terça-feira, 5 de maio de 2020

Trump nega participação dos EUA em ação que Venezuela diz ter sido incursão de “mercenários”

Presidente dos EUA, Donald Trump
Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou nesta terça-feira qualquer envolvimento do governo dos EUA no que as autoridades venezuelanas chamaram de fracassada incursão armada no país sul-americano que levou à captura de dois “mercenários” norte-americanos.
Trump fez o comentário a repórteres na Casa Branca depois que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse na segunda-feira que autoridades detiveram dois cidadãos norte-americanos trabalhando com um veterano militar dos EUA que assumiu a responsabilidade por uma operação armada que fracassou.
“Vamos descobrir. Acabamos de ouvir sobre isso”, disse Trump quando questionado sobre o incidente e as detenções dos norte-americanos. “Mas isso não tem nada a ver com o nosso governo.”
Em um discurso na televisão estatal, Maduro afirmou que as autoridades prenderam na segunda-feira 13 “terroristas” envolvidos no que ele descreveu como uma trama coordenada com Washington para entrar no país pela costa do Caribe e expulsá-lo do poder.
Oito pessoas foram mortas durante a tentativa frustrada de incursão no domingo, segundo autoridades venezuelanas.
Maduro mostrou o que ele disse serem passaportes dos EUA e outros cartões de identificação pertencentes a Airan Berry e Luke Denman, que, segundo ele, estavam sob custódia e tinham trabalhado com Jordan Goudreau, um veterano militar norte-americano que lidera uma empresa de segurança da Flórida chamada Silvercorp USA.
O Departamento de Estado dos EUA não fez nenhum comentário imediato sobre as supostas prisões. Autoridades norte-americanas, falando sob condição de anonimato, negaram veementemente qualquer envolvimento do governo dos EUA nas incursões.
Washington realiza uma campanha de sanções econômicas e pressão diplomática contra a Venezuela em um esforço para derrubar Maduro, um socialista a quem acusa de ter fraudado eleições em 2018. O governo de Maduro diz que os Estados Unidos querem controlar as enormes reservas de petróleo da Venezuela.

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Maduro diz que dois membros de grupo invasor são ligados à equipe de segurança de Trump

Neste domingo, as autoridades venezuelanas frustraram uma tentativa de incursão por mar no país. O presidente Nicolás Maduro diz que um dos detidos confessou que havia dois americanos da equipe de segurança de Trump no grupo invasor

Nicolás Maduro
Nicolás Maduro (Foto: Manaure Quintero / Reuters)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse em discurso transmitido por rede de TV nesta segunda-feira (4), que um dos 13 detidos capturados durante a frustrada tentativa de incursão no país afirmou que o grupo incluía dois cidadãos dos EUA que eram membros da equipe de segurança pessoal do presidente dos EUA, Donald Trump.
Durante a transmissão de seu discurso, Maduro mostrou documentos, que incluíam os passaportes dos EUA, carteiras de motorista e documentos de veteranos do Exército dos EUA, além de cartões de identificação que demonstram seu pertencimento à agência de segurança privada Silvercorp USA, a serviço de Trump.
O proprietário desta empresa, o oficial militar aposentado dos EUA Jordan Goudreau, assumiu a responsabilidade pela tentativa de incursão, ocorrida no último domingo na Venezuela, e ligou o vice da oposição Juan Guaidó ao planejamento e financiamento do referido plano.
Goudreau afirmou ter assinado com Guaidó um "contrato de serviço geral" por US $ 212 milhões para sua empresa de segurança privada, chamada Silvercorp USA, para realizar uma ação militar no país sul-americano, a fim de derrubar o presidente Nicolás Maduro. 
Informações de Russia Today.

