quinta-feira, 31 de maio de 2018

TEMER NÃO PODE CONTINUAR. RENÚNCIA JÁ!

  Por: Aldo Fornazieri
Adriano Machado - Reuters

Temer nunca teve qualificativos morais para ser presidente da República. Colocado no cargo por um Congresso golpista e corrupto e por um judiciário igualmente corrupto e golpista, levou o país ao caos e ao desgoverno e perdeu as condições políticas e administrativas para continuar no governo. Está produzindo a ruína da economia e da sociedade ao provocar a greve dos caminhoneiros. Os prejuízos econômicos e o sofrimento social são incalculáveis. As perdas são bilionárias.
1- Renúncia imediata de Temer. Ela deve ser exigida pelos partidos e pelas entidades da sociedade civil. O Brasil não tem mais governo e Temer não tem nenhuma autoridade. Manter Temer significa prolongar a crise e o sofrimento do povo;
2 - Com a renúncia de Temer deve ser seguido o que diz a Constituição: Rodrigo Maia assume e convoca a eleição de um presidente pelo Congresso. Deveria ser escolhido um presidente neutro para formar um governo técnico e neutro, com a missão de levar o País até o final do ano e garantir o calendário eleitoral. Poderia ser escolhido alguém como Ayres Brito ou outro que fosse uma pessoa honrada e respeitada;
3 - Os partidos deveriam garantir a governabilidade desse presidente e ele não adotaria nenhuma medida além das absolutamente necessárias para garantir uma governabilidade mínima;
4 - Seria antecipada a posse do presidente eleito e do novo Congresso para 15 de novembro;
5 - Seria feito um acordo com os caminhoneiros válido até o final do ano;
6 - Junto com Temer deveriam renunciar todos os ministros, Pedro Parente e todos os demais presidentes de estatais;247.

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PROCEDIMENTO Justiça do DF autoriza cirurgia de bebê ainda na barriga da mãe

O bebê sofre com uma má-formação na coluna, chamada mielomeningocele. É a primeira vez que o tribunal defere uma liminar para esse tipo de cirurgia

Por: Bruna Lima - Correio Braziliense

Luciane passa pela cirurgia na próxima segunda-feira. Foto: Arquivo pessoal
Luciane passa pela cirurgia na próxima segunda-feira. Foto: Arquivo pessoal


Uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF), concedida em caráter de urgência nessa terça-feira (29), vai possibilitar que uma grávida consiga passar por uma cirurgia fetal para reverter uma má-formação na coluna vertebral do bebê. O procedimento havia sido negado pelo plano de saúde da mulher. É a primeira vez que o tribunal defere uma liminar para esse tipo de cirurgia no Distrito Federal. 

Quando estava na 22ª semana de gravidez, a administradora Luciane Pinheiro, 37 anos, descobriu, por meio de uma ecografia, que a menina Maria Alice tinha mielomeningocele, também chamada de espinha bífida. A má formação ocorre nos ossos da coluna, que não se fecha totalmente e deixa a medula espinhal exposta. Por isso, os fetos podem sofrer hidrocefalia - um acúmulo de líquido no crânio - ou perder a capacidade de andar. É a cirurgia, na maioria dos casos, que evita o desenvolvimento da doença.

Após passar por quatro médicos em menos de dois dias, Luciane descobriu que não havia especialistas em Brasília para fazer a cirurgia. A gestante recebeu indicação de um cirurgião, em São Paulo, comprou uma passagem e se consultou com o médico. Tudo isso em menos de uma semana após o diagnóstico. Durante a consulta, ela descobriu que a cirurgia deveria ser feita com urgência, pois só poderia ser realizada até a 26ª semana de gestação.

No mesmo dia, Luciane entrou em contato com o plano de saúde, que, após cinco dias, deu resposta negativa para a cobertura do procedimento, sob a argumentação de que a cirurgia não está prescrita na Agência de Saúde Suplementar (ANS).

"Eu fiquei desesperada. Primeiro ao receber um diagnóstico desse, já em cima do limite, mesmo fazendo todos os acompanhamentos. Não tive prazo para pensar e nem condição financeira para arcar com a cirurgia. Foram dias terríveis", contou Luciane. 

De volta à capital na segunda-feira (28), Luciane e o marido, Mário Yamaguchi Júnior, 39, imediatamente procuraram advogados para lutar contra a decisão do plano de saúde. "Eu parei todas as demandas para atendê-la. Além da urgência, pois ela já estava perto de completar 25 semanas, é uma questão de vida ou morte. No mesmo dia protocolamos a liminar, com pedido de tutela antecipada", explicou a advogada Polyana Matos, da Mendes Mota Advocacia. 

Na terça, o juiz Leandro Borges de Figueiredo, da 8ª Vara Cível de Brasília, deferiu o pedido, justificando que a negativa do plano é inválida, de acordo com a Súmula 102 do tribunal: “Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS”.

O magistrado complementou a decisão defendendo que, por haver perigo de dano inverso, a autora não poderia "aguardar a boa vontade do plano de saúde ou o julgamento definitivo do presente processo, para então se proceder com o fornecimento do tratamento indicado pelo médico". Em caso de descumprimento, o plano de saúde deverá pagar multa de R$ 100 mil. 

Após a vitória na Justiça, Luciane espera o sucesso de mais uma etapa. "Todos os médicos e profissionais que me ajudaram foram anjos na minha vida. Estou confiante, porque senão não teria comprado essa briga. Tenho pesquisado e há muitos casos em que as crianças nasceram sem nenhuma sequela. Minha filha vai vir perfeita", garantiu a mãe, que já tem o Arthur Yohachi, de 5 anos. A cirurgia está marcada para esta segunda-feira (4), último dia em que poderia ser realizada.



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AGU pede que TST aumente multa a petroleiros por manutenção da greve

Apesar de proibição do tribunal, 
categoria iniciou greve de 72 horas
Em vez dos R$ 500 mil estipulados pela ministra Maria de Assis Calsing, a AGU quer que o valor seja definido em R$ 5 milhões. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Em vez dos R$ 500 mil estipulados pela ministra Maria de Assis Calsing, a AGU quer que o valor seja definido em R$ 5 milhões. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou hoje ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) a ampliação da multa pelo descumprimento da proibição da greve dos petroleiros, fixada pelo tribunal nessa terça-feira (29). Em vez dos R$ 500 mil estipulados pela ministra Maria de Assis Calsing, a AGU quer que o valor seja definido em R$ 5 milhões.

Na terça, a ministra considerou abusiva a greve dos petroleiros e definiu a multa, também a pedido da Advocacia-Geral. Contudo, mesmo com a proibição a categoria deflagrou a greve de 72 horas desde a 0h de hoje.

No pedido, a AGU justifica a solicitação de aumento pelo descumprimento da proibição determinada pelo Tribunal Superior do Trabalho. “Causa perplexidade que, com o desrespeito a uma ordem judicial, as entidades sindicais simplesmente desafiem o Poder Judiciário ensejando insegurança jurídica e pondo à prova a própria credibilidade de um Poder do Estado”, diz o documento.

Os petroleiros afirmam que o movimento é uma reação à política de preços dos combustíveis, de crítica à gestão na Petrobras e contra os valores cobrados no gás de cozinha e nos combustíveis.



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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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