segunda-feira, 8 de março de 2021

Gleisi comemora anulação das condenações de Lula, mas reforça que Moro deve ser condenado por seus crimes

 

Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, em sessão plenária virtual na Câmara dos Deputados, celebrou, nesta segunda-feira, 8, a anulação das condenações do ex-presidente Lula pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A anulação das condenações é um pedido de justiça da sociedade brasileira e internacional, da luta da nossa militância e de todos aqueles que sempre acreditaram na inocência do presidente Lula”, afirmou Gleisi, em discurso.

Nada pagará os 580 dias de prisão injusta que Lula teve, a dor e a humilhação a que ele foi submetido, assim como a que foi submetida nossa militância, os amigos de Lula, que ficaram por 580 dias na vigília Lula Livre”.

“Apesar de todas as barbaridades cometidas por Sergio Moro, isso nunca foi reconhecido em cinco anos. Lamento que tenhamos levado cinco anos para reconhecer aquilo que foi a primeira alegação da defesa de Lula em 2016: Lula não pode ser julgado na justiça federal do Paraná, que trata exclusivamente sobre os casos de ilícitos da Petrobras e ele nunca teve relação com esses casos”, discursou Gleisi.   

A deputada reforçou que agora Lula pode ser candidato nas eleições de 2022, porque teve de volta seus direitos políticos, “que lhes foram roubados e que tiveram como resultado a eleição deste homem que está na Presidência da República”.

Ela também destacou que o ex-juiz Sergio Moro, que cometeu crimes e condenou por motivos políticos, deve ser julgado e condenado pelos crimes que cometeu.

“Essa decisão não pode afastar a penalização de Sergio Moro, um juiz suspeito, criminoso, que fez com que o presidente Lula ficasse cinco anos sendo julgado por crimes que ele não poderia ser julgado”, disse. (247).


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Prefeita de Paris, Anne Hidalgo celebra anulação das condenações de Lula

 

Lula e Anne Hidalgo (Foto: Ricardo Stuckert)

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, comemorou a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou nesta segunda-feira (8) as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e devolveu seus direitos políticos. 

"Tão feliz ! Justiça é feita para @LulaOficial", escreveu a socialista que governa a capital francesa sobre a decisão do STF pelo Twitter. 

No dia 3 de março de 2020, Lula recebeu das mãos da prefeita Anne Hidalgo o título de cidadão honorário de Paris. O título foi concedido pelo Conselho de Paris, órgão equivalente a uma Câmara de Vereadores, em razão do “engajamento de Lula na redução das desigualdades sociais e econômicas no Brasil” e também por sua política “contra as discriminações raciais”. (247).

Confira a declaração da prefeita de Paris:


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Presidente da Argentina telefona para Lula para celebrar anulação de condenações: "Justiça foi feita"

 

(Foto: Reprodução/Instagram)

A decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devolvendo os seus direitos políticos, já tem repercussão internacional. 

Na tarde desta segunda-feira (8), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, que visitou Lula durante sua prisão em Curitiba, falou com Lula por telefone. 

"Eu celebro que @LulaOficial foi reabilitado em todos os seus direitos políticos. As sentenças proferidas contra ele com o único propósito de persegui-lo e eliminá-lo da carreira política foram revogadas. Justiça foi feita!", disse Fernández pelo Twitter. 

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Fiocruz prevê produção de 1 milhão de vacinas por dia até final do mês

 

Ministro da Saúde fez visita técnica à fundação nesta segunda-feira

´Bia-Maguinhos/Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) espera produzir um milhão de doses da vacina contra a covid-19 por dia até o final de março. A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (8), durante a visita técnica do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, quando foi anunciado o início da produção em larga escala.

Durante o encontro, representantes da Fiocruz previram a entrega de 3,8 milhões de doses para o mês de março. A produção dos lotes de pré-validação e validação foram finalizadas no último domingo (7), com testes de consistência e estabilidade dentro dos parâmetros desejados. Esses lotes poderão ser incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI), mediante aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com o início da operação dessa primeira linha nesta segunda-feira, a Fiocruz iniciará o escalonamento gradual da produção.

