quinta-feira, 22 de abril de 2021

Líder mundial na produção de cimento deixa o Brasil

 

(Foto: Reprodução)

O grupo franco-suíço LafargeHolcim, líder mundial na produção de cimento, está vendendo suas operações locais para sair do Brasil. 

O grupo conta com 10 unidades industriais, além de centros de distribuição, terminais de mistura e unidades de mineração.

LafargeHolcim tem a capacidade de produzir cerca de 10 milhões de toneladas de cimento por ano.

É a segunda cimenteira a deixar o país em menos de um ano. No fim de 2020, o grupo irlandês CRH vendeu suas operações à Companhia Nacional de Cimento.

Crise econômica

A saída das empresas mostra a profundidade da crise econômica brasileira, promovida após o golpe de 2016, contra Dilma Rousseff (PT), nos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Neste ano, a fabricante de automóveis norte-americana Ford também paralisou sua atividade produtiva no Brasil. Em entrevista à TV 247, o economista Uallace Moreira ligou o acontecimento à “destruição do mercado interno” no país.

“A crise da indústria automobilística, em particular a questão da Ford, é resultante e tem como um dos principais motivos a crise do mercado interno. A grande imprensa e muitos especialistas de mercado não querem reconhecer isso porque não querem reconhecer que o apoio à crise institucional pós-2015, o apoio às reformas trabalhista e da Previdência e o teto dos gastos não deram certo. Nessa tônica de reforma, reforma e reforma, ninguém questiona por que a reforma trabalhista até agora não gerou os seis milhões de empregos prometidos pelo Henrique Meirelles”, lembrou.

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Brasil registra 2.027 mortes em 24 horas

 O país tem agora, no total, 383.502 mortos pela doença

(Foto: Alex Pazuello/Semcom)

O Brasil registrou nas últimas 24 horas 2.027 mortes por Covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta quinta-feira (22). 

Com isso, o número acumulado de óbitos em decorrência da pandemia no país chega a 383.502.

Foram contabilizados também no último dia 45.178 novos casos da doença, totalizando 14.167.973 diagnósticos positivos de Covid-19. (247).


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MINAS GERAIS - 'Cachorro na rua tem que matar', diz vereador de Minas

 

Foto: Reprodução/redes sociais

O vereador Eli Corrêa (DEM) defendeu que animais de rua sejam mortos por transmitirem doenças para a população. A declaração foi feita durante sessão da Câmara Municipal de João Pinheiro, Região Noroeste de Minas Gerais, na última segunda-feira (19). 


"Cachorro na rua tem é que matar, cachorro em rua do jeito que vemos por toda banda, com problema e doença, amontoado, trazendo doença para população. (...) Cachorro de rua para mim é perder tempo. Eu, se passar por cima de um cachorro, nem olho para trás, penso que não tem dono", disse.

As afirmações aconteceram depois que um outro vereador apresentou um projeto de lei para conscientizar as crianças da cidade e criar o mês de prevenção à crueldade animal. 

Já Corrêa sugeriu que o sacrifício dos cachorros poderia ser uma alternativa para resolver problemas de zoonoses. "Quando tinha uma carrocinha de catar cachorro, doente morrendo, só ficava aquele que tinha certeza que era saudável, o resto morria tudo."

Indignação e crime 
O deputado federal Fred Costa (Patriotas) compartilhou o vídeo em seu Instagram e se mostrou indignado com as declarações do vereador. Costa é autor da Lei Sansão (Lei Federal nº 14.064/2020) que prevê punições mais rigorosas para quem praticar maus-tratos contra animais. 

Junto do deputado estadual delegado Bruno Lima (PSL/SP), Costa fez uma representação ao Ministério Público de Minas Gerais para que investigue o caso. Além disso, denunciou o vereador à Polícia Civil e pediu a prisão do parlamentar com base na Lei Sansão. 

Os deputados encaminharam, ainda, um ofício à Câmara Municipal de João Pinheiro pedindo a abertura de um processo interno e que o caso seja enviado à Comissão de Ética para que o mandato do vereador seja cassado. 

