terça-feira, 28 de julho de 2020

Lêmures em extinção. Eram sagrados, agora viraram comida

Das 107 espécies de lêmures do Madagascar, 103 estão em via de extinção. Os motivos são muitos, mas os principais são dois: a destruição das florestas, e porque eles passaram a ser comidos pela população mais carente.


Por: Equipe Oásis
Vídeo: DW – Deutch Welle

A IUCN, a União Internacional para Conservação da Natureza, lançou uma nova atualização de sua Lista Vermelha https://www.iucnredlist.org/, o texto de referência sobre conservação da natureza e a situação de espécies ameaçadas de extinção em nosso planeta. É, como muitas vezes acontece, uma atualização preocupante e até deprimente: não só revela que mais da metade das espécies de primatas que vivem na África estão ameaçadas, mas lemos que quase todas as espécies pertencentes a um dos grupos mais carismáticos, o dos lêmures, corre o risco de desaparecer para sempre da face da Terra.
Sifaka

Lêmure: o sifaka de Verreaux (Propithecus verreauxi). 
Os espíritos de Madagascar
Os lêmures, que pertencem à mesma subordem (os Strepsirrhini) de outros primatas particularmente carismáticos, como o loris lento (Nycticebus coucang), são um grupo endêmico de Madagascar; a maior parte do que sabemos sobre eles remonta ao século 20, quando dezenas de espécies foram descritas ao longo de algumas décadas. 
Lêmures na estrada

Hoje são conhecidos 107, todos vivendo na ilha africana; todos, exceto os espécimes que foram removidos de seu ambiente natural e enviados ao redor do mundo para atuarem como animais de estimação: os lêmures estão entre os “animais de estimação” exóticos mais solicitados, uma das razões pelas quais suas populações em Madagascar são desaparecendo rapidamente. Segundo a IUCN, dos 107 que sabemos que existem, 103 estão classificados em situação de risco de extinção, e para 33 deles o risco é indicado como crítico.
Mamãe lêmure e seu pequeno

Desflorestamento, como de costume
O fato de os lêmures serem vítimas do comércio ilegal não é a principal razão para sua rápida corrida à extinção: a cobertura florestal de Madagascar diminuiu mais de 40% entre 1950 e 2000, e é precisamente a destruição a primeira causa do risco que os lêmures da ilha correm. Algumas espécies, como a Verreaux sifaka (Propithecus verreauxi), que antes eram consideradas sagradas pelas populações locais, há algum tempo são vítimas de caça intensiva por serem consideradas iguarias à mesa – situação que, segundo alguns especialistas, poderia ser exacerbada pela crise econômica do país, que está forçando muitas comunidades locais a conseguir comida da maneira que puderem.
Os lêmures, infelizmente, não são os únicos ameaçados de extinção: segundo a lista atualizada da IUCN, verifica-se que 53% das espécies de primatas africanos estão igualmente ameaçadas, devido, como sempre, à destruição sistemática da seu habitat.
Vídeo:


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Paraná confirma parceria com chineses na produção de vacina contra coronavírus

Pessoa manipula frasco com etiqueta nomeando vacina contra Covid-19.
Pessoa manipula frasco com etiqueta nomeando vacina contra Covid-19. (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

O governo do Paraná segue o exemplo de São Paulo  e firmou parceria com chineses, através do Instituto de Tecnologia do estado (Tecpar) na produção e testagem da vacina que é considerada promissora pela comunidade médica. 
Segundo informações do portal Época, o governo de Ratinho Junior informou que a projeção é de que a vacina esteja pronta ainda esta ano. O acordo foi discutido nesta segunda pelo governador do Paraná, Ratinho Junior, dirigentes do laboratório Sinopharm, empresa estatal chinesa, e o ministro-conselheiro da Embaixada da China no Brasil, QU Yuhui. Segundo o governo, o próximo passo é a formação de um grupo para discutir detalhes técnicos da parceria. (247)

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Se Biden vencer, Bolsonaro estará em maus lençóis, diz analista

Com Biden na cadeira de presidente, os EUA deverão ter novamente a defesa de valores conflitantes com a linha política de Jair Bolsonaro, o que pode se tornar um problema, afirma Williams Gonçalves, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF)

(Foto: Reuters)

