terça-feira, 2 de março de 2021

RESTRIÇÕES - UFPE anuncia medidas restritivas em todas as unidades

Apenas serviços essenciais funcionarão nas dependências da universidade

Diante dos dados recentes de recrudescimento dos casos e óbitos relacionados à Covid-19, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) resolveu suspender, a partir desta quarta-feira (3), as aulas práticas presenciais na graduação e reduzir ainda mais a circulação de pessoas nas unidades de Recife, Caruaru e Vitória de Santo Antão.

Inicialmente, a suspensão será por 20 dias, seguindo até o próximo dia 22. 

A instituição informou ainda, nesta terça-feira (2), que abrirá mais leitos da rede pública estadual para o tratamento de pacientes com a Covid-19 no Hospital das Clínicas (HC-UFPE/Ebserh). 

Pernambuco atravessa, no momento, uma fase delicada no que diz respeito à capacidade de atendimento e, sobretudo, internamento, nas redes pública e privada 

"Não podemos minimizar o crescimento da pandemia e devemos proteger todos os membros da nossa comunidade acadêmica. A UFPE está fazendo o possível para garantir que não haja prejuízo para os calendários da graduação e da pós-graduação dos estudantes que tinham aulas presenciais ou experimentos em andamento”, afirmou o reitor, Alfredo Gomes.

Desde o início das aulas da graduação no formato híbrido, no dia 25 de janeiro, a presença de alunos na UFPE já era baixa: 93% das quatro mil disciplinas da graduação continuam com aulas remotas, e apenas 7% têm parte das aulas práticas presenciais – muitas delas fora da universidade e ainda não iniciadas.

Vacinação
As pesquisas relacionadas à pandemia, os testes para diagnóstico da Covid-19, o drive-thru de vacinação da UFPE e os atendimentos no Hospital das Clínicas serão mantidos até nova avaliação da situação epidemiológica.

Será mantido o funcionamento dos laboratórios com experimentos em curso, mas não é recomendado iniciar novos experimentos neste momento.

Biotérios e laboratórios com abastecimento de nitrogênio líquido continuarão autorizados a funcionar.

A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc) só manterá atividades presenciais nos projetos de extensão relacionados à pandemia.

Serão mantidos atendimentos de urgência e serviços essenciais na UFPE, como segurança, comunicação, tecnologia da informação, infraestrutura, gabinete do reitor e das pró-reitorias; Serviço Integrado de Saúde (SIS), assim como as práticas das residências em saúde e atividades de estágio e internato obrigatórios; sempre com preservação das pessoas dos grupos de risco.

A circulação nos campi será restrita, inclusive não permitindo a prática de atividades físicas.

Só será permitida a entrada de pessoas autorizadas pelos Centros Acadêmicos, Órgãos Suplementares, Pró-Reitorias e Superintendências, através de lista prévia ou declarações individuais. 

Nos próximos dias, também haverá conversa com os coordenadores dos cursos que têm atividades presenciais. A UFPE informou que avaliará, continuamente, o contexto da pandemia e as medidas adotadas, com ajuda de infectologistas e outros especialistas para analisar a média móvel de casos de Covid-19 no Estado, o número de óbitos, a taxa de ocupação de leitos para pacientes com Covid e a taxa de reprodução da infecção.

“De forma geral, há um consenso de que devemos tomar uma atitude nesse sentido. Reiteramos a disponibilidade da instituição e da nossa comunidade acadêmica especializada nas discussões de medidas de monitoramento e enfrentamento da doença, no intuito de cooperar com as autoridades, bem como a manutenção do esforço conjunto em defesa da vida e proteção da saúde das pessoas”, disse o vice-reitor, Moacyr Araújo, coordenador do Grupo de Trabalho para Enfrentamento da Covid-19 (GT Covid-19) da UFPE.

