quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

STJ reconhece aposentadoria especial para vigilantes

 

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Reconhecimento é independente do profissional trabalhar armado ou não


A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (9) reconhecer que vigilantes, quer trabalhem armados ou não, têm direito à aposentadoria especial. A questão foi decidida durante o julgamento de três processos que tratavam do reconhecimento da contagem diferenciada do tempo de serviço para solicitar o benefício no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Apesar do entendimento, a União pode recorrer da decisão. 

A discussão envolve o reconhecimento da periculosidade no exercício das atividades dos vigilantes. Até abril de 1995, era permitido o reconhecimento da periculosidade por meio de qualquer comprovação dos riscos da profissão. Porém, a partir da edição da Lei 9.032/1995 e do Decreto 2.172/1997, o enquadramento passou a ser conforme a comprovação de exposição a agentes nocivos. Dessa forma, os vigilantes não tiveram mais direito à aposentadoria especial e diversas ações foram protocoladas em todo o país em busca do reconhecimento da nocividade do trabalho. 

Por unanimidade, o colegiado do STJ reconheceu o direito dos vigilantes à aposentadoria especial e definiu a seguinte tese, que poderá ser seguida em casos semelhantes: 

“É admissível o reconhecimento da especialidade da atividade de vigilante, com ou sem arma de fogo, em data posterior a Lei 9.032/1995 e ao Decreto 2.172/1997, desde que haja comprovação da efetiva nocividade da atividade por qualquer meio de prova até 5 de março de 1997 (data do decreto) e, após essa data, mediante apresentação de laudo técnico ou elemento material equivalente para comprovar a permanente, não ocasional, nem intermitente, exposição a agente nocivo que coloque em risco a integridade física do segurado”. (Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília)

Edição: Aline Leal


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OMS: Brasil é o país com maior taxa de novos casos de Covid-19

 

Foto: TARSO SARRAF / AFP

O informe semanal da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a situação da pandemia da Covid-19 mostra um aumento de 35% no número de casos no Brasil, em relação à semana anterior. O crescimento na taxa de infectados coloca o país como a nação com a maior taxa de expansão em apenas sete dias entre os atuais cinco países do mundo mais atingidos pela pandemia.

O Brasil apresentou 295 mil novos casos na última semana, o que simboliza uma taxa de 35,49% de aumento de casos. Isso significa que, apesar de não ser o país com o maior número de casos, o Brasil é o local com maior crescimento na taxa de contágio em uma semana.

Estados Unidos, Índia, Brasil, Rússia e Itália são os países considerados epicentros da pandemia, atualmente. Nos Estados Unidos foram registrados 1,2 milhão de novos casos nesse período, o que representa uma taxa de 9% de crescimento em comparação à semana anterior. Na Índia, 251 mil novos casos foram contabilizados, com uma queda de 15% na expansão da doença no país. A Rússia apresentou um total de 191 mil infectados, e uma taxa de 6% de aumento. A Itália, por sua vez, contabilizou 145 mil confirmações, com uma queda de 12%.

Regiões
Segundo a OMS, a taxa de 35,49% no aumento do número de casos do novo coronavírus no Brasil representa o número “mais alto relatado desde meados de agosto”.

"Tendências ascendentes estão sendo observadas em todas as cinco regiões (do Brasil), e até hoje, a região Sudeste, que inclui o estado de São Paulo, tem o maior número de casos e mortes acumuladas, seguida pela região Nordeste. O Paraná, no sul do Brasil, que faz fronteira com o Paraguai e a Argentina, introduziu um toque de recolher noturno", destacou a OMS.

O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, já havia alertado as autoridades brasileiras sobre a situação da pandemia no país. (Por: Natália Bosco/Por: Correio Braziliense)



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Vacinação contra Covid-19 no Brasil pode começar em dezembro ou janeiro, diz Pazuello

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello - Foto: Reprodução/CNN Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou, nesta quarta-feira (9), que a vacinação em massa no Brasil contra a Covid-19 poderá começar ainda neste mês de dezembro ou em janeiro, com o imunizante produzido pela Pfizer/BioNTech. A declaração foi dada em entrevista à CNN Brasil.

De acordo com o ministro, o início da vacinação vai depender dos pedidos de uso emergencial por parte das empresas e da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Se a Pfizer conseguir autorização emergencial e nos adiantar alguma entrega, isso pode acontecer entre o final de dezembro e janeiro em quantidades pequenas, que são de uso emergencial. Pode acontecer com a Pfizer, com o Butantan ou com a AstraZeneca", disse o ministro.