Segundo o site Uol, o caso já está sendo apurado pelo Ministério Público. A promotora Luciana Imaculada de Paula explicou que o vereador pode responder por apologia ou incitação ao crime. "Recebemos a representação por parte do deputado. Ela será enviada ao promotor de Justiça de João Pinheiro para análise e providências no âmbito de suas atribuições criminais.” Já a Polícia Civil informou que ainda não foi notificada sobre o caso.


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STF forma maioria e confirma que Moro foi parcial e suspeito na perseguição contra Lula

 

Sérgio Moro, condenado pelo STF, e o ex-presidente Lula (Foto: Divulgação)

Em julgamento nesta quinta-feira (22), o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a decisão anteriormente proferida pela Segunda Turma da Corte no sentido de declarar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos processos movidos contra o ex-presidente Lula na Lava Jato.

Votaram a favor da decisão da suspeição os ministros Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Rosa Weber, deixando o placar em 7 a 2.

Votou com o relator, ministro Edson Fachin, pela anulação da decisão da Segunda Turma apenas o ministro Luís Roberto Barroso.

O julgamento foi suspenso em razão de pedido de vista (mais tempo para analisar o processo) de Marco Aurélio Mello e será retomado na próxima quarta-feira (28).


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Flávio Dino: suspeição de Moro é vitória da Constituição e deve servir de alerta a quem usa o Direito em "vale-tudo"

 

(Foto: ABr | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), comemorou a decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) que confirmou a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, já decidida pela 2ª Turma.

Pelo Twitter, Flávio Dino, que é ex-juiz federal, disse que a decisão do STF é uma "vitória da Constituição". "Espero que sirva de freio aos que são tentados a servir ao poder sacrificando o Direito, numa espécie de vale-tudo. Sempre entram para a história de modo negativo", afirmou. 

Leia também reportagem do Brasil de Fato sobre o julgamento:

Por 7 votos a 2, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve decisão da 2ª Turma que considerou o ex-juiz Sergio Moro parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso "triplex do Guarujá". A maioria, portanto, já está formada, embora o julgamento tenha sido suspenso por pedido de vistas do ministro Marco Aurélio Mello. A corte suprema brasileira é formada por 11 ministros.

A sessão desta quinta-feira (22) não julgou a suspeição de Moro em si, mas se o julgamento da atuação de ex-ministro da Justiça poderia ter acontecido de fato na 2ª Turma da corte, ou se a ação teria perdido validade com a anulação das condenações de Lula pelo ministro Edson Fachin em março deste ano, que considerou a 13ª Vara Federal de Curitiba incompetente para julgar as ações envolvendo o ex-presidente.

Com isso, está confirmado que Luiz Inácio Lula da Silva é titular pleno de todos seus direitos políticos, e não há qualquer razão jurídica que o impeça - caso queira - de se candidatar a qualquer cargo nas próximas eleições, em 2022. Com a decisão, a defesa de Lula deverá agora peticionar a Justiça para que o ex-juiz seja também considerado suspeito nos demais processos que julgou ou instruiu (sítio de Atibaia e doações ao Instituto Lula) relacionados ao ex-presidente.

Votaram em favor da validade do julgamento da suspeição os ministros Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Dias Toffoli, Nunes Marques, Alexandre de Moraes Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. Edson Fachin e Luís Roberto Barroso formaram a divergência.

A partir de agora, o Ministério Público Federal poderá apresentar, na Justiça do Distrito Federal (juizado competente) as mesmas acusações que foram julgadas pelo ex-juiz Sergio Moro. As ações, porém, caso sejam recebidas pela Justiça, darão início a um processo desde sua fase inicial, sem que possam ser aproveitadas provas, depoimentos e demais material produzido nos processos que foram julgados pelo juiz declarado parcial. 