Sputnik News - O democrata Joe Biden segue à frente das pesquisas de intenção de votos nos EUA enquanto o presidente Donald Trump enfrenta uma crise sanitária, social e política. A Sputnik Brasil ouviu um analista da UFRJ que acredita que Bolsonaro terá uma difícil adaptação pela frente caso Biden confirme o favoritismo.
A perspectiva de uma eventual derrota de Trump tem pressionado o governo do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, cuja diplomacia internacional tem focado na relação com o atual ocupante da Casa Branca. Na segunda-feira (27), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, suavizou as preocupações em torno do tema, afirmando que, após "certos ajustes", Brasília poderá manter uma agenda "muito positiva" com Washington mesmo sob uma eventual Presidência de Joe Biden.
Williams Gonçalves, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), concorda que é possível realizar uma adaptação da política externa brasileira a uma alternância de poder nos EUA.
"Essa adaptação pode ser feita. Nas relações entre os Estados nunca há ruptura definitiva, é sempre possível recomeçar. Evidentemente que o recomeço implica em adaptações. No caso de mudança do governo norte-americano se prevê que as mudanças serão bastante significativas e o governo brasileiro, portanto, deverá acompanhar com atenção e procurar, portanto, se inserir nesse novo contexto, nessa nova conjuntura a ser criada pelo governo democrata", afirma o pesquisador em entrevista à Sputnik Brasil.
Apesar da avaliação de que é possível adaptar a política externa a um possível novo contexto, Gonçalves ressalta que o Brasil de Bolsonaro estabeleceu uma relação de submissão com Donald Trump que não tem contrapartida na ideia de America First [América Primeiro] promovida pelo norte-americano.
"A proposta do America First é uma proposta anti-alianças. No entanto, o governo brasileiro se apresentou como um aliado submisso, um aliado servil. E isso se confirmou porque todas as vezes em que o Trump achou por bem tomar medidas que contrariavam os interesses brasileiros ele o fez em qualquer escrúpulo, sem qualquer problema. Essa amizade, ou essa suposta amizade, ela tem uma mão única, que é a direção do Brasil para com os Estados Unidos", aponta o professor de Relações Internacionais.
Multilateralismo e conflitos de valores com Bolsonaro
Para Gonçalves, um eventual governo de Joe Biden buscará reposicionar os EUA na política externa, seguindo os passos do ex-presidente democrata Barack Obama, a quem Biden serviu como vice-presidente.
"Creio [...] que os democratas irão retomar o curso que vinha sendo seguido pelo senhor Barack Obama, qual seja de recompor a posição dos Estados Unidos no cenário internacional, tentar defender o que os norte-americanos chamam de ordem internacional liberal", afirma.
Candidato democrata à presidência dos EUA e antigo vice-presidente Joe Biden estende seu punho enquanto responde a perguntas de repórteres durante um comício no estado de Delaware, Wilmington, EUA, 30 de junho de 2020
Para o professor da UFRJ, esse caminho deve se utilizar de vias abandonadas pelo atual presidente dos EUA, apontando para o restabelecimento do multilateralismo em face do isolacionismo adotado por Trump.
"E isso tem que ser feito pelas vias multilaterais, qual seja restabelecendo os laços de cooperação e confiança com a Europa - que foram rompidos pelo Trump -, reforçar a sua relação com a América Latina, e retomar a relação com os aliados asiáticos que temem tanto a China como a Rússia", aponta.
Com Biden na cadeira de presidente, os EUA deverão ter novamente a defesa de valores conflitantes com a linha política de Jair Bolsonaro, o que pode se tornar um problema.
"Aí está um problema com o que o senhor Jair Bolsonaro e o seu ministro Ernesto Araújo terão que se defrontar. Ele [Biden] terá um governo que defende os direitos humanos, o direito das mulheres, dos homossexuais, defesa do meio ambiente – valores, portanto, completamente contrários, incompatíveis com os que são defendidos pelo governo brasileiro. Portanto essa adaptação deverá ser muito difícil", aponta, acrescentando que essa adaptação será um "movimento de contorcionismo muito interessante de se ver".
Brasil pode ter problemas com Biden e a China ao mesmo tempo
Nesse contexto, Gonçalves ressalta ainda que a relação brasileira com a China terá importância nesse processo e aponta que em um cenário com Biden na Casa Branca, a retórica assumida por Bolsonaro pode criar problemas com os dois principais parceiros comerciais do Brasil ao mesmo tempo.
"A sombra da China continuará a cobrir essa relação. Portanto o governo brasileiro deverá continuar mantendo uma retórica que ao fim e ao cabo é anti-chinesa e isso continua sendo um problema do governo brasileiro, uma vez que as relações econômicas do Brasil com a China são mais intensas do que com os Estados Unidos.
Em Brasília durante encontro dos BRICS, em 13 de novembro de 2019, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (à esquerda) caminha ao lado do presidente chinês Xi Jinping (à direita).
Apesar das declarações do chanceler brasileiro Ernesto Araújo garantindo adaptação caso Biden vença as eleições, Bolsonaro não esconde a preferência por Donald Trump, o que já declarou publicamente. Para Gonçalves, essa é um "erro primário".
"As manifestações em relação ao processo político de outros Estados é um erro político primário - e mais do que isso, porque contraria a Constituição - e é também um erro diplomático primário", avalia.