“A primeira linha em funcionamento hoje está produzindo cerca de 300 mil doses por dia. Ainda esta semana, caso a produção ocorra dentro do previsto, uma segunda linha de produção deverá entrar em operação para aumentar a capacidade produtiva. A expectativa é chegar, até o final de março, com as duas linhas em funcionamento, com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia”, informou a Fiocruz em nota publicada em sua página na internet..

Assista na TV Brasil:

Anvisa

Nesta segunda-feira também foram enviados à Anvisa os documentos restantes para a obtenção do registro definitivo da vacina. A expectativa é de que o registro possa ser concedido ainda esta semana.

“A Fiocruz se mantém ativa na busca por alternativas para o fornecimento de vacinas ao PNI. Até o momento, já foram fornecidas quatro milhões de doses produzidas pelo Instituto Serum e preparadas para distribuição pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), das 12 milhões de doses já acordadas com a AstraZeneca. Além disso, a Fiocruz irá também apoiar tecnicamente o recebimento das vacinas da iniciativa do Covax Facility, o que poderá representar cerca de 2,9 milhões de doses de vacinas prontas ainda em março”, informou a Fiocruz.

Segundo a fundação, cada lote de vacinas precisa passar por testes de controle de qualidade, que verificam a estabilidade e a esterilidade. Esses testes levam de 15 a 20 dias. Desta forma, as vacinas que serão produzidas esta semana serão liberadas em até 20 dias, a depender da conclusão dos testes.

Até 31 de março, só poderão ser consideradas aptas para entrega ao PNI a produção realizada, no mínimo, 15 dias antes. As demais doses produzidas em março só serão entregues no mês seguinte. Em abril, já vai haver um fluxo contínuo de produção e entregas semanais das doses produzidas duas semanas antes. (Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição: Aline Leal




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Covid-19: Brasil tem 11 milhões de casos e 266,3 mil mortes

 

Foto: Amazônia Real

O Brasil chegou a 266.398 mortes por complicações da Covid-19. Em 24 horas, foram registrados 987 novos óbitos. Ontem (7), foram 265.411 mortes registradas pelas autoridades de saúde. Ainda há 2.836 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.


As informações foram divulgadas na atualização diária do Ministério da Saúde de hoje (8). O balanço é elaborado a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela Covid-19.

A soma de pessoas infectadas desde o início da pandemia alcançou 11.051.665. Entre ontem e hoje, foram registrados 32.321 novos diagnósticos positivos por equipes de saúde. 

O número de pessoas recuperadas alcançou 9.782.230. Já a quantidade de pessoas com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.002.947. Pela primeira vez desde o início da pandemia este total de casos ativos em análise pelas equipes de saúde ultrapassou 1 milhão.

Os números em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da redução das equipes aos fins-de-semana e o impacto disso na alimentação dos dados nas secretarias de saúde. Já às terças-feiras a soma diária costuma ser maior pelo acúmulo de dados regularizado.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela Covid-19 é liderado por São Paulo (61.584), Rio de Janeiro (33.729), Minas Gerais (19.548), Rio Grande do Sul (13.562) e Bahia (12.632). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.066), Amapá (1.161), Roraima (1.167), Tocantins (1.594) e Sergipe (3.032). (Por: Agência Brasil).


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SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE - Número de notificações de SRAG em Pernambuco é o maior desde setembro de 2020

A diferença é que em setembro os indicadores estavam em queda e, agora, sobem aceleradamente

O aumento nos chamados por ambulâncias e nas solicitações por leito de internação não deixam dúvidas sobre o momento delicado que Pernambuco enfrenta em relação à pandemia da Covid-19. E os índices reforçam o quão avassaladora tem sido essa segunda onda. 

Desde o final de 2020 e início deste ano, o Estado apresentava oscilação em patamares elevados. Nas últimas semanas, contudo, entrou em rota de aceleração de infecções.

É tanto que, pela primeira vez neste ano, foram registrados mais de 100 casos diários de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) a partir da Covid-19. No último dia 5, foram 123 casos e nesta segunda-feira (8), 114. 

Esse dado chama atenção porque os pacientes que evoluem com sintomas mais graves, segundo os especialistas, são a menor parcela entre o total de infectados. 

Crescente
Na última semana, a Semana Epidemiológica (SE) 9 de 2021, o Estado registrou o maior número de notificadções de SRAG desde a Semana Epidemiológica 36 de 2020, entre os dias 1º e 7 de setembro. 