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Brasil registra recorde de 600 mortos por Covid-19 em 24 horas

Manaus – Cemitério Público Nossa Senhora Aparecida
Manaus – Cemitério Público Nossa Senhora Aparecida (Foto: Alex Pazuello/Semcom)

O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta terça-feira, 5, que o Brasil registrou 7.921 mortes pelo novo coronavírus. Em 24 horas, foram mais 600 mortes anunciadas em decorrência da doença - o maior número de mortes diárias registrado desde o início da pandemia. 
Atualmente, no mundo, o Brasil é o 3º com mais mortes diárias - atrás somente dos EUA e da Rússia - e o 9º com mais infectados. No total - oficialmente-, são 114.715 casos de pessoas infectadas pelo vírus no País, com 7.921 novos casos entre segunda e terça. (247)

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Mercenários presos na Venezuela eram guarda-costas de Trump

Foram presos 17 mercenários nos últimos dois dias no país bolivariano; e outros oito foram detidos em confronto

(Foto: Reprodução)
Por Fania Rodrigues, de Caracas | Venezuela, na Revista Forum - Nos últimos dois dias a Venezuela desarmou duas operações com mercenários vinculados a grupos opositores ao governo de Nicolás Maduro e a forças de segurança dos Estados Unidos. Ex-militares do país bolivariano e estrangeiros tentaram entrar via marítima em território venezuelano, com armas de alto calibre, como fuzis, rádios via satélite, granadas e até metralhadoras. A ação armada foi batizada de Operação Gedeón. Em terra, foram apreendidas seis caminhonetes 4×4 e centenas de quilos de munição.
No domingo (03/05) foram detidos oito mercenários que chegavam em lanchas rápidas pela costa da cidade La Guaira, estado de Vargas, zona metropolitana de Caracas, e onde está localizado o principal aeroporto do país, o aeroporto internacional Simón Bolívar. Outros dois homens foram presos nas proximidades da zona costeira, enquanto fugiam. Um deles é funcionário da Agencia de Combate às Drogas dos Estados Unidos (DEA, pela sigla em inglês), segundo informações das autoridades.
Confira a reportagem completa na Revista Forum.

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Bolsonaro acusa Moro de vazar relatórios e fala em crime previsto na Lei de Segurança Nacional

'É mentira atrás de mentira', afirmou o presidente

                 Por: Folhapress
Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair BolsonaroFoto: Valter Campanato/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro acusou nesta terça-feira (5) o ex-ministro da Justiça Sergio Moro de vazar relatórios sigilosos a veículos de imprensa e ressaltou que a iniciativa pode se enquadrar na Lei de Segurança Nacional.
"Ele [Moro] tinha peças de relatórios parciais de coisas que eu passava para ele", disse. "E entregava para a Globo. Isso é crime federal, talvez incurso na lei de Segurança Nacional", acrescentou o presidente.
Na entrada do Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse ainda que não tentou interferir na Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e que em nenhum momento pediu acesso a relatório sigilosos. "Não houve crime", disse. "É mentira atrás de mentira." 
O presidente afirmou que lerá ainda nesta terça-feira o depoimento concedido por Moro à Polícia Federal e que se reunirá com seu advogado para tomar providências.
Em depoimento à Polícia Federal no último sábado (2), o ex-ministro da Justiça Sergio Moro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pediu a ele no começo de março deste ano a troca do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro. "Moro você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro", disse Bolsonaro a Moro, por mensagem de WhatsApp, segundo transcrição do depoimento do ex-ministro à PF.
Os investigadores perguntaram a Moro se ele identificava nos fatos apresentados em seu pronunciamento de saída do governo alguma prática de crime por parte de Bolsonaro. O ex-ministro disse que os fatos narrados por ele são verdadeiros, mas não afirmou se o presidente teria cometido algum crime.
"Quem falou em crime foi a Procuradoria-Geral da República na requisição de abertura de inquérito e agora entende que essa avaliação, quanto à prática de crime, cabe às instituições competentes", disse Moro.
Segundo Moro disse em depoimento, o então diretor da PF, Maurício Valeixo, "declarou que estava cansado da pressão para a sua substituição e para a troca do SR/RJ". "Que por esse motivo e também para evitar conflito entre o presidente e o ministro o diretor Valeixo disse que concordaria em sair", afirmou o ex-ministro.
De acordo com Moro, em seguida o presidente Bolsonaro "passou a reclamar da indicação da Superintendente de Pernambuco". Segundo ele, "os motivos da reclamação devem ser indagados ao Presidente da República".
Segundo o ex-ministro, "o presidente lhe relatou verbalmente no Palácio do Planalto que precisava de pessoas de sua confiança, para que pudesse interagir, telefonar e obter relatórios de inteligência".