No site oficial da instituição, há detalhe sobre como será o funcionamento de cada setor a partir desta quarta-feira (3). (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Guedes: novo auxílio emergencial será entrada para o Renda Brasil

 

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em entrevista a uma rádio, nesta terça-feira (02), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo precisa da aprovação da PEC Emergencial, que libera Orçamento de Guerra, para dar início à nova rodada do auxílio emergencial. E disse que, no fim das parcelas, o benefício será sucedido por um programa de renda básica. “Estamos repondo a camada de proteção social com o auxílio, que tem que engatar no Renda Brasil, que é é de natureza diferente. Mas vamos fazer isso com sinais de responsabilidade fiscal”, ressaltou.


Porém, Guedes reforçou que, para disparar as novas parcelas do auxílio, é preciso aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) Emergencial. “A PEC vai criar contrapartidas e regulações para compensar o gasto e evitar o endividamento”, disse. “Precisamos de um protocolo para controlar crises fiscais”, completou.

O ministro também projetou uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2020 menor do que 4%. O dado deve ser divulgado nesta quarta-feira (03) pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE). “No início da pandemia, a previsão era queda de 9%. O PIB da Inglaterra caiu 9%; o da Itália, 7,8%; o da França, 6,5%; e o da Alemanha, 5%. O do Brasil deve sair amanhã abaixo de 4%”, comparou.

Congresso

Segundo Guedes, a mudança na presidência das duas Casas Legislativas permitirá que as pautas avancem. “Havia uma pauta de centro esquerda travando a nossa agenda de centro direita.” Agora, os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), deram uma demonstração “de cooperação com a independência”, avaliou o ministro.

Com a pauta afinada entre os poderes, Guedes diz que as reformas serão retomadas. “Vamos ter auxílio, reformas e vacinação. O Brasil deve crescer entre 3% e 3,5% este ano. Vamos desembocar em um programa de geração de emprego e renda, que já estamos desenhando. Vamos renovar a verde amarela e reforçar o Bolsa Família com o Renda Brasil, sem aumentar impostos. Podemos substituir, simplificar. Mas não conte conosco para aumentar imposto”, alertou Guedes. (

Por: Correio Braziliense

 

Por: Simone Kafruni).



Senado aprova MP para compra de vacinas por estados sem licitação

 

Texto também prevê prazo de sete dias para Anvisa liberar vacina

Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Senado aprovou hoje (2) a Medida Provisória (MP) 1.026/21, a MP das Vacinas. A medida facilita a compra de vacinas, insumos e serviços necessários à imunização contra a covid-19, com dispensa de licitação e regras mais flexíveis para contratos. O texto foi aprovado na Câmara na última terça-feira (23). Agora, segue para sanção presidencial.

Segundo o texto aprovado, estados e municípios poderão comprar, sem licitação, vacinas e seus insumos necessários, contratar os serviços necessários, inclusive de vacinas ainda não registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

A medida também fixa o prazo de sete dias para a Anvisa decidir sobre a aprovação temporária de vacinas, mas o prazo pode chegar a 30 dias se não houver relatório técnico de avaliação de agência internacional aceita no Brasil.

O texto também aumenta o número dessas autoridades sanitárias estrangeiras que servem como base para autorização temporária de vacinas no país. Além das agências dos Estados Unidos, da União Europeia, do Japão, da China, do Reino Unido, do Canadá, da Coreia do Sul, da Rússia e da Argentina, o texto inclui as agências da Austrália e da Índia e demais autoridades sanitárias estrangeiras reconhecidas e certificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A MP vai ao encontro do entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF). A corte permitiu aos entes da Federação a compra e distribuição de vacinas, caso o governo federal não cumpra o plano de imunização. 

“Vivemos situação emergencial, de calamidade em saúde pública, que impõe a máxima urgência na ação do Estado de imunização da população, para que pessoas deixem de adoecer e morrer no Brasil, e justifica plenamente o recurso à excepcionalização da regra geral de contratações na administração pública”, disse o relator da matéria, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), em seu parecer.

