quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Na equipe de transição de Lula, Danilo vai defender fortalecimento da educação pública

 

Deputado vai integrar grupo da educação na equipe de transição de Lula


                                 Por Blog da Folha
                                                     Geraldo Alckmin e Danilo Cabral - Divulgação

O deputado Danilo Cabral foi indicado nesta terça-feira (22) para compor o Gabinete de Transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Ele fará parte do grupo técnico da Educação. O anúncio foi feito por Geraldo Alckmin durante coletiva realizada no início desta tarde, onde o vice-presidente eleito e coordenador da transição também anunciou os relatores para os grupos técnicos.

"Nossa contribuição será no sentido de procurar aprimorar o trabalho que já vem sendo feito pela Comissão, incorporando informações que estão em curso, inclusive, dentro do próprio Poder Legislativo. Isso não só para que a gente aperfeiçoe o diagnóstico do que, de fato, representa a situação da educação pública brasileira neste momento, mas que também a gente possa ainda durante este exercício Legislativo dar contribuição para garantir os recursos necessários para a preservação do serviço público de educação de qualidade", afirmou Danilo. 

Ele destacou as demandas que estão sendo discutidas em torno do Orçamento para a área de educação. "No debate da PEC da Transição, além da questão mais relevante que é o financiamento do Bolsa Família, estão embutidos recursos para a área de educação. Temos, hoje, um subfinanciamento na merenda escolar e precisamos garantir recursos para essa área, como também existe uma grave crise nas universidades públicas. Então, nossa contribuição é não só olhar a partir de 2023, mas também procurar ajudar ainda nesta Legislatura para que a gente possa sanar os cortes que foram feitos pelo governo do presidente Bolsonaro na educação", frisou Danilo

Danilo tem uma longa trajetória vinculada à educação. Ele foi secretário de Educação de Pernambuco na primeira gestão de Eduardo Campos (2007 - 2010) e presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (2018 - 2019). Na Casa, ele também foi vice-presidente da Comissão do Novo Fundeb e um dos coordenadores da Frente Parlamentar de Valorização das Universidades e Institutos Federais. 

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A Educação é um dos 31 Grupos Técnicos do Gabinete de Transição. Esses grupos são responsáveis pela produção de um relatório final, com diagnóstico abrangente de cada área, reunindo informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal. De acordo com o cronograma, eles devem entregar um diagnóstico preliminar, com alertas dos órgãos de controle, uma análise da estrutura de cada área e uma lista preliminar com sugestões de atos normativos que devem ser revogados a partir de janeiro de 2023 até o dia 30 de novembro. 

Até o dia 11 de dezembro, os grupos devem apresentar um relatório final, com análise dos programas implementados pela atual gestão, assim como dos programas das gestões do PT que foram descontinuados. Esses relatórios serão encaminhados à Coordenação Executiva do Gabinete de Transição, que fará um relatório final a ser entregue ao vice-presidente, que encaminhará ao presidente eleito. Os ministros indicados pelo presidente eleito receberão os relatórios de cada área.


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Deputados pernambucanos são indicados para a transição de Lula. Confira os nomes

 

Entre os nomes indicados estão os deputados Danilo Cabral e Marília Arraes


                               Por Blog da Folha
Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. Esta será a sua segunda viagem à capital federal desde a eleição - Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição de governo eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou os nomes de deputados e senadores que vão compor a equipe de transição.

Entre os parlamentares anunciados estão diversos quadros da bancada pernambucana. Foram nomeados os deputados Danilo Cabral (PSB) para educação e Marília Arraes (SD) para Desenvolvimento Regional.

