terça-feira, 17 de outubro de 2023

RECIFE - Em visita de ministro ao Recife, manifestantes cobram por nomeações de concurso da Polícia Penal

 

Segundo os agentes, o resultado das provas foi divulgado em janeiro deste ano, mas, até o momento, apenas uma parcela dos aprovados foram direcionados para o curso prático


                              Por Genivaldo Henrique

Manifestantes se reúnem em frente ao Complexo Penitenciário do Curado, local da visita do ministro Silvio Almeida - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Durante visita do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, ao Complexo Penitenciário do Curado, na Zona Oeste do Recife, nesta terça-feira (17), algumas pessoas se reuniram na entrada do local em manifestação pacífica.

Eles cobravam um posicionamento oficial do Governo de Pernambuco sobre os rumos das nomeações para o último concurso da Polícia Penal, e tentavam atrair a atenção do auxiliar do governo brasileiro para a causa.

De acordo com os manifestantes, 1.354 pessoas participaram e passaram na última etapa do concurso, mas, até o momento, a lista de classificação divulgou que apenas 338 foram nomeados, deixando os demais 967 sem atualizações sobre o processo.

"Estamos nos reunindo aqui para pleitear mais nomeações para o governo do estado, já que existem quase 1.000 policiais que concluíram a formação para o sistema penal com êxito e que, até agora, não receberam nenhuma movimentação de como as nomeações vão seguir. A gente fez as provas, os testes psicotécnicos e concluímos o curso de formação. Só estamos esperando as nomeações para podermos começar a trabalhar", disse o representante do grupo e aprovado no curso de formação, Arthur Leça.

Folha de Pernambuco entrou em contato com o Governo de Pernambuco, que, por meio da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), informou que "o concurso para a Polícia Penal previa a contratação de apenas 200 policiais penais, mas contratou quase o dobro, com o chamamento de 338 aprovados".

O órgão informou ainda que "o certame tem validade de quatro anos e, em caso de novas convocações, o processo será previamente divulgado". 

Segundo os agentes, o resultado das provas foi divulgado em janeiro deste ano, mas, até o momento, apenas uma parcela dos aprovados foram direcionados para o curso prático, que ocorreu em fevereiro e, a partir daí, para as suas novas jurisdições para exercerem as novas funções. 

"Hoje em dia o Sistema Penitenciário pernambucano se encontra com 2.000 vagas em vacância. Ou seja, era para termos 4.000 agentes trabalhando, mas só temos 1.197. Sendo que temos 1.000 policiais esperando para trabalhar. O nosso manifesto pacífico tenta trazer visibilidade e solicitar às autoridades, ministro e governadora, mais nomeações", completou Arthur Leça.

Durante a ação, os manifestantes chegaram, ainda, a formalizar a ação com a entrega de um ofício ao ministro Silvio Almeida, cobrando uma postura oficial e pedindo ajuda do titular da pasta a respeito do anúncio dos classificados.

"Como Vossa Excelência (ministro Silvio Almeida) mesmo falou na reunião do dia 16 de outubro de 2023, na Secretaria de Direitos Humanos e Justiça em Recife, 'NÓS NÃO SÓ TEMOS A VONTADE DE RESOLVER COMO O DEVER DE RESOLVER!'. Diante desses fatos, pedimos encarecidamente a Vossa Excelência que interceda por nós, alunos aprovados e formados, junto à Excelentíssima Senhora Governadora Raquel Lyra para que seja divulgada nossa lista de classificação e assim sejamos nomeados", diz um trecho do ofício.

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Federação Árabe Palestina pede que Lula rompa relações do Brasil com Israel após bombardeio a hospital (vídeo)

"Não é possível que o Brasil faça de conta que não está vendo o que está acontecendo", disse o presidente da Federação, Ualid Rabah, em vídeo publicado nesta terça. Assista

Ualid Rabah, Mauro Vieira e Lula (Foto: Reprodução | ABr | Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Mohammed Salem)

O Presidente da Federação Árabe Palestina no Brasil, Ualid Rabah, fez um apelo ao governo brasileiro para que sejam rompidas imediatamente as relações diplomáticas com Israel. Ele convocou o Brasil a reduzir seus laços com o país e retirar o embaixador israelense do território nacional, após o evento classificado "genocídio" e "exterminação sistemática" da população palestina em Gaza - nesta terça-feira (17), o hospital Al-Ahli Arab foi bombardeado, o que resultou na morte de ao menos 500 pessoas.

