sábado, 27 de outubro de 2018

HADDAD: EVANGÉLICOS FORAM TRAÍDOS PELAS MENTIRAS DE BOLSONARO


(Reuters) - O candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, avaliou nesta quarta-feira que a melhora de seu desempenho entre o eleitorado evangélico se deve ao fato de os evangélicos estarem se sentindo traídos pelas mentiras do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
“O evangélico sabe que a palavra verdade, sabe o significado que ela tem na Bíblia, sabe também o que significa a palavra mentira”, disse Haddad a jornalistas ao chegar para evento de campanha em São Paulo.
“Quando meu adversário começou a mentir, os evangélicos se sentiram traídos, é isso que está impulsionando o voto evangélico, porque os evangélicos estão perdendo a confiança naquilo que o Bolsonaro diz, porque ele mente”, acrescentou o petista.
Na pesquisa Ibope divulgada na terça-feira, Bolsonaro tem 57 por cento dos votos válidos contra 43 por cento de Haddad. Há uma semana, a vantagem era de 59 a 41 por cento. Mas entre os evangélicos, a vantagem que agora está em 68 a 32 por cento era de 74 a 26 por cento.
Bolsonaro, que inicia muitas vezes seus discursos e declarações citando o versículo da Bíblia que diz “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32), tem sido acusado por Haddad de espalhar notícias falsas sobre ele. O presidenciável do PSL, por sua vez, acusa o petista de divulgar mentiras sobre ele.247
Confira vídeo do pastor Henrique Vieira sobre seu apoio a Haddad:




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Haddad chega forte e deverá ser eleito presidente

  Por:CássioVilelaPredo
Ricardo Stuckert

Depois de um primeiro turno marcado por mentiras e fakes escabrosos e levianos contra o candidato democrata Fernando Haddad, o Brasil e o mundo reagiram de forma repulsiva ao candidato Jair Bolsonaro.
Os principais líderes políticos brasileiros que ainda carregam em seus sangues e espíritos o DNA da democracia reagiram a tempo contra a barbárie e o fascismo representado na figura deplorável do insignificante candidato do minúsculo partido PSL, entidade partidária que Jair se filiou há bem pouco tempo para esconder os seus mais de vinte anos de filiação e conivência com o partido mais corrupto do país, o PP (Partido Progressista Nacional), do qual recebeu caixa 2.
A esses líderes políticos democratas, se juntaram toda a imprensa internacional responsável, importantes líderes religiosos, artistas, cantores, celebridades diversas e grande parte do povo brasileiro sofredor, mas esclarecido, agora em um só coro: #ForaFascismo. #HaddadPresidente.
Ao que tudo indica, com as recentes pesquisas eleitorais apontando o crescimento ininterrupto e exponencial do candidato democrata nas intenções de voto no segundo turno, o professor e Dr. Fernando Haddad deverá ser eleito Presidente da República Federativa do Brasil no próximo dia 28 de outubro de 2018.
Haddad Presidente! É isso que o povo e os espíritos livres mais desejam nesse momento.247

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AS RUAS DO BRASIL SÃO DE FERNANDO HADDAD


247 - Centenas de milhares de brasileiros e brasileiras saíram às ruas em vários pontos do País nos últimas dias para defender a democracia e a candidatura de Fernando Haddad (PT) a presidente.
Nesta sexta-feira (26), em Salvador, pelo menos 200 mil pessoas lotaram a orla em defesa de Haddad. Movimentos parecidos também foram feitos no Recife, em João Pessoa, em São Paulo e no Rio de Janeiro nesta semana. 
Por todo o País, homens, mulheres, jovens, idosos estão na luta incessante para converter indecisos, eleitores que não iriam votar e bolsonaristas não convictos a votarem no candidato petista.
Politicamente, Haddad já virou a eleição, mas a batalha do vira voto deve seguir até domingo (28). "Obrigado a todos os brasileiros e brasileiras que estão nas ruas empenhados em fazer acontecer essa histórica virada! Domingo celebraremos juntos a vitória da democracia!", disse Haddad pelo Twitter.247


