domingo, 21 de janeiro de 2024

Região Norte registra maior tremor de terra da história do Brasil

 

Com 6,6 graus, abalo foi sentido no Acre e Amazonas

Foto:Print do serviço geológico dos EUA

A Região Norte, registrou, neste sábado (20), o maior tremor de terra da história do Brasil. Com 6,6 graus na Escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu às 18h31 no horário de Brasília, 16h31 no horário local.

Embora o Serviço Geológico dos Estados Unidos informe que o terremoto tenha ocorrido próximo a Tarauacá, no Acre, as coordenadas exatas do tremor apontam para uma área isolada em Ipixuna, no Amazonas. Até agora, não há registro de danos. Isso porque o abalo ocorreu a 614,5 quilômetros de profundidade, o que permite a dissipação da energia. Segundo os geólogos, um tremor nessa profundidade dificilmente é sentido pela população.

O Centro de Redes de Terremotos da China também registrou o tremor. A intensidade também foi medida em 6,6 graus na Escala Richter, mas o órgão apontou profundidade maior, de 630 quilômetros.

Rede Sismográfica Brasileira

Por volta das 20h do sábado, a Rede Sismográfica Brasileira informou ter detectado o terremoto. Na ocasião, o grupo afirmou que o abalo teve magnitude de 6,5 graus na Escala Richter, com 628 quilômetros de profundidade, e que tinha ocorrido em Tarauacá, mas advertiu que a magnitude, a profundidade e o local exato do epicentro poderiam ser revisados nas horas seguintes.

Segundo a Rede Sismográfica Brasileira, a maioria dos eventos na fronteira do Brasil com o Peru é profunda por causa da subducção (mergulho por baixo) da Placa de Nazca sob a plataforma Sul-Americana. A força do terremoto, ressaltou a entidade, pode ter sido atenuada pela relativa grande profundidade.

Em 7 de junho de 2022, Tarauacá, no noroeste do Acre, tinha registrado um abalo de 6,5 graus, o segundo maior tremor da história do país. Na ocasião, o terremoto não deixou vítimas, nem danos materiais.

Os tremores ocorrem porque a região está próxima da Cordilheira dos Andes, uma das zonas com maior atividade sísmica do planeta. Nos últimos 45 anos, houve cerca de 96 abalos sísmicos em um raio de 250 quilômetros de Tarauacá, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, nenhum com consequências graves.

Até agora, nem os governos do Acre e do Amazonas, nem as prefeituras de Tarauacá e Ipixuna se manifestaram. Antes das ocorrências no município acriano, o maior abalo sísmico da história do Brasil tinha sido registrado na região da Serra do Tombador, em Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955, com 6,2 graus na Escala Richter.

*Texto atualizado às 11h40 para acréscimo de informações sobre a localização do tremor e às 15h55 para acréscimo de dados da Rede Sismográfica Brasileira. - (Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Nádia Franco




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Conflito no Mar Vermelho ameaça economia local

 

A década está sendo marcada por significativos bloqueios marítimos


                              Por Patricia Raposo/COLUNA MOVIMENTO ECONÔMICO
Canal de Suez: ponto chave sob tensão - Foto: Pixabay

A década volta a ser marcada por nova perturbação no mercado da navegação global. Em 2020, a pandemia da Covid-19 interrompeu quase totalmente o fluxo de navios a partir da China e causou grande desorganização nas cadeias de suprimentos. No ano seguinte, em março de 2021, um porta-contêineres de quase 200 mil toneladas, encalhou na margem leste do Canal de Suez, interrompendo uma das passagens mais importantes para o comércio mundial por vários dias. 

Agora, os armadores têm nova preocupação: os ataques dos rebeldes Houthis iemenitas no Mar Vermelho, que levaram ao menos 18 companhias a desviar seus navios da região, preocupando os que atuam na corrente do comércio global. O fluxo de navios naquelas águas caiu 66%. 

O uso de novas rotas de navegação mais longas, ampliou o tempo de entrega das mercadorias em 40%. Importante considerar que o custo médio por embarcação só com óleo bunker (o combustível dos navios) está na casa de US$ 30.000 por dia e o aumento no trajeto implica em aumento no consumo, sem falar nos custos com mão de obra e vários outros envolvidos numa diária no mar. Tudo isso vem pressionando o preço do frete, que subiu de dezembro para cá 121,5%. 