"Nós queremos, nesse momento, enquanto Federação Árabe Palestina do Brasil, pedir ao estado brasileiro, ao governo brasileiro, ao Ministério das Relações Exteriores e ao presidente Lula (PT), que rompam imediatamente com o Estado de Israel, que rebaixem as relações com esse Estado Terrorista e peçam para o seu embaixador se retirar do Brasil. Não é possível que o Brasil faça de conta que não está vendo o que está acontecendo. O que está havendo hoje é um banho de sangue como jamais visto na Palestina Histórica", disse Ualid.

"O que estamos vendo hoje é um genocídio programado, é a execução de um extermínio de uma população, é uma limpeza étnica que nunca cessou, mas que nesse momento é feita com requintes de barbárie.Não foi vista, em nenhum momento da história humana, a quantidade de pessoas que Israel matou nesses dias, em nenhuma guerra civil. Não é possível que a humanidade feche os olhos. Nós queremos que o Brasil, neste momento, expulse o embaixador do ente terrorista do Brasil, queremos também que o Brasil investigue os agentes do sionismo no Brasil, que perseguem os acadêmicos, que estão lançando uma campanha de ódio para defender o ente sionista em forma de Estado, Israel, que já cometeu todos os crimes de lesa humanidade denunciados pela ONU possíveis. Entretanto, segue normalizado por países como o Brasil, chega! Fora Israel, já!", concluiu o líder palestino. Confira no vídeo abaixo:

O ataque de hoje se trata do mais mortal em cinco guerras desde 2008. Antes desse devastador ataque ao hospital, outro bombardeio aéreo israelense atingiu uma escola administrada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) no campo de refugiados de Al-Maghazi, em Gaza. Esse ataque deixou pelo menos seis mortos e centenas de feridos, conforme relatado pela UNRWA em sua plataforma de mídia social. - (247).


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Egito condena o crime de guerra israelense: "grave violação dos valores mais básicos da humanidade"

O Egito condenou veementemente o ataque israelense ao Hospital Batista Al-Ahli em Gaza, que mataram mais de 500 pessoas

Israel ataca hopital al-Ahli, em Gaza, e mata mais de 500 pessoas (Foto: Reprodução)

bombardeio por Israel do Hospital al-Ahli, na cidade de Gaza, matou cerca de 500 pessoas nesta terça-feira (17). A contagem preliminar das centenas de vítimas foi dada pelo Ministério da Saúde de Gaza. O Egito condenou veementemente o ataque israelense ao Hospital Batista Al-Ahli em Gaza. Em nota, o país considera este bombardeio às instalações e a alvos civis “uma grave violação do direito internacional e dos valores mais básicos da humanidade”. Egito também instou Israel a suspender imediatamente as políticas de punição coletiva, ataques perto da passagem de Rafah.

 


Segundo informações da Defesa Civil da Palestina, trata-se do ataque aéreo israelense mais letal dentre as cinco guerras travadas na região desde 2008. "O massacre no Hospital Árabe al-Ahli não tem precedentes na nossa história. Embora tenhamos testemunhado tragédias em guerras e dias passados, o que aconteceu esta noite equivale a um genocídio", disse o porta-voz da Defesa Civil palestina, Mahmoud Basal.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto por conta do ataque ao hospital. Em comunicado, o grupo Hamas afirmou que o massacre no hospital configura crime de genocídio. O grupo destacou que o ataque israelense deixou centenas de mortos, a maioria famílias deslocadas, pacientes, crianças e mulheres. "[O ataque] Também expõe o apoio dos EUA e do Ocidente a essa ocupação criminosas. A comunidade internacional e os países árabes e islâmicos devem assumir suas responsabilidades e intervir imediatamente", diz o comunicado.

O ministro das Relações Exteriores Irã, Hosein Amir-Abdolahian, já afirmou que grupos pró-iranianos na região podem agir contra o território de Israel nas próximas horas.

Desde o ataque de Hamas, em 7 de outubro, que matou cerca de 1,4 mil pessoas em Israel, aproximadamente 3 mil palestinos foram mortos pelas forças israelenses. - (247).