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JURISTAS ALERTAM: NÃO SE PODE PERDER A DEMOCRACIA EM UMA ELEIÇÃO

Ricardo Stuckert

247 - Em um artigo em defesa da democracia e da candidatura de Fernando Haddad, os juristas Lenio Streck, Pedro Serrano, Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Silva fazem um apelo para que a população se una em prol da sobrevivência das instituições. O artigo destaca ainda recentes declarações graves de Jair Bolsonaro e de seu filho, Eduardo Bolsonaro, contra o Judiciário.
"Os brasileiros que confiam na Constituição e na sua promessa de garantir a democracia devem se unir em defesa das Instituições. Não há democracia sem Instituições fortes. Ameaçar o guardião da Constituição é ameaçar o corpo todo da nação, que só existe a partir dessa estrutura chamada Estado Democrático de Direito", diz trecho do texto. Leia abaixo a íntegra:
O valor simbólico da democracia e o gesto do carrasco
A história ensina. Olhando para trás, aprendemos a não repetir erros. Já se perguntou ao Papa, quando este opinava sobre guerra, quantas divisões ele tinha. E o Presidente do Brasil, Floriano Peixoto, já afirmou: "Se os juízes concederem habeas corpus aos políticos, eu não sei quem amanhã lhes dará o habeas corpus de que, por sua vez, necessitarão". Viver em democracia é difícil. Conviver também. O Brasil teve mais anos de regimes ditatoriais e autoritários do que de plena democracia. Será que esses (in)sucessos históricos nos ensinaram alguma coisa?
Pois agora os veículos de comunicação trazem à lume declarações do deputado federal, filho do candidato a Presidente da República do Brasil, que repete, mutatis mutandis, a pergunta ou afirmação de Floriano Peixoto. Desta vez, o deputado diz "que para fechar o STF você não manda nem um jipe, manda um soldado e um cabo. Se você prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma manifestação popular?".
Na mesma linha, um coronel da reserva do Exército ofendeu não somente a figura de alguns ministros, como também ameaçou a própria Instituição STF, como que a repristinar a fala do Marechal Floriano.
O decano dos Ministros, Celso de Melo, falando como uma espécie de porta-voz da Corte, classificou de golpismo essa afirmação do parlamentar-filho-do-candidato. E os demais ministros refutaram ambos os episódios.
Tão grave foi o que disse o deputado, que foi desautorizado pelo pai e pelo candidato a vice-Presidente. Importa dizer que a concretude desse tipo de ameaça ao Supremo Tribunal é menos importante do que seu aspecto simbólico. Uma coisa por vezes é mais contundente no plano do que simboliza do que efetivamente representa no plano dos fatos.
Explicamos: Há um filósofo francês, Cornelius Castoriadis, para quem as sentenças de um tribunal – ou os discursos - são simbólicas e suas conseqüências o são quase que integralmente, até o gesto do carrasco que, real por excelência, é imediatamente também simbólico em outro nível. O simbólico é mais forte. É um aviso. Os sinais só não são vistos por quem não os quer ver. Eles são lancinantes. A cabeça do executado depositada em uma cesta vale muito mais pelo que a sociedade pensa sobre o ato público de decepamento. O decepamento vale mais pelo simbólico do que pelo real.
É o caso "dos autos", para usar uma linguagem de processo. Qual é o simbólico que exsurge das falas do deputado e do coronel? Qual é o recado que querem passar? Uma coisa é certa: o simbólico dessas falas é muito mais assustador do que a semântica e os erros de concordância.
Por isso, os brasileiros que confiam na Constituição e na sua promessa de garantir a democracia devem se unir em defesa das Instituições. Não há democracia sem Instituições fortes. Ameaçar o guardião da Constituição é ameaçar o corpo todo da nação, que só existe a partir dessa estrutura chamada Estado Democrático de Direito.
Estado, Nação e Democracia não são conceitos exotéricos ou metafísicos. Eles só existem nas práticas sociais e na mediação da sociedade. Padrões regulamentares de conduta – as Instituições – é que medeiam Estado e Sociedade. Sem elas, há "ligação direta". Isso tem nome: populismo e autoritarismo.
Por isso, recomenda-se que a sociedade tenha espelho retrovisor.
Afinal, não se pode perder a Democracia em uma eleição.

