Via:Carlos Britto
Foto: Sérgio Francês/divulgação
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) reiterou seu posicionamento contra o texto-base da Reforma da Previdência, em decisão tomada na tarde desta segunda-feira (8), na reunião do Diretório Nacional da legenda em Brasília (DF), por ampla maioria. Não houve votos contrários e apenas uma única abstenção foi registrada.
Líder do PSB na Câmara Federal, o deputado Tadeu Alencar (PE) relembrou, entre os pontos do seu discurso, que a incidência que persiste de 80% dos impactos da proposta no Regime Geral de Previdência Social e nos mais pobres, nos que ganham até dois salários mínimos, é um dos pontos graves que permanecessem. “Apesar dos avanços, o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) faz persistir todos os vícios e defeitos que fizeram o PSB votar, à unanimidade nas comissões, contra essa proposta. Um partido que tem um caráter socialista que consagra a nossa história, não pode ter outra posição a não ser fazer a denúncia política contra as crueldades dessa proposta sobre a população mais pobre, que parece anestesiada, sem entender o quão grave são os seus efeitos”, afirmou.
Tal como em abril deste ano, os socialistas alegam que o espírito geral da proposta e seu projeto político são antipopulares e afrontam os princípios programáticos do partido. O texto segue nesta terça-feira (9) para análise no Plenário da Casa, onde passará por duas sessões e seguirá, posteriormente, para análise do Senado. Para ser aprovada, a PEC precisa de 308 votos (entre 513 deputados), em duas votações.
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