quinta-feira, 6 de julho de 2023

Lula fala pela primeira vez que deve concorrer à reeleição

Presidente declarou que não vai permitir que ministro seu "faça política antes do tempo" e que caso não tente a reeleição, vai "trabalhar para que o governo tenha um candidato"

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


O presidente afirmou que o encontro com Joe Biden no Japão serviu de incentivo e que, caso não concorra novamente, não permitirá campanha antecipada de ministros, relata o jornal O Globo. "Nesses dias eu fui a Hiroshima, encontrei com o presidente Biden e eu perguntei se era verdade que ele iria concorrer. Ele falou 'vou'. Eu falei, 'isso é um estímulo', eu sou mais novo do que ele", disse Lula em entrevista ao SBT.

O mandatário também declarou que não vai permitir que ministro seu "faça política antes do tempo" e que o dado concreto, caso não tente a reeleição, "é trabalhar para que o governo tenha um candidato". "É importante que a gente tenha muita paciência, muito cuidado. Eu não vou permitir que ministro meu faça política antes do tempo. Fazer política depois que chegar março ou abril de 2026, que ele tiver a convenção partidária, que ele quiser ser candidato, que quiser se afastar do governo ele pode ser candidato. Dado concreto é que eu trabalho muito para que governo tenha um candidato", afirmou. A entrevista ao SBT ocorre um dia após reunião de Lula com duas filhas do apresentador Silvio Santos, Patrícia Abravanel e Daniela Beyrute.

Em julho do ano passado, nas vésperas da campanha eleitoral, o petista disse "não vou ser um presidente da República que está pensando na sua reeleição", relembra a revista Exame. No entanto, em fevereiro deste ano, Lula começou a ensaiar um discurso para 2026. - 

247 com Sputnik Brasil.



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Aprovação do governo Lula sobe para 53% em nova pesquisa AtlasIntel

Apesar do crescimento na aprovação, os índices de reprovação também subiram e se mantiveram próximos, indicando a manutenção da polarização na sociedade brasileira

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O governo Lula teve uma alta em sua aprovação entre a população brasileira na mais nova pesquisa AtlasIntel divulgada nesta quarta-feira (5). Em relação à pesquisa de abril, quando 50% dos entrevistados diziam aprovar a administração federal, houve um aumento de aproximadamente três pontos percentuais no novo levantamento realizado entre os dias 2 e 4 de julho, atingindo 53% de aprovação.

A reprovação, no entanto, também teve leve crescimento, variando de 44% em abril para 46% em julho. Tal cenário evidencia a manutenção da polarização na sociedade, já observada na pesquisa anterior. 1,6% dos consultados disseram não saber se aprovam ou reprovam o governo.

Entre os recortes da população que mais aprovam o governo Lula, destacam-se as mulheres (59,4%), os jovens entre 16 e 24 anos (61,8%) e os habitantes da região Nordeste (70,2%). Na faixa dos religiosos, 58,9% dos católicos aprovam o governo, enquanto apenas 22,3% dos evangélicos pensam o mesmo.

Em relação à avaliação, 43,5% dos entrevistados consideram o governo "ótimo ou bom", 16% avaliam como "regular" e 40% classificam como "ruim ou péssimo". 

O levantamento AtlasIntel contou com 3.222 respondentes, pelo método do recrutamento digital aleatório, entre os dias 2 e 4 deste mês. A pesquisa apresenta margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. - 247.


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SAÚDE - Qual a função do dedo mindinho do pé?

 

Especialista explica que ele é fundamental no equilíbrio de propulsão do corpo


                                    Por Agência O Globo
O equilíbrio do nosso corpo está baseado em um tripé de estruturas: o calcanhar, o dedo mindinho e o dedão - Foto: Freepik


Só lembramos do nosso dedo mindinho do pé quando ele se choca com alguma quina — causando aquela dor horrível. É nesse momento que nos perguntamos para quê essa pequena parte do corpo existe.

