segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Conta de luz deve ter reajuste médio de 14,5% em todo o País

 

Novas previsões apontam mais inflação no bolso do consumidor (Foto: Divulgação)

As tarifas residenciais de energia deverão ter um aumento médio de 14,5% em 2021, de acordo com projeção da TR Soluções, empresa de tecnologia aplicada ao setor elétrico. A previsão foi feita por meio do Serviço para Estimativa de Tarifas de Energia (SETE), que leva em conta os dados de todas as 53 distribuidoras do país, além de sete permissionárias. A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) foi a entidade que pediu o estudo.

Os consumidores da Light terão aumento abaixo dos 10%. Para os clientes da Enel, não deverá ultrapassar os 5%. Os números foram publicados pelo jornal Extra.

Na região Sudeste, o aumento médio deve ser de 13,1%. O Centro-Oeste deve ter alta de 21,2%; o Sul, de 12,2%; o Nordeste, 17,6%, e 19,4%.

O reajuste anual das distribuidoras é reflexo da chamada conta Covid. São os custos de empréstimos da ordem de R$ 15,3 bilhões feitos pelas distribuidoras em 2020 para pagar a energia contratada junto às geradoras.

Para socorrer as distribuidoras e diminuir o aumento da conta de luz, o governo federal criou a conta Covid.

"A medida permite que o aumento da tarifa que ficaria concentrado em dois anos seja diluído por cinco. Foi a forma encontrada para que os consumidores não sintam tanto o impacto", disse o presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Paulo Pedrosa.


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Agência Brasil explica: mudanças nas aposentadorias e pensões em 2021

 

Reforma da Previdência estabelece regras automáticas de transição

Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

Quem está prestes a se aposentar ou requerer pensão precisa estar atento. A reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.

A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Regulamentado por uma portaria de 2015, o tempo de recebimento da pensão por morte também mudou na virada do ano. Confira abaixo as mudanças que vigoram desde janeiro.

Aposentadoria por idade

A regra de transição estabelece o acréscimo de seis meses a cada ano para as mulheres, até chegar a 62 anos em 2023. Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima estava em 60 anos, passando para 60 anos e meio em janeiro de 2020. Em janeiro de 2021, a idade mínima para aposentadoria das mulheres aumentou para 61 anos.

Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido está em 15 anos.

Aposentadoria por tempo de contribuição

A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2020 para 2021. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 88 pontos (mulheres) e 98 pontos (homens).

Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 57 anos (mulheres) e 62 anos (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.

Pensão por morte

O tempo de recebimento do benefício mudou em janeiro, com um ano sendo acrescido nas faixas etárias estabelecidas por portaria do governo federal editada em 2015. A partir deste ano, o pensionista com menos de 22 anos de idade receberá a pensão por até três anos.

O intervalo sobe para seis anos para pensionistas de 22 a 27 anos, 10 anos para pensionistas de 28 a 30 anos, 15 anos para pensionistas de 31 a 41 anos e 20 anos para pensionistas de 42 a 44 anos. Somente a partir de 45 anos, a pensão passa a ser vitalícia. A medida vale para os novos pensionistas. Beneficiários antigos estão com direito adquirido. (Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Graça Adjuto



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África do Sul suspende vacina de Oxford-Astrazeneca por não imunizar contra nova variante do coronavírus

Estudo indicou que a vacina de Oxford, a Astrazeneca, que no Brasil foi adquirida com prioridade pelo governo Bolsonaro, não imuniza contra nova variante do coronavírus

(Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

A África do Sul vai suspender o uso da vacina desenvolvida em parceria entre a farmacêutica britânica AstraZeneca e a Universidade de Oxford após teste apontar que o imunizante oferece proteção limitada contra a variante sul-africana do coronavírus.

Um estudo da Universidade de Witwatersrand, da África do Sul, e da Universidade de Oxford mostrou que a vacina reduziu significativamente sua eficácia contra a principal variante do vírus em circulação na África do Sul.

Neste domingo (7), o ministro da Saúde, Zweli Mkhize, afirmou que a melhor forma de proceder com as vacinas de Oxford recebidas ainda será discutida com cientistas da pasta, informa O Estado de S.Paulo

Entre as variantes do coronavírus atualmente mais preocupantes para cientistas e especialistas em saúde pública estão as chamadas cepas britânica, sul-africana e brasileira. 