"Se chegar em janeiro o registro teremos doses da Pfizer e da AstraZeneca e o Butantan também se conseguir", acrescentou Pazuello, informando que, no momento, o País tem garantidas 15 milhões de doses da vacina da AstraZeneca e 500 mil da Pfizer.

"É bem provável que entre janeiro e fevereiro estejamos vacinando a população brasileira", disse Pazuello.

Plano Nacional de Imunização
O ministro ainda adiantou que o plano de imunização do Brasil contra a Covid-19 foi montado com vários grupos temáticos durante três meses. "O plano faz parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) e já está com seus grupos definidos: idosos, pessoas com comorbidade e profissionais de saúde. Existe uma sequência exata desses grupos", disse Pazuello.

O plano tem toda a logística montada. "O nosso PNI já é o maior programa nacional de imunização do mundo. Temos essa expertise, o SUS trabalha de forma tripartite com estados e municípios, cada um já tem sua função dentro deste programa", acrescentou o ministro.

Pazuello ainda ressaltou que as doses da vacina serão distribuídas por malhas rodoviária e aérea. Para isso, contratos estão em fase de finalziação com companhias aéreas.

"Os estados recebem, fazem as ações nas capitais e fazem a distribuição no interior, para os municipios, que executam a vacinação. O plano envolve os três níveis de governo, o que faz com que as velocidades das ações seja a mais rápida possível. É o plano para manter o Brasil imune do coronavírus de forma nacional. Nosso país jamais será dividido", completou Pazuello.

Coronavac
Pazuello garantiu que, caso a primeira vacina registrada pela Anvisa seja a Coronavac, ela será utilizada no plano. Isso tem sido repetido pelo presidente da República. A vacina que estiver registrada na Anvisa, garantida sua eficácia e segurança, será comprada e distribuída para todos os brasileiros", complementou.

A Coronavac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac e, no Brasil, pelo Instituto Butanan, é alvo de uma disputa política entre o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). 

Em reunião entre Pazuello e governadores dos estados na terça-feira (8), Doria questionou o ministro sobre o imunizante. Pazuello informou que fecharia negócio apenas mediante aprovação da Anvisa. (Por Fabio Nóbrega/Folhape)

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Fungo letal no Brasil acende alerta, mas não é necessário ter pânico, diz infectologista

Fungo Candida auris (Foto: Reprodução)

Na segunda-feira (7) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um alerta sobre a identificação de um possível primeiro caso positivo de Candida auris no país, fungo letal e altamente resistente.

Á Época, porém, o médico infectologista Alessandro Comarú Pasqualotto, professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) que fez doutorado sobre fungos do gênero Candida, disse que não é necessário ter pânico. "Embora ela seja muito resistente e preocupante, não sei se a Candida auris vai chegar ao ponto de infectar muita gente".

"Em termos globais, ainda são poucos os casos. Não é porque temos a suspeita de um caso no Brasil que temos que fechar as fronteiras. Mas, dada a sua resistência, existe sim um alerta, porque [o fungo] pode causar surtos em pequenos núcleos, como no ambiente hospitalar", completou.

De acordo com o especialista, o principal fator de risco do patógeno é sua resistência, e não sua transmissibilidade. "O grande perigo dele é sua resistência. Como outras espécies de Candida, ele pode ser facilmente transmitido — mas a grande preocupação, especialmente em ambiente hospitalar, é com o fato de ser multirresistente, porque as opções de tratamento ficam muito estreitas". (247)


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Gilson Machado aceita convite de Bolsonaro e deve assumir interinamente o Ministério do Turismo

Com a demissão de Marcelo Álvaro Antônio, o atual chefe da Embratur, Gilson Machado, assumirá o Ministério do Turismo até fevereiro de 2021. Até lá Jair Bolsonaro negocia o cargo com o Centrão, numa articulação que envolve a disputa pela presidência da Câmara

Presidente da República Jair Bolsonaro cumprimenta o novo presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Sr. Gilson Machado Neto. 29/05/2019 (Foto: Isac Nóbrega /PR)

Atual presidente da Embratur, Gilson Machado aceitou a proposta de Jair Bolsonaro para assumir interinamente o Ministério do Turismo após a demissão de Marcelo Álvaro Antônio nesta quarta-feira (9), segundo o Antagonista.