Segundo Bruce Pinkercirurgião de pé e tornozelo Progressive Foot Care, em Nova York, o dedo mindinho serve para "fornecer equilíbrio e propulsão". Segundo o médico, nosso pé toca ao solo primeiro com a parte do mindinho e depois com os demais, até chegar o dedão. Essa biomecânica é importante não apenas para garantir que não iremos cair, como também para darmos o próximo passo.

Machucar ou fraturar o dedo mindinho do pé prejudica demais a propulsão, afetando até a forma de andar. Ter que amputar o dedinho aumenta o risco de quedas por desequilíbrio, apontam estudos.

O equilíbrio do nosso corpo está baseado em um tripé de estruturas: o calcanhar, o dedo mindinho e o dedão. Remover qualqer uma dessas partes promove um grande abalo no equilíbrio.

É claro que é possível andar mesmo sem o dedo mindinho do pé. No entanto, pessoas que perderam esta parte do corpo precisam se adaptar para evitarem quedas e sempre terão uma dificuldade a mais para se deslocarem.


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ALIMENTAÇÃO - Você come alimentos queimados? Veja os riscos para a saúde

 

Excesso de cozimento ou fritura pode ser tóxico para o corpo humano


                     Por Agência O Globo
Alimentos queimados podem fazer mal - Foto: Freepik

Existe algo mais tentador do que uma torrada dourada pela manhã? A textura e o sabor de alimentos tostados conquistam o paladar de muitas pessoas. No entanto, por trás do prazer que acarreta comê-los, uma questão fundamental deve ser observada para que a ingestão seja segura, pois, para que esses alimentos adquiram aquela cor tostada característica, são gerados componentes que podem causar danos ao organismo.

"Isso ocorre porque as proteínas e o açúcar presentes nos alimentos, quando expostos a altas temperaturas, produzem a reação de Maillard que modifica suas características físicas: faz mudar a cor (escurecem) e gerar substâncias saborosas e aromáticas muito tentadoras ao paladar, como o escurecimento do queijo gratinado", diz Yael Hasbani, especialista em nutrição holística.

No entanto, entre todo este conjunto de componentes que se formam, existe um em particular que não é totalmente saudável e que tem deixado os profissionais de saúde em alerta. Chamada de acrilamida, essa substância em excesso pode ser tóxica ao organismo, pois “estima-se que tenha possíveis efeitos nocivos no nível celular”, segundo Hasbani. Nas palavras da Food Standards Agency do Reino Unido, a acrilamida é um produto químico natural do processo de cozimento que sempre esteve presente nos alimentos.

Mas a verdade é que não ocorre em todos os alimentos igualmente, há alguns que têm mais riscos de desenvolvê-la.

Para a nutricionista do Departamento de Alimentação e Dietética do Hospital de Clínicas da Universidade de Buenos Aires (UBA), Alexa Gómez, os alimentos que apresentam maior predisposição à reação de Maillard ou torração com produção de acrilamida, são os torrados, salteados, fritos e assados, “métodos que levam pouco ou nenhum líquido”. Entre eles, destacam-se as batatas fritas, pães torrados, macarrão e carnes. A esta lista a especialista também acrescenta o café, “bebida submetida a um processo de torrefação prévia por grão”.

A descoberta da acrilamida data de 1912 e foi apresentada ao mundo pelo químico francês Louis-Camille Maillard, que buscava entender a mudança de cor dos alimentos quando submetidos ao calor. Por meio de suas investigações, percebeu que a alteração dos pigmentos ocorria devido à degradação de aminoácidos (proteínas) e açúcares quando expostos a altas temperaturas.

Diante dessa situação, ele percebeu que os alimentos passavam por quatro estágios de mudança, que dependiam da intensidade da temperatura e do tempo de cozimento. Na primeira etapa, quando a comida estava apenas começando a cozinhar, ele notou que a mudança de cor e textura era muito sutil, com apenas um leve tostado. Mas se continuasse cozinhando, a mutação se tornava cada vez mais evidente: começou a ficar dourada, depois marrom e por fim preta.

Que consequências a reação de Maillard tem para o corpo?
Para a nutricionista Estela Mazzei, a acrilamida é uma substância que em excesso pode ser tóxica ao organismo.

