O ex-presidente tem apoio de oito partidos, além do PT. Bolsonaro (PL) é apoiado por mais dois. Tebet (MDB) tem apoio de mais três. Ciro só tem o apoio da sua própria legenda
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá o apoio de mais oito partidos - PSB, PCdoB, Solidariedade, PSOL, Rede, Avante, Agir (antigo PTC) e PV. Juntas, as legendas elegeram 130 deputados, 12 senadores e oito governadores em 2018. A bancada na Câmara é o principal critério para a divisão do tempo de propaganda eleitoral na rádio e na TV.
Jair Bolsonaro (PL) terá o apoio do PP e do Republicanos. Em 2018, o PL e as outras duas legendas elegeram 101 deputados, sete senadores e um governador, de acordo com informações publicadas nesta sexta pelo jornal O Estado de S.Paulo.
A presidenciável Simone Tebet (MDB) terá o apoio do PSDB, do Cidadania e do Podemos. Os quatro partidos elegeram 82 deputados, seis governadores e 11 senadores há quatro anos.
O presidenciável Ciro Gomes tem somente o apoio do seu próprio partido, o PDT. O partido elegeu 28 deputados, dois senadores e um governador em 2018.
Soraya Thronicke tem apenas o União Brasil. O vice será Marcos Cintra, ex-secretário especial da Previdência no Governo Bolsonaro. Mas, mesmo sem fechar aliança com nenhum outro partido, sua sigla, resultado da fusão entre PSL e DEM, elegeu 81 deputados, oito senadores e cinco governadores em 2018 -247.
Ex-presidente também lembrou políticas de suas gestões e afirmou que nenhum governo pode dar certo se não tiver credibilidade, estabilidade e previsibilidade
Via:247
(Foto: Ricardo Stuckert)
Site do Lula - Em encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta terça-feira, 9, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a criação de políticas que estimulem a reindustrialização do Brasil e disse ser fundamental que os empresários sinalizem em quais nichos de indústria o país pode ser competitivo e que devem ser estimulados.
“Nosso programa de governo passa por compreender que esse país precisa se reindustrializar”, destacou, afirmando ainda que a sociedade precisa discutir que tipo de emprego o país vai criar no contexto de indústria digital. Item presente nas diretrizes do programa de governo do Movimento Vamos Juntos pelo Brasil.
Ao lado de Josué Gomes, presidente da Fiesp e filho de José Alencar, que foi seu vice nos dois mandatos, Lula ressaltou a importância de o Estado atuar como agente do desenvolvimento. Também fez um panorama da situação do Brasil, com instituições desacreditadas, sem respeito internacional e com a volta da fome, e afirmou que nenhum governo pode dar certo se não tiver credibilidade, estabilidade e previsibilidade.
“Vou repetir três palavras que fazem parte do meu dicionário: credibilidade, estabilidade e previsibilidade. Qualquer governante, se não tiver essas três palavras permeando o comportamento dele, o governo não dará certo”. Ainda em panorama sobre a situação do Brasil, pior hoje do que em 2003, quando iniciou o primeiro mandato, Lula criticou os retrocessos promovidos pelo atual governo, disse ser preciso voltar à normalidade, com cada uma das instituições atuando na esfera que lhe cabe.
País deu salto de qualidade nos governos petistas
Ele lembrou do legado de seus governos, com redução da dívida, crescimento, fluxo de comércio exterior, investimento em educação e criação de emprego e de reservas e disse que, naquela época, o país deu um salto de qualidade. “Ninguém quer desmontar o que está dando certo. O que a gente quer é fazer com que as coisas que não estão certas fiquem certas”, completou.
Em discurso de abertura, o presidente da Fiesp sinalizou as demandas do setor. Afinado com o que já defende o ex-presidente Lula, Josué Gomes ressaltou a necessidade de reindustrialização, considerando os avanços tecnológicos, a digitalização dos processos, a inteligência artificial e a questão climática.
“A economia de baixo carbono é imperativa, tendo em vista a emergência climática que está aí a nos cobrar soluções. Não podemos ignorar tais mudanças e a esperada reindustrialziação do país passa por essas questões e pelo desenvolvimento tecnológico”, afirmou Gomes.
O dirigente da entidade empresarial defendeu também mudanças no sistema tributário, “anacrônico e burocrático”, para desafogar a indústria de transformação. “A indústria de transformação representa 30% dos impostos arrecadados e só 11% do PIB, já tendo representado mais de 27%”, afirmou, destacando também necessidade de investimentos em infraestrutura.