O convite foi feito por Bolsonaro em reunião no Palácio do Planalto

Machado ficará no comando da pasta até fevereiro de 2021, quando deve haver uma reforma ministerial. Sua permanência no cargo não está descartada, mas Bolsonaro seguirá até lá negociando o cargo com o Centrão, em jogada política que envolve a presidência da Câmara dos Deputados. (247)


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Bolsonaro demite ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio

Marcelo Álvaro Antonio (Foto: Anderson Riedel/PR)

Presidente da Embratur, Gilson Machado, é o nome mais cotado para assumir a pasta. Jair Bolsonaro ficou irritado com mensagem que Álvaro mandou no grupo de ministros atacando Luiz Eduardo Ramos

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, foi demitido por Jair Bolsonaro nesta quarta-feira (9). Ele foi avisado pelo presidente no Palácio do Planalto, informaram a CNN e o site O Antagonista.

Segundo o repórter Igor Gadelha, da CNN, o presidente da Embratur, Gilson Machado, é o nome mais cotado para assumir a pasta. 

Sobre as razões da demissão, o jornalista informa que Bolsonaro ficou irritado com mensagem que Álvaro mandou no grupo de ministros atacando Luiz Eduardo Ramos. 

Segundo informou a Coluna Radar, nesta terça-feira, Antônio foi “para cima do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, num grupo de WhatsApp dos auxiliares do governo”.

Antônio acusava Ramos de negociar seu cargo com os partidos do centrão no Congresso, os dois começaram a discutir, a briga evoluiu para os berros e os dois quase brigaram fisicamente, segundo testemunhas.

O agora ex-ministro do Turismo foi envolvido no laranjal do PSL em Minas Gerais nas eleições de 2018, se tornando alvo de um grande escândalo, mas mesmo assim se manteve no governo até agora. (247)


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Brasil emite alerta sobre primeiro caso de 'superfungo' fatal resistente a medicamentos

 

Anvisa destaca que o fungo 'representa uma grave ameaça à saúde global'


Fungo Candida auris - Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nessa terça-feira (8), uma nota de alerta sobre o diagnóstico de um caso de infecção pelo "superfungo" Candida auris (C. auris) em território brasileiro. 

Segundo informa o boletim, o diagnóstico ocorreu em um adulto internado no estado da Bahia e foi confirmado pelo Laboratório do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

A Anvisa destaca que o fungo “representa uma grave ameaça à saúde global”, e que já havia emitido um alerta de risco anteriormente, em 2017. O alerta foi feito em função de relatos de surtos da doença causada pelo C. auris na América Latina comunicados pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Anvisa trabalha para revisar o comunicado de risco emitido anteriormente e informa que uma força-tarefa nacional já está organizada.

“A Agência está trabalhando para contemplar a nova situação epidemiológica do país, a inclusão de outros laboratórios como referência para a rede nacional e as novas evidências científicas disponíveis. Recomendamos que os serviços de saúde e laboratórios de microbiologia estejam alertas às orientações”, registra a nota.

O alerta de risco sobre o fungo C. auris emitido pela Anvisa está disponível para o público. (Por Agência Brasil).


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Reino Unido alerta para risco de alergia por vacina Pfizer/BioNTech

 

Vacina contra a Covid-19 - Foto: Victoria Jones/POOL/AFP

Autoridades do serviço de saúde pública britânico advertiram nesta quarta-feira que pessoas com histórico de reações alérgicas significativas não devem receber no momento a vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. 
 
A advertência foi divulgada depois que dois funcionários do Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico, que estiveram entre os primeiros a receber a vacina na terça-feira, sofreram reações alérgicas e precisaram de tratamento. 
 
O diretor médico do NHS na Inglaterra, Stephen Powis, explicou que as duas pessoas, com histórico de alergias, estão se recuperando de maneira adequada. 
 
A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), organismo independente britânico que na semana passada foi o primeiro do mundo a autorizar esta vacina, aconselha agora que "as pessoas com um histórico significativo de reações alérgicas não a recebam" com precaução. 
 
As reações alérgicas "significativas" incluem medicamentos, alimentos ou vacinas, segundo a MHRA. 
 
Na terça-feira, milhares de habitantes do Reino Unido se tornaram os primeiros do mundo ocidental a receber uma vacina contra a covid-19, quando o NHS iniciou a maior campanha de vacinação desde sua criação em 1948. 
 
A vacina da Pfizer/BioNTech é administrada em duas doses, com 21 dias de intervalo. 