As notificações não necessariamente se confirmam como casos de Covid-19, uma vez que outros vírus respiratórios também podem causar esse quadro. 

A SE 36 de 2020 acumulou 959 notificações de casos de SRAG, com 233 pacientes testando positivo para o novo coronavírus. Já entre os dias 28 de fevereiro e 6 de março de 2021, foram 947 notificações de SRAG. Até o momento, 256 pacientes já receberam resultado positivo para infecção pelo Sars-CoV-2 - o número ainda pode aumentar, dado o atraso na liberação dos resultados.  

O que chama atenção nesses cenários é o contexto em que eles acontecem. Em setembro, após encarar meses de extrema dificuldade em abril, maio e junho, Pernambuco vinha em um movimento de descida nos indicadores, com redução gradativa dos casos a cada semana. 

Agora, o sentido é oposto, com uma aceleração expressiva no número de novas infecções e perspectivas duras para as próximas semanas, de acordo com o que disse o secretário de Saúde do Estado, André Longo, em entrevistas coletivas recentes. 

Com apenas dois dias, a SE 10 de 2021, que começou no domingo (7) e só encerra no próximo sábado (13), já reúne 106 casos de SRAG, sendo cinco deles já com diagnósticos de infecção pelo novo coronavírus.  ( Por Portal Folha de Pernambuco).



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Anulação de condenações de Lula quebra internet: 450 mil menções em uma hora

 

(Foto: Ricardo Stuckert)

A decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações de Lula, provocou repercussão recorde nas redes sociais.

 De acordo com levantamento da consultoria Arquimedes por solicitação da CNN-Brasil, houve 450 mil citações do nome do ex-presidente no período de apenas uma hora. O acumulado de postagens na hora seguinte chegou a 800 mil.

Conforme a pesquisa desta segunda (8), na primeira hora, os apoiadores de Lula ocuparam 88% das citações ao ex-presidente. Além de compartilhamentos das notícias sobre a decisão, foram postadas comemorações pela decisão. (Revista Fórum).

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Arthur Lira critica efeito da decisão de Fachin: 'Lula pode até merecer. Moro, jamais!'

 

Em sua conta no Twitter, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), comentou um detalhe da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que declarar a Justiça de Curitiba incompetente para julgar quatro processos que envolvem Lula –o do triplex, o do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto, devolvendo a elegibilidade do ex-presidente.

"Minha maior dúvida é se a decisão monocrática foi para absolver Lula ou Moro. Lula pode até merecer, Moro jamais!", tuitou Lira,  referindo-se ao trecho da decisão de Fachin que declara a perda de objeto de dez habeas corpus impetrados pela defesa que questionavam a conduta da Justiça – inclusive a suspeição de Moro.

Fachin é um dos ministros mencionados nos diálogos de procuradores da Lava Jato vazados pelo The Intercept. Nas mensagens, Deltan Dallagnol comemora a notícia de que o ministro estaria bem relacionado com a operação. "Aha, uhu o Fachin é nosso", disse o procurados aos seus colegas de Lava Jato, em 13 de julho de 2015. Coincidência ou não, a decisão monocrática do ministro do STF alivia a situação do ex-juiz Sérgio Moro, que deveria ser julgado pela Suprema Corte por suas atuações parciais em Curitiba. (Por Juliano Muta/Folhape

Confira:



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Em Pernambuco, mulheres ocupam espaços de poder na política

 

O aumento da participação de mulheres no Poder Legislativo pode ser um indicativo do quanto estamos avançando no quesito democracia. A presença feminina nos postos que são predominantemente ocupados por homens é o reflexo da sociedade atual que busca cada vez mais validar o debate de igualdade de gênero e resulta, evidentemente, em políticas públicas e efetivas para que as mulheres tenham seus direitos respeitados. O Legislativo pernambucano elege mais mulheres que o  Executivo. Exemplo:dos cinco maiores colégios eleitorais de Estado, só um é comandado por mulher, o município de Caruaru.

Esse espaço  ocupado por figuras femininas, o Executivo e o Legislativo têm garantido a promoção de políticas públicas para pernambucanas. A cientista política e  professora da Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho), Priscila Lapa, avalia a importância do quadro feminino no Legislativo, uma vez que conseguem dar voz a pautas representativas como saúde da mulher, assistência social, prevenção e atendimento da mulher vítima de violência, apoio a maternidade, entre outros. No entanto, essas não são os únicos assuntos das mulheres.