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Confira os principais pontos do depoimento de Moro sobre Bolsonaro

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, é responsável pelo inquérito que apura se o presidente tentou interferir indevidamente em investigações da PF

                 Por: Folhapress
Ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro
Ex-ministro da Justiça, Sérgio MoroFoto: Marcello Casal JrAgência Brasil
O depoimento dado pelo ex-ministro Sergio Moro à Polícia Federal, no último sábado (2), veio a público nesta terça-feira (5), com a revelação de que o ex-titular da Justiça ouviu em março deste ano o pedido do presidente Jair Bolsonaro para trocar o chefe da corporação no Rio de Janeiro.

Moro permitiu no sábado que a PF copiasse dados de seu telefone.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, é responsável pelo inquérito que apura se o presidente tentou interferir indevidamente em investigações da PF. Nesta segunda-feira (4), o magistrado decidiu liberar a divulgação do depoimento prestado por Moro.
A narrativa do ex-ministro é considerada um dos principais elementos do inquérito que pode levar à apresentação de denúncia contra o próprio Moro ou contra o presidente Bolsonaro.

Veja a seguir os principais pontos do depoimento do ex-titular da Justiça.
PRESSÃO POR MUDANÇASO ex-ministro disse que o presidente cobrou dele, em reunião do conselho de ministros, ocorrida em 22 de abril, a substituição da Superintendência do Rio e do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Bolsonaro teria insistido no pedido de relatórios de inteligência e informação da PF.

"O presidente lhe relatou [a Moro] verbalmente no Palácio do Planalto que precisava de pessoas de sua confiança, para que pudesse interagir, telefonar e obter relatórios de inteligência", de acordo com o depoimento.

TROCAS NO RJ E EM PESegundo Moro, o então diretor da PF, Maurício Valeixo, "declarou que estava cansado da pressão para a sua substituição e para a troca do SR/RJ" (superintendente regional do Rio de Janeiro). "Que, por esse motivo e também para evitar conflito entre o presidente e o ministro, o diretor Valeixo disse que concordaria em sair", afirmou o ex-ministro.

De acordo com o ex-juiz da Lava Jato, depois da afirmação de Valeixo de que aceitaria deixar o posto, o presidente Bolsonaro "passou a reclamar da indicação da superintendência de Pernambuco". Segundo o ex-ministro, "os motivos da reclamação devem ser indagados ao presidente da República".

De acordo com Moro, o presidente afirmou que iria interferir em todos os ministérios e, quanto ao Ministério da Justiça, se não pudesse trocar o superintendente do Rio de Janeiro, "trocaria o diretor-geral [da PF] e o próprio ministro da Justiça".

RELATÓRIOSMoro disse ainda que a versão que o presidente de que não recebia informações ou relatórios de inteligência da Polícia Federal "não era verdadeira". "Em relação ao trabalho da Polícia Federal, informava as ações realizadas, resguardado o sigilo das investigações."

"Fazia como ministros do passado e comunicava operações sensíveis da Polícia Federal, após a deflagração das operações com buscas e prisões", explicou.

Segundo o ex-ministro da Justiça, "o presidente lhe relatou verbalmente no Palácio do Planalto que precisava de pessoas de sua confiança, para que pudesse interagir, telefonar e obter relatórios de inteligência".