O texto aprovado foi um Projeto de Lei de Conversão (PLV), ou seja, um texto com alterações em relação à Medida Provisória original. Dentre as alterações feitas, ainda na Câmara, está a supressão do trecho que obrigava o profissional de saúde que administrar a vacina informar ao paciente que a vacina não tem registro definitivo na Anvisa e sobre os potenciais riscos e benefícios do produto. (Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Aline Leal



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SURDEZ - OMS estima 2,5 bilhões de pessoas com problemas auditivos em 2050

 

Relatório é divulgado na véspera do Dia Mundial da Audição. Foto: Cyntia Veras/Governo do Piauí

O primeiro Relatório Mundial sobre Audição, lançado nesta terça-feira (2) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estima que um quarto da população global, ou o equivalente a cerca de 2,5 bilhões de pessoas, terá algum grau de perda auditiva em 2050. O estudo destaca, entretanto, que cerca de 60% das perdas podem ser evitados com investimentos em prevenção e tratamento de doenças ligadas à surdez. Segundo a OMS, o retorno é de US$ 16 para cada US$ 1 investido.

Medidas como vacinação contra rubéola e meningite, melhoria dos cuidados maternos e neonatais e tratamento precoce da otite média são incluídos pela OMS na prevenção de doenças auditivas. O relatório foi lançado na véspera do Dia Mundial da Audição 2021, que se comemora amanhã (3) e tem como lema "Cuidados Auditivos para Todos!".

A OMS recomenda que os tratamentos auditivos façam parte dos planos nacionais de saúde. Para a população adulta, em especial, a orientação é fazer uma boa higiene dos ouvidos, controlar os ruídos e manter níveis seguros de volume para reduzir o potencial de perda auditiva.

Problemas
Para o médico Marcos Sarvat, membro da Câmara Técnica de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinolaringologia do Conselho Federal de Medicina, não é surpresa a preocupação da OMS ante a perspectiva de aumento significativo do número de pessoas com problemas de audição no horizonte de 29 anos. “São problemas já conhecidos e muito comuns os decorrentes na infância de infecções e problemas não tratados na época devida; as doenças infecciosas maternas, que podem levar à perda auditiva congênita, ou seja, as crianças já nascem com o problema; e, ao longo da idade pré-escolar, muitas desenvolvem problemas em geral de boa solução, mas que passam despercebidos.”

Em entrevista à Agência Brasil, Sarvat afirmou que a detecção da deficiência ao nascimento, a educação, o tratamento e as cirurgias precoces, como o implante coclear, podem ajudar bastante a reduzir a perda auditiva. “Ao longo da vida, pela exposição sonora excessiva, isso já soma muita gente”, destacou.

O problema da perda da audição é agravado pelo natural envelhecimento da população, já que, após os 60 ou 70 anos, a perda auditiva é natural, disse Sarvat, que também é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “O simples envelhecimento da população já gera ‘epidemia’ de deficiência auditiva, o que não quer dizer surdez absoluta, mas perda parcial”, disse o médico.

Sarvat recomendou que as perdas parciais sejam avaliadas e façam parte dos programas de saúde pública, do nascimento à terceira idade. Avaliações periódicas são também necessárias para orientar os que enfrentam deficiências auditivas e minorar o problema. “Ainda estamos muito longe disso. Não me surpreende esse alerta [da OMS], que já é dado pelas entidades médicas há alguns anos, mas é bom que  seja amplificado pela OMS, especificamente nos dias destinados a uma maior atenção a problemas desse tipo”, afirmou.

Pouca oferta
O médico admitiu que, o problema da perda de audição é maior nos países subdesenvolvidos em termos de assistência à saúde, entre os quais o Brasil, onde há pouca oferta de medicamentos, cirurgias e próteses. “Ou seja, a prevenção por meio de exames periódicos é de difícil acesso; a consulta é de difícil acesso, assim como o acesso ao medicamento ou à cirurgia; e as filas para receber a prótese auditiva na terceira idade são enormes.”