Lenio Streck, Pedro Serrano, Marco Aurélio de Carvalho e Fabiano Silva

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ERIKA KOKAY: QUEM RELATIVIZA O ESTUPRO NÃO PODE SER PRESIDENTE

Alex Ferreira - Câmara

Brasília e Centro-Oeste 247 - A deputada federal reeleita Erika Kokay (PT-DF) criticou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). "Não podemos permitir que alguém que relativiza estupro se torne presidente", disse a parlamentar no Twitter.
Em 2014, o parlamentar disse que não estupraria a colega Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merecia. "Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece", afirmou o congressista, após a parlamentar defender vítimas da Ditadura Militar (1964-1985).
A deputada do PT-DF também ressaltou que Bolsonaro pode indicar um condenado para um eventual governo, o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), acusado de concussão – uso do cargo público para obter vantagem indevida. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Fraga pediu e recebeu R$ 350 mil para firmar um contrato entre o governo do Distrito Federal e a cooperativa de ônibus Coopertran em 2008, quando era secretário de Transportes da gestão de José Roberto Arruda (PR).
"Qualquer semelhança não é mera coincidência. Fraga, condenado por cobrança de propina e que nomeou a empregada doméstica da sua casa em seu gabinete, estará num eventual governo do Bolsonaro", disse Erika.
Não podemos permitir que alguém que relativiza estupro se torne presidente.



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ALTMAN: CIRO TEM UM PÊNALTI PARA BATER AOS 44 MINUTOS DO SEGUNDO TEMPO


O jornalista Breno Altman afirma que o fator decisivo da virada de Fernando Haddad poderá ser ex-candidato Ciro Gomes (PDT), comparando-o a um jogador de futebol que entra em campo nos últimos minutos do segundo tempo e marca um gol de pênalti: "Com certeza, vira o herói da partida". Em sua análise semanal à TV 247, o jornalista também ressalta que a eleição possui um recorde de 14% de eleitores indecisos, sendo fundamental disputá-los. "Podemos ter uma virada histórica", conclama. 
Altman aponta que Bolsonaro perdeu seis pontos percentuais na última semana, aumentando a chance de uma virada do seu opositor. Pare ele, embora que ainda exista diferença entre os dois candidatos, de seis pontos percentuais, ela pode ser superada. 
"Ao contrário das outras eleições presidenciais, nesta, o número de indecisos é muito alta, 14% dos eleitores ainda não decidiram seu candidato, Haddad tem potencial para crescer neste faixa do eleitorado", expõe.
O jornalista afirma que os últimos discursos agressivos de Bolsonaro e de seu filho, Eduardo Bolsonaro, propondo o fechamento do STF e prisão dos inimigos, contribuíram para a queda do candidato nas pesquisas. "Setores das classes médias ricas se assustaram com os riscos antidemocráticos que a extrema-direita representa", discorre. 
Ele indica a mudança de postura de Haddad como fator fundamental para seu crescimento nas pesquisas. "Ele exibiu o caráter neofascista do candidato do PSL, além disso, o PT volta a fazer campanha para o povo, retomando as viagens pelo País", avalia. 
Fator Ciro Gomes é decisivo
Altman acredita que Ciro Gomes tende a explicitar seu voto no PT e ressalta que sua declaração pode ser decisiva na virada de Haddad. "É igual ao jogador que entra em campo aos 44 minutos do segundo tempo e a ele cabe decidir o pênalti que decide a Libertadores da América. Ele pode ter ficado ausente toda a partida, mas se marcar o gol, é o herói da partida", compara.247

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ECONOMIST: ELEIÇÃO DE BOLSONARO É TRAGÉDIA PARA O BRASIL


A revista britânica The Economist, considerada a bíblia dos liberais europeus, voltou a alertar nesta quinta-feira, 25, para os riscos para o Brasil de uma eventual eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para presidente. 
Para a revista, a eleição de um homem com o perfil autoritário de Bolsonaro é uma "tragédia" e diz que os brasileiros estão enfurecidos com a situação econômica e as denúncias de corrupção. "Eles agora parecem prontos para eleger Bolsonaro, um populista com instintos autoritários, como seu presidente", diz o Economist. 
Em setembro, a revista britânica já havia publicado uma capa em que dizia que Jair Bolsonaro é 'ameaça ao Brasil e à América Latina'. "As eleições nacionais no próximo mês dão ao Brasil a chance de começar de novo. No entanto, se, como parece muito possível, a vitória for para Jair Bolsonaro, um populista de extrema direita, eles correm o risco de tornar tudo pior. Sr. Bolsonaro, cujo nome do meio é Messias, promete a salvação; na verdade, ele é uma ameaça para o Brasil e para a América Latina", disse. 247