Maior programa de infraestrutura da história
Lula destacou políticas de seu governo, como a criação do maior programa de infraestrutura da história, o Programa de Aceleração do Crescimento, e ressaltou também a necessidade de o desenvolvimento respeitar a questão ambiental. “A economia de baixo carbono é uma necessidade para a competitividade e é um jeito de ganhar dinheiro também. Temos que discutir como tirar proveito das riquezas que a gente tem”
O ex-presidente lembrou que ouvia governadores, prefeitos e empresários, além de movimentos sociais e entidades sindicais na definição das políticas em seus governos, como fará num eventual novo mandato, e disse ter orgulho do que fez em suas gestões. Somadas, disse ele, as políticas públicas de seus governos deram vultoso investimento ao país.
“Nós fizemos aquilo que a sociedade nos incentivou a fazer. Muitas das políticas públicas foram deliberadas no Conselho de Desenvolvimento Econômico e social. Todas as políticas foram tiradas de 74 conferências nacionais. É por isso que o país deu certo”, afirmou, lembrando da importância da inclusão dos pobres no orçamento para dar jeito no país. “Nunca o país viveu um estágio de alegria coletiva como nesse período”- Site do Lula.
Internautas tomaram as redes com memes relembrando o 'powerpoint' de acusação contra o ex-presidente Lula (PT) e posts comemorando a inelegibilidade do ex-procurador
Diversos termos referentes à condenação entraram nos trending topics (assuntos do momento)do Twitter, como 'Deltan', 'Janot', 'Lava Jato' e, com mais deboche, 'Grande Dia'.
Confira as reações da internet à condenação de Dallagnol pelo TCU:
"Foram quase 6 horas de desserviço ao país, desrespeito aos mortos pela Covid, desinformação e mentiras sobre inúmeros temas", diz o site Verdade na Rede sobre a entrevista
Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube)
A entrevista de mais de 5 horas que Jair Bolsonaro (PL) concedeu ao Flow Podcast nesta segunda-feira (8) foi marcada por quase uma centena de mentiras e informações falsas, aponta o site Verdade na Rede. Durante a entrevista, o programa chegou a exibir uma tarja com a inscrição “lembre-se de pesquisar sobre tudo que for dito nesse programa”.
Durante a entrevista, o atual ocupante do Palácio do Planalto disparou fake news sobre a eficácia das vacinas contra a Covid-19, sobre o colapso hospitalar de Manaus, sobre o processo eleitoral e sobre segurança pública.
“Como a imprensa destacou, da ditadura à eleição de 2018, Bolsonaro mentiu o quanto quis. Além de distorcer fatos do passado, também insistiu em suas teses conspiratórias atuais, como ao reiterar seus ataques ao judiciário e ao STF. A conversa teve mentiras absurdas, como ele dizer que água de coco na veia ‘salvou a vida de soldados em guerra’, mas foi essencialmente um show de desprezo pelo país”, destaca o site.
“Foram quase 6 horas de desserviço ao país, desrespeito aos mortos pela Covid, desinformação e mentiras sobre inúmeros temas. Bolsonaro tentou se passar por uma pessoa simpática, o que ele não é. Mostrou, apenas, que as três décadas de mentiras o transformaram em alguém dissimulado, falso e incompetente. Acima de tudo, indigno de presidir o Brasil”, finaliza o texto.
Ainda de acordo com a plataforma, Bolsonaro "mentiu sobre sua campanha em 2018, mentiu sobre os registros do Golpe Militar, mentiu sobre o Teto de Gastos, mentiu sobre a apuração das eleições, mentiu que o STF o impediu de combater a Covid e mentiu dizendo que as estatais estavam em déficit antes de ele assumir" - 247.
O tribunal julgou irregularidades no pagamento de diárias a procuradores da Lava Jato que causaram um prejuízo de cerca de R$ 2,7 milhões aos cofres públicos. Segundo o Ministério Público junto ao TCU, procuradores da força-tarefa poderiam ter usado opções mais econômicas de diárias e passagens. Em vez de serem transferidos para Curitiba, os procuradores recebiam ajuda financeira para trabalhar na capital paranaense, como se estivessem em uma situação transitória.