— Nestes casos, por vezes causa desconforto digestivo, incluindo gastrite e azia, como também está associado ao enfraquecimento do sistema imunológico, uma vez que faz com que as células do corpo inchem, se oxidem, envelheçam mais rapidamente e fiquem vulneráveis ao desenvolvimento de doenças crônicas.

Por sua vez, existem mitos populares que circulam de geração em geração que afirmam que se trata de um componente cancerígeno, mas a verdade, dizem os especialistas, é que até agora não há estudos suficientes para sustentar essa crença.

Mas além desses efeitos que a reação de Maillard tem no corpo, há outro fato a ser levado em consideração. Segundo Mazzei, quando os alimentos são cozidos, eles perdem parte de seu valor nutricional, principalmente os relacionados às proteínas e vitaminas. Nesse sentido, a pessoa não poderá adquirir todas as suas propriedades que, em última análise, são benéficas para manter as funções vitais do organismo. A esse respeito, ele comenta que a acrilamida começa a se formar quando a temperatura passa de 120 graus Celsius e acelera a partir de 150 graus Celsius.

Para evitar a acrilamida: alternativas culinárias

Ao longo da história, o homem utilizou diferentes métodos para preparar suas refeições e, segundo Gómez, eles se baseiam na segurança biológica porque, quando submetidos a altas temperaturas, eliminam seus patógenos. Os métodos também tinham o objetivo de melhorar as características da comida em relação à aparência, sabor e aroma, acrescenta o especialista.

Sem dúvida, cozinhar é um aspecto fundamental da vida das pessoas:

"Existem alimentos que devem ser cozidos devido a medidas de higiene e saúde , como os de origem animal ou certos vegetais" diz Hasbani. "Portanto, estamos constantemente expostos à acrilamida".

Mas não se assuste: a boa notícia é que existem estratégias para minimizá-la, até mesmo evitá-la.

A esse respeito, Gómez comenta que a batata, por exemplo, em vez de ser consumida frita ou assada, pode ser cozida ou amassada. Além disso, elas podem ser cortadas em fatias grossas em vez de finas para reduzir a chance de queimar. Quanto ao consumo de café, a especialista indica alternar com outras infusões como chá de ervas, como mate.

E para saber quanta acrilamida tem um alimento, Mazzei explica que muitas vezes é difícil saber ao certo, mas “quanto mais escura for a cor, maior a quantidade de acrilamida”.

"Outro fator de risco para a reação de Maillard são os utensílios usados para cozinhar", alerta Hasbani. "Por isso, é bom implementar técnicas alternativas".

Cozinhar legumes no vapor é uma das melhores formas de preparo, sendo ideal para batatas e batatas-doces. Estima-se que, para duas ou três batatas grandes, o tempo no vapor seja de aproximadamente 20 minutos.

Para encerrar, Gómez esclarece que, embora seja essencial estar informado sobre esta situação, “também não devemos eliminar completamente essas formas de cozinhar”.

"Pelo contrário, podemos evitar comer alimentos queimados e usar diferentes formas de preparo para não depender sempre de métodos que favoreçam a reação de Maillard".


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SAÚDE - Muito além da estética: sobrepeso foi associado a 18 tipos de câncer, revela novo estudo

 

A pesquisa, publicada na Nature, descobriu novas ligações entre o peso em excesso em pessoas de 18 a 40 anos idades e o desenvolvimento da doença


                                Por Agência O Globo
Risco de desenvolver a doença na cabeça, no pescoço na bexiga também estão associados com o peso em excesso. - Foto: Pixabay

Um novo estudo, publicado na revista científica Nature, feito com 2,6 milhões de pessoas, encontrou evidências que o sobrepeso e a obesidade durante o início da idade adulta, nas idades entre 18 e 40 anos, podem estar relacionados a 18 tipos diferentes de câncer.