“Não que apenas as mulheres possam tocar políticas nesta área, mas tem aí um viés de identidade, de empatia, de capacidade de dialogar para construir as políticas. Então isso ressalta que não avançamos mais nestes temas porque temos a sub-representação, ainda que eu ache que estamos avançando do ponto de vista qualitativo”, destaca. 

Alepe

Na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a bancada feminina é a maior da história do Parlamento pernambucano, totalizando 11 cadeiras ocupadas por  mulheres, o dobro conquistado na eleição de 2014. O número representa mais de 20% de crescimento e está acima da média nacional nas Assembleias Legislativas, que é de 15%. No entanto, dos 49 deputados estaduais, 5,39% representam as parlamentares pernambucanas.


Sete partidos têm representação na Casa Joaquim Nabuco, sendo o PSB o que mais detém espaço com três deputadas, Simone Santana, Laura Gomes e Delegada Gleide  ngelo; em seguida vem o PT, representado por Teresa Leitão e Dulci Amorim, e o PP com duas cadeiras ocupadas por Roberta Arraes e Fabíola Cabral. Logo após vem o PSOL, com a Juntas; o DEM, com Priscila Krause; o PSDB, com Alessandra Vieira; e PSC, com Clarissa Tércio.

As pautas relacionadas às mulheres são diversas e na Alepe  ganham cada vez mais espaço. A Casa já aprovou o PL  16.669/2019, de autoria da deputada Simone Santana, que obriga a igualdade de premiações em eventos esportivos que contenham recursos do Estado. Ela também é autora da lei  16.788, que incentiva a denúncia em caso de importunação sexual no transporte público. 

Já a Delegada Gleide Ângelo criou a lei  16.587/2019, que obriga os condomínios residenciais a informarem aos órgãos de segurança sobre episódios de violência que tenham sido registrados no livro de ocorrências do local. Além de leis, a deputada também é autora da Emenda  46, que inclui no Art. 5º o combate à violência doméstica contra a mulher e as causas de sua discriminação. 

A deputada estadual Alessandra Vieira também criou a lei de nº 16.583, que assegura, nos órgãos estaduais,  prioridade para emissão de carteira de identidade e de trabalho às mulheres vítimas de violência doméstica. Outra lei criada na Alepe foi a de nº 16.732, de autoria da deputada Fabíola Cabral, que obriga a divulgação de mensagens de conscientização e enfrentamento à violência contra a mulher nos eventos contratados ou apoiados pelos órgãos e entidades da administração pública. Já Roberta Arraes, é autora do projeto de lei d 16.698, que institui o Dia da Mulher Sertaneja, comemorado no dia 11 de fevereiro.

Câmara

O resultado das eleições de 2020 mostrou que na Câmara  do Recife as mulheres também têm conquistado cada vez mais o seu espaço. O número de cadeiras ocupadas por parlamentares do sexo femnino aumentou de cinco para sete, o que mostra um crescimento de 0,35%. Mesmo ainda sendo baixo em relação aos dos vereadores do sexo masculino, as mulheres representam 2,75% da bancada da Casa José Mariano.

Em 2020, a parlamentar mais votada do Recife foi uma mulher negra, Dani Portela (PSOL), com 14.114 votos. Na Câmara, o PP ocupa duas cadeiras femininas, com Michele Collins e Andreza Romero. O PT, com Liana Cirne; PSOL, com Dani Portela; PCdoB, com Cida Pedrosa; PSB, com Natália de Menudo; e Republicanos, com Ana Lúcia, completam o time da bancada feminina na Câmara da Capital.

Vereadoras

A Casa  tem desempenhado um papel importante no que se refere em pautar projetos de leis que não só protegem as mulheres, mas garantem direitos na sociedade. O tema de violência contra mulher é um dos mais discutidos  e com isso, a vereadora Michele Colins é autora do projeto de lei de nº 318/2019 que estabelece cotas nos programas de habilitação de interesse social para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar no âmbito do município do Recife. A parlamentar também é autora do projeto de lei de nº 63/2020 que cria o “programa grupos de apoio às vítimas de violência sexual e doméstica” no Recife.