Inflação pode crescer
O economista da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Cezar Andrade, prevê inflação na cadeia global. E ela pode chegar por aqui caso a situação perdure, porque os custos excedentes dos armadores recaem sobre o preço final das mercadorias. E a indústria local é dependente de itens importados.

Reação da Stellantis e outras
As empresas, por sua vez, tentam reagir. A Stellantis decidiu usar aviões para transportar peças essenciais. A Volvo paralisou sua fábrica na Bélgica, devido ao atraso de mercadorias, e a Tesla parou sua unidade na Alemanha. Todas essas empresas tiveram queda em suas ações. E muitas outras.

Suape e o conflito
A situação é acompanhada de perto no Complexo Industrial Portuário de Suape, que indiretamente se conecta com o Mar Vermelho, já que operacionaliza mercadorias que fazem transbordo em portos como de Santos, este sim, com rotas para a região de conflito. Seu presidente, Márcio Guiot, ressalta que, “como na logística tudo é interligado, se os ataques perdurarem, será uma questão de tempo para Suape sentir seus efeitos”.

Maersk pausa navios
A Maerks, que controla a APM Terminals, empresa com terminal de contêiner em Pecém (CE) e iniciando a construção de outro em Suape, comunicou ao mercado pausa em todos os navios com destino ao Mar Vermelho/Golfo de Aden diante da escalada do conflito. 


Taxas extras 
Não há expectativa de que a situação vá arrefecer nos próximos dias, porque o que acontece no Mar Vermelho é uma resposta aos bombardeios na Faixa de Gaza. Não é à toa que a Maersk comunicou ao mercado que a Sobretaxa de Interrupção de Trânsito (TDS), bem como Sobretaxa de Alta Temporada (PSS) e a Sobretaxa de Contingência de Emergência (ECS) para todas as cargas em navios afetados pelas interrupções ao redor do Mar Vermelho/Golfo de Aden permanecem em vigor.


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"A direita tenta negar ao Brasil o direito de explorar o seu petróleo desde 1953", diz Hildegard Angel

Jornalista também afirma que o presidente Lula faz muito bem em retomar as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco

(Foto: Reprodução | ABR)

A jornalista Hildegard Angel detalhou a postura da direita brasileira em relação à exploração do petróleo nacional desde 1953, quando Getúlio Vargas criou a Petrobrás. Em sua participação no Bom Dia 247 deste domingo, Hilde afirmou que a direita tem sistematicamente tentado negar ao Brasil o direito soberano de explorar seus recursos petrolíferos, considerando o petróleo como o cerne do imperialismo.

"A direita brasileira não é vira-latas. Ela é má. São pessoas de joelhos, dizendo amém para o imperialismo. São os nossos piratas, que estão saqueando o Brasil", declarou Hildegard Angel, enfatizando sua visão crítica em relação à abordagem da direita e da imprensa corporativa em relação aos recursos naturais do país.

A jornalista destacou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu acertadamente ao retomar as obras da Refinaria Abreu e Lima, localizada em Ipojuca, Pernambuco. Hilde expressou apoio à iniciativa de Lula, afirmando que o presidente "comeu pelas beiradas" ao apostar na soberania energética brasileira, em contrapartida à postura da direita e da mídia que, segundo ela, trabalha contra os interesses do Brasil.

As declarações de Hildegard Angel surgem em um momento crucial para o desenvolvimento do setor petrolífero no Brasil, com o anúncio do presidente Lula sobre a retomada das obras na Refinaria Abreu e Lima. Durante a cerimônia, Lula revelou que a unidade, quando operacional, gerará uma receita anual estimada em US$ 100 bilhões, além de proporcionar a criação de cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos. "Acharam que seria um Lulinha submisso, paz e amor, mas ele comeu pelas beiradas, e faz muito bem em apostar na soberania energética brasileira", disse ele. "Não leiam mais a Globo, ignorem essa mídia que trabalha contra os interesses do Brasil", finalizou. - 247.

