terça-feira, 7 de março de 2023

PF diz que segundo pacote de joias foi listado no acervo privado de Bolsonaro

 

Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)

A Polícia Federal (PF) descobriu que o segundo pacote das joias dadas pelo governo da Arábia Saudita ao Brasil em outubro de 2021 foi listado como acervo privado de Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o portal G1, um documento encontrado pelos policiais federais mostrou que os produtos foram registrados como bens pessoais do ex-ocupante do Planalto. Mas a legislação diz que os itens deveriam ser patrimônio do Estado. 


Joias que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou trazer ilegalmente ao Brasil

Imagem: Reprodução - 3.mar.23/Paulo Pimenta no Twitter


O conjunto de joias tem relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça de diamantes Chopard.

A Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou nesta terça-feira (7) que também investigará o caso das joias apreendidas pela Receita Federal com a comitiva do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. As peças da marca Chopard, avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, seriam um presente para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro do governo da Arábia Saudita.

Um militar e assessor de Bento Albuquerque ganhou de Bolsonaro cargos em estatais após tentar reaver joias retidas pela Receita. 247.

Bento Albuquerque mentiu em carta a árabes e disse que joias entraram para o acervo brasileiro

Na carta, ex-ministro de Bolsonaro omitiu a apreensão das joias pela Receita Federal e afirmou que elas haviam sido incorporadas ao acervo brasileiro "de acordo com a legislação"

Bento Albuquerque com Bolsonaro, joias e Michelle (Foto: Isac Nóbrega/PR | Reprodução/Twitter | Carolina Antunes/PR)

O ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque enviou uma carta ao príncipe da Arábia Saudita, Abudulaziz bin Salman Al Saud, afirmando que as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, dadas pela monarquia saudita ao casal Jair e Michelle Bolsonaro, haviam sido incorporadas ao acervo brasileiro, mas omitiu que, na realidade, elas haviam sido retidas pela Receita Federal.

Segundo o jornal O Globo, na correspondência, datada de 22 de novembro de 2021, Bento Gonçalves afirma que as joias haviam sido incorporadas ao acervo brasileiro "de acordo com a legislação nacional e o código de conduta da administração pública” e também agradece a participação como representante do governo brasileiro em um evento no evento Oriente Médio. 

>>> Receita Federal intima Bento Albuquerque para que ele explique por que trouxe propina a Bolsonaro na sua mala 

As joias foram apreendidas pela Receita Federal em 2021, quando um assessor do então ministro  tentou entrar com os objetos escondidos em um estojo dentro de uma mochila. Um outro pacote de joias masculinas, contudo, foi entregue à Presidência da República. 

Em nota, Albuquerque afirmou que “o governo brasileiro tomou as medidas cabíveis e de praxe, como sempre ocorreu, em relação aos presentes institucionais ofertados à Representação Brasileira, integrada por Comitiva do Ministério de Minas e Energia, que participou de evento diplomático na Arábia Saudita, em outubro de 2021. Em função dos valores histórico, cultural e artístico dos itens, o Ministério encaminhou solicitação para que o acervo recebido tivesse o seu adequado destino legal". 

Receita Federal informou que está buscando domicílio fiscal do ex-ministro do governo Bolsonaro para que ele seja intimado a prestar esclarecimentos sobre a entrada ilegal dos objetos preciosos no país. A Polícia Federal também abriu um inquérito para investigar o ingresso irregular das joias no Brasil, além de apurar se os objetos ofertados foram  uma retribuição por alguma vantagem econômica cedida pelo governo brasileiro ao país árabe. - 247.



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PF cumpre ação contra suspeitos de fraudes no Auxílio Emergencial

 

Ações em 12 estados foram expedidas pela 9ª Vara Federal de Campinas

Marcello Casal Jr Agência Brasil


A Polícia Federal (PF) cumpre 47 mandados de busca e apreensão e dois de prisão nesta terça-feira (7) em operação contra supostas fraudes no Programa Auxílio Emergencial. As ações ocorrem em 12 estados a partir de ordens expedidas pela 9ª Vara Federal de Campinas.

A apuração teve início, segundo a polícia, em agosto de 2020, a partir de informações encaminhadas pela Caixa Econômica Federal, com dados sobre 91 benefícios no valor total de R$ 54,6 mil. Os valores foram desviados para contas bancárias em Indaiatuba, na região metropolitana de Campinas, informou a PF.

Durante o rastreamento das transações bancárias, a polícia identificou que parte dos envolvidos estavam nos estados de Goiás e Rondônia. Os fraudadores teriam recebido valores de cerca de 360 contas do auxílio emergencial, segundo as investigações.

A estimativa da PF é que o grupo tenha movimentado mais de R$ 50 milhões, com mais de 10 mil contas fraudadas. Ao menos 37 pessoas são investigadas na operação. - (Por Agência Brasil - São Paulo).