Assim, ainda que a Justiça do DF acate as acusações, não haverá tempo para o julgamento em duas instâncias das ações penais. Ou seja: não há como, por meio dos processos da Lava Jato contra Lula, impedir o ex-presidente de se candidatar em 2022. (247).


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Não cumprimento de entregas de vacinas pode atrapalhar plano de vacinação em Pernambuco

 

Pernambuco deve receber, nesta sexta-feira (23), novas 142.150 doses de vacinas contra a Covid-19. O número é menor que o esperado.


Entrega de vacinas contra Covid-19 - Foto: Hélia Scheppa/SEI

Pernambuco deve receber, nesta sexta-feira (23), novas 142.150 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 28.400 da Coronavac/Butantan e 113.750 da Astrazeneca/Fiocruz. O número, contudo, é inferior ao esperado pelo governo do Estado, que deveria receber mais de 120 mil doses da Coronavac/Butantan do Ministério da Saúde.

Em coletiva virtual realizada nesta quinta-feira (22), André Longo, secretário estadual de Saúde de Pernambuco, informou que a distribuição das vacinas nos estados é planejada de acordo com o calendário divulgado pelo Ministério da Saúde e que, se não tiver previsibilidade da entrega das doses do imunizante, a operacionalização da vacinação é comprometida. 

Com o anúncio do adiamento do fim da imunização contra a Covid-19 feito pelo Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na quarta-feira (21), o plano de imunização de estados e municípios pode ser afetado. Pernambuco, que tinha previsão de terminar a imunização de idosos até o fim de abril, por exemplo, deve encerrar esse grupo apenas em meados do mês de maio por alterações na distribuição do Ministério da Saúde. 

"Nos preocupa o ritmo da entrega de vacinas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI). Esta semana estamos registrando uma queda da entrega da vacina Coronavac para aquilo que estava previsto", informou Longo. De acordo com o gestor, as doses da vacina do Butantan que deveriam ser entregues pelo PNI seriam destinadas para a segunda dose. 

"Essas doses estavam reservadas para fazer, especialmente, segundas doses na população. Já tem relatos de outros estados, aqui perto mesmo, na Paraíba, temos relato de que em João Pessoa já está faltando a segunda dose.Isso compromete o planejamento, toda vez que temos uma redução na entrega o planejamento é comprometido. A fala do ministro postergando o prazo para completude da vacinação dos grupos prioritários realmente preocupa por que a gente tem uma expectativa de atender esses grupos prioritários num prazo mais curto", explicou Longo. 

Pessoas que receberam a primeira dose do imunizante do Instituto Butantan só podem encerrar o ciclo vacinal com a segunda dose da vacina, que deve ser aplicada de 14 a 28 dias após a primeira dose. Cerca de duas semanas após a segunda dose da Coronavac, de acordo com o Butantan, a imunização é completa, com os anticorpos criados pelo corpo. 

"Os estados e municípios não estão tendo a previsibilidade necessária para o seu planejamento e isso compromete o serviço na ponta. Nós precisamos que haja uma previsibilidade e que o cronograma de entrega de vacinas seja publicizado e seja cumprido", reforçou o secretário.  

Por conta da demora e mudanças de data de entrega no calendário do Ministério da Saúde, André Longo comentou que a autorização para que a Sputnik possa ser adquirida por estados e municípios deveria ser agilizada. "Estados fizeram a aquisição de 37 milhões de doses da Sputnik. Estamos aguardando ansiosamente os resultados da visita da Anvisa ao parque de produção da Sputnik, na Rússia, e que a Anvisa possa se manifestar até o final do mês com relação a importação da Sputnik" (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Fiocruz deve alavancar entrega de vacina na próxima semana; cronograma está sujeito a imprevistos

 

Assim, a Fiocruz deve conseguir produzir mais 8,96 milhões de doses


              Vacina Oxford/AstraZeneca, produzida no Brasil pela Fiocruz - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

A entrega da vacina da Oxford/AstraZeneca produzida pela Fiocruz deve ser alavancada a partir da semana que vem, após o recebimento de novo lote de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) no sábado (24).

