quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Nave espacial conseguiu desviar trajetória de asteroide em teste de defesa da Terra

 

Dart se chocou contra o asteroide no dia 26 de setembro


                          Por AFP

O alvo da missão é o asteroide Dimorphos, que faz parte de um sistema duplo e orbita, como se fosse um satélite, um outro asteroide maior batizado de Didymos - Foto: Nasa

A agência espacial americana (Nasa) anunciou, nesta terça-feira (11), que conseguiu desviar um asteroide de sua trajetória, durante um teste da capacidade da humanidade de se proteger de uma possível ameaça.

Uma nave da missão Dart chocou-se voluntariamente em 26 de setembro com o asteroide Dimorphos, que é satélite de um asteroide maior, chamado Didymos. Dessa forma, conseguiu deslocá-lo, reduzindo sua órbita em 32 minutos, informou o chefe da agência espacial, Bill Nelson, em coletiva de imprensa.

Este é "um momento decisivo para a defesa planetária e um momento determinante para a humanidade", afirmou Nelson. Já teria sido "considerado um grande êxito reduzir a órbita em cerca de 10 minutos. Mas na verdade, reduziu-a em 32", assinalou. Com esta missão, "mostramos ao mundo que a Nasa é séria como defensora deste planeta".

Dimorphos, localizado a 11 milhões de quilômetros da Terra no momento do impacto, tem cerca de 160 metros de diâmetro e não representa nenhum perigo para o planeta.

A missão sem precedentes "de defesa planetária" chamada Dart é a primeira a testar essa técnica e permitiu à Nasa treinar para a possibilidade de um dia um asteroide ameaçar atingir a Terra.


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Depois de meses de pressão contra a Justiça Eleitoral, Forças Armadas se calam sobre auditoria nas urnas

Após nenhum erro ser constatado no primeiro turno e Bolsonaro ter tido um desempenho melhor que o esperado, militares cessaram os ataques às urnas eletrônicas

Alexandre de Moraes e Paulo Sérgio (Foto: Isac Nóbrega/PR | Alan Santos/PR)

Utilizado por Jair Bolsonaro (PL) como 'fiscal das eleições' para encorpar a narrativa golpista de descrédito das urnas eletrônicas, o Ministério da Defesa não se manifesta, desde o dia 2 de outubro, sobre a fiscalização que promoveu no sistema eletrônico de votação no primeiro turno das eleições. A informação é da Folha de S. Paulo.

Técnicos das Forças Armadas realizaram verificações sobre o teste de integridade das urnas eletrônicas após o fechamento delas. Além disso, também checaram a totalização dos votos, comparando os registros de aproximadamente 400 boletins de urna com os dados que foram computados pelo Tribunal Superior Eleitoral para a contagem.

Curiosamente, após nenhum erro ou escândalo ter sido noticiado em relação às urnas desde então e dado o desempenho acima do esperado de Bolsonaro no primeiro turno, os militares estão calados sobre a fiscalização nas urnas. Nenhum dos pedidos enviados pela Folha de respostas sobre a conclusão das análises dos militares foi respondido até o momento. Vale lembrar que, em diversas ocasiões, membros das Forças Armadas se manifestaram questionando a segurança das urnas eletrônicas - e agora estão quietos.

Neste contexto de silêncio, foi enviada na sexta-feira (7) ao ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), uma requisição dos relatórios de auditoria das Forças Armadas. De acordo com integrantes do TCU ouvidos pela Folha, "a atuação dos militares na fiscalização do pleito é passível de acompanhamento e de possíveis sanções por parte do tribunal de contas" pelo fato de ter envolvido o uso de recursos públicos.

Os militares, por sua vez, ficaram incomodados com o TCU e ironizaram que se trata de uma "fiscalização da fiscalização", tendo chegado a comunicar, inclusive, o desconforto a ministros do TCU. 247


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