O NOME DE RAMAGEMMoro afirmou que a pressão para substituir Valeixo "retornou com força em janeiro de 2020, quando o presidente disse que gostaria de nomear Alexandre Ramagem [diretor da Agência Brasileira de Inteligência] no cargo de diretor-geral da Polícia Federal."

O ex-ministro disse que a cobrança foi dita verbalmente no Palácio do Planalto e "eventualmente" na presença do ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). "Esse assunto era conhecido no Palácio do Planalto por várias pessoas", narrou.

O ex-ministro afirmou que chegou a pensar em concordar com a substituição "para evitar um conflito desnecessário, mas que chegou à conclusão que não poderia trocar o diretor-geral sem que houvesse uma causa".

RAMAGEM E A FAMÍLIA BOLSONARO"Como Ramagem tinha ligações próximas com a família do presidente isso afetaria a credibilidade da Polícia Federal e do próprio governo, prejudicando até o presidente", disse o ex-ministro.

"Essas ligações são notórias, iniciadas quando Ramagem trabalhou na organização da segurança pessoal do presidente durante a campanha eleitoral."

INDICAÇÕES AOS POSTOSMoro ressaltou que todas as indicações feitas às superintendências da PF passavam pelo crivo da Casa Civil. E que em nenhum momento nomes indicados pelo ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo foram questionados pela pasta.

Ele explicou que Bolsonaro não tinha o mesmo interesse em mudanças de outros postos dentro do Ministério da Justiça. "O presidente não interferiu, ou interferia, ou solicitava mudanças em chefias de outras secretarias ou órgãos vinculados ao Ministério da Justiça, como, por exemplo, a Polícia Rodoviária Federal, Depen, Força Nacional", disse.

ENTORNO DO PRESIDENTEMoro foi questionado pelos investigadores se via relação entre as trocas solicitadas pelo presidente com a deflagração de operações policiais contra pessoas próximas a Bolsonaro e ao seu grupo político. O ex-ministro disse que desconhecia relação e que não tinha acesso às investigações em curso.

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando de Souza, em um de seus primeiros atos, decidiu trocar a chefia da superintendência da PF no Rio, como revelou o Painel. O novo superintendente do Rio ainda não foi definido.

SAÍDA DO GOVERNOO pedido de demissão de Moro foi revelado pela Folha de S.Paulo no dia 23 de abril. No depoimento, Moro contou que avisou Bolsonaro que sairia do governo com a confirmação da saída de Valeixo.

Segundo ele, Bolsonaro "lamentou, mas disse que a decisão estava tomada". Moro disse que, em seguida, reuniu-se com os ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Heleno (GSI) e Braga Netto (Casa Civil).

Ele disse à PF que informou então "os motivos pelos quais não podia aceitar a substituição e também declarou que sairia do governo e seria obrigado a falar a verdade​".

CRIME DE BOLSONAROOs investigadores perguntaram a Moro se ele identificava nos fatos apresentados em sua entrevista coletiva alguma prática de crime por parte de Bolsonaro. O ex-ministro disse que os fatos narrados por ele são verdadeiros, mas não afirmou se o presidente teria cometido algum crime.

"Quem falou em crime foi a Procuradoria-Geral da República na requisição de abertura de inquérito", disse Moro, segundo o relatório do inquérito. O ex-ministro "agora entende que essa avaliação, quanto à prática de crime, cabe às instituições competentes".

ENTENDA O CASO EM DEZ PONTOS1. Em agosto de 2019, Bolsonaro passa a cobrar a troca do superintendente da PF no Rio
2. A troca ocorre à época, mas não a que ele queria. O nome é indicado pelo então chefe da PF, Maurício Valeixo
3. Bolsonaro volta a cobrar Moro para essa troca em março passado, segundo o ex-ministro disse à PF
4. Bolsonaro também insiste na troca da direção-geral da PF, e, por isso, Moro pede demissão
5. Em pronunciamento, Moro alega interferência de Bolsonaro, e PGR pede abertura de investigação
6. Supremo autoriza apuração em torno das declarações de Moro e de Bolsonaro sobre a PF
7. Bolsonaro troca comando da PF, mas sua primeira opção é barrada pelo STF
8. Bolsonaro então escolhe Rolando de Souza para a direção da PF
9. Em sua primeira ação, o novo chefe da PF retira do cargo o atual superintendente da PF do Rio
10. Em fala à imprensa, Bolsonaro admite a troca no Rio, mas nega interferência na PF