Edição: Maria Claudia



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No Brasil, uma mulher é vítima de violência a cada quatro horas

 

São Paulo e Rio de Janeiro concentram quase 60% do total de casos

Arquivo/Agência brasil

O boletim Elas vivem: dados que não se calam, lançado nesta segunda-feira (06) pela Rede de Observatórios da Segurança, registrou 2.423 casos de violência contra a mulher em 2022, 495 deles feminicídios.

São Paulo e Rio de Janeiro têm os números mais preocupantes, concentrando quase 60% do total de casos. Essa foi a terceira edição da pesquisa feita em sete estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí, os dois últimos monitorados pela primeira vez.

Os dados são produzidos a partir de monitoramento diário do que circula nos meios de comunicação e nas redes sociais sobre violência e segurança. As informações coletadas alimentam um banco de dados que posteriormente é revisado e consolidado pela rede.

O estado de São Paulo registrou 898 casos de violência, sendo um a cada 10 horas, enquanto o Rio de Janeiro teve uma alta de 45% de casos, com uma mulher vítima de violência a cada 17 horas. Além disso, os casos de violência sexual praticamente dobraram, passando de 39 para 75 no Rio de Janeiro.

A Bahia mostrou aumento de 58% de casos de violência, com ao menos um por dia, e lidera o feminicídio no Nordeste, com 91 ocorrências. O Maranhão é o segundo da região em casos de agressões e tentativas de feminicídio. Já Pernambuco lidera em violência contra a mulher e o Ceará deixou de liderar nos números de transfeminicídio, mas teve alta nos casos de violência sexual. O Piauí registrou 48 casos de feminicídio.

A maior parte dos registros nos estados que fazem parte do monitoramento tem como autor da violência companheiros e ex-companheiros das vítimas. São eles os responsáveis por 75% dos casos de feminicídio, tendo como principais motivações brigas e términos de relacionamento.

Políticas públicas

O relatório destaca que, com os dados da Rede de Observatórios da Segurança, os governos podem criar políticas públicas para evitar violência e preservar vidas.

Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora da Rede em Pernambuco, Edna Jatobá, porta-voz da organização, vê como hipóteses para o crescimento da violência contra a mulher no Rio de Janeiro, o aumento da circulação e facilidade de aquisição de armas, o aprofundamento da crise econômica e social pós-pandemia, que propiciaram o aumento da violência doméstica.

"O estado do RJ não tem conseguido dar proteção às mulheres e suas famílias, ameaçadas de morte, e fazer uma investigação exaustiva para a identificação dos autores e suas motivações acaba por estimular novas ações violentas". Ela cita ainda a falta e o desmantelamento das redes de acolhimento como causa da reiteração desta  violência. "O crescimento se dá como um todo, com casos de grande repercussão nacional, tais como o caso do estupro de uma parturiente por parte de um anestesista e os casos de violência política, e que, assim sendo, não há como determinar uma causa específica."

Sobre a disseminação e o crescimento dos ataques às mulheres por meio digital, Edna Jatobá afirma que "isso sempre impactou o aumento da violência cotidiana contra as mulheres, pela liberdade de ideias retrógradas contaminarem um maior número de pessoas". Destaca ainda que se faz necessário o controle da disponibilidade de informação, principalmente quanto à disseminação de preconceito e naturalização da violência contra a mulher, que se tornaram os principais pilares para o crescimento dos ataques e da violência a cada ano.

"Queremos que a internet não seja uma terra sem lei, principalmente com relação à proteção das mulheres, houveram muitas conquistas relativas à importunação e à perseguição, mas que ainda existe muito trabalho a ser feito e muita violência a ser coibida no meio digital."

Com relação ao projeto de lei que tramita no Senado, que prevê criminalizar a misoginia, igualando a postura ao racismo, à homofobia e à transfobia, a pesquisadora diz que, além disso, "se faz necessário o fortalecimento da lutas que já existem e que não são totalmente aplicadas".

Edna Jatobá propõe o fortalecimento do sistema de justiça já existente, atuando com ações de prevenção e proteção às mulheres vítimas de violência. "Não me coloco contra a criação desta lei, mas o foco tem que ser a vítima, que tem que ser protegida, e não somente a punição do agressor", ressalta a pesquisadora. (Por Francisco Eduardo Ferreira* - Estagiário da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Edição: Maria Claudia



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Mentiras dos EUA são vistas pelo mundo

Os cidadãos americanos e todo o mundo começaram a ver claramente como as autoridades dos EUA criam mentiras para suprimir outros países

(Foto: REUTERS/Damir Sagolj/File Photo)


Na reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a explosão dos gasodutos Nord Stream, o ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), Ray McGovern, testemunhou publicamente que os Estados Unidos são o responsável pelo acidente. McGovern não é a única pessoa do setor de inteligência que expôs as mentiras dos EUA. Ele é o membro de um grupo privado, que também reúne os ex-oficiais do Departamento de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês), da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) e dos departamentos militares. 

Por que eles se levantaram coletivamente para revelar as mentiras dos EUA? Já em 5 de fevereiro de 2003, este grupo publicou seu primeiro memorando, alertando o então secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, que ligou o Iraque ao terrorismo “pelos motivos errados”. Desde então e até 2020, o grupo de inteligência enviaram 70 memorandos para funcionários do governo estadunidense.