Confira os nomes de todos os indicados:

Turismo

  • Deputado federal André de Paula (PSD-PE)

  • Deputado federal Felipe Carreras (PSB-PE)

  • Deputado federal Wolney Queiroz (PDT-PE)

Previdência


  • Deputada federal eleita Maria Arraes (Solidariedade-PE)

Cultura

  • Deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE)

Desenvolvimento Regional

  • Deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE)

  • Deputado federal Milton Coelho (PSB-PE)

Educação 

  • Deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE)

Infraestrutura 


  • Deputado federal Sebastião Oliveira (Avante-PE)

Justiça e Segurança 

  • Deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE)

Planejamento

  • Deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB-PE)



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Marília agradece convite para integrar equipe de transição de Lula: "Vamos trabalhar pelo Brasil"

 

A deputada federal fará parte da equipe responsável pelo Desenvolvimento Regional


                                Por Blog da Folha

O vice-Presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, anunciou, nesta terça-feira (22), a deputada federal Marília Arraes como integrante da equipe de transição do presidente Lula. A parlamentar integrará a equipe responsável pela área do Desenvolvimento Regional. O anúncio destaca a força política que Marília construiu nacionalmente.

Bastante articulada no Congresso Nacional e extremamente atuante em seu mandato na Câmara dos Deputados, Marília reforçou, novamente, seu compromisso com o presidente Lula.

"Fiquei muito feliz com o convite para integrar a equipe de transição do presidente Lula. Sei da responsabilidade que o momento exige, por isso vamos trabalhar muito nos próximos meses para ajudá-lo a recuperar a esperança dos brasileiros e brasileiras que acreditam em um país mais justo", afirma. 

A deputada federal destacou a importância do apoio de seu partido, o Solidariedade, e agradeceu o convite feito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. "Faço questão de agradecer pela oportunidade de participar da equipe de transição a todas as lideranças do nosso partido, em especial ao presidente Paulinho da Força. Vamos trabalhar ainda mais pelo Brasil", finaliza.


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GOVERNO EM TRANSIÇÃO - Lula recebe aceno de partido aliado a Bolsonaro e reúne mais de cem parlamentares na transição

 

Até agora, o PT é a sigla que tem o maior número de integrantes no governo provisório


                              Por Agência O Globo
Lula durante reunião com parlamentares das bancadas aliadas na sede do governo de transição - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A 40 dias da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Republicanos, partido da base de apoio do atual governo e que esteve coligado a Bolsonaro na eleição, fez um aceno ao petista ao anunciar a disposição de dialogar e colaborar no Congresso com o próximo titular do Planalto.

No mesmo dia, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB)formalizou o ingresso de 99 parlamentares de 12 legendas diferentes na equipe de transição e, com isso, abriu as portas do governo provisório a siglas que podem dar sustentação a Lula no Congresso a partir de 2023.

Com a nova leva de deputados e senadores anunciados, já são 103 congressistas, entre membros da atual legislatura e recém-eleitos, incorporados ao grupo de trabalho. As cadeiras da transição estão sendo usadas para formar um arco de alianças capaz de garantir governabilidade a Lula.

Apesar disso, até agora, o PT é a sigla que tem o maior número de integrantes no governo provisório: 41% dos nomeados, o que tem desagradado a outras siglas que negociam com os petistas. O desafio dos aliados de Lula agora é atrair ao menos uma parte dos partidos que estão com o presidente Jair Bolsonaro (PL), daí a importância da recente manifestação do Republicanos, que tem uma bancada eleita de 41 deputados.

O movimento da legenda se deu por meio de uma nota divulgada pela bancada do partido no Congresso. O texto informa que o Republicanos decidiu adotar posição de independência ao futuro governo, mas “sem se negar ao diálogo e à colaboração”.

No mesmo comunicado, confirmou o plano de apoiar a reeleição do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ao comando da Casa. Filiado a outra sigla da base de Bolsonaro, Lira já abriu conversas com o PT. A nota diz ainda que a reunião foi comandada pelo presidente do Republicanos, o deputado Marcos Pereira (SP).

O partido, ligado à Igreja Universal, abriga alguns dos principais representantes do bolsonarismo, como a ex-ministra do atual governo e senadora eleita Damares Alves (DF), o vice-presidente e senador eleito, Hamilton Mourão (RS), assim como o próximo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O Republicanos informou que a decisão foi tomada por unanimidade.