A escolha de não transferir os procuradores, segundo Dantas, tornou a operação mais custosa. “Opções econômicas e legais havia, e os argumentos apresentados não afastam a viabilidade de sua adoção. O problema não reside propriamente no modelo de força-tarefa (…), mas na reiterada, ao longo de sete anos, inobservância do dever legal de motivar os atos de gestão praticados segundo os princípios da economicidade, da razoabilidade, da impessoalidade, à luz das iniciativas disponíveis".
Além de Dallagnol, o julgamento atinge também o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, responsável por autorizar a criação da força-tarefa e dar aval aos deslocamentos dos procuradores.
Para Dantas, Dallagnol e Janot praticaram “atos antieconômicos, ilegais e ilegítimos, consubstanciados em condutas que, em tese, podem caracterizar atos dolosos de improbidade administrativa. (...) Voto também para que este tribunal os condene solidariamente a ressarcimento ao erário de R$ 2,83 milhões".
O julgamento ocorreu na Segunda Câmara do TCU. Além de Dantas votaram pela condenação Augusto Nardes, Aroldo Cedraz, Antonio Anastasia, Marcos Bemquerer Costa e André Luís de Carvalho.
Procurados pelo g1, Janot e Dallagnol informaram que vão recorrer da decisão - 247.
Em nota, Trump confirmou a operação e disse que sua “linda casa” está “cercada, invadida e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI”
(Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)
Agentes do FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, executaram nesta segunda-feira (8) um mandado de busca e apreensão em sua casa em Palm Beach, na Flórida.
Em nota, Trump confirmou a operação e disse que sua “linda casa” está “cercada, invadida e ocupada por um grande grupo de agentes do FBI”. O ex-presidente se recusou a dizer por que os agentes do FBI estavam em Mar-a-Lago. "Depois de trabalhar e cooperar com as agências governamentais relevantes, essa invasão não anunciada em minha casa não era necessária ou apropriada", disse Trump.
Segundo a CBS News, a operação do FBI estava relacionada a uma investigação sobre o manuseio dos registros do Arquivo Nacional. Em fevereiro, os Arquivos Nacionais, a agência do governo dos EUA que administra a preservação dos registros presidenciais, pediu ao Departamento de Justiça que investigasse Trump por seu manuseio de documentos oficiais.
As autoridades dizem que o ex-presidente rasgou ilegalmente muitos documentos. Os presidentes dos EUA são obrigados por lei a transferir todas as suas cartas, documentos de trabalho e e-mails para os Arquivos Nacionais. Na época, Trump rejeitou relatos de que ele havia manipulado incorretamente os registros oficiais como "notícias falsas". 247.
Começam, nesta terça-feira (9), as inscrições para concurso público com 596 vagas para os cargos de analista em gestão educacional, de nível superior, e assistente administrativo educacional, de nível médio. As oportunidades são destinadas a diversas gerências regionais de ensino do Estado.
Interessados devem se inscrever no site da banca organizadora do certame, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), até o dia 2 de setembro.
Para o cargo de analista em gestão educacional,são ofertadas 500 vagas divididas nas especialidades geral, biblioteconomia, ciências contábeis, direito, fonoaudiologia, nutrição, pedagogia, psicologia, serviço social, e o salário inicial é de R$ 3.236,44, acrescida de gratificação de R$ 681,32. Já para o cargo de assistente administrativo educacional, são 96 vagas com remuneração de R$ 2.238,14. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais para ambas as oportunidades.
As provas custam R$ 130 para o cargo de ensino superior e R$ 90 para o ensino médio. A seleção será realizada por meio de prova objetiva, discursiva e de avaliação de títulos para as vagas de analista em gestão educacional; e de duas provas objetivas - uma de conhecimentos gerais e outra de específicos - para o cargo de assistente administrativo educacional.
As provas serão realizadas no dia 9 de outubro, em 13 cidades do Estado: Recife, Afogados de Ingazeira, Araripina, Arcoverde, Caruaru, Floresta, Garanhuns, Limoeiro, Nazaré da Mata, Palmares, Petrolina, Salgueiro e Vitória de Santo Antão.
“Este concurso é muito importante para a nossa Rede Estadual de Ensino. São vagas necessárias para o nosso quadro efetivo já que o último concurso que foi realizado foi em 2015. Importante ressaltar que essas oportunidades são para as 16 gerências regionais e também para a sede da Secretaria de Educação e Esportes, no Recife. É mais uma chance para os que estão se preparando há tanto tempo para ingressar na rede de Pernambuco”, afirma o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros.