sábado, 11 de março de 2023

(Vídeo) Universitárias debocham de colega de sala de 40 anos: “era para estar aposentada"

"Gente, 40 anos não pode mais fazer faculdade. Eu tenho essa opinião”, diz uma das universitárias; vídeo viralizou na internet

Universitárias postaram vídeo no 'close friends', mas a filmagem acabou vazando (Foto: Reprodução)

Um vídeo que viralizou na internet vem causando indignação entre os internautas.  Na publicação feita no Instagram  na sexta-feira (10), três universitárias de uma faculdade particular de Bauru, em São Paulo, aparecem debochando de uma colega de sala simplesmente pelo fato de ela ter 40 anos. 

Um das jovens acompanhada de duas amigas inicia a ironia: "Gente, quiz do dia: como 'desmatricula' um colega de sala?". Em seguida, outra responde: "Mano, ela tem 40 anos já. Era para estar aposentada". “Realmente”, concorda a terceira. (veja o vídeo ao final da reportagem)
Em seguida, a estudante que grava o vídeo diz: “Gente, 40 anos não pode mais fazer faculdade. Eu tenho essa opinião”. Elas chegam a dizer que a mulher “não sabe o que é Google”.

De acordo com reportagem do  G1, uma das universitárias disse que “as três estão arrependidas do que falaram e que o vídeo foi uma brincadeira de mau gosto”.

"Nunca foi na intenção de dizer que pessoas de mais idade não podem adquirir uma graduação, pois não tenho esse pensamento. Foi uma fala imprudente e infeliz que tomou uma proporção que não imaginávamos", afirmou a universitária.

Ainda de acordo com a reportagem, a universidade informou que as três mulheres são alunas de biomedicina, e são maiores de idade.
A sobrinha da vítima também se manifestou em uma rede social. Indignada, ela relatou que a tia "trabalha sem parar desde pequena com as irmãs para ajudar a minha avó e a cuidar dela. Ela sempre teve o sonho de estudar e nunca teve oportunidade. Hoje, ela conseguiu entrar em um curso que ela sempre quis e estava muito feliz e animada para começar as aulas, e daí surgem três meninas que só vivem na própria bolha, gravando vídeo zombando pela (sic) minha tia ser a mais velha da turma", desabafou. - (247).

A vítíma não quis dar entrevista. 


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Governo lança programa de distribuição gratuita de absorvente pelo SUS

 

Foco será a população que está abaixo da linha da pobreza


Marcello Casal Jr/Agência Brasil


O Ministério da Saúde informou hoje (8) que vai assegurar a oferta de absorventes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com foco na população que está abaixo da linha da pobreza. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou nesta quarta-feira um decreto que cria o Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual.

De acordo com o ministério, cerca de 8 milhões de pessoas serão beneficiadas pela iniciativa que prevê investimento de R$ 418 milhões por ano.

A nova política segue os critérios do Programa Bolsa Família, incluindo estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas, pessoas em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema.

Também serão atendidas pessoas em situação de privação de liberdade e que cumprem medidas socioeducativas. O ministério acrescenta que o programa, voltado a todas as pessoas que menstruam, alcançará mulheres cisgênero, homens trans, pessoas transmasculinas, pessoas não binárias e intersexo.

De acordo com Ana Nery Lima, especialista em gênero e inclusão na ONG Plan International Brasil, que promove os direitos das crianças e a igualdade para meninas, é urgente pensar em ações e políticas públicas que garantam que meninas, mulheres e pessoas que menstruam tenham acesso a condições dignas de gerenciamento do seu ciclo menstrual. “Por isso, medidas como a anunciada hoje são tão importantes para garantir a distribuição de absorventes para os públicos que convivem com a pobreza menstrual, para que consigam, minimamente, conviver com dignidade”, disse.  “A dignidade menstrual também diz respeito à dignidade humana. Quando as pessoas acessam instalações e insumos seguros e eficazes para administrar sua higiene menstrual, são capazes de administrar sua menstruação com dignidade”, concluiu.

Ministério Público

Nesta semana, o Ministério Público Federal (MPF) reforçou um pedido na Justiça para que a União apresentasse plano de distribuição de absorventes a estudantes de baixa renda da rede pública, a mulheres em situação de vulnerabilidade social extrema, a detentas e a jovens em conflito com a lei internadas.

A distribuição é garantida pela Lei Federal 14.214 de 2021, mas o governo anterior foi contra a política. O texto, aprovado pelo Senado em setembro de 2021, foi sancionado pelo então presidente da República Jair Bolsonaro que, no entanto, vetou a distribuição gratuita dos absorventes.