Sarvat destacou que existem no Brasil deficiências estruturais que resultam em pior qualidade de vida para todas as gerações. “Isso reflete na educação das crianças. Uma criança que ouve mal aprende mal e se torna um adulto menos capaz do que seria, e assim por diante. Temos uma cascata de efeitos do idoso abandonado, do idoso solitário, da depressão, da perda de motivação, do desvínculo familiar, da perda de condições de trabalho. Tudo isso vem em cascata e é ignorado”, acrescentou o médico. Para ele, o alerta da OMS é bem-vindo e repercute de forma mais ampla para a população mundial, neste momento.

Quanto mais cedo a perda auditiva for detectada, melhor, afirma a fonoaudióloga Marcella Vidal. Ela destacou que é importante abordar e tratar a perda de audição em tempo hábil, tão logo apareçam os primeiros indícios de dificuldades para ouvir. “Com isso, evitamos uma série de prejuízos na comunicação, nos relacionamentos, e as pessoas podem continuar aproveitando a vida ao máximo. Para isso, uma das opções de tratamento é o uso de aparelhos auditivos, que proporcionam inúmeros benefícios para o indivíduo."

Aparelhos
Marcos Sarvat observou que, no caso dos aparelhos auditivos, o Brasil, em particular, enfrenta um problema de ordem técnica e econômica, porque depende de forma absoluta da produção estrangeira. Com isso, os produtos disponíveis no mercado são extremamente caros para a maioria da população.

“Com o envelhecimento progressivo da população, seria interessante termos essa oferta, com estímulo à produção interna de aparelhos mais acessíveis. Mas, infelizmente, isso hoje está longe com a produção de tudo made in China [feito na China]”, opinou. Sarvat disse que isso repercute exatamente na saúde das pessoas ao se tornar algo pouco alcançável pela maioria.

O relatório da OMS destaca também a questão do preconceito que envolve as pessoas com baixa audição e que, muitas vezes, leva à inibição de buscar o tratamento adequado. Os recursos humanos disponibilizados pelos sistemas de saúde para tratar desses pacientes são reduzidos, sobretudo nos países mais pobres, onde cerca de 78% têm menos de um especialista em doença de ouvido, nariz e garganta por cada milhão de habitantes. Somente 17% dos países têm um ou mais fonoaudiólogos e metade têm um ou mais professores para surdos por milhão, indica o documento.

Audiometria
De acordo com Marcella, é preciso checar a audição periodicamente, fazendo o exame de audiometria uma vez por ano. Isso é recomendado especialmente para quem tem mais de 50 anos, predisposição genética ou dificuldades para ouvir, e para quem sofre infecções frequentes na orelha, trabalha em ambientes ruidosos ou ouve som alto por longos períodos, como ocorre entre os mais jovens com a “febre dos fones de ouvido”, disse a fonoaudióloga.

Estudo feito em conjunto em 2019 pelo Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda revela a existência, no Brasil, de 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva. Desse total, 2,3 milhões têm deficiência severa. A surdez atinge 54% de homens e 46% de mulheres. A predominância é na faixa de 60 anos de idade ou mais (57%).

Entre as pessoas com deficiência auditiva, 9% nasceram com essa condição e 91% a adquiriram ao longo da vida, sendo que a metade foi antes dos 50 anos e, entre os que apresentam deficiência auditiva severa, 15% já nasceram surdos. Do total pesquisado, 87% não usam aparelhos auditivos. (Por: Agência Brasil).


Educação - UFPE lança edital para cursos de graduação a distância

 

Foto: Gabriel Melo/Esp. DP

A Universidade Federal de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (2), o edital para acesso à graduação na modalidade a distância, com a oferta dos cursos de Letras/Licenciatura em Língua Portuguesa e Letras/Licenciatura em Língua Espanhola; Licenciatura em Matemática; Licenciatura em Geografia; Licenciatura em Ciências Biológicas, e Bacharelado em Ciências Contábeis. As inscrições tem início, a partir desta quarta-feira (3) e seguem até o dia 10 de março, através do site da Covest/Copset.