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Rússia vence a corrida e terá primeira vacina contra Covid-19

Rússia afirma que terá vacina contra Covid-19 aprovada em duas semanas. O país está trabalhando com seis potenciais vacinas contra Covid-19 diferentes

Agente de saúde manuseia possível vacina para Covid-19 10/04/2020
Agente de saúde manuseia possível vacina para Covid-19 10/04/2020 (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

A Rússia anunciou nesta terça-feira, 28, que poderá ter uma vacina contra a Covid-19 aprovada em apenas duas semanas. A informação foi divulgada pela CNN Brasil
Nessa segunda-feira, 27, o instituto estatal russo de virologia Vector iniciou testes em seres humanos da segunda candidata a vacina contra o novo coronavírus do país. Nessa fase, cinco voluntários receberam o imunizante. O instituto russo está trabalhando com seis potenciais vacinas contra Covid-19 diferentes.

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EDUCAÇÃO - Conselho Nacional de Educação recomenda que pais escolham sobre retorno à escola

                   Por Folhapress
Escola municipal no Recife
Escola municipal no Recife – Foto: Bruno Campos/Arquivo Folha

O Conselho Nacional de Educação (CNE) recomendou aos sistemas de ensino de todo o país a flexibilização do controle de frequência escolar no retorno às aulas presenciais e a garantia aos pais para decidir sobre a volta dos filhos à escola.

Segundo o documento do órgão, que ainda precisa ser homologado pelo MEC (Ministério da Educação), os sistemas devem avaliar novas formas de controle da frequência escolar para os pais que optem pela continuidade das atividades não presenciais em casa em situações específicas, "como a existência de comorbidade entre os membros da família ou outras situações particulares".

"A recomendação é que a flexibilização seja avaliada não só para alunos do grupo de risco, mas sempre que a volta às aulas presenciais possa se tornar um problema para a família. Seja porque pode haver a contaminação de algum outro parente ou porque os pais não se sentem seguros com esse retorno", disse a conselheira Maria Helena Guimarães de Castro, relatora do parecer.


A legislação brasileira estabelece como obrigatória a matrícula e frequência na escola de crianças entre 4 e 17 anos. O descumprimento pode levar à responsabilização judicial dos responsáveis.

"Ao mesmo tempo em que a legislação obriga o ensino, ela também garante a liberdade aos responsáveis quando há uma situação de insegurança ao aluno ou à família, como é a situação em que estamos vivendo", disse Castro.

O parecer também recomenda que as atividades à distância continuem até o próximo ano, mesmo que parte das aulas seja retomada de forma presencial.

Segundo a conselheira, o CNE entende que cabe aos sistemas de ensino definir como irá controlar a frequência escolar.

O Conselho Municipal de Educação de São Paulo (CME-SP) iniciou discussão para publicar documento garantindo aos pais o direito de optarem por não mandarem os filhos para a escola com a retomada das aulas presenciais, após a recomendação do CNE.

"A ideia é tranquilizar as famílias de que, na ocasião de reabertura das escolas, ainda vão ter garantido o direito de continuar com o ensino remoto, recebendo material didático em casa e o apoio pedagógico com outras tecnologias. E elas terão o compromisso de garantir que a criança continua estudando em casa", disse Rose Neubauer, presidente do CME-SP.

Já para os pais que optarem pelo retorno dos filhos à escola, a prefeitura estuda pedir que assinem um documento em que se comprometem com regras sanitárias, como o uso obrigatório de máscaras e a ausência de crianças com sintomas da doença nas unidades.