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CORONEL BOLSONARISTA QUE AMEAÇOU ROSA WEBER USARÁ TORNOZELEIRA ELETRÔNICA


O coronel da reserva do Exército Carlos Alves, que divulgou vídeo com ofensas e ameaça à presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, e aos ministros do Supremo Tribunal Federal, usará tornozeleiras eletrônicas após decisão judicial.
"O juízo determinou o monitoramento eletrônico do investigado, a proibição de andar armado e possuir arma em casa, o impedimento de deslocar-se à cidade de Brasília, bem como a obrigação de se manter a pelo menos de 5 km de distância de todos os Ministros do STF, do TSE e do Ministro de Estado da Segurança Pública", informou a PF em nota.
A pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), a PF abriu um inquérito para investigar o coronel e o ouviu nesta sexta-feira. "Se aceitarem essa denúncia ridícula e derrubarem Bolsonaro por crime eleitoral, nós vamos aí derrubar vocês aí, sim", diz o coronel no vídeo (leia mais).247


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MARCOS COIMBRA: CENÁRIO DE EMPATE NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO; CIRO PODE DECIDIR


247 - O cenário mais provável neste momento é que Haddad e Bolsonaro cheguem empatados nas pesquisas da véspera do segundo turno da eleição que acontece neste domingo, afirmou Marcos Coimbra, diretor do instituto Vox Populi, em entrevista ao programa Giro das 11 da TV 247 na manhã desta quinta (25): "Acredito que a tendência de queda de Bolsonaro e de pequena subida de Haddad pode nos levar a um empate cravado nas pesquisas do sábado (véspera da eleição)". Para ele, um eventual apoio de Ciro Gomes a Haddad "pode ser valioso para definir as eleições em favor do candidato do PT". Ciro, disse Coimbra, "teve e tem um papel ativo e importante nas eleições; a rusga entre seu irmão, Cid, e o PT, prejudicou muito Haddad no Ceará e um encontro forte entre Ciro e Haddad por gerar uma onda positiva forte". 
Uma das pesquisas que será divulgada no fim da tarde de sábado (27) é a pesquisa Vox/247, com financiamento da comunidade de pessoas que, de todo o Brasil e do exterior, reúnem-se ao redor do portal e da TV 247. O Vox Populi está fazendo a pesquisa a preço de custo para a comunidade 247 e o montante arrecadado até o momento pelo projeto do Catarse, R$ 150 mil (aqui), já supera o necessário para o pagamento, e poderá ser usado em outros projetos da comunidade. A pesquisa Vox/247, divulgada na véspera do primeiro turno, foi a que mais se aproximou do resultado das urnas (aqui).
Marcos Coimbra conversou com os jornalistas Leonardo Attuch e Mauro Lopes, do 247, por uma hora. Na entrevista, com comentários e perguntas da comunidade 247, Marcos Coimbra disse também o eventual apoio de Fernando Henrique Cardoso a Haddad pode ajudar, apesar de ser menos relevante. "FHC é uma referência importante para um eleitor conservador que está incomodado com Bolsonaro mas não descarta o voto nele; o apoio dele a Haddad pode decidir o voto dessa parcela do eleitorado". Mas, ressaltou ele, é um contingente bem menor que o de Ciro, que obteve 12,47% dos votos válidos no primeiro turno.
Coimbra considera acertada a prioridade que Haddad tem dado para a conquista do apoio de Ciro e FHC e diz que uma definição favorável deles não faria o candidato do PT perder votos "à esquerda": "Quem está definido por Haddad não vai mudar de voto porque Ciro ou FHC estarão apoiando-o; a chance de perda é zero".
O cenário da eleição de 2016 tem diferenças marcantes em relação á de 2014. Naquela, a três dias da eleição as pesquisas indicavam entre 7% e 9% de votos indefinidos (indecisos, nulos e brancos); na pesquisa da Vox Populi de agora, o índice é de 17,6%. "No primeiro turno, houve 8,5% de votos nulos e brancos; tradicionalmente, no segundo turno este índice cai um pouco, deve ficar ao redor de 6,5%. Isso quer dizer que há 10% dos eleitores que devem resolver seu voto entre hoje e domingo", disse Coimbra.
Para o diretor do Vox Populi, a marca dos últimos dias tem sido "a incapacidade de Bolsonaro de ampliar sua base; está perdendo o que ganhou no impulso da vitória no primeiro turno e parece caminhar para uma votação semelhante à que teve na primeira rodada, porque está perdendo votos".
Bolsonaro está caindo e Haddad subindo lentamente; por isso, segundo Coimbra, um impulso que parta de Ciro e FHC pode ser decisivo. 
Ele não acredita numa segunda onda de subida de Bolsonaro como aconteceu no primeiro turno. "Uma onda como a que aconteceu no primeiro turno a favor de Bolsonaro não se repetirá, seria como um raio cair duas vezes no mesmo lugar, e as condições em que ela se deu não estão mais presentes", disse Coimbra, referindo-se à indústria de fake news que teve papel preponderante na definição do resultado em 7 de outubro. E acrescentou: "Uma segunda onda tende a favorecer Haddad".
Para Coimbra a reta final da eleição é marcada por uma dupla de polos. "O primeiro é entre o candidato melhor e o candidato pior, e neste quesito a vantagem de Haddad é inquestionável. O segundo é entre o candidato que representa continuidade e o que representa mudança, e aqui está a maior dificuldade de Haddad, que é visto como continuidade de quatro gestões sucessivas do PT, enquanto Bolsonaro aparece como candidato da mudança". Para ele, "é fundamental à campanha do PT apresentar Bolsonaro como continuidade de Temer, para que a bandeira da mudança não seja apropriada por um candidato que está comprometido com a herança do governo de Temer". Ele diz que o tempo é curto, mas ainda é uma tarefa da campanha de Haddad. 