De acordo com a instituição, não é permitida a inscrição para mais de um curso, mais de um polo, ou para um mesmo curso em polos diversos. A seleção dos candidatos para um dos cursos indicados no edital se fará exclusivamente pelo melhor resultado das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em uma das três últimas edições (2017 a 2019), indicado pelo candidato quando da sua inscrição, atendidas as reservas de vagas previstas no Anexo I. O resultado será divulgado no dia 16 deste mês.

Também não será admitida a matrícula de candidato que seja vinculado a outro curso oferecido pela UFPE ou a outra instituição pública de ensino superior, salvo formal e expressa declaração de desistência do vínculo anterior.

Confira os polos de apoio presencial:
Municípios de Afrânio, Carpina, Caruaru, Gravatá, Jaboatão dos Guararapes, Limoeiro, Ouricuri, Palmares, Pesqueira, Petrolina, Recife, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, Surubim, Tabira e Vitória de Santo Antão. (DP).


Covid-19: Câmara aprova projeto para compra de vacinas por estados

 

Municípios e setor privado também poderão adquirir imunizantes

Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (2) o projeto de lei que autoriza os estados, os municípios e o setor privado a comprar vacinas contra a covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil. No caso do setor privado, as doses devem ser integralmente doadas ao Sistema Público de Saúde (SUS) enquanto o público prioritário não tiver sido todo vacinado. A matéria segue para sanção presidencial.

O texto é de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A matéria foi aprovada pelos senadores em fevereiro. O parecer do deputado Igor Timo (Pode-MG) propôs aprovação do texto sem mudanças.

“Em se tratando da vacina, não há nenhuma possibilidade de furar fila, haja vista que serão feitas doações em 100% para que os grupos de risco sejam vacinados prioritariamente e, em um segundo momento, 50% de toda a vacina que for adquirida, seguindo os critérios do Plano Nacional de Imunização”, afirmou Timo.

Responsabilidades

O texto também permite que estados, Distrito Federal e municípios assumam a responsabilidade civil por eventuais efeitos adversos provocados pelos imunizantes, desde que estes tenham obtido registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a proposta, os governos locais podem contratar um seguro privado para cobrir os eventuais riscos das condições impostas por fornecedores em contrato.

Essa é uma exigência feita por alguns laboratórios, como Pfizer/BioNTech e Janssen, cujas vacinas ainda não chegaram ao Brasil. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, tem criticado algumas condições impostas pelo laboratório Pfizer para compra da sua vacina. Dentre essas condições, estão a ausência de responsabilização ao laboratório em caso de atraso na entrega ou de eventuais efeitos colaterais do imunizante.

O projeto também autoriza esses entes federativos a adquirir vacinas em caráter suplementar, com recursos do governo federal ou, excepcionalmente, com recursos próprios. 

Crítica

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) argumentou que o PL prevê a possibilidade de pessoas fora do grupo de risco furarem a fila ao liberar a aquisição de vacinas por empresas. 

“Nós não podemos permitir que uma empresa, por exemplo, compre 50 mil vacinas, doe 25 mil vacinas para o SUS e, com as outras 25 mil, faça um fura-fila para seus funcionários, que podem ter menos ricos do que idosos que estão na fila, para os quais não têm vacinas. Então, a fila tem de ser única”, disse o deputado. (Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - Brasília/Atualizado em 02/03/2021 - 20:19).

Matéria atualizada às 20h10

Edição: Bruna Saniele


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Dallagnol chamou denúncia contra Lula de ‘capenga’ e temia que ex-presidente fosse absolvido

 

Deltan Dallagnol (Foto: ABr | Reprodução)

A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Lula, em 2016, no caso do apartamento do Guarujá, era “capenga”, segundo o procurador Deltan Dallagnol. O integrante da Lava Jato, inclusive, acreditava que Lula poderia ser absolvido. A afirmação foi retirada de novas conversas reveladas entre integrantes da investigação, nesta segunda-feira (1º).

A defesa de Lula enviou, ontem, ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma nova leva de informações colhidas nas mensagens da Operação Spoofing. Os materiais já revelados mostram que o ex-juiz federal Sergio Moro articulava a acusação, enquanto os membros da Lava Jato usavam as denúncias como instrumentos políticos.