Assim, a Fiocruz deve conseguir produzir mais 8,96 milhões de doses, com expectativa de fechar o mês de abril com quase 20 milhões de doses entregues.

No entanto, a produção 100% nacional, com matéria-prima produzida também no Brasil, só deve ocorrer a partir de outubro.

A Fiocruz conversou com jornalistas nesta quinta-feira (22) para falar sobre os estudos em andamento pelo instituto e os dados sobre farmacovigilância, além do cronograma atualizado de doses.

Participaram Maurício Zuma, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde e Cristiana Toscano, membro do comitê de especialistas em vacinas da OMS (Organização Mundial da Saúde).

O Ministério da Saúde, que tem a parceria com a Fiocruz e a AstraZeneca para a transferência de tecnologia do imunizante no país, foi alvo de críticas no mês passado por ter revisto seis vezes o cronograma de entregas para os meses de março e abril.

Inicialmente, a conta passou de 47,3 milhões para 25,5 milhões. O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, defende que a pasta tem asseguradas 30,5 milhões de doses para este mês, mas as duas produtoras, a Fiocruz e o Instituto Butantan, afirmam ter previsão para 29,2 milhões de doses, das quais 19,4 milhões são da Fiocruz.

A fundação já distribuiu, em fevereiro, 4 milhões de doses da vacina Covishield vindas direto do Instituto Serum, na Índia. Em março, foram produzidos no país 2,8 milhões de doses com a matéria-prima que chegou em fevereiro.

Para Zuma, não há atrasos. "É preciso desfazer essa confusão de que ocorreram atrasos. A produção e o envase estão seguindo os passos normais e é louvável que tenhamos, em menos de seis meses, começado a produção da vacina, uma vacina que ainda não sabíamos nem se seria eficaz." Os seis meses a que se refere são contados desde a data do acordo fechado com a AstraZeneca para transferência de tecnologia, em 8 de setembro.

Segundo Zuma, as etapas para validar os insumos que chegam no país e, posteriormente, atestar o controle de qualidade dos frascos envasados são complexas e demoram cerca de quatro semanas. "Não é possível acelerar esses passos. Eles são rigidamente seguidos a partir de uma farmacopeia [protocolo internacional de rigor na área de produção de imunobiológicos] e os prazos são esses mesmos", afirmou.

A Fiocruz já triplicou a sua capacidade de produção diária e consegue agora produzir 900 mil doses por dia e também deve ampliar a fábrica, com uma terceira linha de produção a ser inaugurada em julho, com capacidade adicional de produzir cerca de 200 mil a 300 mil doses por dia. No entanto, mesmo com esse aditivo, há ainda alguns entraves para a produção 100% nacional.

De acordo com Zuma, até o final de julho serão entregues os 100,4 milhões de doses do acordo inicial com a AstraZeneca –19,8 milhões em abril, 21,5 milhões em maio, 34,2 milhões em junho (mês com um adicional de capacidade devido à nova fábrica, ainda pendente certificação da Anvisa) e 22,1 milhões em julho. Somados aos 4 milhões de doses da Covishield, a Fiocruz terá entregue ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) 104,4 milhões de doses até o meio do ano.

Na sequência, porém, com o fim do IFA importado, a produção nacional da matéria-prima terá um hiato de dois meses. "Não temos garantia de entrega nos meses de agosto e setembro. A produção do IFA nacional está apenas no começo, estamos ainda aprendendo como fazer essa produção e isso depende também da certificação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]", disse Zuma.

Além disso, diz, é preciso também fazer uma pausa duas vezes ao ano a cada seis meses para fazer a revalidação na linha de produção.

A Anvisa deve fazer uma visita à fábrica Bio-Manguinhos na próxima semana para inspecionar a nova fábrica. A expectativa é de que, com a adequação do novo espaço e o certificado de boas práticas, a Fiocruz possa produzir a matéria-prima fundamental para a vacina contra a Covid-19 mais rapidamente.