Confira:





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Pesquisa FGV aponta Brasil 247 como um dos maiores sites do País e o mais influente entre o público progressista

De acordo com os dados coletados, 71% dos leitores do Brasil 247 se alinham com ideologias de esquerda ou centro-esquerda

O consumo de mídias digitais no Brasil (Foto: Atlas / FGV)

Uma pesquisa acadêmica realizada pela Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas, em parceria com o instituto Atlas Intel, com apoio da Embaixada da Alemanha no Brasil e coordenada pelos professores Marco Aurelio Ruediger e Amaro Grassi, colocou o Brasil 247 como o jornal eletrônico de maior adesão e engajamento junto ao público de esquerda e centro-esquerda no País. Intitulado "Consumo de mídias digitais no Brasil – um mapeamento das dietas informacionais e dos usos de plataformas digitais no contexto nacional", este estudo, finalizado em dezembro de 2023, faz parte do projeto Democracia Digital e teve como objetivo mapear as preferências de mídia dos brasileiros. O trabalho revelou que uma expressiva parcela dos leitores do Brasil 247 se identifica com correntes progressistas.

De acordo com os dados coletados, 71% dos leitores do Brasil 247 se alinham com ideologias de esquerda ou centro-esquerda, enquanto uma minoria de 19% se classifica como de direita ou centro-direita. Esta distribuição de público demonstra o forte apelo do Brasil 247 junto ao campo progressista, consolidando sua posição como um veículo de comunicação de peso no debate político nacional. Além do perfil progressista de seus leitores, o Brasil 247 também se destaca como um dos principais players no ecossistema de mídia digital brasileiro. Em termos de audiência no campo político, o estudo posiciona o Brasil 247 atrás apenas de veículos de comunicação da imprensa corporativa, como G1, CNN, O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

O estudo coletou os dados entre os dias 10 e 22 de agosto de 2023, e também apontou que WhatsApp e YouTube estão entre as mídias sociais mais utilizadas. Além disso, os assuntos mais consumidos pelos que responderam ao estudo são política e economia. As plataformas digitais mais acessadas diariamente pelos brasileiros são WhatsApp (81%) e Google (70%). Em seguida foram citados Youtube (45%), Instagram (36%) e Facebook (27%). Além disso, 54% dos jovens entre 16 e 24 anos utilizam diariamente o TikTok. Importante registrar que a TV 247, com 1,3 milhão de inscritos, possui forte presença no Youtube, com uma das maiores produções jornalísticas de caráter independente no Brasil.

Outro aspecto interessante destacado pela pesquisa é a divisão de preferências de mídia entre gêneros. Enquanto a maioria do público do Brasil 247 é composta por homens (54%), o levantamento aponta que as mulheres, em geral, tendem a escolher veículos de imprensa mais tradicionais. Assim como o Brasil 247 é o veículo com maior engajamento entre os leitores de esquerda no País, a Jovem Pan ocupa esta mesma posição entre os leitores de direita. 

A equipe de pesquisadores incluiu Anna Bentes, Beatriz Pinheiro, Denisson Santos, Eurico Matos, Luciana Veiga e Renata Tomaz, num trabalho que trouxe várias conclusões interessantes, como apontam as tabelas abaixo:

Acesso às plaformas digitais (diariamente, algumas vezes, uma vez ou outra, nunca – do verde ao vermelho):

Acesso às plataformas digitais
Acesso às plataformas digitais(Photo: FGV )

O perfil etário de quem consome informações políticas no Brasil:

O consumo de informações políticas no Brasil
O consumo de informações políticas no Brasil(Photo: FGV)

Quanto à ideologia, verifica-se que a audiência da política nas redes sociais está equilibrada entre os segmentos de direita (29%) e centro direita (5%) com os segmentos de esquerda (25%) e centro esquerda (10%). São 34% no eixo centro direita/direita e 35% no eixo centro-esquerda/esquerda. Apenas 6% se apresentam como integralmente de centro e 24% disseram que não têm ideologia ou não sabem dizer:

O perfil ideológico de quem consome política
O perfil ideológico de quem consome política(Photo: FGV)

O estudo também analisou a composição da dieta informacional dos entrevistados considerando os veículos de mídia. Os dados revelam que o Portal G1 (41%), a Jovem Pan (36%) e a CNN Brasil (26%) estão entre os veículos de comunicação mais acessados pelos participantes da pesquisa. Em uma posição intermediária estão O Globo (19%), Folha de S. Paulo (17%) e R7 (14%). Outros veículos de mídia foram relatados como fontes de informação em ambientes digitais por pouco menos de 10% dos entrevistados. Esse grupo inclui Estadão (9%), Brasil 247 (9%), Correio Braziliense (8%), Terra (7%), O Antagonista (6%) e O Povo (5%), seguidos por Zero Hora e O Liberal. Veja abaixo:

Veículos de mídia mais acessados online:

Veículos de mídia mais acessados online
Veículos de mídia mais acessados online(Photo: Atlas / FGV)

A pesquisa também observou como a escolha de determinados veículos de mídia está associada à posição político-ideológica autodeclarada dos indivíduos entre direita e esquerda. Entre aqueles que relataram consumir informações produzidas pelo Brasil 247, 71% se identificaram como de esquerda ou centro-esquerda, enquanto apenas 19% se identificaram como de direita ou centro-direita. No polo político-ideológico oposto, as pessoas que se identificaram como de direita ou centro-direita representaram 64% dos que indicaram a Jovem Pan como sua fonte de informações on-line, enquanto apenas 9%do público desse veículo se classificaram como de esquerda ou centro-esquerda.