Pessoas com mais de 80 anos, seus cuidadores e profissionais de saúde foram selecionados como o primeiro grupo de vacinação.
 
O país recebeu 800.000 doses da vacina no primeiro lote de um pedido total de 40 milhões que deve chegar progressivamente nos próximos meses.
 
O diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, na terça-feira (8), disse entender a inquietação internacional com a velocidade que as empresas farmacêuticas produzem as vacinas contra o coronavírus. Mas insistiu que todos os protocolos de segurança são respeitados.
 
A Pfizer afirmou que a MHRA informou sobre as reações alérgicas, mas que durante os testes clínicos de fase 3 em mais de 40.000 pessoas, a vacina foi "bem tolerada em geral, sem o registro de problemas de segurança graves". (Por AFP)

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Teles alertam: se Bolsonaro vetar Huawei no 5G, internet dos brasileiros será mais cara

Em reunião com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, membros de operadoras de telefonia afirmaram que haverá atrasos e repasse de custos para os consumidores caso o governo Jair Bolsonaro barre a prestação do serviço pela Huawei. Empresas disseram que podem ter um custo de até R$ 100 bi em novos investimentos para compensar um possível veto à fabricante chinesa

Huawei (Foto: Reuters)

Em reunião com o ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), nessa terça-feira (8), membros de operadoras de telefonia defenderam o fornecimento da 5G pela Huawei das redes de telecomunicações do País. Eles argumentaram que haverá atrasos e repasse de custos para os consumidores caso o governo Jair Bolsonaro baixe um decreto para barrar a prestação do serviço pela fabricante chinesa. Segundo estimativa das empresas, o veto à 5G terá como consequência a necessidade de trocar o aparato 3G e 4G em funcionamento no Brasil, o que poderá custar até R$ 100 bilhões.

Participaram da reunião os presidentes das principais operadoras - Christian Gebara (Vivo), Pietro Labriola (Tim), Rodrigo Abreu (Oi), José Félix (Claro) e Jean Borges (Algar). Também esteve presente no encontro Marcos Ferrari, presidente da Conéxis, associação que representa o setor.

Na conversa, as empresas de telefonia disseram que, desde 2007, já investiram mais de R$ 150 bilhões na construção de redes 3G e 4G. Em alguns casos, mais da metade dessa infraestrutura possui equipamentos da Huawei, pontuaram, de acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

O aparato não dialoga com os equipamentos 5G dos demais fornecedores. Sem a Huawei, a maioria dos usuários não poderá se comunicar com aqueles que migrarem para o 5G. 

Em palestra na segunda-feira (7) o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, sinalizou ser contrário a um veto. "Se, por um acaso, dissessem: 'A Huawei não pode fornecer equipamento', vai custar muito mais caro. Porque vai ter que desmantelar tudo que tem aqui, porque ela não fala com os equipamentos das outras. E quem é que vai pagar esta conta? Somos nós, consumidores. Eu vejo dessa forma", disse na Associação Comercial de São Paulo.

No dia seguinte Bolsonaro reagiu. "Cada ministro tem a sua atribuição. Nós aqui vivemos em harmonia e ninguém ultrapassa os seus limites", disse. "Ninguém fala comigo de 5G sem antes conversar com o ministro Fábio Faria", complementou em cerimônia no Palácio do Planalto. (247)


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Com estoque abaixo do ideal, banco de sangue Hemato pede ajuda

 

Doação de sangue - Foto: Agência Brasil

Segundo o banco de sangue, em novembro, comparado ao mesmo período de 2019, os estoques ficaram 25% abaixo do ideal.


Pandemia, feriados prolongados e festas de fim de ano costumam reduzir a frequência de doações de sangue e estoque do banco de sangue Hemato, localizado no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Segundo o banco de sangue, em novembro, comparado ao mesmo período de 2019, os estoques ficaram 25% abaixo do ideal. A unidade atualmente trabalha com baixa de 30% no estoque.

"Este é o momento crucial para que a população do Recife se dedique a salvar vidas", diz Ana Luiza Araújo, líder de captação do Banco de Sangue Hemato. Ela complementa ainda explicando que o risco desse déficit aumentar é iminente, tendo em vista o surgimento de uma possível segunda onda da pandemia.

Para que os estoques alcancem um volume confortável e seguro, são necessárias 100 doações diárias. O Hemato faz um apelo aos cidadãos, empresários e comerciantes de toda cidade e região, para que se unam em prol da vida de todos.