Ainda sobre agressão à mulher, a vereadora Ana Lúcia é autora do projeto de lei que dispõe sobre a implantação do observatório de informações sobre violência contra a mulher, chamado "Observatório da Mulher Recifense (OMR)”. A legisladora também apresentou projeto de lei que dispõe sobre a instituição de cursos gratuitos destinados à mulher gestante sobre cuidados e atendimentos emergenciais às crianças de zero a seis anos na capital pernambucana. Outra lei que garante a segurança da mulher é o projeto de lei de nº 8.638/2019, de autoria da vereadora Michele de Menudo (PSB), que cria o dia municipal de combate à importunação sexual - não é não, no calendário oficial de eventos do Recife. (Por Camila Souza/Folhape).


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Edson Fachin anula condenações de Lula e ex-presidente volta a ficar elegível

 

(Foto: Ricardo Stuckert)

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira ( 8) todas as condenações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e pela juíza Gabriela Hardt no âmbito da Operação Lava Jato.

Ele concedeu habeas corpus para declarar a incompetência da 13a Vara Federal de Curitiba para julgar quatro processos que envolvem Lula –o do triplex, o do sítio de Atibaia, o do Instituto Lula e o de doações para o mesmo instituto.

Na decisão, Fachin declara a "nulidade" dos atos decisórios, inclusive do recebimento das denúncias contra Lula.

O habeas corpus agora contemplado por Fachin foi apresentado pelos advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins em 3 de novembro de 2020.

Com a decisão do ministro do STF, o ex-presidente Lula volta a ser elegível. Todo o cenário político muda com a decisão.

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Leia reportagem do Conjur sobre o assunto: 

O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou nesta segunda-feira (8/3) as condenações de Lula no caso do tríplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e da sede do instituto Lula. Fachin declarou que a 13ª Vara Federal de Curitiba, que tinha como titular o ex-juiz Sergio Moro, é incompetente para processar e julgar Lula. 

"Declaro, como corolário e por força do disposto no artigo 567 do Código de Processo Penal, a nulidade apenas dos atos decisórios praticados nas respectivas ações penais, inclusive os recebimentos das denúncias, devendo o juízo competente decidir acerca da possibilidade da convalidação dos atos instrutórios", diz o despacho. 

Os autos das três ações devem ser enviados à Seção Judiciária do Distrito Federal, prossegue a determinação do ministro do Supremo.

Veja o extrato do julgamento disponível no site do Supremo:

Com fundamento no art. 192, caput , do RISTF e no art. 654, § 2º, do Código de Processo Penal, concedo a ordem de habeas corpus para declarar a incompetência da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba para o processo e julgamento das Ações Penais n. 5046512-94.2016.4.04.7000/PR (Triplex do Guarujá), 5021365-32.2017.4.04.7000/PR (Sítio de Atibaia), 5063130-17.2018.4.04.7000/PR (sede do Instituto Lula) e 5044305-83.2020.4.04.7000/PR (doações ao Instituto Lula), determinando a remessa dos respectivos autos à Seção Judiciária do Distrito Federal. Declaro, como corolário e por força do disposto no art. 567 do Código de Processo Penal, a nulidade apenas dos atos decisórios praticados nas respectivas ações penais, inclusive os recebimentos das denúncias, devendo o juízo competente decidir acerca da possibilidade da convalidação dos atos instrutórios. Considerada a extensão das nulidades ora reconhecidas, com fundamento no art. 21, IX, do RISTF, declaro a perda do objeto das pretensões deduzidas nos habeas corpus 164.493, 165.973, 190.943, 192.045, 193.433, 198.041, 178.596, 184.496, 174.988, 180.985, bem como nas Reclamações 43.806, 45.948, 43.969 e 45.325. Junte-se cópia desta decisão nos autos dos processos relacionados, arquivando-os. Comunique-se a Presidência do Supremo Tribunal Federal, perante a qual tramita o ARE 1.311.925. Publique-se. Intime-se. Brasília, 8 de março de 2021. (Brasil247).


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DECISÃO Políticos pernambucanos reagem à decisão do STF de anular condenações de Lula na Lava Jato; confira

 

Divulgação

A decisão do ministro Edson Fachin de anular os processos que condenaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reverberou na política nacional. Tomada nesta segunda-feira (8), a ação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu comentários tanto positivos quanto cautelosos. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por exemplo, publicou um tuíte que assinala o seguinte: “Minha maior dúvida é se a decisão monocrática foi  para absolver Lula ou Moro. Lula pode até merecer. Moro, jamais!”. 