O governo João Doria (PSDB) planeja liberar a reabertura das escolas em todo o estado de São Paulo a partir de 8 de setembro. A retomada das aulas presenciais nessa data, no entanto, depende de que todas as regiões estejam na fase amarela de reabertura por 28 dias –ou seja, a partir de 11 de agosto.

Atualmente, apenas três regiões do estado –a Região Metropolitana de São Paulo, Baixada Santista e Araraquara– estão na fase amarela. Três ainda continuam na fase vermelha, a mais restritiva do plano.


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TWEET Comissão pede que família Bolsonaro fique longe de eleições americanas

                        Por: Gabriel Ronan

                        Por: Estado de Minas
 (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil


O congressista Eliot Engel, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, disparou contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) na noite desta segunda-feira (27).

Após o filho do presidente Jair Bolsonaro postar um vídeo em apoio ao candidato republicano Donald Trump, nas eleições presidenciais dos EUA, Eliot Engel criticou o político brasileiro.


"Nós já vimos essa tática antes. Ela é vergonha e inaceitável. A família Bolsonaro precisa ficar fora das eleições dos Estados Unidos", afirmou Eliot Engel. As declarações foram reproduzidas pelo Twitter oficial do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.

O vídeo foi postado por Eduardo Bolsonaro na noite desse domingo (26), também no Twitter. O material traz Donald Trump cercado de apoiadores, critica opositores que o chamam de racista e evidencia títulos de matérias jornalísticas favoráveis ao presidente dos EUA, principalmente na esfera econômica.
 
O vídeo também mostra o encontro de Trump com Bolsonaro e Kim Jong-um, líder da Coreia do Norte. Desde que Jair Bolsonaro assumiu a presidência, o Brasil tem se aproximado diplomaticamente dos EUA.

Essa não é a primeira vez que ramificações da Câmara dos Deputados dos EUA se manifestam contra a relação entre Trump e Bolsonaro.

Em junho, o Comitê de Assuntos Tributários se posicionou contra aos planos de Trump de negociar acordos econômicos com o Brasil. As justificativas foram as gestões do governo federal em duas frentes: direitos humanos e meio ambiente.

“O aprimoramento do relacionamento econômico entre os EUA e o Brasil, neste momento, iria minar os esforços dos defensores dos direitos humanos, trabalhistas e ambientais brasileiros para promover o estado de direito e proteger e preservar comunidades marginalizadas", escreveu, em carta, o também democrata Richard Neal à época, presidente do Comitê de Assuntos Tributários.


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Brasil registra 40.816 casos da Covid-19 e 921 mortes em 24 horas

                      Por Portal Folha de Pernambuco
Teste de coronavírus
Teste de coronavírus – Foto: Maurício Vieira/Secom - SC

O boletim epidemiológico para a Covid-19 do Ministério da Saúde da noite desta terça-feira (28) registrou novos 40.816 casos de infecção causada pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Também foram informadas novas 921 mortes pela doença. 
Com os novos números,  o País chegou a 2,48 milhões de casos do novo coronavírus e 88,5 mil mortes pela Covid-19. 
A doença tem uma taxa de contágio de 1.181,6 pessoas infectadas para cada 100 mil brasileiros. A mortalidade é de 42,1. No Nordeste, as taxas de contágio e mortalidade são maiores que no País. São 1.420,6 pessoas imfectadas e 48,9 mortos para cada 100 mil habitantes.

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Juazeiro atualiza boletim da covid-19 e registra 72 novos casos e mais dois óbitos

                                Via:Santanavinicius

Nesta atualização está registrada a realização de 11.621 exames, sendo que 9.182 tiveram resultado negativo para a COVID 19 e considerados descartados. Dos 2.439 casos, 1.371 são do sexo feminino, 1.068 do sexo masculino, sendo 197 profissionais de saúde.  Estão em isolamento domiciliar 1.392 pessoas e o município ainda tem 37 pessoas internadas, sendo 17 em leitos de UTI e 20 em leitos intermediários. (ASCOM/Sesau)

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Rio Grande do Sul tem cinco barragens em situação de emergência

  Há risco de rompimento e é preciso adotar medidas urgentes Arquivo Pessoal/Divulgação O governo do Rio Grande do Sul informou, nesta quart...