As pesquisas anteriores apontavam para pelo menos 13 possibilidades cancerígenas. Porém, as descobertas mostraram que a leucemia, o linfoma não Hodgkin e o mieloma múltiplo, e para indivíduos que nunca fumaram, o risco de desenvolver a doença na cabeça, no pescoço na bexiga também estão associados com o peso em excesso.

"Os resultados do nosso estudo trazem uma reavaliação da carga de câncer associada ao sobrepeso e à obesidade, que atualmente provavelmente está subestimada" comenta um dos co-autores, o nutricionista Heinz Freisling, pesquisador da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc).

Para a pesquisa, iniciada em 2009 na região da Catalunha na Espanha, foram reunidos 2 milhões e seiscentos mil adultos e jovens adultos que não diagnosticados com câncer. Eles foram acompanhados pelos nove anos seguintes. No total, ao longo dos anos, foram mais de 200 mil novos diagnósticos de câncer dentre os participantes.

Com os dados coletados e as análises seguindo as pontuações do Índice de Massa Corporal (IMC), os autores da publicação chegaram à conclusão que pessoas com sobrepeso ou obesos no início da idade adulta até os 40 anos apresentavam muito mais chances de desenvolver a doença. Outro fator descoberto que também impacta no risco é a quantidade de tempo em que a pessoa permanece com os quilos a mais.

"Nossas próprias evidências mostram que manter um peso saudável ao longo da vida é uma das coisas mais importantes que as pessoas podem fazer para reduzir o risco de câncer, e a prevenção precoce na idade adulta é fundamental", alerta Panagiota Mitrou, diretor de Pesquisa, Política e Inovação do Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer.

Aumento da população com sobrepeso até 2035
Mais da metade da população mundial estará acima do peso ou obesa até 2035. Isso significa ter um índice de massa corporal (IMC) acima de 25 kg/m², para sobrepeso, e acima de 30, para obesidade. O alerta é da nova edição do Atlas da Obesidade no Mundo, de 2023, divulgada no início do mês pela Federação Mundial de Obesidade, uma aliança de grupos de saúde, científicos, de pesquisa e campanha. No Brasil, 4 em cada 10 adultos brasileiros serão obesos, segundo a nova edição do Atlas da Obesidade no Mundo.

Atualmente, cerca de 2,6 bilhões de pessoas, o que corresponde a 38% da população mundial, já estão com sobrepeso ou obesidade. Se a tendência se mantiver, em 12 anos, mais de 4 bilhões ou 51% da população terá seu peso classificado em uma dessas categorias.


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                             Por Agência O Globo
Quanto mais variada é a alimentação, melhor - Foto: Freepik


Ter uma boa alimentação faz bem não apenas para o corpo, mas também para o cérebro. Ter uma dieta rica em nutrientes, vitaminas e gorduras benéficas protegem o cérebro hoje e ajuda a manter uma boa massa cinzenta, que fará diferença no futuro, à medida que envelhecemos.

“Nosso cérebro é complexo, conectado a todas as partes do nosso corpo”, disse a professora Hana Burianova, neurocientista da Universidade de Bournemouth, ao tabloide britânico Daily Mail.

“As evidências estão começando a moldar nossa compreensão de como a comida está ligada à saúde do cérebro e isso inclui pensamento, memória, função cognitiva aprimorada e redução do risco de Alzheimer e demência”.

Conheça abaixo os alimentos que você deve incluir na sua dieta:

Salmão, cavala e sardinhas
Os peixes considerados oleosos são ricos em ácidos graxos ômega-3. Dentre eles estão salmão, cavala, truta, sardinha, arenque e anchova. O ômega-3 favorece o fluxo sanguíneo para o cérebro, estimulando a memória e reduzindo o risco de perda cognitiva.

Além dos peixes, boas gorduras, como o ômega-3, são encontrados em abacates, nozes, sementes e óleos vegetais, como de linhaça e azeite.

Ovos, legumes e folhas verde-escuras
Ovos, legumes, folhas verde-escuras, grãos integrais, carne, peixe, feijão, leguminosas e lentilhas são ricos em vitaminas do complexo B. Esse nutriente desempenha um papel fundamental na saúde do cérebro, permitindo que as células cerebrais funcionem melhor.