O Globo apurou, contudo, que integrantes da legenda ligados a Bolsonaro eram favoráveis a que a sigla se declarasse oposição ao futuro governo.

Ao Globo, Damares afirmou que, apesar do texto divulgado na nota oficial, ela fará uma dura oposição a Lula no Senado, “independente” da postura do partido:

— Sendo meu partido independente ou não, farei questão de lembrar aos brasileiros que o presidente eleito não foi absolvido de suas condenações e continua condenado por corrupção.

A ex-ministra disse ainda que a reunião da bancada evidenciou que o Republicanos é “ mais conservador de todos os partidos”.

Presidente da legenda, Marcos Pereira mantém canal aberto com algumas das principais lideranças petistas, como a presidente do PT, a também deputada Gleisi Hoffmann. Além disso, as duas siglas já caminharam juntas no passado. O vice-presidente de Lula durante os seus dois primeiros mandatos, o empresário José de Alencar, foi filiado ao Republicanos, que se chamava PRB à época.

A legenda comandada por Pereira também ocupou ministérios durante gestões petistas, como o da Pesca e dos Esportes, no governo de Dilma Rousseff. Em 2016, o partido foi o primeiro da base do governo a romper com a petista e entregar os cargos na administração pública. Em 2019, a sigla mudou de nome sob o pretexto de deixar para trás a aliança com a esquerda e se diferenciar por ser um partido conservador.

A posição adotada pelo Republicanos nesta terça-feira foi encarada por aliados de Lula como uma sinalização positiva. Parte deles acreditava que a sigla engrossaria as fileiras da oposição a partir do ano que vem.

Paralelamente, o vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin, anunciou os nomes de mais 99 deputados e senadores que vão integrar o governo provisório. A lista contém representantes das diferentes matizes ideológicas filiadas a PSD, MDB, PT, PDT, Solidariedade, PCdoB, Avante, Pros, Rede, PSB, PSOL e PV.

Em comum, todas demonstram disposição de caminhar com Lula. O partido com maior quantidade de membros anunciados ontem é o PT, com 31 nomes. Já o PSD foi contemplado com dez postos e o PSB, com 7.

O time de novos integrantes da transição tem personagens como o deputado federal Alexandre Frota (Pros-SP), que atuará no núcleo temático da cultura, o deputado federal eleito Mauro Benevides (PDT-CE), que foi o principal assessor econômico da campanha presidencial de Ciro Gomes e integrará o grupo responsável pelo planejamento, e o deputado federal e candidato a senador derrotado Alessandro Molon (PSB-RJ).

Também serão incorporados a senadora Leila do Vôlei (PDT-DF), para o grupo de Esportes, e a deputada federal e candidata a governadora de Pernambuco derrotada Marília Arraes (Solidariedade-PE).

Pressa só no Congresso
Não por acaso, a relação divulgada por Alckmin é formada tanto por parlamentares que estão em fim de mandado quanto por recém-eleitos. O futuro governo precisa do Congresso desde já. Antes mesmo assumir, Lula tenta aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

O texto abre espaço de R$ 198 bilhões no orçamento para bancar parte das promessas feitas pelo petista, como a manutenção do pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família.

Durante entrevista coletiva em que anunciou os novos nomes, Alckmin afirmou que Lula não vai anunciar os futuros ministros de seu governo na “correria”.

— Sobre os ministros, o presidente Lula tem 40 dias para ir anunciando — disse Alckmin, que citou o seu próprio caso quando foi eleito governador de São Paulo, ocasião em que demorou a escolher secretários, e acrescentou: — A gente não deve ter essa correria.

Ele foi questionado sobre a ausência de nomes para a área de Defesa, um dos poucos núcleos temáticos para o qual ninguém foi escalado até agora. Alckmin afirmou que eles seriam conhecidos nos próximos dias, depois que Lula chegasse em Brasília, o que estava previsto para ocorrer ontem à noite. Mais tarde, porém, o petista cancelou o embarque, e não foi confirmado se ele irá à capital nesta semana.