Segundo Toscano, o comitê de vacinas da OMS acompanha um único caso de coágulo associado com trombocitopenia após a vacina da Oxford no Brasil. "De acordo com o último boletim, a incidência de eventos trombóticos no país foi de 0,9 a cada 100 mil pessoas, ou seja, muito semelhante à incidência na população geral de trombose."

Ela diz que é preciso continuar o monitoramento, mas descarta que haja subnotificação dos casos no país. "É um evento muito grave, as pessoas precisam de acompanhamento médico, então dificilmente não vai haver notificação", afirma.

Krieger afirmou que os dados de efetividade da vacina da Oxford/AstraZeneca e sua eficácia contra as novas variantes seguem sendo estudados em todo o mundo, mas dados produzidos no país devem ser divulgados em breve. "Não foi ainda fechado com o Ministério da Saúde, mas foi proposto um estudo pela Unesp de Botucatu, baseado na capacidade do próprio instituto de fazer o monitoramento genômico das variantes, de vacinar 100% da população adulta na cidade para ver dados de efetividade na vida real."

Segundo ele, a Fiocruz espera avançar com as entregas para poder apoiar esse estudo clínico. "Vai ser uma das estratégias que vamos buscar para avaliar o impacto das variantes, e principalmente da P.1, na efetividade da vacina", diz. (Por Folhapress).


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Kassab lança nomes de Luiza Trajano e Rodrigo Pacheco para a corrida presidencial em 2022

 

(Foto: Divulgação)

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que a dona do Magazine Luiza, Luiza Trajano, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), são “bons nomes” para disputar a eleição presidencial de 2022 em uma candidatura articulada pelos partidos de centro. 

“São hoje os dois nomes, as grandes novidades que estão sendo levadas em consideração”, disse Kassab em entrevista ao jornal Valor Econômico. “Dos nomes que estão sendo ventilados como novidades do centro, eu os vejo como bons nomes que devem ser observados”, afirmou.  

“Quando surgiu o nome da Luiza Trajano, ela rapidamente ocupou esse espaço [como possível candidata de centro] e ela é qualificada mesmo, embora negue essa intenção [de concorrer]”, afirmou Kassab. Sobre Pacheco, o presidente do PSD destacou que "quando uma pessoa tem um cargo público de relevância, chefe de Poder, e se surge uma convicção generalizada de que é o melhor nome, uma pessoa como ele não tem o direito de falar não mediante um chamamento. Mas nesse momento eu respeito a sua vontade”, disse.

Ainda segundo Kassab, a tendência atual é que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso seja candidato, dispute um eventual segundo com um postulante dos partidos de centro. “O governo federal vai ter de se esforçar para mudar essa visão majoritária do país em relação ao seu desempenho, que será, inquestionavelmente, junto com a perspectiva de novos empregos, o principal fator de observação do eleitor”, avaliou. “O eleitor vai observar o que foi feito na pandemia e vai perguntar ‘será que vou conseguir o meu emprego de volta?’”, completou em seguida. 

“E aí poderemos ter um segundo turno que tenha um candidato que não seja ele [Bolsonaro] contra o Lula. Acho mais fácil ter um candidato de centro contra o Lula do que ter um candidato de centro contra o Bolsonaro”, disse. (Via247).


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Joe Biden deve propor taxação de até 43% sobre grandes fortunas nos Estados Unidos

 

(Foto: Adam Schultz/White House)

O presidente Joe Biden irá propor quase o dobro da taxa de imposto sobre ganhos de capital para indivíduos ricos para 39,6%, o que, juntamente com uma sobretaxa existente sobre a renda de investimentos, significa que as taxas de impostos federais para investidores podem chegar a 43,4%, de acordo com pessoas familiarizadas com a proposta.

O plano aumentaria a taxa de ganhos de capital para 39,6% para aqueles que ganham US $ 1 milhão ou mais, um aumento da taxa básica atual de 20%, disseram as pessoas sob condição de anonimato porque o plano ainda não é público. Um imposto de 3,8% sobre a renda de investimentos que financia o Obamacare seria mantido, empurrando a taxa de imposto sobre o retorno sobre ativos financeiros para mais alto do que a taxa máxima sobre salários e rendimentos salariais, disseram eles.

