Imposto poderá ser parcelado em até três vezes no estado. (Foto: Marlon Diego/Arquivo DP)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
Divulgado calendário do pagamento do IPVA em 2021 em Pernambuco
STF decide que vacinação contra covid-19 poderá ser obrigatória
Decisão não permite vacinação a força, mas sanção para não vacinados
O Supremo Tribunal Federal (STF) deu aval hoje (17) para que os governos locais possam estabelecer medidas para vacinação compulsória da população contra a covid-19. Conforme o entendimento, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios podem estabelecer medidas legais pela obrigatoriedade, mas não podem determinar a vacinação forçada.
O caso foi julgado de forma preventiva. Até o momento, nenhum dos laboratórios que desenvolvem a vacina contra o novo coronavírus pediu autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercialização do produto.
Com a decisão, nenhuma lei poderá prever que o cidadão seja levado à força para tomar a vacina, mas a eventual norma poderá prever a restrição de direitos pela falta de comprovação da vacinação, como deixar de receber um benefício, ser proibido de entrar em algum lugar ou ser impedido de realizar matricula escolar na rede pública de ensino.
No mesmo julgamento, a Corte decidiu que pais ou responsáveis de crianças e adolescentes também são obrigados a vacinarem seus filhos.
O entendimento do Supremo foi firmado no julgamento de três processos. A Corte julgou ações protocoladas pelo PDT para que o tribunal reconheça a competência de estados e municípios para determinar a vacinação compulsória e pelo PTB, cujo objetivo era garantir que a imunização não seja compulsória. Também foi julgado o caso de uma casal vegano que se recusou a vacinar os filhos por convicções pessoais. Esse caso chegou ao STF antes da pandemia.
Votos
No julgamento, prevaleceu o voto do ministro Ricardo Lewandowski, proferido na sessão de ontem (16), e do ministro Luis Roberto Barroso, relatores das ações. Segundo Lewandowski, a vacinação forçada da população é inconstitucional. No entanto, os governos podem aprovar medidas para determinar indiretamente a vacinação compulsória.
Barroso disse que a liberdade de consciência e de crença devem ser respeitadas, mas devem prevalecer os direitos da coletividade. O ministro citou que a vacinação compulsória começou a ser prevista em lei na época da monarquia no Brasil. “Não é novidade a obrigatoriedade de vacinas no direito brasileiro”, disse.
Para o ministro Alexandre de Moraes, é obrigação do Poder Público a realização da vacinação compulsória da população, sob pena de responsabilização dos agentes públicos.
“Cada brasileiro terá a obrigação de se vacinar, o que não significa que poderá ser lavado de forma forçada até a vacina. Obrigatoriedade não significa isso. A obrigatoriedade significa que eventual descumprimento levará a uma sanção”, afirmou.
O entendimento também foi seguido pela ministra Rosa Weber e os ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e o presidente, Luiz Fux. Nunes Marques ficou vencido ao entender que a vacinação obrigatória deve ocorrer somente em último caso. (Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília)
STF forma maioria por vacinação obrigatória contra Covid-19
O relator do caso, ministro Lewandowski, afirmou que a questão central abrange saúde coletiva e, portanto, "não pode ser prejudicada por pessoas que deliberadamente se recusam a ser vacinadas". Barroso, Nunes Marques, Moraes, Fachin, Rosa Weber e Toffoli concordaram com o relator
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria no final da tarde desta quinta-feira (17) a favor da vacinação obrigatória no Brasil, o que implica na compulsoriedade da imunização contra a Covid-19.
O julgamento do caso, sob a relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, teve início na quarta-feira (16). O magistrado defendeu em seu voto que a questão central abrange saúde coletiva e, portanto, "não pode ser prejudicada por pessoas que deliberadamente se recusam a ser vacinadas, acreditando que, ainda assim, serão egoisticamente beneficiárias da imunidade de rebanho".
Lewandowski também fez questão de diferenciar a vacinação obrigatória da vacinação forçada. A primeira requer sempre o consentimento do usuário. A vacinação, segundo o ministro, pode ser imposta por meio de medidas indiretas, como a restrição ao exercício de certas atividades ou à frequência de determinados lugares.
Nesta quinta-feira (17), os ministros Luís Roberto Barroso, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e Toffoli acompanharam o voto do relator. O placar estabeleceu-se, assim, em 6 a zero pela obrigatoriedade da vacinação.
Ainda não votaram os ministros Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Luiz Fux.(247)
Pernambuco suspende Carnaval 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus
Twitter diz que removerá afirmações falsas sobre vacinas contra a covid-19 de sua plataforma
Na quarta-feira (16), a rede
social Twitter disse em comunicado que iniciará uma nova política para retirar
de sua plataforma informações falsas sobre pandemia da covid-19, incluindo
informações sobre vacinas.
O Twitter publicou um comunicado vetando a publicação de informações falsas que possam levar a riscos relacionados à covid-19.
"Conteúdo comprovadamente falso ou enganoso que possa levar a um risco significativo de danos (como maior exposição ao vírus ou efeitos adversos nos sistemas de saúde pública) não pode ser compartilhado no Twitter", disse o comunicado na quarta-feira (16).
O Twitter explicou que a nova política sobre compartilhamento de conteúdo terá início na segunda-feira (21) e se aplica a casos de publicações que possam enganar as pessoas sobre a natureza do novo coronavírus, sobre a eficácia e segurança de medidas preventivas, tratamentos ou outras precauções, como regulamentos oficiais, restrições ou discussões relativas a alertas de saúde, entre outras. No caso das informações sobre vacinas, a remoção de publicações falsas começará no início de 2021, segundo a publicação.