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Burnier rebate Bolsonaro: 'não vamos calar a boca'

(Foto: Reprodução)

O jornalista José Roberto Burnier fez um desabafo hoje após Jair Bolsonaro mandar por repetidas vezes a imprensa calar a boca na saída do Palácio do Planalto, pela manhã. O experiente profissional do grupo Globo usou seu espaço como comentarista na Globonews para rebater o comportamento do presidente. A informação é do portal UOL. 
"Antes de encerrar, se me dão licença, eu vou mandar um recado ao sr. presidente Jair Bolsonaro", anunciou Burnier no encerramento da edição das 10h do Jornal Globonews. "Nós não vamos calar a boca", continuou.
"Eu me solidarizo e nós todos nos solidarizamos com nossos colegas jornalistas de Brasília que estão sendo diariamente achincalhados pelo presidente da República e pelos seus seguidores. Que eles (jornalistas) estão apenas cumprindo seu trabalho, estamos todos fazendo isso. Não vamos calar a boca", disse Burnier.

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Bolsonaro pediu em março troca de comando na PF do Rio, disse Moro em depoimento

O documento foi tornado público após a defesa de Moro informar que não se opunha à sua divulgação

                Por: Folhapress
Ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro
Ex-ministro da Justiça, Sérgio MoroFoto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em depoimento à Polícia Federal, no último sábado (2), o ex-ministro Sergio Moro afirmou que o presidente Jair Bolsonaro pediu no começo de março deste ano a troca do chefe da Polícia Federal no Rio de Janeiro.

"Moro você tem 27 Superintendências, eu quero apenas uma, a do Rio de Janeiro", disse Bolsonaro a Moro, por mensagem de WhatsApp, segundo transcrição do depoimento à PF, disse o ministro segundo a transcrição o depoimento. A íntegra do depoimento foi divulgada pela CNN Brasil. A Folha de S.Paulo também teve acesso.

Os investigadores perguntaram a Moro se ele identificava nos fatos apresentados em sua coletiva alguma prática de crime por parte de Bolsonaro. O ex-ministro afirmou que os fatos narrados por ele são verdadeiros, mas não explicou se o presidente teria cometido algum crime.

"Quem falou em crime foi a Procuradoria-Geral da República na requisição de abertura de inquérito e agora entende que essa avaliação, quanto a prática de crime cabe às instituições competentes", disse Moro.

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta segunda-feira (4) liberar a divulgação do depoimento prestado por Sergio Moro à Polícia Federal. O depoimento é considerado um dos principais elementos do inquérito que pode levar à apresentação de denúncia contra o ex-ministro da Justiça ou contra o presidente Jair Bolsonaro.

O documento foi tornado público após a defesa de Moro informar que não se opunha à sua divulgação. O ex-juiz da Lava Jato depôs por mais de oito horas na Polícia Federal em Curitiba.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu nesta segunda-feira ao ministro Celso de Mello que três ministros do governo Jair Bolsonaro sejam ouvidos no inquérito que apura se o presidente tentou interferir indevidamente em investigações da PF.

Ele também solicitou ao STF cópia do vídeo da reunião realizada entre o presidente, o vice-presidente Hamilton Mourão e ministros de Estado, além de presidentes de bancos públicos, no último dia 22, no Palácio do Planalto.

Aras entendeu ser necessário colher os depoimentos dos ministros Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Walter Souza Braga Netto (Casa Civil) para o esclarecimento dos fatos.