As ações caíram com as notícias sobre o plano, com o índice S&P 500 caindo 0,7% a partir das 13h43, após subir 0,2% antes. O Nasdaq Composite caiu 0,6%, após alta de até 0,5%. O Tesouro de dez anos rende ganhos apagados.

A proposta pode reverter uma disposição de longa data do código tributário que impõe taxas de retorno sobre o investimento mais baixas do que sobre o trabalho. Biden fez campanha para igualar os ganhos de capital e as taxas de imposto de renda para indivíduos ricos, dizendo que é injusto que muitos deles paguem taxas mais baixas do que os trabalhadores de classe média.

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, e o Departamento do Tesouro se recusou a comentar. Espera-se que Biden divulgue a proposta na próxima semana como parte dos aumentos de impostos para financiar os gastos sociais no próximo “Plano de Famílias Americanas”.

Essa proposta, estimada em cerca de US $ 1 trilhão, virá enquanto o Congresso discute como proceder no pacote separado de Biden com foco em infraestrutura de US $ 2,25 trilhões conhecido como Plano de Emprego Americano, que seria financiado por aumentos de impostos sobre empresas. Também segue o projeto de lei de alívio do coronavírus de US $ 1,9 trilhão aprovado em março.

O plano das famílias deve incluir uma onda de novos gastos com crianças e educação, incluindo uma extensão temporária de um crédito tributário infantil expandido que daria aos pais até US $ 300 por mês para crianças pequenas ou US $ 250 para aqueles com seis anos ou mais. O aumento dos ganhos de capital levantaria US $ 370 bilhões ao longo de uma década, de acordo com uma estimativa do Urban-Brookings Tax Policy Center com base na plataforma de campanha de Biden.

Impostos estaduais

Para pessoas que ganham US $ 1 milhão em estados com impostos elevados, as taxas sobre ganhos de capital podem ficar acima de 50%. Para os nova-iorquinos, a taxa combinada de ganhos de capital estaduais e federais pode chegar a 52,22%. Para os californianos, pode ser 56,7%.

Os democratas disseram que as atuais taxas de ganhos de capital ajudam em grande parte os principais assalariados, que obtêm sua renda por meio de investimentos, e não na forma de salários, resultando em taxas de impostos mais baixas para as pessoas ricas do que aquelas que empregam. Os republicanos argumentam que a estrutura atual incentiva a poupança e promove o crescimento econômico futuro.

Os impostos sobre ganhos de capital são pagos quando um ativo é vendido e são aplicados ao valor da valorização do ativo desde o momento em que foi comprado até o momento da venda.

Os democratas do Congresso propuseram separadamente uma série de mudanças na tributação sobre ganhos de capital, incluindo a imposição de impostos anualmente, em vez de quando eles são vendidos.(Da Bloomberg).


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Ao vivo: STF decide que processos contra Lula devem tramitar na Justiça Federal de Brasília

 

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (22), por maioria de 6 contra 3, que, os processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem tramitar na Justiça Federal do Distrito Federal. 

O STF julga agora um recurso que questiona a competência da 2ª Turma da Corte para considerar o ex-juiz Sergio Moro suspeito para julgar Lula no caso do tríplex. 

Ao anular as condenações contra o ex-presidente, o ministro Luiz Edson Fachin declarou que um outro pedido de HC de Lula, esse envolvendo a parcialidade de Moro, havia perdido o objeto. A 2ª Turma, onde tramitava o processo, discordou e considerou o ex-juiz suspeito. 

A expectativa é a de que o Plenário mantenha a parcialidade. A defesa de Lula sustenta que a 2ª Turma já decidiu o caso e que, conforme questão de ordem apresentada na Ação Penal (AP) 618, não se admite a alteração do órgão julgador para o Plenário após iniciado o julgamento, sob pena de ofensa ao princípio do juízo natural.