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Genocídio: Israel ataca hospital em Gaza e mata mais de 500 pessoas

Centenas de palestinos procuravam abrigo no Hospital al-Ahli no momento da explosão

Israel ataca hospital em Gaza e mata mais 500 pessoas (Foto: Reusters | Reprodução)

Um ataque aéreo israelense ao Hospital al-Ahli, na Faixa de Gaza, deixou ao menos 500 mortos no bombardeio mais mortífero em cinco guerras travadas desde 2008. A informação é do site EuroNews.  

De acordo com o Euronews, centenas de pessoas procuravam abrigo no Hospital al-Ahli no momento da explosão. Os militares israelenses dizem que estão analisando a situação. 

Mais cedo, um outro ataque aéreo israelense atingiu uma escola administrada pela agência de refugiados palestinos das Nações Unidas (UNRWA) no campo de refugiados de Al-Maghazi, em Gaza, deixando ao menos 6 mortos e centenas de feridos, segundo publicação da UNRWA na plataforma de mídia social X. 

Desde o dia 7 de outubro, as Forças de Defesa de Israel têm bombardeado a Faixa de Gaza em resposta aos ataques do grupo extremista Hamas, que incluíram atos terroristas, assassinatos e sequestros. O conflito contínuo tem aumentado as tensões na região, exacerbando a situação humanitária já precária em Gaza. - (247).

 

Em resposta ao genocídio promovido por Netanyahu, população da Jordânia incendeia embaixada de Israel (vídeos)

Segundo as primeiras informações, manifestantes teriam tentado invadir o edifício na capital Amã

Em Amã, Jordânia, população ataca Embaixada de Israel em reação a ataque a hospital de Gaza que matou mais de 500 pessoas (Foto: Reprodução)

O exército de Israel bombardeou nesta terça-feira (17) o Hospital Batista al-Ahli, na cidade de Gaza, e matou cerca de 500 pessoas. O ataque mais mortal de 2008 provocou indignação da comunidade internacional. Na Jordânia, a população reagiu atacando a Embaixada de Israel, que fica na capital, Amã. Segundo as primeiras informações, manifestantes teriam tentado invadir o edifício.

 


 


O Egito condenou veementemente o ataque israelense ao Hospital Batista Al-Ahli em Gaza. Em nota, o país considera este bombardeio às instalações e a alvos civis “uma grave violação do direito internacional e dos valores mais básicos da humanidade”. Egito também instou Israel a suspender imediatamente as políticas de punição coletiva, ataques perto da passagem de Rafah.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, condenou o ataque de Israel contra o Hospital al-Ahli. Para o líder turco, "atacar um hospital com mulheres, crianças e civis inocentes" é um exemplo de ser "desprovido dos valores mais básicos da humanidade". “Apelo a toda a humanidade para que aja para acabar com esta brutalidade sem precedentes em Gaza”, acrescentou Erdogan.

O líder do Partido da Iniciativa Nacional Palestina (PNI), Mustafa Barghouti, disse que o ataque ao hospital árabe al-Ahli deveria fazer os países árabes repensarem as normalizações com Israel, que foram intermediadas pelos EUA. “Penso que é absolutamente vergonhoso para qualquer governo árabe ter agora um embaixador israelita no seu país”, disse Barghouti, que co-fundou o PNI como uma alternativa aos partidos políticos palestinos dominantes Fatah e Hamas. “Todos os atos de normalização entre os governos árabes e Israel devem ser eliminados e cancelados. Isso é o mínimo que eles podem fazer.” >>> Erdogan diz que governo de Israel não tem humanidade após ataque a hospital

Segundo informações da Defesa Civil local, trata-se do ataque aéreo israelense mais letal dentre as cinco guerras travadas na região desde 2008. "O massacre no Hospital al-Ahli não tem precedentes na nossa história. Embora tenhamos testemunhado tragédias em guerras e dias passados, o que aconteceu esta noite equivale a um genocídio", disse o porta-voz da Defesa Civil palestina, Mahmoud Basal.

O ataque aéreo partiu de Israel, no local onde vários civis eram atendidos ou se abrigavam contra as ofensivas israelenses. As informações foram publicadas pela rede Al Jazeera. De acordo com o Ministério da Saúde palestino, além das centenas de vítimas do bombardeio ao hospital, uma escola vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU) que abrigava refugiados também foi atingida. A emissora árabe reportou que milhares de civis estavam no hospital em busca de medicamentos e abrigo contra os ataques aéreos perpetrados por Israel, cujas operações de bombardeio chegaram ao 11º dia nesta terça-feira (17). - (247).


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