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DAS 123 FAKE NEWS ENCONTRADAS POR AGÊNCIAS DE CHECAGEM, 104 BENEFICIARAM BOLSONARO

Foto: ABr

Reportagem de Isabella Macedo, com base em um balanço feito pelo site Congresso em Foco, noticia que, em cerca de 70 dias de campanha, agências de checagem de fatos desmentiram ao menos 104 mentiras contra Haddad e o PT e outras 19 prejudiciais a Bolsonaro e seus aliados.

O esquema financiado por empresas à campanha de Bolsonaro, portanto, beneficiou claramente o candidato da extrema-direita. A reportagem cita as mentiras mais compartilhadas dos dois lados e conclui que o total de 123 checagens é equivalente a quase dois boatos desmentidos por dia até esta quinta-feira (25).




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CHEFE DO JORNAL DA RECORD PEDE DEMISSÃO E DECLARA VOTO EM FERNANDO HADDAD


Em meio a informações de que a Rede Record tem pressionado seus jornalistas a fazerem reportagens positivas do candidato Jair Bolsonaro (PSL), apoiado pelo bispo Edir Macedo, dono da emissora, a jornalista Luciana Barcellos pediu demissão de seu cargo de chefe de redação do Jornal da Record essa semana e, nesta sexta-feira 26, declarou seu voto em Fernando Haddad em uma postagem nas redes sociais.
No texto, ela não esclarece o motivo da saída, mas afirma que Haddad não foi sua opção no primeiro turno e que votar no candidato neste domingo "não é assinar cheque em branco para o PT, não é isentar o PT da responsabilidade de não ter feito a autocrítica. É defender o nosso direito de seguir em frente. E pra nós, jornalistas, votar no Haddad é também defender o direito de exercer livremente a profissão".
"Ninguém é racista ou homofóbico só da boca pra fora. Ninguém defende tortura só porque é "meio doido". Não existe fascismo "light"", critica ainda Luciana. Em outro post, do dia 20 de outubro, ela fala sobre o pedido de demissão, agradecendo aos colegas de trabalho. "A decisão de pedir desligamento não foi das mais fáceis. Mas a vida às vezes exige que a gente assuma riscos", escreve.
Nessa mesma data, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo denunciou pressões abusivas que os jornalistas da Record vêm sofrendo para privilegiar a candidatura de Bolsonaro. A entidade diz ter recebido "denúncias de vários jornalistas da Rede Record – televisão, rádio e portal de notícias R7" e "torna público, como exige seu dever de representação da categoria, o inconformismo desses profissionais com as pressões inaceitáveis e descabidas em uma empresa de comunicação".
Leia abaixo os dois posts da jornalista e a nota do Sindicato:
Postagem de Luciana Barcellos do dia 20/10:
Me despeço da RecordTV com um agradecimento às equipes com as quais dividi esses últimos oito anos. A equipe guerreira do Record Notícias lá no início. Os madrugadores dos jornais matutinos - o horário era dificil mas o time e o trabalho, incríveis. A equipe do Cidade Alerta que é mestre em trabalhar ao mesmo tempo com seriedade e alegria. A redação do Rio com quem vivi a experiência profissional mais vibrante da minha vida - vou pra sempre sentir saudade de vocês. Nesse último ano e meio, a equipe talentosa e apaixonada do Jornal da Record com quem errei, acertei e aprendi. No meio dessa caminhada, duas coberturas inesquecíveis com o pessoal do esporte em Guadalajara e Londres. E diariamente, em São Paulo e no Rio, os momentos mais eletrizantes do dia com os companheiros de switcher. A decisão de pedir desligamento não foi das mais fáceis. Mas a vida às vezes exige que a gente assuma riscos.