Além de ajudar na produção de energia para as células cerebrais, as vitaminas do complexo B melhoram o humor e a clareza de pensamento.

Esse conjunto de vitaminas também ajuda a remover resíduos celulares do cérebro, auxiliando no bom funcionamento dos neurônios. O acúmulo desses resíduos pode ser tóxico para o cérebro.

Azeite de oliva, brócolis e nozes
Brócolis, espinafre, sementes, nozese abóbora e azeite de oliva são ricos em vitamina E, um antioxidante que pode ajudar a neutralizar os radicais livres, que podem danificar células e tecidos, inclusive do cérebro.

Outros alimentos que contêm boas quantidades de vitamina E são o abacate e kiwi, a truta e o camarão.

Repolho roxo, cerejas e uvas
Alimentos que naturalmente têm cores avermelhadas e em tons de vinho são ricas em flavonoides, um composto que apresenta efeito protetor para o cérebro. Esse nutriente ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para o cérebro, fornecendo mais oxigênio e glicose (que gera energia) para os neurônios.

Ademais, os flavonoides auxiliam na memória e no aprendizado, dificultando a perda cognitiva relacionada à idade. Esse nutriente é encontrado em frutas cítricas, frutas e vegetais vermelhas e roxas, brócolis, folhas verdes escuras e aspargos.

Ele também é encontrado em chocolate amargo, nozes, cebola, gengibre, chá verde, aipo, salsa, orégano e alimentos à base de soja (incluindo tofu).


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ALIMENTO - Você odeia coentro? Não é frescura. Explicação está nos genes do seu corpo, não no paladar; entenda

 

De acordo com estudos, o sabor de "sabão" sentido por algumas pessoas ao comer o alimento é uma alteração genética


                               Por Agência O Globo
Coentro - Foto: Pixabay

O coentro é um ingrediente muito comum de ser encontrado na culinária brasileira e há décadas causa debate. O sabor peculiar faz com que seja amado ou odiado, sem meio termos. Mas afinal, é frescura não querer comer a erva aromática? De acordo com um estudo publicado na revista científica Flavour Journal, a resposta é não.

O que explica esse ódio ao coentro?
A aversão ao alimento pode estar ligada diretamente à genética, como apresenta o primeiro ator do artigo, Nicholas Eriksson, professor de genética da Universidade de Chicago. Para a realização da pesquisa, dois grupos foram reunidos, um deles com pessoas que relatavam sentir "sabor e o odor de sabão" quando entravam em contato com o alimento, enquanto o outro grupo declarou gostar de comê-lo em suas refeições.

Clientes da empresa de genética de consumo 23andMe, com sede na Califórnia, foram questionados sobre suas preferências em relação ao coentro. A partir disso, foram observadas duas variantes genéticas ligadas ao "gostar" deste alimento.

Uma delas apontou para sensibilidade aos aldeídos químicos presentes no coentro em seus receptores olfativos (presentes na narina e responsáveis por identificar odores) no grupo que disse ter dificuldades em comer a erva aromática. Eles possuem a variante mais forte do gene OR6A2, que codifica um receptor extremamente sensível aos aldeídos. Outro achado de Eriksson e sua equipe é que esses genes não são herdados.

“É possível que a herdabilidade da preferência do coentro seja bastante baixa”, dizem eles.

Outra pesquisa, sediada na Universidade de Toronto, no Canadá, e publicada na revista científica Chemical Senses, encontrou variantes ligadas à preferência pelo coentro em um gene receptor olfativo diferente e um gene receptor de sabor amargo dentre mais de 500 pessoas de ascendência europeia. A autora do estudo, Lilli Mauer, encontrou diferentes predisposições genéticas envolvendo o sabor da erva aromática, incluindo os presentes que estão presentes em receptores gustatórios especializados em comidas amargas.

A genética influencia diretamente no paladar
Como a nutricionista Anette Marum, especialista em genômica nutricional pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), explica ao GLOBO, as variações genéticas tornam os seres humanos diferentes até no gosto por diferentes sabores. Essas preferências se traduzem em ter mais facilidade em consumir comidas mais doces ou amargas.