Veículos de mídia mais acessados online por ideologia:

fgv-247

O trabalho pioneiro da FGV trouxe importantes dados sobre o consumo de informação não apenas nas grandes plataformas digitais, as chamadas big techs, como também nos principais veículos digitais do País. "Com a centralidade da comunicação digital cada vez maior, compreender os hábitos de uso e fluxos informacionais nas mídias digitais é também compreender as transformações sociais e políticas das nossas sociedades", concluem os pesquisadores. - 247.



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VIDA SAUDÁVEL - Alongar antes de treinar: 8 mitos sobre exercícios físicos que especialistas querem derrubar de vez

 

Rápida evolução da ciência e grande número de influenciadores fitness contribuem para que práticas já rechaçadas continuem sendo repetidas


                   Por Agência O Globo

Quando bem feito, o exercício pode ser um verdadeiro remédio milagroso. Mas siga os conselhos errados e você poderá facilmente se machucar. Veja o exemplo dos abdominais: antes considerados o padrão ouro dos exercícios básicos, agora sabemos que podem piorar a dor lombar.

A cultura do fitness está repleta desses equívocos, graças à ciência em constante evolução e aos influenciadores que compartilham dicas baseadas em “histórias e histórias de ginástica”, disse Brad Schoenfeld, professor de ciência do exercício no Lehman College, em Nova York:

"Uma vez que essas opiniões são divulgadas ao público e consolidadas, é difícil mudá-las."

Pedi a mais de uma dúzia de especialistas em exercícios físicos que compartilhassem os mitos que ouvem com mais frequência entre seus alunos e pacientes e que gostariam de poder desmascarar de uma vez por todas.

1 - ‘Você deve alongar antes de treinar’
Se você fez aulas de educação física na escola, provavelmente já lhe disseram para passar alguns minutos se alongando antes de se exercitar. Mas pesquisas recentes descobriram que o alongamento antes do exercício é ineficaz na prevenção de lesões e pode até surtir o efeito contrário. Isso porque alongar um músculo por mais de 90 segundos diminui temporariamente sua força.

"Você enfraqueceu temporariamente todos os grupos musculares que está tentando treinar", explica Josh Goldman, diretor associado do Centro de Medicina Esportiva da UCLA Health.

Se você realmente gosta da sensação de alongamento antes da atividade física, não segure o alongamento por muito tempo, recomenda Goldman.

Para uma preparação mais eficaz para o treino, experimente um aquecimento dinâmico — uma série de exercícios ativos que fazem o sangue fluir e tensionam suavemente os músculos.

"Gosto de dizer às pessoas para fazerem o alongamento antes de dormir, pois dá aos músculos tempo para se recuperarem antes de se moverem novamente", diz.

2 - ‘Você precisa pegar pesado para construir músculos’
Não é verdade, garante Schoenfeld, que estuda o crescimento muscular. Um conjunto significativo de pesquisas mostra agora que levantar pesos relativamente leves por, digamos, 30 repetições é tão eficaz na construção muscular e de força quanto levantar pesos que parecem mais pesados por cinco a 12 repetições. É uma questão de preferência pessoal.

Mas não evite pesos pesados por medo de que eles façam você “ganhar volume”, diz Jacob Sellon, médico de medicina esportiva da Mayo Clinic:

"Na verdade, é preciso muito esforço para construir os músculos do Popeye. Isso não acontece apenas com o treinamento de força típico".

3 - ‘Correr destrói os joelhos’
Não tenha medo, a pesquisa desmascarou a noção de que correr aumenta o risco de osteoartrite e até sugere que pode proteger os joelhos contra a doença. Na verdade, não se movimentar aumenta o risco de desenvolver osteoartrite, juntamente com a idade, o peso e a genética.