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União Brasil bate o martelo e apoiará Lira para a Presidência da Câmara

Intenção de Luciano Bivar, presidente do partido, de se lançar candidato foi sufocada pela forte articulação de Lira em busca de apoio

Arthur Lira (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Rodolfo Stuckert)

A bancada do União Brasil decidiu nesta quarta-feira (23) apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara dos Deputados, informa a Folha de S. Paulo.

"A posição foi tomada após uma reunião entre parlamentares do partido no gabinete da liderança do União Brasil. Por divergências internas, nem todos os deputados participaram do encontro", diz a reportagem

O presidente do partido, Luciano Bivar (PE), tinha a intenção de se lançar candidato, mas seu nome acabou sufocado pela intensa articulação de Lira, que conta inclusive com o apoio de parlamentares de esquerda. Brasil247.


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PEC da Transição será apresentada nesta tarde e prevê R$ 175 bi fora do teto, diz líder do PT no Senado

O valor inclui R$ 70 bilhões para investimentos e R$ 105 bilhões para programas sociais e aumento real do salário mínimo, além de outros custos

Wellington Dias e Paulo Rocha (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

O senador Paulo Rocha (PT-PA) afirmou nesta quarta-feira (23) que a PEC da Transição deverá ser apresentada nesta tarde prevendo a liberação de R$ 175 bilhões fora do teto de gastos para 2023.

O valor, segundo ele, inclui R$ 70 bilhões para investimentos e R$ 105 bilhões para programas sociais e aumento real do salário mínimo, além de outros custos, informa a CNN Brasil

A PEC excepcionaliza o Bolsa Família do teto de gastos pelos próximos quatro anos, disse à emissora o deputado federal Reginaldo Lopes (MG), líder do PT na Câmara.

De acordo com Rocha, o governo eleito levará adiante esta proposta, e não outras que foram apresentadas paralelamente, como pelo PSDB, por exemplo.

Segundo o Antagonista, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), está reunido com 15 representantes de partidos para traçar estratégias pela aprovação da PEC no Congresso.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), deverá ser um aliado na aprovação do texto, já que busca o apoio do PT à sua reeleição. 247.






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Armas, bombas caseiras, saques e depredação: violência em atos golpistas escala para terrorismo

Autoridades ligam sinal de alerta para a situação e apuram casos com mais rigor

Apoiadores de Jair Bolsonaro atacam PRF em Rio Sul (SC) e Novo Progresso (PA) (Foto: Divulgação/PRF | Reprodução)

A violência bolsonarista está se intensificando nos protestos golpistas em rodovias e em frente a quartéis nos últimos dias, informa a Folha de S. Paulo.

As autoridades já ligaram o sinal de alerta para a situação: o Ministério Público do Estado da Rondônia, por exemplo, enquadra como possível crime de terrorismo o ataque a uma adutora de água.

Já a Polícia Rodoviária Federal classificou que os métodos adotados pelos manifestantes bolsonaristas de Santa Catarina "lembraram os de terroristas". A corporação informou que foram usados "rojões, bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina (coquetéis molotov), óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores."

Ainda segundo a Folha, "a escalada de violência inclui ações lideradas por homens encapuzados e armados, uso de bombas caseiras, saques e depredação de caminhões." Foram notificados, também, ataques contra agentes de segurança e até mesmo contra caminhoneiros que tentavam furar os bloqueios.

Os estados que mais concentram ocorrências são Mato Grosso, Santa Catarina e Rondônia. Foram justamente estes três estados que deram mais votos, proporcionalmente, a Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano. 247.




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Onze deputados federais de Pernambuco na transição do Governo Lula

 

Nomes foram indicados pelos partidos e anunciados pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin


                                  Por Betânia Santana

Onze deputados federais de Pernambuco aparecem na lista de parlamentares anunciados na terça-feira pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), para integrar os grupos técnicos no período de transição do futuro governo federal.