Bolsonaro convocou a reunião ministerial para discutir o programa Pró-Brasil. Ela foi gravada pela própria Presidência. O procurador-geral também requer a oitiva da deputada federal Carla Zambeli (PSL-SP). Moro entregou mensagens trocadas por ela, via celular, como prova de que não teria aceitado ingerência sobre o órgão de investigação.

Moro permitiu no sábado que a PF copiasse dados de seu telefone. Nesta segunda, Aras solicitou ao ministro do Supremo a elaboração de um laudo pericial da PF sobre o conteúdo, "bem como um relatório de análise das mensagens de texto e áudio, imagens e vídeos".

A necessidade das diligências será analisada por Celso de Mello. Aras também pediu outras providências, como as oitivas do ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo -cuja demissão levou Moro a romper com o presidente- e as dos delegados Ricardo Saadi, Carlos Henrique de Oliveira Sousa, Alexandre Saraiva, Rodrigo Teixeira e Alexandre Ramagem Rodrigues.

O objetivo é que eles prestem informações acerca de "eventual patrocínio, direto ou indireto, de interesses privados do presidente da República perante o Departamento de Polícia Federal, visando ao provimento de cargos em comissão e a exoneração de seus ocupantes".

O procurador-geral solicitou ainda comprovantes de autoria das assinaturas da exoneração de Valeixo, publicada no Diário Oficial da União em 23 de abril, além de eventual documento com pedido de exoneração, a pedido, encaminhada por Valeixo ao presidente. O propósito é checar se houve fraude.

O diário oficial registrou a demissão como "a pedido" do diretor-geral e com a assinatura eletrônica de Moro. Mas o ex-ministro disse que não houve manifestação do delegado nesse sentido e que, como chefe da pasta da Justiça, não subscreveu o ato.

O pedido de Aras é para que o inquérito seja encaminhado à PF e que as oitivas sejam agendadas dentro de um prazo de cinco dias úteis, contados a partir da intimação, com prévia comunicação da PGR.

Ao deixar o cargo no último dia 24, Moro acusou Bolsonaro de tentar substituir Valeixo para interferir em investigações da Polícia Federal. Ele disse que o presidente estava preocupado com inquéritos em curso no STF e que têm potencial de atingir seus filhos e aliados.




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Aras concorda em tornar público depoimento de Moro à PF

Augusto Aras
Augusto Aras (Foto: ABr | Brasil247)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, teria concordado com o pedido feito pela defesa do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro para levantar o sigilo sobre o depoimento prestado por ele à Polícia Federal no último sábado (2). 
Segundo o blog do jornalista Valdo Cruz, Aras teria dito a interlocutores que concorda com os advogados de Moro, que alegam que trechos do depoimento já estariam sendo vazados e poderiam retirar a fala original do contexto geral.  
Segundo a reportagem, a decisão será tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello, responsável pelo inquérito que apura as acusações feitas por de Moro contra Jair Bolsonaro por uma suposta interferência na Polícia Federal.
 O ministro do STF também irá avaliar os pedidos feitos por Aras para que, para que três ministros citados por Moro em seu depoimento, além de delegados federais, sejam ouvidos no inquérito.(247)

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ÁSIA China anuncia lançamento de novo foguete com nave espacial

                    Por: AFP
 (Foto: STR / AFP)
Foto: STR / AFP

A imprensa estatal da China anunciou nesta terça-feira (5) o lançamento com sucesso de um novo foguete com um protótipo de nave espacial, uma missão crucial para preparar o envio de astronautas à Lua e para uma futura estação espacial.

O foguete 5B, em seu voo inaugural, decolou da base de Wenchang, na ilha de Hainan (sul), com uma nave espacial não tripulada por seu caráter experimental, alcançando a órbita prevista, afirmou a agência Xinhua.