Durante anos, os especialistas pensaram que “nossos joelhos eram como pneus — você dirige muito o carro, queima a banda de rodagem do pneu”, explica Goldman:

"Isso não é verdade, porque o nosso corpo é dinâmico e as nossas articulações podem regenerar-se, especialmente quando estamos regularmente ativos".

Dito isto, correr pode definitivamente causar dores ou lesões nos joelhos se você treinar de forma muito agressiva, pondera Jordan Metzl, médico de medicina esportiva do Hospital for Special Surgery de Nova York:

"Aumente a intensidade lentamente. E se você começar a sentir dores nos joelhos, procure um especialista em medicina esportiva o mais rápido possível."

4 - ‘Caminhar é suficiente para mantê-lo em forma à medida que envelhece’
A caminhada é um exercício popular por um bom motivo: foi demonstrado que reduz o risco de doenças cardíacas, diabetes e certos tipos de câncer, bem como o risco de morte prematura . E é fácil de ser feito.

Mas caminhar por si só não é suficiente para manter a forma à medida que envelhecemos, alerta Anne Brady, professora associada de ciência do exercício na Universidade da Carolina do Norte-Greensboro. A partir dos 30 anos, sua massa muscular diminui progressivamente, diz ela, então você também precisa se concentrar no treinamento de força:

"As pessoas podem realizar atividades diárias com um mínimo de aptidão cardiovascular. Mas quando não têm força muscular para realizar as atividades diárias, é aí que perdem a independência."

Complemente as caminhadas com pelo menos duas sessões de treinamento de força de 20 minutos por semana.

5 - ‘Adaptações de exercícios são para iniciantes’
Optar por fazer uma versão menos extenuante de um exercício – digamos, uma flexão ou prancha com os joelhos no chão – não significa que você é fraco ou novato ou que está retrocedendo, pontua Stephanie Roth-Goldberg , assistente social clínica e terapeuta em Nova York que trabalha com atletas. É um sinal de que você está ouvindo seu corpo e mantendo-o seguro.

"Nossos corpos exigem coisas diferentes em dias diferentes", argumenta. "A modificação dos exercícios nos ajuda a trabalhar a forma e a conexão mente-corpo".

6 - ‘Corredores e ciclistas não precisam treinar a força da parte inferior do corpo’
Amanda Katz, treinadora certificada de força e corrida na cidade de Nova York, diz que muitas vezes precisa convencer os alunos que correm ou andam de bicicleta de que eles também precisam treinar a força da parte inferior do corpo.

Correr sobre o solo ou pisar nos pedais fortalece a parte inferior do corpo, mas não o suficiente para estimular um crescimento muscular significativo. Um regime de treinamento de força que inclui agachamentos, afundos, elevações pélvicas e perdigueiros pode melhorar a densidade óssea e diminuir o risco de lesões — e também torná-lo um corredor ou ciclista mais forte.

7 - ‘Você precisa de 10 mil passos por dia para ser saudável’
Não. Cientistas do exercício desmentiram isso há um ano, mas muitas pessoas ainda veem isso como uma referência de boa saúde, relata Cedric Bryant, presidente e diretor científico do Conselho Americano de Exercício.

O mito remonta à década de 1960, quando um fabricante japonês de relógios produziu em massa um pedômetro com um nome que se traduzia como “medidor de 10 mil passos”.

"Infelizmente, ele ganhou vida própria, porque a pesquisa claramente não sustenta que haja algo de mágico nesse objetivo", diz Bryant.

A pesquisa mais recente sugere que os benefícios da caminhada para a saúde parecem estabilizar em cerca de 7.500 passos, mas mesmo apenas 4 mil passos por dia podem reduzir o risco de morte por qualquer causa.

8 - ‘Tomar um banho de gelo após um treino intenso melhora a recuperação’
Mergulhar em uma banheira gelada após um treino pesado pode ser uma proteção contra lesões, pois ajuda a reduzir a inflamação. Mas há um problema com isso.

"Nem toda inflamação é uma inflamação ruim", alerta Goldman.

Se você pular em uma banheira de gelo após cada treino, você retarda ou interrompe o processo de reparo.

Quando você se exercita, você cria uma inflamação útil ao estressar estrategicamente os músculos e, à medida que o corpo se cura, ele ganha força. Se você quiser cuidar de uma lesão específica após um treino, Goldman recomenda aplicar gelo na lesão ou esperar um dia antes de dar um mergulho frio, para dar aos músculos tempo para iniciar o processo de reparo.