Nos últimos anos, muitos diplomatas norte-americanos no exterior alegaram ter sintomas como perda auditiva, tontura, dor de cabeça, náusea e fadiga. Os sintomas foram exagerados pelo então governo dos EUA, como resultado de algum país hostil ter usado uma “arma secreta”, visando permanecer a hostilidade dos oficiais. Os especialistas confirmaram posteriormente, através de relatórios de exames médicos e dados detalhados, que a chamada “Síndrome de Havana” não era uma doença real. Diante do fato, as agências de inteligência dos EUA admitiram no dia 1º de março que as calúnias eram infundadas. 

À medida que as mentiras foram reveladas gradualmente, os cidadãos americanos e todo o mundo começaram a ver claramente como as autoridades dos EUA criavam mentiras para suprimir outros países. 


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“Você precisa falar conosco sem esse tom paternalista e desrespeitoso”, diz presidente do Congo a Macron (vídeo)

Presidente francês visitou Gabão, Angola, Congo e República Democrática do Congo, prometeu ‘menor intervenção militar’ e foi questionado por ‘tom paternalista' com a África

(Foto: Reprodução)


O Presidente de França, Emmanuel Macron, encerrou nesta segunda-feira (06/03) uma série de visitas que realizou a quatro países da África Ocidental. Foi a 18ª vez que o mandatário europeu realizou uma turnê pelo continente, mas terminou sendo também uma das mais marcada por críticas dos anfitriões.

Na reunião deste domingo (05/03), com o presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, Macron repetiu o discurso de que pretende diminuir a presença militar francesa no país e em todo o território africano, mas escutou seu homólogo se queixar de que essa promessa já havia sido feita em ocasiões anteriores e não foi cumprida.

Tshisekedi respondeu diretamente a Macron que “a forma como a Europa nos trata tem que mudar, e mais especificamente no caso da França, que precisa falar conosco sem esse tom paternalista e desrespeitoso. Você deve respeitar a África”.

Além de Tshisekedi, outras autoridades congolenses que participaram do encontro recordaram o visitante que a França é vista no país como um aliado de Ruanda, país que mantém não só importantes divergências políticas com Kinshasa como também um conflito armado que já dura décadas, na região da fronteira entre os dois países. - Opera Mundi.


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Lula e rei da Inglaterra conversam por telefone para "aprofundar parcerias" ambientais

 Charles III deve visitar o Brasil em 2025

Lula e Rei Charles III (Foto: ABR | Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta segunda-feira (6) com o Rei Charles III, do Reino Unido, sobre "a vontade de aprofundarmos parcerias e discussões entre nossos países sobre a questão climática e proteção do meio ambeinte", informou o mandatário petista em seu Twitter. 

Charles, de 74 anos, tornou-se rei automaticamente no dia 8 de setembro do ano passado, após a morte da mãe, a então rainha Elizabeth II, que ficou no poder durante 70 anos, no maior reinado do trono britânico. Em maio deste ano, o Reino Unido realiza a cerimônia oficial de coroação do novo rei. O governo brasileiro não informou se Lula irá ao evento.

Segundo o governador do Pará, Helder Barbalho, que se encontrou com o rei no mês passado em Londres, Charles deve visitar o Brasil para a COP-30, em Belém. O evento ocorrerá em 2025. (247).

MORDIDA - Adolescente mordida por tubarão em Piedade tem braço amputado

 

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Jaboatão dos Guararapes foi quem fez o resgate


                                    Por Ana Beatriz Venceslau
Adolescente entrou no Hospital da Restauração, na área central do Recife, pouco depois das 13h desta segunda-feira - Foto: Alexandre Aroeira/Folha de Pernambuco

A adolescente de 15 anos mordida por um tubarão no início da tarde desta segunda-feira (6) teve o seu ombro esquerdo amputado. O caso aconteceu na Praia de Piedade, próximo ao Hotel Golden Beach. 

De acordo com o coordenador médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Jaboatão dos Guararapes, Cícero Barros, “a própria laceração promovida pelo animal amputou o membro superior esquerdo dela”.

Ainda segundo o médico, o resgate à vítima precisou ser feito pela viatura tradicional do Samu, por conta da demora do helicóptero em chegar ao local. 

A adolescente é a terceira vítima de mordida de tubarão em Pernambuco neste ano. O primeiro caso, registrado no dia 20 de fevereiro, foi de André Luiz, que surfava em uma área proibida, na Praia de Del Chifre, em Olinda. O segundo episódio, neste domingo (5), também foi em Piedade, onde um adolescente de 14 anos tomava banho em área proibida, acompanhado do tio. 

Diferente dos dois últimos, o caso desta tarde não aconteceu em área proibida. A adolescente estava tomando banho de mar num local permitido, e com água na altura da cintura quando foi surpreendida pelo animal. Ela foi retirada do mar por pessoas que estavam no local no momento.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...