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Pernambuco repete recorde de óbitos por Covid-19 em 24h


Estado tem 9.325 infectados pela doença 
provocada pelo novo coronavírus

                    Por: Portal FolhaPE
Teste rápido de Coronavírus
Teste rápido de CoronavírusFoto: Ricardo ARDUENGO / AFP

Pernambuco confirmou nesta terça-feira (5) mais 58 mortes por Covid-19 e chegou a 749 óbitos no total. Pela segunda vez o Estado registrou essa quantidade de óbitos. A primeira foi no dia 28 de abril, quando o balanço saltou de 450 para 508 mortos.

O boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) contabiliza 462 novos casos da doença provocada pelo novo coronavírus, o que eleva o total de infectados no Estado a 9.325 - sendo 5.741 graves e 3.584 leves. Entre os casos confirmados nesta terça-feira, 271 se enquadram como Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 191 são casos leves, de acordo com a secretaria.
Mais detalhes da situação da Covid-19 no Estado serão repassados ao longo do dia pela SES-PE.


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RESULTADO - Pesquisa em Minas Gerais encontra coronavírus no esgoto

                     Por: Agência Brasil
Não há evidências científicas de que a doença possa ser transmitida por água atingida pelo esgoto (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Não há evidências científicas de que a doença possa ser transmitida por água atingida pelo esgoto (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Pesquisa inédita identificou a presença do novo coronavírus no esgoto despejado no Ribeirão Arrudas e no Ribeirão do Onça, nos municípios de Belo Horizonte e de Contagem, em Minas Gerais. Conforme coletas realizadas entre 13 a 24 de abril, o vírus causador da Covid-19 foi encontrado em oito de 26 amostras examinadas, equivalente a 31%.

Das oito amostras positivas para o novo coronavírus, três foram coletadas na sub-bacia do Ribeirão Arrudas e cinco na sub-bacia do Ribeirão do Onça.

Não há evidências científicas de que a doença possa ser transmitida por água atingida pelo esgoto. O monitoramento fornece, no entanto, informação estratégica para os gestores da saúde pública sobre as áreas e regiões com risco de maior incidência de transmissão

A pesquisa terá duração de dez meses e envolve o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estações Sustentáveis de Tratamento de Esgoto (UFMG), a Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).




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Comunidades rurais de Petrolina serão contempladas com serviços da Unidade Móvel de Atendimento Médico da Prefeitura

                   Via:Carlos Britto
Foto: Emerson Leitte/PMP

Durante o mês de maio, a Unidade Móvel de Atendimento Médico da Prefeitura de Petrolina estará em 22 localidades da zona rural do município, facilitando o acesso aos serviços médicos para a população que reside em áreas distantes da cidade e que não possuem postos de saúde.
O atendimento terá início às 8h da manhã e não é preciso realizar agendamento. Além do atendimento médico, serão oferecidos serviços como: aferição de pressão arterial, teste de glicemia, entrega de medicamentos, solicitação de exames e de consultas especializadas. Na segunda-feira (4), a Unidade Móvel atendeu a população dos assentamentos Federação e Nova Vida.
Confira o cronograma deste mês:
05/05 – Chapada do Alegre
06/05 – Satisfeito I
07/05 – Volta do Pascácio
08/05 – Assentamento Lindolfo Silva
11/05 – Sítio Romão
12/05 – Porto da Ilha
13/05 – Atalho
14/05 – Boa Vista: 8h | Garça: 11h
15/05 – Mudubim
18/05 – Barra Franca
19/05 – Malhadinha
20/05 – Água Branca
21/05 – Caldeirão
22/05 – Serrote Pelado
25/05 – Baixa Alegra
26/05 – Simpatia
27/05 – Tigre
28/05 – Pedra da Cerca
29/05 – R4

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Bolsonaro se irrita e manda repórteres calarem a boca; veja vídeo

(Foto: Reprodução (Facebook)