Para a pesquisadora o lado negativo dessas tendências genéticas é o que acontece com pessoas que não gostam de comer comidas muito amargas, deixando de fora da sua dieta vegetais verdes escuros, como a rúcula. Eles apresentam certo amargor ao paladar, mas são ricos em vitaminas e minerais, ácido fólico e complexo B. Mas por outro lado, é algo que pode ser adaptado, segundo ela.

"O que a gente estuda muito é que essa percepção é treinável, mesmo você tendo a predisposição genética. Os enólogos, que desgustam vinho e café, por exemplo, treinam os receptores gustativos por muitos anos. Com esse treino numa pessoa que odeia coentro a gente consegue melhorar e bastante essa percepção" elucida.

Assim como o consumo em excesso de doces, por agradarem ao paladar, também pode ser controlado através da conscientização na alimentação.


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UPE abre inscrições para pre-vestibular gratuito em seis cidades do Sertão. Petrolina contemplada

                              Via:Vinicius de Santana 

Já estão abertas as inscrições gratuitas para o cursinho Pré-vestibular da Universidade de Pernambuco (Prevupe), que será realizado nas cidades de Araripina, Belém do São Francisco, Exu, Ouricuri e Salgueiro. São  200 vagas cada e Petrolina possui 400 vagas. Serão  10.200 vagas disponíveis em 46 polos distribuídos em 39 municípios do estado.

Segundo a Universidade, podem participar do processo de ingresso, os estudantes dp rede pública de Pernambuco que tenham concluído ou estejam regularmente matriculados no 3º ano e/ou egressos do EJA médio, EJA campo, travessia médio e normal médio.

Para realizar a inscrição, é necessário preencher o formulário de cadastro e questionário socioeconômico disponível no site. Os classificados devem apresentar duas fotos 3×4, documentos originais comprobatórios da escolaridade e identificação pessoal, RG e CPF. A matrícula dos candidatos menores de idade deve ser efetuada pelos pais ou responsáveis.

As vagas serão preenchidas por ordem de cadastro que deve ser feito através do site do cursinho. Os candidatos serão classificados por ordem decrescente até o preenchimento das vagas.

As aulas serão realizadas aos sábados pela manhã a partir do dia 8 de julho, às 07h30 e a tarde, às 13h30. Aproveite!


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Lula afirma que 'não quer se meter na questão' do conflito entre Rússia e Ucrânia

Durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial nesta quinta-feira (6), Lula disse não ter a intenção de ficar fazendo comentários sobre o conflito europeu


Brasília (DF), 06/07/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, durante reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Na nova avaliação do petista, o Brasil é um país que "se dá bem com todo mundo" e que o fato do país não ter problema com nenhuma nação deve ser aproveitado. Durante reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) nesta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não ter a intenção de ficar fazendo comentários sobre o conflito no Leste Europeu, uma vez tem muitos assuntos domésticos a tratar.

"Não quero me meter na questão da guerra da Ucrânia e da Rússia. A minha guerra é aqui, é contra a fome, contra a pobreza, contra o desemprego", disse o mandatário citado pela Folha de São Paulo. Lula também afirmou que o país tem bom relacionamento com todas as nações e que não pretende comprar briga com ninguém.

"O Brasil tem a chance que jamais teve. O fato de o país ter ficado exilado durante os últimos seis anos deu ao mundo uma sede, necessidade do Brasil. E precisamos tirar proveito, porque o Brasil não tem contencioso com ninguém. O Brasil gosta de todo mundo e todo mundo gosta do Brasil."

Em diversos momentos, desde que chegou pela terceira vez à presidência, Lula teceu comentários sobre o conflito. Um dos seus últimos comentários aconteceu em sua visita à Europa no fim do mês passado. Anteriormente, o presidente já disse que os Estados Unidos e a União Europeia ajudam a perpetuar o conflito com o envio de armas para Ucrânia. - Sputnik Brasil.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...