Nas novas mensagens, publicadas pelo Conjur, os procuradores do MPF em Curitiba se diziam preocupados com a repercussão da denúncia que seria apresentada à população, que ficou conhecida como a “coletiva do PowerPoint”. No dia 9 de setembro, cinco dias antes da apresentação, Deltan explicou aos colegas quais narrativas deveriam ser adotadas.

A denúncia da Lava Jato contra Lula era sobre um percentual dos contratos da Petrobras que foi destinado ao ex-presidente, via OAS, depois que o petista supostamente favoreceu a construtora. Entretanto, Dallagnol levanta dúvidas sobre a narrativa, pois embora sustentem que o dinheiro repassado ilegalmente a Lula, não há prova de que o petista tenha cometido os delitos. “O problema é que não estamos provando os crimes diversos. Acho capenga”, disse. 

“Nossa tese da conta corrente é: a) o dinheiro vinha para a OAS em função de várias obras, inclusive Petrobras, e parte disso foi para Lula. b) dinheiro era dado conforme necessidade, como no caso do JD (José Dirceu), e deduzido do valor de propinas devidas, em função do ‘saque’ como em sistema de conta corrente. c) ambas as alternativas estão corretas”, disse Dallagnol. 

“A dúvida é o quanto a tese A vale a pena ser abraçada, porque me parece que ela está na introdução da lavagem. Se estamos dizendo que o dinheiro vinha de outros crimes antecedentes também, ou provamos minimamente, ou em parte seria caso de absolvição. Ou seja, seria caso de condenação apenas em relação à parte dos imóveis que veio da Petrobras, o que seria uma ‘cota ideal’. A tese ‘A’ é verdadeira, mas não sei se podemos assumi-la como discurso oficial como está na peça”, acrescentou Deltan.

Sem provas

Às vésperas da denúncia, Deltan Dallagnol reconheceu não ser possível provar qual percentual dos contratos da Petrobras foi destinado ao ex-presidente Lula. A solução dada pelo procurador foi dizer que todo o desvio foi repassado ao ex-presidente.

“O problema é que não temos como definir que % de X que vem da Petrobras, e a dúvida não nos beneficia, pelo contrário. De outro modo, se dissermos que todo o X, 100%, vem da Petrobras, a defesa não alegará que tem um percentual que vem de outras obras”, planejou o procurador.

Uma reportagem do ConJur, também nesta segunda-feira, mostra novas revelações nas conversas. Mensagens comprovam que os procuradores também ocultaram uma conversa envolvendo uma testemunha do caso do apartamento do Guarujá, temendo que a fala pudesse “encaixar na tese de Lula” de que ele não quis o imóvel.

Apesar da denúncia considerada “capenga”, Lula foi condenado por Moro a 12 anos e um mês de prisão. Somente depois da sentença condenatória é que o então juiz, analisando um recurso do ex-presidente, reconheceu não ter identificado nenhum valor da Petrobras enviado a Lula. (Rede Brasil Atual).


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VACINA - Paulo Câmara visita fábrica da Sputnik V no Brasil para negociar compra de vacinas

A Sputnik V já começou a ser aplicada na Argentina, país vizinho ao Brasil, com sucesso

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, participou, nesta terça-feira (2), da reunião para negociação da compra direta pelos estados da vacina Sputnik V, que será produzida pela União Química, no Brasil.

Realizada no Distrito Federal, a reunião, que teve a presença de outros gestores do Fórum dos Governadores do Brasil, contou com uma visita à fábrica que irá produzir o imunizante. 

“A documentação da Sputnik V foi entregue à Anvisa e, havendo autorização, já deveremos ter, a partir do mês de abril, a fabricação desse imunizante no Brasil. Isso vai nos ajudar a acelerar o processo de vacinação da nossa população, juntamente com a produção dos laboratórios Butantan e Fiocruz, para termos mais opções de vacinas. Até porque, a quantidade de vacinas, hoje, ainda está bem aquém do necessário para garantirmos uma cobertura satisfatória para a população brasileira”, afirmou Paulo Câmara. 