Jair Bolsonaro voltou a agredir a imprensa e, por duas vezes, gritou aos jornalista "cala a boca!", diante dos portões do Palácio do Alvorada na manhã desta terça-feira (5).
Ele negou interesse na troca do superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. "Vai sair da superintendencia para ser diretor-executivo da PF. Eu não to trocando ele, isso é uma patifaria, cala a boca não perguntei nada, jornal patife e mentirosa, cala a boca. Se eu tivesse ingerência para a PF ele não iria para lá", disse ele, após se reunir com apoiadores. "Canalha é elogio para a Folha de S.Paulo", afirmou aos berros.
De acordo com Bolsonaro, "grande parte [da imprensa] só publica patifaria". "Passem bem", bradou mais uma vez, deu meia volta e entrou no carro oficial
Bolsonaro fez referência ao fato de que o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, trocou a chefia da superintendência do Rio de Janeiro. Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado para ser o diretor-executivo, número dois na hierarquia da PF (em nível nacional).
Assista ao vídeo postado na página de Bolsonaro no Facebook:


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Cientistas alertam para as “vespas assassinas” que apareceram nos EUA

(Foto: WASHINGTON STATE DEPARTMENT OF AGRICULTURE)

As chamadas vespas gigantes asiáticas (Vespa mandarinia) podem medir mais de 5 cm e são tão letais que receberam de cientistas o apelido de "vespas assassinas". Ela foram vistas pela primeira vez nos Estados Unidos em dezembro do ano passado e sua presença vem provocando alarme entre apicultores e entomologistas americanos.
Segundo a jornalista Alessandra Corrêa, da BBC, escrevendo de Winston-Salem (EUA), elas liberam uma toxina tão potente que pode causar a morte de uma pessoa que tiver levado várias picadas, mesmo se não for alérgica."No Japão, entre 30 e 50 pessoas morrem por ano (vítimas de múltiplas picadas da vespa gigante asiática)", disse a bióloga Jenni Cena, do Departamento de Agricultura do Estado de Washington (WSDA, na sigla em inglês).
Sua picada é descrita como extremamente dolorosa, e o ferrão é tão longo que pode penetrar até mesmo o traje de proteção usado por apicultores. Mas, segundo Cena, elas só atacam humanos caso sejam provocadas ou se sintam ameaçadas.

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Solidariedade: Atacadão doa 1.700 cestas básicas ao ´Transforma Petrolina`

                     Via:Santanavinicius

A maior rede de atacarejo do Brasil agora faz parte da campanha de solidariedade para atender famílias vulneráveis do Sertão de Pernambuco durante a crise do coronavírus. O Atacadão entregou, nesta segunda-feira (04), 1.700 cestas básicas ao Transforma Petrolina. Foi a maior doação feita até o momento para a campanha de arrecadação de alimentos para comunidades de baixa renda do município sertanejo.
Com o mote “Transforme isolamento em união”, o Transforma Petrolina tem mobilizado empresas, associações, condomínios e a sociedade para ajudar famílias mais afetadas economicamente pela pandemia. Já foram doadas mais de 3 mil cestas básicas e 3 toneladas de frutas desde a primeira quinzena de março.
A doação do Atacadão, segundo a coordenadora do Transforma, Lara Secchi Coelho, pode ser uma inspiração para outras grandes corporações colaborarem para a campanha solidária na “Terra dos Impossíveis”. “Esse é um gesto de muito impacto. Estamos muito agradecidos ao Atacadão pela significativa doação. Mas isso representa mais que a generosidade e a certeza de atender 1700 famílias com cestas básicas. Quando uma empresa desse porte se engaja na rede de solidariedade, traz ainda mais credibilidade ao trabalho e inspira outras empresas a participarem desse processo de apoio e reconstrução da nossa sociedade”, explica a coordenadora.
Saiba como doar – qualquer pessoa pode fazer uma contribuir para a rede do bem. Para isso, basta entrar em contato com o Transforma Petrolina pelos telefones e whatsapp (87) 9.9634-9252 ou (87) 9.8848-9592. Outra forma é pelo Instagram @transformapetrolina. Após o agendamento, a equipe de voluntários vai buscar a doação no endereço combinado.(Ascom)



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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...