A mesma regra se aplica a analgésicos: como são anti- inflamatórios, você só deve tomá-los após o treino se estiver tratando uma lesão. Caso contrário, você corre o risco de contrariar seu treinamento.

"A imersão em água fria é uma ferramenta anti-inflamatória muito boa, mas você deve usá-la em um momento em que realmente deseja prevenir a inflamação e não como uma prescrição após cada treino", orienta Goldman.

Para a recuperação geral após o treino, pesquisas sugerem que as saunas podem ser mais seguras e eficazes.


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O recado do Império, por meio da mídia, a Lula foi claro: não ouse desenvolver o Brasil

"A gritaria despertada pela decisão óbvia de refinar no Brasil o petróleo brasileiro revela que a guerra híbrida ainda não acabou", escreve Leonardo Attuch

Lula e Jean Paul Prates na refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca (PE) 18/01/2024 (Foto: Ricardo Stuckert)

Bastou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciarem a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, para que todas as máscaras caíssem. A mídia corporativa brasileira, supostamente democrática e civilizada, cerrou fileiras contra uma decisão elementar tomada pela Petrobras e pelo governo Lula: a de refinar no Brasil o petróleo brasileiro. É uma medida correta por vários motivos. Não apenas porque a obra interrompida pela Lava Jato precisa ser finalizada, como também porque é muito mais eficiente processar derivados no Brasil do que importar de outros países, como Rússia e Estados Unidos. Além disso, estando presente no refino e também na distribuição, como se espera que ocorra em breve, a Petrobras terá melhores condições para praticar preços consistentes com uma estratégia de desenvolvimento nacional e de proteção aos consumidores brasileiros. Em outras palavras, uma estratégia de soberania energética, como definiu o ministro Paulo Pimenta.

A reação uníssona de veículos como Globo, Folha de S. Paulo, CNN e Estado de S. Paulo, assim como de seus colunistas amestrados, sugere que o governo Lula teria entrado em território proibido. Como tais veículos de comunicação são aparelhos ideológicos do imperialismo no Brasil, e que se prestam à defesa de interesses internacionais, e não do povo brasileiro, há uma mensagem clara sendo transmitida: o presidente Lula não pode ousar desenvolver o Brasil, rompendo com o modelo agro-financista que ganhou força no Brasil após o golpe de estado de 2016, interrompido com a volta de Lula ao poder, em 2022.

As forças golpistas, na certa, imaginavam que o presidente Lula, escaldado pelos 580 dias da prisão política de Curitiba, não sairia do script traçado. Faria um governo engessado pelas restrições impostas por um Congresso conservador e pelas medidas aprovadas durante o período Temer-Bolsonaro, como a autonomia do Banco Central e as mudanças no estatuto da Petrobras. Entretanto, com os bons resultados econômicos alcançados no primeiro ano de seu terceiro mandato, Lula conquistou legitimidade para avançar no processo de retomada de investimentos estratégicos e de uma estratégia de desenvolvimento nacional.

Num país normal, soberano e independente, as iniciativas do governo não apenas estariam sendo celebradas pela imprensa, mas também seriam debatidas em detalhes. Por exemplo, seria natural que a imprensa discutisse uma estratégia de industrialização do Nordeste a partir dos investimentos que estão sendo feitos em Pernambuco. Mas não é assim que a banda toca no Brasil. Num país ainda colonizado, a imprensa corporativa atua como uma força que sabota o desenvolvimento nacional. A propósito, nunca é demais enfatizar que o presidente Lula não foi preso porque deu na telha de um grupo de procuradores e de um ex-juiz suspeito colocá-lo na cadeia. Lula foi preso, com apoio de toda a mídia lesa-pátria, para que um projeto de desenvolvimento nacional fosse derrotado – ou, pelo menos, adiado.

Como Lula, aos 78 anos de idade, convenceu-se de que não tem mais nada a perder e que sua missão de vida é reconstruir tudo aquilo que foi destruído pelo consórcio formado por golpistas e lavajatistas, todo cuidado é pouco. Os editoriais da mídia corporativa deste fim de semana deixam claro que a guerra híbrida contra o Brasil não acabou e será necessário enfrentar, com vigor, todas as forças que se opõem à reconstrução nacional. É preciso informar e educar a população brasileira sobre o que está curso para que não sejamos surpreendidos por um novo golpe, que teria mais uma vez como cerne a questão do petróleo. - (Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247).


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...