O Hemato conquistou recentemente o selo Covid Free de Excelência, uma certificação concedida a instituições que utilizam boas práticas de prevenção e enfrentamento ao coronavírus.

Este certificado garante que os protocolos de segurança exigidos internacionalmente para conter a disseminação do vírus sejam cumpridos no local.

Requisitos básicos para doação de sangue:

- Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;
Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);
- Estar em boas condições de saúde;
- Pesar no mínimo 50 quilos;
- Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
- Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar três horas.
- Não é necessário estar em jejum;
- Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);
- Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar seis meses;
- Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;
- Não ter tido sífilis, doença de Chagas ou Aids;
- Não ter diabetes em uso de insulina;
- Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.

Critérios específicos para o coronavírus:
- Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;
- Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 14 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;
- Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus Sars, Mers e/ou Sars-CoV-2, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 14 dias após o último contato com essas pessoas;
- Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos Sars, Mers e/ou Sars-CoV-2, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação). (Por Portal Folha de Pernambuco)

Serviço: Banco de Sangue Hemato - Recife
Novo endereço: Rua Dom Bosco, 723 - Boa Vista
Telefones: (81) 3972-4050 | WhatsApp: (81) 98107-0076
Atendimento: Segunda a Sexta-feira, das 07h às 18h;
Sábado, das 8h às 18h; Domingo, das 8h às 12h.
Estacionamento gratuito.


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PF deflagra ação contra fraude em benefícios previdenciários no Rio Grande do Norte


Foto: Divulgação / PF


A Policia Federal deflagrou hoje (8) a segunda fase da Operação Cubo de Rubik, com o objetivo de desarticular um grupo que fazia uso de documentos falsos para obter, de forma fraudulenta, benefícios previdenciários no Rio Grande do Norte.

Cerca de 12 policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão na cidade de Areia Branca (RN), localizada na região da Costa Branca, com a ajuda da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista e de integrantes da força-tarefa previdenciária e trabalhista no RN.

A primeira fase da operação ocorreu em outubro de 2019, quando foi identificado o uso de registros civis falsos “com intuito de criar dependentes fictícios, como por exemplo, filho menor de idade, e requerer benefício previdenciário da espécie pensão por morte”, informou a PF.

Até o momento, o prejuízo estimado – causado por meio de fraudes com benefícios – é de aproximadamente R$ 200 mil aos cofres públicos. Se for feita uma projeção sobre os valores que seriam pagos até que os dependentes usados na fraude atinjam a maioridade, o prejuízo ultrapassa R$ 1 milhão.(Por: Agência Brasil)


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Bolsonaro ignora eleições e seguirá reconhecendo Guaidó como "presidente da Venezuela"


Jair Bolsonaro e Juan Guaidó (Foto: Sputnik)

O governo brasileiro não reconhece as eleições parlamentares da Venezuela realizadas no último domingo. Mesmo que Juan Guaidó não seja mais deputado e não exerça nenhum cargo eletivo no país, ele continuará sendo reconhecido pelo Itamaraty como "presidente" do país sul-americano

O governo brasileiro continuará reconhecendo Juan Guaidó como presidente autoproclamado da .Venezuela, mesmo após a posse da nova Assembleia Nacional, programada para em 5 de janeiro. Nessa data, Guaidó, que boicotou a eleição, deixará de ser deputado.

As forças políticas que apoiam o governo do presidente Nicolás Maduro venceram as eleições do último domingo (6)

O Brasil, seguindo a posição dos Estados Unidos e de alguns governos de direita da América Latina e Europa, não reconhece essas eleições como válidas.  

Juan Guaidó continua considerando-se "presidente encarregado", na condição de chefe do Poder Legislativolíder oposicionista reivindica ocupar o lugar do ditador, condição que perdeu ao não participar das eleições parlamentares do último domingo. (Informações do Painel da Folha de S.Paulo)


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Monte Everest 'cresce' após acordo entre China e Nepal

 

                                                                       Foto: Jewel SAMAD / AFP

O monte Everest, a maior montanha do mundo, teve sua altura revisada nesta terça-feira, depois de um acordo entre China e Nepal sobre o tema, após décadas de debate. 

A altura estabelecida para a maior montanha do mundo, que fica entre os dois países, foi revelada em uma entrevista coletiva conjunta nesta terça-feira em Katmandu: 8.848,86 metros.