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Nasa extrai oxigênio respirável de ar rarefeito de Marte

 

Foto: Divulgação/Nasa

A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) realizou um novo feito extraterrestre inédito em sua missão mais recente a Marte: converter dióxido de carbono da atmosfera em oxigênio puro e respirável, anunciou a agência nessa quarta-feira (21).


A extração de oxigênio foi feita na terça-feira por um dispositivo experimental a bordo do Perseverance, jipe científico que pousou no Planeta Vermelho em 18 de fevereiro, depois de uma viagem de sete meses.

Em sua primeira ativação, o instrumento do tamanho de uma torradeira batizado de Moxie, uma abreviação de Experimento de Utilização de Recurso de Oxigênio Marciano In-Situ, produziu cerca de cinco gramas de oxigênio, o equivalente a cerca de 10 minutos de ar respirável para um astronauta, disse a Nasa. 

Embora a produção inicial tenha sido modesta, o feito assinalou a primeira extração experimental de um recurso natural do meio ambiente de outro planeta para uso direto de humanos. 

"O Moxie não é só o primeiro instrumento a produzir oxigênio em outro mundo", disse Trudy Kortes, diretora de demonstrações tecnológicas do Diretório de Missão de Tecnologia Espacial da Nasa, em  comunicado. Ela o classificou como a primeira tecnologia do tipo a ajudar missões futuras a "viverem dos frutos da terra" de outro planeta.

O instrumento funciona por eletrólise, que usa o calor extremo para separar átomos de oxigênio de moléculas de dióxido de carbono, que representa cerca de 95% da atmosfera marciana – o oxigênio só existe em Marte em quantidade ínfima. (Por: Agência Brasil).


Bolsonaro promete fim das emissões de gases de efeito estufa até 2050

 

Compromisso foi anunciado na Cúpula de Líderes sobre o Clima

Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro se comprometeu, hoje (22), a alcançar, até 2050, a neutralidade zero de emissões de gases de efeito estufa no país, antecipando em dez anos a sinalização anterior, prevista no Acordo de Paris. “Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso, reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data”, disse Bolsonaro em discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima.

A neutralidade zero (ou emissões líquidas zero) é alcançada quando todas as emissões de gases de efeito estufa que são causadas pelo homem alcançam o equilíbrio com a remoção desses gases da atmosfera, que acontece, por exemplo, restaurando florestas. De acordo com Bolsonaro, “como detentor da maior biodiversidade do planeta e potência agroambiental”, nos últimos 15 anos o Brasil evitou a emissão de mais de 7,8 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.

Durante seu discurso, além de definir metas e compromissos, o presidente apontou as iniciativas realizadas pelo Brasil para a preservação do meio ambiente, como projetos nas áreas de geração de energia limpa e de desenvolvimento tecnológico na agricultura. “O Brasil participou com menos de 1% das emissões históricas de gases de efeito estufa, mesmo sendo uma das maiores economias do mundo. No presente, respondemos por menos de 3% das emissões globais anuais”, disse.

Segundo o presidente, para alcançar as metas de desmatamento, é preciso, além de medidas de ações e controle, promover o desenvolvimento sustentável da região amazônica, que, segundo ele, é a mais rica do país em recursos naturais, mas que apresenta os piores índices de desenvolvimento humano. “Devemos aprimorar a governança da terra, bem como tornar realidade a bioeconomia, valorizando efetivamente a floresta e a biodiversidade. Esse deve ser um esforço que contemple os interesses de todos os brasileiros, inclusive indígenas e comunidades tradicionais”, argumentou.

Bolsonaro disse ainda que é fundamental contar com os recursos financeiros de países, empresas, entidades e pessoas “dispostos a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas”. 

Os artigos 5º e 6º do Acordo de Paris tratam sobre os procedimentos financeiros para alcançar a redução das emissões, tema que deverá ser debatido na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, a COP26, que será realizada em novembro em Glasgow, na Escócia.