Entre eles, estão os dois candidatos ao Governo do Estado apoiados pelo presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Danilo Cabral (PSB), que ficou fora da disputa logo no primeiro turno, fará parte da Comissão de Educação, e Marília Arraes (Solidariedade), derrotada por Raquel Lyra (PSDB), na Comissão de Desenvolvimento Regional.

"Nossa contribuição será no sentido de aprimorar o trabalho que já vem sendo feito pela comissão (de Educação), incorporando informações em curso,dentro do Poder Legislativo. Não só para aperfeiçoar o diagnóstico da educação pública brasileira, mas para que a gente também possa, ainda durante este exercício Legislativo, garantir os recursos necessários para preservar a educação de qualidade", afirmou Danilo Cabral, ex-secretário de Educação em Pernambuco, na primeira gestão de Eduardo Campos (2007 - 2010) e presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados (2018 - 2019).

Marília Arraes, que obteve mais de 2.1 milhões de votos na disputa pelo Governo de Pernambuco, reforçou seu compromisso com o presidente eleito.

"Fiquei muito feliz com o convite. Sei da responsabilidade que o momento exige, por isso vamos trabalhar muito nos próximos meses para ajudar Lula a recuperar a esperança dos brasileiros e brasileiras que acreditam em um país mais justo. Sempre defendi o desenvolvimento regional como forma de combate às desigualdades", enfatizou Marília.

A deputada do Solidariedade terá ao seu lado na Comissão de Desenvolvimento Regional o deputado Milton Coelho (PSB).

"Essa é uma área de meu interesse político e profissional. É um tema relevante", pontuou Milton Coelho. 

Também foram indicados para comissões os dois nomes que compuseram a Coligação Pernambuco na Veia. Sebastião Oliveira (Avante), ex-candidato a vice de Marília e ex-secretário de Transportes na primeira gestão de Eduardo Campos, fica na Infraestrutura; e André de Paula (PSD), ex-candidato ao Senado, vai para Turismo.

"Disse ao partido que estava à disposição e espero ajudar com minha experiência", comentou André de Paula, que tem 32 anos de vida pública e nenhuma ligação estreita com a área. Sua filha, Cacau de Paula, é que foi secretária de Turismo do Recife. 

Na mesma comissão de André de Paula, os deputados Felipe Carreras (PSB), ex-secretário de Turismo do Recife e do Estado, em três ocasiões e que mantém fortes laços com o setor. 

"Vamos colaborar para que a indústria do turismo cumpra o seu papel. O país precisa fortalecer políticas públicas para a área", apontou Carreras.

O outro parlamentar é o líder da Oposição na Câmara dos Deputados desde feveiro deste ano e integrante do Conselho Político, Wolney Queiroz (PDT).

"Escolhi fazer parte do GT de Turismo. Acho que Pernambuco tem tudo a ver com turismo. É uma pauta que está na ordem do dia mundial. Vale a pena acompanhar as discussões", relatou o pedetista.  

Os outros indicados foram os deputados Túlio Gadelha (Rede, para Cultura); Tadeu Alencar (PSB, para Justiça e Segurança Pública); Renildo Calheiros (PCdoB, para Planejamento, Orçamento e Gestão) e Maria Arraes, irmã de Marília (Solidariedade, para Previdência Social).

"Recebi o convite com muita felicidade. A previdência é um dos pilares de segurança da nossa sociedade. Assumimos a responsabilidade de estudar os impactos sociais gerados pela Reforma da Previdência e promover uma verdadeira reconstrução deste sistema", vislumbrou Maria Arraes, que chegou a Brasília na terça, ao lado da irmã.