O veto presidencial foi derrubado em março do ano seguinte pelo Congresso Nacional. No mesmo mês, Bolsonaro decidiu regulamentar a distribuição. Em novembro, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual, com a promessa de atender a 4 milhões de mulheres.

Em outubro, a organização não governamental (ONG) Criola havia entrado com ação na Justiça Federal, pedindo que o governo federal apresentasse, em 15 dias, os planos para distribuição dos absorventes.

“A ideia era desenvolver essa política o mais rápido possível, com a urgência [de] que ela necessitava, visto que as pessoas que serão beneficiadas desta política são pessoas em situação de vulnerabilidade”, lembrou a coordenadora-geral da ONG Criola, Lúcia Xavier.

*Colaboraram Andreia Verdélio, da Agência Brasil, e Carolina Pessôa, repórter da Rádio Nacional

*Matéria alterada às 14h55 para inclusão de posicionamento de especialista sobre o assunto. - (Por Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil* - Rio de Janeiro).

Edição: Nádia Franco e Kelly Oliveira



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DPU pede ao STF expropriação de imóveis usados em trabalho escravo

Órgão quer que propriedades sejam voltadas para reforma agrária

(Foto: MPT/Reprodução)

A Defensoria Pública da União (DPU) entrou nesta quinta-feira (9) com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a expropriação de terras e o confisco de bens de empresas flagradas utilizando trabalhadores em condições análogas à escravidão. 

No mandado de injunção protocolado no Supremo, o órgão defende que a medida está prevista no artigo 243 da Constituição, mas ainda não foi regulamentada. 

A ação solicita a utilização imediata da Lei 8.257 de 1991 para expropriar propriedades rurais e urbanas que utilizam trabalhadores em condição análoga à escravidão. A norma é aplicada na expropriação de casos de cultivo de drogas. 

>>> Vinícolas gaúchas fecham acordo com MPT e pagarão R$ 7 milhões em indenizações a trabalhadores escravizados

A DPU pede que os bens sejam utilizados em ações da reforma agrária e programas de habitação popular.

De acordo com o defensor público federal Bruno Arruda, o objetivo é punir financeiramente quem usa esse tipo de mão de obra. “Apesar de todo o esforço que o Brasil vem fazendo para combater o trabalho análogo à escravidão, a quantidade de pessoas resgatadas nos últimos anos tem aumentado”, afirmou. 

Vinícolas

Mais cedo, o Ministério Público do Trabalho (MPT) informou ter assinado um termo de ajuste de conduta (TAC) com as vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, envolvidas no flagrante de trabalho análogo à escravidão ocorrido em Bento Gonçalves (RS), em 22 de fevereiro.

Pelo acordo, as vinícolas se comprometeram a pagar R$ 7 milhões em indenizações, R$ 5 milhões por danos morais coletivos e R$ 2 milhões por danos individuais, a ser dividido entre os resgatados. O prazo de pagamento é de 15 dias a partir do fornecimento da listagem dos beneficiados.

O que é trabalho escravo

Trabalho escravo é uma forma de exploração laboral em que indivíduos são forçados a trabalhar em condições desumanas, sem liberdade ou direitos, geralmente sem remuneração adequada e sem escolha de deixar o trabalho. Essa prática é considerada uma violação dos direitos humanos e é ilegal em todo o mundo.

O trabalho escravo pode assumir várias formas, incluindo o trabalho infantil, o tráfico humano, o servidão por dívida e a exploração sexual. Essa prática é geralmente associada aos setores como a agricultura, construção, mineração, têxtil e indústria alimentícia, embora possa ocorrer em qualquer setor econômico.

O combate ao trabalho escravo é uma questão global e envolve esforços de governos, organizações internacionais, empresas e sociedade civil. As vítimas de trabalho escravo têm direito à proteção e assistência, e os responsáveis ​​pela prática devem ser responsabilizados e punidos de acordo com a lei. - Agência Brasil.

(*Com auxílio de inteligência artificial)


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Lula aumenta valor da merenda escolar e critica desmonte nos governos anteriores

A verba destinada à merenda escolar não passava por uma revisão desde 2017

(Foto: Gilberto Marques/SEE-SP | Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Lula (PT) anunciou nesta sexta-feira (10) um aumento nos valores da merenda escolar, abrangendo desde creches até o ensino médio, com reajustes que variam de 28% a 39%. No Palácio do Planalto, o mandatário convocou dezenas de prefeitos para divulgar a iniciativa, cujo preço é estimado em R$ 5,5 bilhões.

O governo informou que o reajuste dos valores da merenda escolar ficará acima da variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Essa medida beneficiará cerca de 40 milhões de alunos da rede pública de ensino.

A verba destinada à merenda escolar não passava por uma revisão desde 2017, quando o governo de Michel Temer (MDB) aumentou o valor em 20%.