“Os mercados de carbono são cruciais como fonte de recursos e investimentos para impulsionar a ação climática, tanto na área florestal quanto em outros relevantes setores da economia, como indústria, geração de energia e manejo de resíduos. Da mesma forma, é preciso haver justa remuneração pelos serviços ambientais prestados por nossos biomas ao planeta, como forma de reconhecer o caráter econômico das atividades de conservação”, disse Bolsonaro.

Em carta enviada  ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na semana passada, o presidente Bolsonaro já havia se comprometido a acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Ele, inclusive, reconheceu o aumento das taxas de desmatamento a partir de 2012 e afirmou que o Estado e a sociedade precisam aperfeiçoar o combate a esse crime ambiental. No documento, ele também reafirmou a necessidade de apoio econômico.

A cúpula

A Cúpula de Líderes sobre o Clima foi organizada pelo presidente americano Joe Biden. O encontro virtual vai até amanhã (23) e é considerado uma preparação para a COP26.

Foram convidados 40 líderes mundiais para o encontro com o objetivo de discutir a crise climática, ações coordenadas para combater os impactos sobre o clima e os benefícios econômicos dessas medidas. Também haverá debates sobre as reduções das emissões de gases de efeito estufa, necessárias para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 ºC, uma das metas estabelecidas no Acordo de Paris.

Durante a abertura do evento, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também se comprometeu a cortar as emissões de gases de efeito estufa do Estados Unidos entre 50% e 52% até 2030, em comparação aos níveis de 2005. Com a nova meta, espera induzir outros grandes emissores a mostrarem mais ambição no combate à mudança climática.

A cúpula reunirá ainda o fórum das grandes economias sobre energia e clima, que é liderado pelos Estados Unidos e reúne 17 países responsáveis por aproximadamente 80% das emissões globais e da riqueza global. Um pequeno número de líderes empresariais e da sociedade civil também participa do evento. (Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Fernando Fraga



Cúpula do Clima: Planeta está à beira do abismo, diz secretário da ONU

 

                                                                       

Foto: MICHAEL SOHN/AFP


O secretário da Organização das Nações Unidas, António Guterres, disse, nesta quinta-feira (22), que o planeta está à beira do abismo e que é preciso tomar atitudes rápidas para evitar um futuro próximo em que será preciso gastar trilhões para tentar contornar os estragos causados no clima.

"Precisamos diminuir as emissões de gás para os níveis de 2005. Os países não podem esperar. Na última década, já vimos os níveis das emissões de carbono maiores que nas últimas décadas. As temperaturas começaram a subir e trouxeram a possibilidade de catástrofe", disse.

Ele citou o aumento do nível dos mares e a ocorrência de ciclones tropicais e incêndios sem precedentes como exemplos de catástrofes que devem ser mais frequentes caso os países sejam omissos. "O mundo está num alerta vermelho, estamos à beira do abismo e precisamos nos assegurar que o próximo passo esteja na direção correta", afirmou.

Guterres argumentou que os líderes do mundo devem agir em prol de uma agenda para zerar as emissões líquidas. "Temos que fazer dessa década uma década de transformações. Os países precisam ter contribuições mais ambiciosas."

O secretário disse, também, que países desenvolvidos devem ajudar países em financiamento nas tecnologias verdes e soluções para a preservação do meio ambiente. Ele ressaltou, ainda, que o engajamento de jovens e mulheres está influenciando setores da economia na busca por ações efetivas contra as mudanças climáticas.

"Os jovens estão mostrando aos mais velhos o que está acontecendo. As mulheres estão na linha de frente e isso encoraja o setor financeiro pelo objetivo da emissão zero, que pode trazer trilhões de gastos nos próximos anos caso não consigamos cumprir nossas metas. Vamos mobilizar lideranças políticas para nos unirmos e trazermos dignidade e prosperidade para todos", finalizou. (

Por: Israel Medeiros/

Por: Correio Braziliense).


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