O Everest ganha assim 86 centímetros em relação à medida previamente reconhecida pelo Nepal e mais de quatro metros na comparação com a altura divulgada anteriormente pela China. 

A diferença era motivada pelo fato de que a China media a base rochosa do topo e não sua camada de neve, que agora é levada em consideração.

O Nepal decidiu realizar seu primeiro estudo por conta própria após receber informações que sugeriam que os movimentos das placas tectônicas, incluindo um forte terremoto em 2015, poderiam ter alterado sua altura.

Cerca de 300 especialistas nepaleses participaram do estudo, alguns a pé e outros em helicópteros, para chegar às estações de reunião de dados.

Na primavera passada, especialistas e escaladores nepaleses, com mais de 40 kg de equipamentos incluindo um receptor de navegação por satélite, realizaram duas horas de medições no topo.

"A ascensão do Everest por si só já é uma tarefa exigente, mas também tivemos que medir", disse à AFP Khim Lal Gautam, diretor do serviço de topografia, que inclusive perdeu um dedo do pé devido a um congelamento.

No verão, uma expedição chinesa subiu beneficiando-se das condições climáticas mais amenas e da calmaria que prevalecia nas alturas do Everest, cujos acessos foram fechados aos escaladores devido à pandemia de covid-19.

Segundo o especialista do Escritório Nacional de Estudos e Cartografia Dang Yamin, entrevistado pelo canal de televisão estatal chinês CCTV, a altitude acordada é um valor médio entre os dados do Nepal e os da China, conforme os métodos científicos.

A altitude do Everest foi calculada pela primeira vez em 1856, a 8.840 metros, por geógrafos do império britânico, que recorreram à trigonometria das planícies indianas a centenas de quilômetros do topo.

Depois que Edmund Hillary e seu sherpa Tenzing Norgay alcançaram o topo do Everest em 29 de maio de 1953, um estudo indiano reajustou a altitude para 8.848 metros. Essa medida foi amplamente aceita.

Em 1999, a National Geographic Society dos Estados Unidos chegou à conclusão de que a montanha chegava aos 8.850 metros, o que o Nepal nunca reconheceu oficialmente.

Enquanto isso, a China realizou seus próprios estudos e, em 2005, anunciou a medida de 8.844,43 metros, provocando uma disputa com o Nepal.

Essa disputa não se resolveu até 2010, quando Katmandu e Pequim admitiram que a variação entre suas respectivas medidas deve-se ao fato de que um considerava a neve acumulada no topo e o outro não.(Por: AFP)




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Senado aprova MP que cria programa habitacional Casa Verde e Amarela

 

Tomaz Silva/Agência Brasl

Meta é atender 1,6 milhão de famílias até 2024


O Senado aprovou hoje (8) a Medida Provisória (MP) que institui o programa Casa Verde e Amarela. A MP foi editada em 25 de agosto e o programa é uma reformulação do Minha Casa Minha Vida, com foco na regularização fundiária e na redução da taxa de juros. O governo quer aumentar o acesso dos cidadãos ao financiamento da casa própria. O texto vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro.

O Casa Verde Amarela é voltado para famílias de áreas urbanas e rurais com renda mensal de até R$ 7 mil. A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais. Isso será possível em função de negociações com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subsidia o programa, e com a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, as Regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano e, nas demais regiões, a 4,5% ao ano.

Um dos objetivos do Casa Verde Amarela também é aperfeiçoar pontos do programa habitacional anterior. Além da redução dos juros, haverá atenção na qualidade dos imóveis construídos no âmbito do programa. Para isso, o texto aprovado garante a conservação das unidades mesmo após a entrega. “O empreendedor permanecerá responsável pela manutenção e conservação das edificações, evitando-se, assim, sua deterioração após a entrega das chaves”, disse o relator, Márcio Bittar (MDB-AC).

Bittar, no entanto, reconheceu os avanços sociais conquistados pela população mais vulnerável com o Minha Casa, Minha Vida, lançado em 2009. Ao mesmo tempo, ele entende que o novo programa é um passo além para promoção de moradias dignas. “Não negamos a importância dos programas implementados até aqui. A produção de unidades foi, de fato, importante para que muitas famílias tivessem condições de adquirir um imóvel próprio, mas, como já destacado, não foi nem será suficiente para promover moradia com dignidade”, ressaltou. (Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília)

Edição: Kelly Oliveira



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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

O bilionário disse que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo" Elon Musk e Alexand...