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EUA querem punir desmatadores da Amazônia brasileira com sanções e veto a vistos

Sanções poderiam congelar ativos e impedir que cidadãos e empresas dos EUA realizem transações com indivíduos e entidades sancionadas

(Foto: REUTERS/Lucas Jackson | REUTERS/Bruno Kelly)


Os Estados Unidos querem reprimir os criminosos ambientais por trás do aumento do desmatamento na Amazônia brasileira, usando penalidades como sanções e veto a vistos para enfrentar as mudanças climáticas de forma mais agressiva, disseram fontes e autoridades norte-americanas à Reuters.

O plano representa uma grande mudança na estratégia de Washington para combater o aquecimento global, acrescentando sanções diretas ao kit de ferramentas que já tem incentivos fiscais, alertas diplomáticos e acordos multilaterais complexos e lentos.

O desmatamento no Brasil atingiu uma alta de 15 anos durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, que reverteu medidas de proteção ambiental e pressionou por mais mineração e agricultura comercial na Amazônia, que funciona como uma defesa crucial contra as mudanças climáticas.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que assume em 1º de janeiro, já prometeu acabar com o desmatamento na cúpula do clima COP27 no Egito na semana passada. Em conversas com autoridades norte-americanas, Lula e seus aliados enfatizaram seu foco no combate às mudanças climáticas. 

As sanções norte-americanas seriam no âmbito da Lei Magnitsky, que tem o objetivo de punir acusados de violações de direitos humanos no mundo todo. Elas podem congelar ativos nos EUA e impedir que norte-americanos e empresas dos EUA realizem transações com indivíduos e entidades sancionadas.

O Departamento do Tesouro dos EUA, que é responsável pelas sanções Magnitsky, se recusou a comentar. O Palácio do Planalto e o Ministério da Justiça não responderam a pedidos de comentários. A equipe de transição de Lula não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

O plano dos EUA começou a tomar forma em junho, na Cúpula das Américas, em Los Angeles, quando EUA e Brasil anunciaram uma força tarefa conjunta para combater o desmatamento ilegal na Amazônia, afirmou uma fonte norte-americana que trabalha no plano.

Entre os objetivos do grupo está o "desincentivo ao uso do sistema financeiro em associação com atividades ilegais com produtos florestais", de acordo com uma nota do Departamento de Estado dos EUA na época.

Uma outra autoridade norte-americana com conhecimento do plano disse à Reuters que Washington está buscando penalizar grandes desmatadores e autores de outros crimes ambientais, como o garimpo ilegal.

Autoridades norte-americanas no Brasil e nos EUA disseram que já começaram o processo de identificar e investigar alvos específicos, segundo a fonte, com punições potenciais que vão desde vetos a vistos até as sanções Magnitsky.

Não está claro quando ou se os Estados Unidos poderiam especificar alvos, já que as investigações podem levar tempo.

Destinar sanções Magnitsky a criminosos ambientais é atípico, porém não inédito.

Em 2019, o Tesouro designou Try Pheap, um magnata cambojano e autoridade do partido governista do Camboja, por formar um consórcio madeireiro ilegal de grande escala em conspiração com outras autoridades.

O Departamento do Tesouro trabalha no plano sobre o Brasil com o Gabinete de Assuntos Empresariais e Econômicos do Departamento de Estado e o Gabinete de Oceanos e Assuntos Internacionais Ambientais e Científicos, disse a fonte.

Em uma visita ao Brasil em agosto, o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, disse que a reunião na Cúpula das Américas de junho resultou em conversas subsequentes com o Brasil sobre como "administrar o desafio que todos estamos enfrentando com as mudanças climáticas".

"Certamente, os crimes ambientais são uma característica significativa disso em nossa perspectiva", disse Nelson em uma reunião com jornalistas, mencionando "o desmatamento da Amazônia".

Durante sua visita em agosto, Nelson também se reuniu com grupos da sociedade civil em São Paulo para discutir crimes ambientais "e suas ligações tanto com o crime organizada quanto com a corrupção no setor público", segundo uma nota do Tesouro na época. - Reuters.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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