O deputado federal Sílvio Costa Filho (Republicanos) também usou sua rede social para expressar como recebeu a decisão do STF. Na rede, publicou: “A decisão do ministro Edson Fachin é correta e dentro da jurisprudência já consolidada do STF. Goste ou não do ex-presidente Lula, é preciso respeitar a Constituição. O ex-presidente é um ativo do nosso país, por isso fico feliz com a decisão do ministro Fachin”.

Em entrevista ao Diario de Pernambuco, aliados petistas afirmam que a decisão é certeira e criticam a “demora” na tomada de decisão por meio do judiciário. Esse caso, inclusive, é uma das críticas da vereadora Liana Cirne (PT). Questionada sobre a decisão, Liana assinalou que recebe a notícia como um sopro de esperança. Ela complementa: “É o sopro de esperança de que o judiciário brasileiro começa a se recompor, começa a fazer o direito e a lei ocuparem o espaço que sempre deveriam ter ocupado”, criticando a tardia decisão. 

Durante entrevista com este repórter, a deputada federal Marília Arraes (PT) declarou que a decisão, por ela, foi recebida com naturalidade. A parlamentar assinalou que já era algo “que a gente já avisava há muito tempo”. Marília (PT) criticou a decisão de culpabilizar o ex-presidente em 2018 e disse que a decisão de condenação foi estratégica. “As condenações de Lula eram para tirar ele das eleições de 2018. Algo que já vínhamos avisando”, destacou Marília. “Foi uma decisão tomada bastante tarde. Espero que o pleno confirme a decisão do ministro”, completou a petista.  

O vereador Vinícius Castello (PT), que lidera a bancada de direitos humanos na Câmara de Olinda, destacou que “já era hora dos ministros, não apenas de Fachin, mas de todos os ministros reconhecerem a maneira irresponsável como a Lava-Jato fora conduzida''. Ele afirmou que a condenação foi uma perseguição política e acrescentou que: “Essa notícia traz pra gente um novo ar de democracia, um novo ar de como as instituições, minimamente, podem começar a funcionar novamente”. 

O deputado Tadeu Alencar (PSB) acredita que é “cedo” para avaliar as implicações da decisão. Questionado sobre os rumos das eleições de 2022 e de como o PSB se comportaria caso Lula (PT) se elegesse, o parlamentar afirmou que pode haver uma aliança entre ambos partidos por um objetivo comum, o de “derrotar o projeto autoritário de Bolsonaro”. Tadeu (PSB) assinalou o seguinte: “Essa é uma responsabilidade da qual não podemos abrir mão e que deveria unir a todos, inclusive o ex-presidente Lula, que tenha compromisso com a Democracia. O nome que deve representar essa frente virá mais na frente, com o processo de construção. Ou nos unimos por objetivos mais amplos e mais nobres ou vamos continuar assistindo a essa marcha da insanidade que hoje governa o Brasil”. 

O senador Humberto Costa (PT) acredita que essa jogada precisa ser assistida de perto. Para ele, a decisão de Fachin pode ter sido um “livra cara de Moro”. O senador afirma estar preocupado em entender o que é que de fato o Fachin pretendeu fazer. Acerca disto, ele afirmou: “ao longo de todo esse processo, ele [Moro] funcionou como verdadeiro algoz do ex-presidente Lula. Aparentemente, ele procurou evitar o constrangimento de Moro de ser declarado de Juiz parcial no processo, principalmente no do habeas corpus na segunda turma do STF”. 

“Pode ser uma jogada para o próximo juiz ter que segurar a bola. Ficamos todos muito contentes e na expectativa que Lula possa concorrer. Vamos aguardar os próximos capítulos”, comenta e pondera. (Por: Armando Holanda/DP).


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Paulo Câmara comenta decisão de Fachin em anular condenações de Lula

 


O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), comentou sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Édson Fachin, em que anula as condenações do ex-presidente Lula (PT) na Operação Lava Jato, nesta segunda-feira, 8. No Twitter, o chefe do Executivo falou sobre a "reconquista" dos direitos políticos do petista.