Caso o Governo Federal não cumpra com a demanda do País com relação às vacinas contra a Covid-19, governadores e prefeitos foram autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a adquirir o imunizante de forma independente. 

O imunizante desenvolvido na Rússia foi um dos primeiros registrados no mundo, ainda em agosto de 2020, e já começou a ser aplicado na Argentina, país vizinho ao Brasil, com sucesso.

De acordo com a União Química, a Rússia dispõe de 10 milhões de doses da vacina para enviar ao Brasil assim que obtiver a aprovação na Anvisa, que ainda não ofereceu uma previsão de data para a conclusão desse processo. Ainda segundo a empresa, até dezembro, a Rússia terá condições de produzir e enviar ao Brasil outras 150 milhões de doses.   

A vistoria da Anvisa, que será realizada diretamente na fábrica da União Química, parceira brasileira do Instituto Gamaleya, da Rússia, está marcada para a próxima semana - entre 8 e 12 de março. 

Veto de Bolsonaro
Na visita, Paulo Câmara também externou sua preocupação com vetos do presidente Jair Bolsonaro com relação a trechos da Medida Provisória das Vacinas. O presidente vetou a Medida Provisória que dava prazo de cinco dias para a Anvisa aprovar o uso emergencial de vacinas.

“Se os organismos internacionais, que têm tanto critério na liberação de vacinas em outros países, estão liberando o uso, por que não haver um procedimento mais célere também no âmbito da Anvisa? Precisamos agilizar o plano de vacinação, com toda a segurança necessária, mas, infelizmente, o Foverno Federal tem barrado iniciativas legislativas que são fruto de muita discussão no Congresso Nacional”, comentou Paulo Câmara.

Arthur Lira
Ainda em Brasília, Paulo Câmara participou de videoconferência do Fórum dos Governadores do Brasil com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para discutir estreitamento de relações entre os Estados e o Legislativo Federal no enfrentamento da pandemia e na celeridade do processo de imunização.

Lira se colocou à disposição dos governadores para fazer avançar essas pautas de interesse maior no Congresso Nacional. “Nós também solicitamos ao presidente da Câmara agilidade na implantação do novo auxílio emergencial e de outras pautas federativas que possam ajudar nesse ambiente que estamos enfrentando de pandemia e, ao mesmo tempo, de desemprego e recessão econômica”, completou Paulo Câmara. (Por Portal Folha de Pernambuco).

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Imperial College: taxa de transmissão do coronavírus sobe para 1,13 no Brasil

 

Pessoas caminham por rua de comércio popular no centro de São Paulo (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

A taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil está em 1,13, segundo o Imperial College de Londres, no Reino Unido. Ou seja, no Brasil, a cada 100 pessoas com o vírus no país infectam outras 113.

Na semana passada, a taxa ficou em 1,02. Quando ela é superior a 1, cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Quando é inferior, significa que está havendo uma diminuição das contaminações.

O Brasil quebrou um novo recorde na pandemia, nesta terça-feira, 2, ao registrar o maior número de mortes desde o início da pandemia da Covid-19. Foram 1.726 mortes pela doença registradas em 24 horas, segundo o consórcio da imprensa.

Segundo o consórcio da imprensa, já são 257.562 óbitos desde o início da pandemia. Com as mortes registradas nesta terça, a média móvel de mortes é a mais alta da pandemia: 1.274. Este é o 41º dia seguido com a média móvel acima da marca de mil mortes.

Os casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus no país estão em 10.647.845, após 58.237 serem confirmados nesta terça.(247).


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Volta às aulas presenciais será com segurança, afirma Milton Ribeiro

 

Ministro da Educação afirmou que prazo respeitará diferentes condições

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou hoje (2), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, que o governo federal planeja metas para o retorno gradual ao ensino presencial, mas que esse retorno não acontecerá a qualquer preço, e sim com critérios e decisões que respeitem a dimensão continental do Brasil e as diferentes condições sanitárias das regiões.