"Em colaboração com os principais parceiros de saúde pública, atualizamos nossa abordagem para informações enganosas para lidar com tweets [postagens na rede social] que contêm informações enganosas potencialmente prejudiciais sobre as vacinas contra a covid-19", disse o comunicado.
A plataforma promete utilizar uma combinação de tecnologia com trabalho humano para realizar as remoções. Para que um conteúdo relacionado ao novo coronavírus seja sinalizado ou removido, de acordo com esta nova política, a publicação deve apresentar uma alegação de um fato que seja comprovada como falsa ou enganosa a partir de fontes de autoridades e que possa causar danos à saúde pública. A publicação com as regras cita diversas situações como postagens falsas acerca das vacinas contra a covid-19, equipamentos de proteção e medidas sanitárias governamentais de combate à pandemia.
A rede social tem ampliado esforços para diminuir a difusão de informações falsas em sua plataforma e adotado diversas políticas nesse sentido. Durante as eleições presidenciais nos Estados Unidos neste ano, centenas de milhares de postagens foram sinalizadas com mensagens apontando possíveis informações falsas. Entre as mensagens, diversas pertenciam ao próprio presidente dos EUA, Donald Trump.(Sputnik)
Pedro Bial chama Bolsonaro de 'sem noção, delirante e acéfalo'
A guerra entre o governo Bolsonaro e a Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016 e hoje atravessa profunda crise financeira, ganhou um novo capítulo na noite de ontem, quando o apresentador leu um duro editorial contra o presidente que ajudou a eleger. Bial classificou Bolsonaro como "inominável" e "desgovernante".
"Na pandemia desse 2020 nefasto, o Brasil se destacou. Desde o início, nosso desgovernante tentou negar a gravidade da crise, seguiu inventando remédios milagrosos, sabotou ministros da saúde e educação. Deu os piores exemplos", afirmou o jornalista.
"Sem máscara e sem noção, ele causou aglomeração. O inominável contribuiu de forma decisiva para que mais gente morresse. Agora se supera, delirante, ao desprezar a única solução: a vacina. Como disse o próprio acéfalo que hoje ocupa o Palácio do Planalto: morrer todo mundo vai morrer mesmo. Pior quem tem uma vida pela frente", disse ainda Bial. (247)
Confira um trecho:
Putin diz que tomará vacina contra Covid-19 e faz apelo por vacinação em massa na Rússia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira que ainda não foi inoculado com a vacina contra Covid-19 produzida no país, mas afirmou que o fará assim que possível, e pediu que a população também tome o imunizante.
“Quanto à necessidade de vacinação em massa ou universal, acho que isso deve ser feito... É exatamente isso que deve criar imunidade na população em todo o país”, disse Putin.
O líder russo toma grandes cuidados para não contrair o novo coronavírus -- ele está administrando o país mais amplo do mundo em sua residência nos arredores de Moscou, em vez de trabalhar no Kremlin.
Falando em sua coletiva de imprensa anual, o líder russo de 68 anos disse que os cidadãos de outras faixas etárias estão recebendo a vacina russa antes mesmo de ele ter acesso a ela.
“Sou uma pessoa bastante respeitadora das leis”, disse Putin ao ser indagado se foi vacinado contra Covid-19. “Ouço as recomendações de nossos especialistas. Por isso ainda não recebi a vacina. Mas com certeza o farei assim que isso for possível”.
Em junho, Dmitry Peskov, o porta-voz de Putin, disse que seu chefe é protegido do coronavírus por túneis especiais de desinfecção pelos quais qualquer pessoa que visite sua residência ou se encontre com ele no Kremlin precisa atravessar.
Putin também passa por exames de detecção do vírus com frequência, disse Peskov.
A Rússia já registrou mais de 2,7 milhões de infecções e 49 mil mortes desde o início da pandemia.
Dados publicados nesta semana mostraram que a vacina Sputnik V, que agências reguladoras russas aprovaram em agosto depois de menos de dois meses de testes em humanos, é 91,4% eficaz.(Reuters).
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Foto: Ascom MCom / Divulgação
Segunda onda da Covid-19 se agrava e Europa decreta novos lockdowns
Vários países europeus estão retomando os lockdowns por causa da segunda onda de casos de coronavírus. Com mais de 20.000 infecções por dia, a Alemanha, principal economia da Europa, fechou o comércio e as escolas a partir dessa quarta-feira (16), medida que já havia sido tomada para bares e restaurantes. Supermercados, farmácias e bancos continuarão abertos. O lockdown vai até o dia 10 de janeiro.
Na Holanda o lockdown teve início na segunda-feira (14) e deve ir até o dia 19 de janeiro. Aulas estão suspensas. Também continuarão fechados os estabelecimentos considerados não essenciais, como academias de ginásticas, lojas e museus. "Temos que engolir essa maçã azeda até que as coias melhores", disse o primeiro-ministro Mark Rutte em um pronunciamento à nação na segunda-feira (14).
A Dinamarca havia decretado em lockdown em várias províncias, medida que agora vale para todo o país, onde as estatísticas apontam mais de 3.000 novos casos por dia.
A República Checa teve 2.000 novos casos de coronavírus registrados no último domingo (13), o dobro de duas semanas atrás. Hotéis, restaurantes e academias de ginástica a partir desta sexta-feira (18).
Na Itália, o governo estuda fechar, entre o dia 24 de dezembro e 2 de janeiro, lojas, bares e restaurantes. Nos dias 24 e 25, já estão proibidos os deslocamentos entre as províncias. (247)
Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China
Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...