“A reconquista dos direitos políticos pelo presidente Lula é uma vitória importante do campo progressista que fará diferença no fortalecimento da democracia e no futuro do Brasil”, escreveu o governador.

Na decisão, Fachin afirmou que a 13ª Vara Federal em Curitiba não tinha competência legal para julgar as acusações. Com a decisão do STF, o ex-presidente não terá mais restrições na Justiça Eleitoral e está elegível para disputar um cargo público. (Por Blog da Folha/CarolBrito).


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Decisão de Fachin reconhece o que sustentamos desde 2016, mas não repara danos causados pela Lava Jato, diz defesa de Lula

 

Cristiano Zanin Martins, ex-presidente Lula e Sérgio Moro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)

Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, divulgaram uma nota sobre a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, que anulou nesta segunda-feira (8) todas as condenações de Lula, proferidas pelo ex-juiz Sérgio Moro e pela juíza Gabriela Hardt no âmbito da Operação Lava Jato.

A defesa afirma que a decisão de Fachin está de acordo com o que os advogados de Lula sustentam há cinco anos na condução dos processos. “Mas ela não tem o condão de reparar os danos irremediáveis causados pelo ex-juiz Sergio Moro e pelos procuradores da “lava jato” ao ex-presidente Lula, ao Sistema de Justiça e ao Estado Democrático de Direito”.

Leia a íntegra da nota:

Nota de Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins sobre a decisão do Ministro Edson Fachin:

Recebemos com serenidade a decisão proferida na data de hoje pelo Ministro Edson Fachin que acolheu o habeas corpus que impetramos em 03.11.2020 para reconhecer a incompetência da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba para analisar as 4 denúncias que foram apresentadas pela extinta “força tarefa” contra o ex-presidente Lula (HC 193.726) — e, consequentemente, para anular os atos decisórios relativos aos processos que foram indevidamente instaurados a partir dessas denúncias.

A incompetência da Justiça Federal de Curitiba para julgar as indevidas acusações formuladas contra o ex-presidente Lula foi por nós sustentada desde a primeira manifestação escrita que apresentamos nos processos, ainda em 2016. Isso porque as absurdas acusações formuladas contra o ex-presidente pela “força tarefa” de Curitiba jamais indicaram qualquer relação concreta com ilícitos ocorridos na Petrobras e que justificaram a fixação da competência da 13ª. Vara Federal de Curitiba pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no julgamento da Questão de Ordem no Inquérito 4.130.

Durante mais de 5 anos percorremos todas as instâncias do Poder Judiciário para que fosse reconhecida a incompetência da 13ª. Vara Federal Criminal de Curitiba para decidir sobre investigações ou sobre denúncias ofertadas pela “força tarefa” de Curitiba. Também levamos em 2016 ao Comitê de Direitos Humanos da ONU a violação irreparável às garantias fundamentais do ex-presidente Lula, inclusive em virtude da inobservância do direito ao juiz natural — ou seja, o direito de todo cidadão de ser julgado por um juiz cuja competência seja definida previamente por lei e não pela escolha do próprio julgador.

Nessa longa trajetória, a despeito de todas as provas de inocência que apresentamos, o ex-presidente Lula foi preso injustamente, teve os seus direitos políticos indevidamente retirados e seus bens bloqueados. Sempre provamos que todas essas condutas faziam parte de um conluio entre o então juiz Sergio Moro e dos membros da “força tarefa” de Curitiba, como foi reafirmado pelo material que tivemos acesso também com autorização do Supremo Tribunal Federal e que foi por nós levado aos autos da Reclamação nº 43.007/PR.

Por isso, a decisão que hoje afirma a incompetência da Justiça Federal de Curitiba é o reconhecimento de que sempre estivemos corretos nessa longa batalha jurídica, na qual nunca tivemos que mudar nossos fundamentos para demonstrar a nulidade dos processos e a inocência do ex-presidente Lula e o lawfare que estava sendo praticado contra ele.

A decisão, portanto, está em sintonia com tudo o que sustentamos há mais de 5 anos na condução dos processos. Mas ela não tem o condão de reparar os danos irremediáveis causados pelo ex-juiz Sergio Moro e pelos procuradores da “lava jato” ao ex-presidente Lula, ao Sistema de Justiça e ao Estado Democrático de Direito.

Cristiano Zanin Martins/Valeska Teixeira Zanin Martins


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