocean Air não são citadas na investigação.
Segundo revelou reportagem do portal G1, as ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal em Curitiba, e a operação foi batizada de "Navegar é Preciso".
As investigações apontam que foi identificada uma organização criminosa que fraudava o caráter competitivo das licitações pagando propina a altos executivos da Petrobras e empresas a ela relacionadas como a Transpetro.

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Pela 1ª vez desde abril, Brasil apresenta contágio de coronavírus em desaceleração

                            Por: FolhaPress
 (Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP)
Foto: DOUGLAS MAGNO / AFP

Pela primeira vez em quase quatro meses, o Brasil registrou transmissão de coronavírus sob controle, segundo cálculos do centro de controle de epidemias do Imperial College. Para a semana que começou no domingo (16), a taxa de contágio -que indica para quantas pessoas em média cada infectado transmite o patógeno- foi calculada em 0,98.

Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus contagiam outras 98, que por sua vez passam o patógeno para 96, que o transmitem a 94, desacelerando o contágio.

A nova situação brasileira ainda não significa, porém, um controle estabilizado da transmissão. A reaceleração do contágio pode aparecer como decorrência do maior otimismo em relação à epidemia e do aumento na mobilidade das pessoas, como mostrou pesquisa Datafolha realizada no dia 17.

Equador e Bolívia, que haviam conseguido reduzir seus índices, voltaram nesta semana a uma fase de aceleração, com 1,16 e 1,05, respectivamente. O mesmo ocorre em países europeus como Espanha, Rússia e França.

Além do Brasil, o único país com taxa de transmissão abaixo de 1 é o Chile, com 0,85. O país andino completou a oitava semana com contágio controlado, de acordo com o Imperial College, enquanto o Brasil deixou a zona vermelha pela primeira vez depois de 16 semanas consecutivas de taxa de transmissão acima de 1.

O Imperial College calcula a taxa de transmissão com base no número de mortes reportadas, porque o dado é menos sujeito a subnotificações que o de casos registrados; como há uma defasagem entre o momento do contágio e a morte, mudanças nas políticas de combate à epidemia levam em média duas semanas para se refletirem nos cálculos.

Pela primeira vez em quatro meses, o Paraguai passou a ser monitorado pelo centro de estudos britânico, que acompanha países considerados em transmissão ativa da Covid-19 (os que tiveram ao menos 100 mortes desde o começo da pandemia e ao menos 10 mortes em cada uma das duas semanas anteriores).

O país vizinho teve sua taxa de contágio calculada em 1,95, o que significa que cada pessoa transmite o coronavírus a quase 2, que por sua vez passam a 4, com forte aceleração da infecção. 
É o índice mais alto entre os 68 países acompanhados nesta semana pelo Imperial College.

Segundo o relatório mais recente da Organização Mundial da Saúde, desta terça, todos os países da América do Sul estão com transmissão comunitária, com exceção de Uruguai e Guiana, que registram apenas clusters (focos isolados).

Na quinzena encerrada nesta terça, o Brasil registrou 288 novos casos por 100 mil habitantes, uma queda em relação aos 291 da quinzena encerrada há uma semana, mas ainda acima dos 240/100 mil contabilizados há um mês.

O país deixou de ser o líder em novos casos já ponderados pela população: a Colômbia, com 295 novos casos na quinzena por 100 mil habitantes, passou a registrar a maior proporção entre os sul-americanos. Desde o começo da pandemia, o Brasil superou 3,3 milhões de casos registrados e 108 mil mortes por Covid-19.

Também pela primeira vez desde o final de abril o Brasil deixou o topo das estimativas de número de mortes para a semana, nos cálculos do Imperial College, lugar ocupado agora pela Índia. 
São esperadas 7.200 mortes no país asiático e 6.910 no Brasil, uma queda em relação às 7.400 da semana anterior (os Estados Unidos não entram no relatório, pois seus dados são calculados por estado, em estudo à parte).

Com base nas mortes informadas, o Imperial College também estima a acurácia do número de casos informados pelos países. Este indicador no caso brasileiro é de 64% nesta semana, ou seja, o país registra cerca de dois terços dos casos de Covid-19.


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Vacina contra o coronavírus será obrigatória na Austrália

O governo da Austrália tornará obrigatória a vacina contra o coronavírus, com algumas exceções médicas


                    Por AFP
Vacinas contra a Covid-19 estão em fase de testes
Vacinas contra a Covid-19 estão em fase de teste – Foto: Eva Hambach/AFP

O governo da Austrália tornará obrigatória a vacina contra o coronavírus, com algumas exceções médicas, afirmou o primeiro-ministro Scott Morrison nesta quarta-feira (19). O chefe de Governo conservador declarou que a vacinação "seria obrigatória, na medida do que pode ser obrigatório". "Sempre há exceções à vacina, por razões médicas, mas deve ser a única", declarou Morrison à rádio 3AW de Melbourne.
O primeiro-ministro anunciou na terça-feira que o país fechou um acordo para obter a vacina "promissora" que está sendo desenvolvida pelo grupo farmacêutico sueco-britânico AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, no Reino Unido. Morrison disse que o país produzirá e distribuirá gratuitamente vacina à população.
Antecipando possíveis movimentos antivacina, Morrison destacou que há muitas coisas em jogo para permitir que a doença continue em propagação. "Estamos falando de uma pandemia que destruiu a economia mundial e provocou centenas de milhares de mortes em todo o mundo", disse.
O governo australiano calcula que, para erradicar a o vírus, 95% da população deve ser imunizada. "Temos que dar a resposta mais ampla possível para que a Austrália recupere a normalidade", declarou Morrison.
A vacina contra algumas doenças como pólio ou tétano é obrigatória antes da criança começar a frequentar a escola na Austrália. Mas há um grande debate a respeito dos tratamentos, pois muitas pessoas alegam que a obrigação atenta contra liberdade pessoal. Muitos grupos antivacina alimentam teorias da conspiração e sobre os supostos riscos.
A vacina de Oxford é uma das cinco que estão atualmente na fase 3 dos testes. Os cientistas acreditam que podem ter resultados até o fim do ano.
A Austrália ainda precisa assinar um acordo final com a AstraZeneca sobre o preço da vacina. Até o momento não foi designado um fabricante local.
O coronavírus provocou 775.000 mortes e quase 22 milhões de contágios em todo o planeta, de acordo com um balanço da AFP com base em dados oficiais dos países.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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