"O porta-voz da Astrazeneca disse que a Universidade de Oxford e a farmacêutica começaram a adaptar a vacina contra esta variante. (Via 247).


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Participantes do Enem digital podem pedir reaplicação

 

Prazo para a solicitação vai até o dia 12


Marcello Casall Jr./Agência Brasil

Candidatos que não puderam participar do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital por estarem com sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e aqueles que não conseguiram fazer as provas por problemas logísticos podem, a partir de hoje (8), pedir, na Página do Participante, para participar da reaplicação do Enem. O prazo para que isso seja feito vai até o próximo dia 12. 

As provas do Enem digital foram aplicadas nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Nas semanas que antecederam cada uma das aplicações, os candidatos puderam enviar exames e laudos médicos ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Aqueles que ainda não o fizeram poderão, agora, acessar o sistema online. As provas da reaplicação serão nos dias 23 e 24 de fevereiro, apenas na versão impressa.  

De acordo com balanço divulgado pelo Inep, 320 participantes do Enem digital já fizeram os pedidos. Foram aprovadas 194 solicitações. O prazo para os pedidos de reaplicação do Enem impresso foi entre os dias 25 e 29 de janeiro. Os resultados das análises dos pedidos, tanto dos participantes do Enem impresso quanto do digital, serão divulgados até dia 15 deste mês.

Além da covid-19, podem solicitar a reaplicação participantes com coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela.

Segundo o Inep, para a análise da possibilidade de reaplicação, a pessoa deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB. 

Problemas na aplicação 

Também poderão pedir a reaplicação estudantes que tenham sido prejudicados por problemas logísticos. De acordo com o edital do Enem, são considerados problemas logísticos, por exemplo, desastres naturais que prejudiquem a aplicação do exame devido ao comprometimento da infraestrutura do local, falta de energia elétrica, falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação que incorra em comprovado prejuízo ao participante.

No primeiro dia de aplicação do Enem digital, foi registrado problema em um servidor, o que atrasou o envio das provas para os computadores onde os participantes fariam o exame. Por causa do tempo, eles não puderam fazer as provas. Esses participantes também terão direito à reaplicação. 

Também terão direito à reaplicação os estudantes que fariam a prova no estado do Amazonas, onde o exame foi suspenso por causa dos impactos da pandemia. As provas do Enem digital foram também suspensas em um dos locais de prova em Macapá (AP), por conta de problemas de infraestrutura.

Os pedidos de reaplicação serão analisados pelo Inep. A aprovação ou a reprovação do pedido deverá ser consultada também na Página do Participante. Os participantes também podem entrar em contato com o Inep pelo telefone 0800 616161. O Inep recomenda, no entanto, que os candidatos façam a solicitação pela internet. 

Cronograma 

O Enem 2020 tem uma versão impressa, aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma digital, realizada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Ao todo, cerca da metade dos inscritos no Enem impresso e aproximadamente 70% do Enem digital faltaram às provas. 

O Inep divulgará na quarta-feira (10) os gabaritos das questões objetivas do Enem digital. Os cadernos de prova já estão disponíveis na página da autarquia. 

O resultado final, tanto da versão impressa quanto da digital e da reaplicação, será divulgado no dia 29 de março. Os candidatos podem usar as notas para concorrer a vagas no ensino superior, por meio de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo em instituições privadas, e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). (Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro). 

Edição: Graça Adjuto



Professores do estado de São Paulo estão em greve contra volta das aulas presenciais

 

(Foto: ABr)

Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram entrar em greve a partir desta segunda-feira (8) contra o reinício das aulas presenciais determinado pelo governo João Doria. Segundo a APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), a decisão teve apoio de 91,7% dos professores em assembleia virtual na última sexta-feira. Os professores decidiram permanecer com o trabalho remoto. A decisão teve apoio de 81,8% da categoria.

A presidenta do Sindicato e deputada estadual, Professora Bebel, explica que se trata de uma “greve sanitária em defesa da vida contra a volta às aulas presenciais”. Ela afirma que, diferentemente de outras paralisações, desta vez o foco é a saúde, preservar vidas, tanto de professores quanto de estudantes, funcionários e familiares.