Sobre o calendário do possível retorno, o ministro afirmou que o recrudescimento da pandemia não era esperado, e que datas específicas não podem ser firmadas ainda, tendo em vista a atual situação da pandemia de covid-19. “Nós não temos um prazo. Isso depende muito da situação local. Com o advento da vacinação, teremos condições de retornar, logo logo, com segurança”, afirmou.

Educação conectada

Com a impossibilidade de aulas presenciais, as aulas remotas via internet se tornaram ferramentas básicas de educação. Segundo informou o ministro da Educação, mais de 76 mil escolas públicas em cerca de 5 mil municípios receberam verbas do programa Educação Conectada para implementar projetos de educação à distância.

“Investimos perto de 250 milhões de reais [em conectividade para escolas públicas]. Vale lembrar que alunos de escola pública que não tem o mesmo acesso à educação de alunos oriundos de escolas particulares são amparados pela lei que regulamenta o acesso às universidades públicas, com reserva de 50% das vagas”, explicou o ministro.

Ensino profissionalizante

Segundo Milton Ribeiro, a educação profissionalizante é prioridade na pasta a pedido do presidente Jair Bolsonaro. O ministro revelou que há uma parceria em andamento com a Alemanha, que auxiliará o Brasil na estruturação de um ensino médio profissionalizante eficaz. “O Brasil carece de bons técnicos. Pessoas de nível médio que possam atuar de maneira eficiente”, frisou Ribeiro.

Valorização de profissionais

Sobre o panorama de investimentos em educação planejado para o futuro, o ministro da Educação diz acreditar que haja a necessidade de foco na camada do ensino fundamental. Segundo Ribeiro, a alfabetização eficaz e a compreensão consolidada dos fundamentos matemáticos são características essenciais para a educação, ao contrário do foco voltado para o ensino superior.

Sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o ministro afirmou que a possibilidade de maior controle dos recursos - por meio de solicitações de prestação de contas da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) ajudarão a identificar e sanar problemas de corrupção na distribuição de verbas da educação. “Sem prestação de contas, não há dinheiro novo. Chega. O Brasil não aguenta mais tanta corrupção. O que queremos é seriedade."

A medida, por consequência, fará com que mais recursos cheguem ao destino final e gerem o benefício esperado pela pasta.

Abstenção no Enem

Sobre o alto índice de abstenção do Enem 2020, Milton Ribeiro lembrou que, além da preocupação com a pandemia de covid-19, a situação emergencial de Manaus pode ter influenciado na ausência de estudantes. “Imagine os pais de uma criança, de um adolescente, que faria a prova como treineiro, sem compromisso, e ouvir o que houve em Manaus”, explicou.

O ministro da Educação afirmou ainda que haverá investimentos na melhoria do formato de aplicação das provas do Enem Digital, que deverá substituir completamente o exame em papel, já que o custo logístico das provas impressas é “astronômico”. “Esse ano, o Brasil gastou R$ 780 milhões na aplicação do Enem. É uma verdadeira fortuna em impostos. Vamos tentar reduzir sem perder qualidade”, explicou.

Escolas cívico-militares

As escolas cívico-militares, que deverão ter 200 unidades distribuídas ao redor do país até 2023, também foram elogiadas pelo ministro, que afirma que há uma grande demanda do modelo de ensino em diversos municípios do país. “Temos um orçamento que prevê cerca de 54 escolas por ano. Temos, na fila de espera 16 estados e 200 municípios. Essas escolas afetam a comunidade e transformam os arredores. Muitos problemas que geralmente acontecem nas escolas públicas convencionais não ocorrem [nas escolas cívico-militares]”, concluiu o ministro. (Publicado em 02/03/2021 - 18:59 Por Agência Brasil* - Brasília/Atualizado em 02/03/2021 - 20:16).

Acompanhe na íntegra


*Matéria atualizada às 20h17 para acréscimo de informações.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira


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