Durante um discurso realizado nesta sexta-feira (10), o presidente Lula afirmou que as gestões de Temer e Bolsonaro praticaram o "desmonte" da educação. 

"Essa merenda está há sete anos sem reajuste. O servidor público está há sete anos sem reajuste. O aconteceu neste país foi produção de fake news, mentiras e mais mentiras", disse o presidente. "Foi um desmonte o que foi feito nesse país". 

Durante o evento, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), declarou que o aumento no valor da merenda escolar terá um efeito positivo na produção de alimentos variados pelos agricultores locais e, por consequência, contribuirá para o fortalecimento da economia das cidades. 

Ele também instou os prefeitos a aplicarem a lei que exige a aquisição de pelo menos 30% dos produtos provenientes da agricultura familiar nas compras destinadas às escolas.

Em sua intervenção, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), afirmou que Lula deu autorização para regularizar obras em andamento na área da educação nos municípios. Além disso, o ministro mencionou que o governo federal irá restabelecer os conselhos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para intensificar o diálogo com as prefeituras.

Veja os reajustes médios no PNAE (Programa de Alimentação Escolar):

  • Ensinos fundamental e médio: 39%
  • Pré-escola e educação básica de indígenas e quilombolas: 35% 
  • Creches, escolas de tempo integral, EJA (Educação de Jovens e Adultos) e atendimento especializado: 28%. - (247).

(Artigo escrito com apoio de inteligência artificial).


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Petição pela cassação de Nikolas Ferreira alcança 225 mil apoios em um dia

O bolsonarista é alvo de três notícias-crimes no STF por transfobia. Ministro André Mendonça ficará com a relatoria de duas das ações

Erika Hilton e Nikolas Ferreira (Foto: Agência Câmara | Reprodução/TV Brasil)

Uma petição exigindo a cassação do deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), pelo crime de transfobia, atingiu mais de 225 mil adesões em apenas um dia. Este texto foi atualizado às 20h15 desta sexat (10). O abaixo-assinado foi criado e divulgada pela também deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), nesta quinta-feira (9). “Enquanto nós nos articulamos no Congresso, precisamos da luta de todas vocês para provar que todas as mulheres romperão com a  violência que tanto nos persegue”, destacou a parlamentar em um trecho do documento. 

O caso em questão correu na quarta (8). Em pleno Dia Internacional da Mulher, Nikolas pediu a palavra na tribuna do plenário, onde colocou uma peruca loira na cabeça e ironizou a existência de mulheres transexuais. O deputado, que já responde na Justiça pelo crime de injúria racial por conta de uma fala transfóbica contra a também parlamentar Duda Salabert (MG), afirmou que “hoje eu me sinto mulher. Deputada Nicole”, iniciou. 

O bolsonarista seguiu com as agressões, afirmando que o lugar das mulheres estava sendo “roubado” por “homens que se sentem mulheres”. Ele ainda ironizou o movimento por igualdade de gênero e defendeu que as mulheres “retomem sua feminilidade concebendo filhos e casando”. O discurso transfóbico, contudo, causou indignação generalizada. Partidos, movimentos sociais e o Ministério Público ingressaram com ações no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Conselho de Ética da Câmara.

 O que pode acontecer

 Durante o discurso, Nikolas infringiu a Lei 7.716 de 1989, que trata de crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. Desde 2019, a legislação também vale para casos de homofobia e transfobia por decisão do STF, que passou a equiparar o delito ao crime de racismo. O julgamento do caso pela corte pode resultar na perda de mandato do parlamentar. Duas das ações, porém, estão sob a relatoria do ministro do Supremo André Mendonça, definido por sorteio nesta sexta (10). 

Mendonça, pastor evangélico, foi indicado à Corte pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que, por sua vez, é próximo de Nikolas. Por outro lado, além de responder pelo crime, Nikolas também pode ter seu mandato cassado pela Câmara dos Deputados, conforme explicou ontem a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) à RBA. Ao lado do PT,  o partido entrou com uma representação no Conselho de Ética da Casa. O órgão deve ser o primeiro a opinar sobre a possiblidade de perda do mandato. 

 A avaliação geral, dado o histórico do Legislativo, é que a cassação seja difícil, mas haverá pressão, de acordo com Jandira. No momento, é preciso esperar qual vai ser a composição do conselho, que nem composto está ainda, explica a deputada. “Se vai ser cassação, suspensão ou outra punição, é uma discussão que o conselho tem que fazer. Quando for instalado, vamos ver a tendência, mas vamos pressionar. Não é possível que um agente público vá à tribuna de um poder democrático, coloque uma peruca, faça um discurso daquele tipo e nada aconteça”, destacou. - RBA.


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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

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