“Não há condições para um retorno seguro. As escolas não apresentam a mínima infraestrutura. Recebemos a todo momento fotos e vídeos de professores mostrando banheiros quebrados, lixo acumulado, goteiras, álcool em gel vencido. E tudo isso já está causando consequências graves. A APEOESP fez um levantamento em que constatou até agora 147 casos de covid em escolas. Todas tiveram algum tipo de atividade presencial. Imagine o que vai acontecer quando milhões de estudantes voltarem para as aulas presenciais no Estado”, afirma Bebel.

O Sindicato vai realizar, nesta semana, uma série de atos e manifestação. “Queremos dialogar com a população. Teremos carros de som em todas as cidades, campanha de esclarecimento nas redes sociais, rádios e TV, carreata, manifestações regionais. Além disso, iremos às Câmaras Municipais, conversaremos com prefeitos e realizaremos encontro com professores, pais, mães, estudantes e funcionários, entre outras ações”, conclui a Professora Bebel.

Posição do governo Doria

O secretário Estadual de Educação de São Paulo, Rossieli Soares, defendeu o retorno presencial das aulas, mesmo com a pandemia de Covid-19 e afirmou à CNN que será dada falta aos professores que aderirem à greve. 


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Em Natal, explosão provoca desabamento de casa e mata quatro pessoas

 

Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Uma explosão, na madugada deste domingo (7), em uma residência no bairro de Mãe Luíza, na zona leste de Natal, provocou o desabamento de uma casa e a morte de quatro mulheres. Mais duas pessoas ficaram feridas. A causa provável do acidente foi a explosão de um botijão de gás devido a um vazamento. O laudo ainda está sendo preparado pela Defesa Civil. Segundo o Corpo de Bombeiros, mais residências também foram atingidas, mas não desabaram.

A casa tinha um segundo andar, que desmoronou com a explosão, ocorrida por volta de meia-noite. Segundo informações da Polícia Militar, morreram Maria das Graças Ildefonso, 57; Luiza Belarmino de Oliveira, 57; Taís Silva Batista de Oliveira, 18; e Teresa Cristina da Silva, 49, mãe de Taís. Duas pessoas, um homem e uma mulher, foram resgatados com vida dos escombros.

À reportagem, a Polícia Militar informou que a explosão foi tão forte que estilhaçou vidros de carros próximos. Um casal de idosos foi atingido por estilhaços, mas sem gravidade. A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) informou, em nota, que os imóveis vizinhos ao local do desmoronamento foram isolados, enquanto a pericia técnica avalia os danos e eventuais riscos aos moradores da região.

“Toda a estrutura de segurança pública está sendo utilizada e permanece à disposição da comunidade para qualquer outra necessidade”, acrescentou a Sesed. (
Por: Agência Brasil).



Brasil supera 231 mil mortes e 9,5 milhões de infectados por Covid-19

 


As mortes por Covid-19 chegaram a 231.534 desde o início da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 522 óbitos. O número de pessoas infectadas chegou a 9.524.640. Entre o último sábado (6) e este domingo (7), foram registrados 26.845 novos diagnósticos positivos. No total, 8.397.187 pessoas se recuperaram da Covid-19.

O balanço foi divulgado neste domingo pelo Ministério da Saúde (MS). O balanço reúne as informações levantadas pelas secretarias estaduais de Saúde de todo o país.

Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de Saúde nos finais de semana. Às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao ministério.

Covid-19 nos estados
Os estados que concentram o maior número de casos tem São Paulo na liderança com 1.849.334 de pessoas contaminadas. Em seguida vem Minas Gerais (774.111) e Bahia (607.946). O Acre é a unidade da Federação com o menor número de casos (50.546), seguido de Roraima (75.712) e Amapá (78.799).
 

Situação epidemiológica

São Paulo também lidera o número de mortes, com 54.614. Rio de Janeiro (30.597) e Minas Gerais (15.930) aparecem na sequência. Os estados com menos mortes são Acre (888), Roraima (896) e Amapá (1.079). (Por Agência Brasil).


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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

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