Obrigada por todos os muitos e carinhosos telefonemas e mensagens dos últimos dias. Os tempos são duros mas agradeço - mesmo - por terem me ajudado a construir o respeito que tenho pela nossa profissão. Uma profissão da qual me orgulho e na qual acredito. Beijos

Postagem de Luciana Barcellos desta sexta-feira 26:
O Haddad não foi o meu candidato no primeiro turno. Mas agora o que está em jogo aqui é maior do que nossas primeiras escolhas. É a democracia, é o que queremos para nossos filhos, sobrinhos, netos, amigos, para todos os nossos afetos . É o que queremos de bom também para quem a gente nem conhece pessoalmente. Ninguém é racista ou homofóbico só da boca pra fora. Ninguém defende tortura só porque é "meio doido". Não existe fascismo "light". Algumas pessoas próximas e muito queridas não querem o obscurantismo mas também não se sentem à vontade para votar no PT. Peço respeitosamente que reflitam, que reconsiderem. Não anulem, não votem em branco, não ajudem a eleger o Bolsonaro. Votar no Haddad não é assinar cheque em branco para o PT, não é isentar o PT da responsabilidade de não ter feito a autocrítica. É defender o nosso direito de seguir em frente. E pra nós, jornalistas, votar no Haddad é também defender o direito de exercer livremente a profissão. #viravoto#haddad13

Sindicato denuncia pressões abusivas sobre os jornalistas da Rede Record
Emissora assedia profissionais para privilegiar candidatura de Bolsonaro


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) recebeu denúncias de vários jornalistas da Rede Record – televisão, rádio e portal de notícias R7 – de que estão sofrendo pressão permanente da direção da emissora para que o noticiário beneficie o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e prejudique o candidato Fernando Haddad (PT). A entidade torna público, como exige seu dever de representação da categoria, o inconformismo desses profissionais com as pressões inaceitáveis e descabidas em uma empresa de comunicação.

A pressão interna para favorecimento do candidato do PSL tem origem no anúncio feito em 29 de setembro passado, pelo bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, proprietário da emissora, de que passava a apoiar Bolsonaro à Presidência. A partir daí, o noticiário começou a dar uma guinada, ainda antes do primeiro turno eleitoral. Um momento importante foi a entrevista com Jair Bolsonaro levada ao ar em 4 de outubro, no mesmo momento em que sete outros candidatos à Presidência realizavam um debate na TV Globo, com a ausência do líder nas pesquisas.
Outras expressões dessa virada são decisões de não colocar em rede reportagens relevantes – exibidas em afiliadas – barradas na grade de noticiário nacional da emissora, por avaliações de que poderiam prejudicar Bolsonaro ou ajudar Haddad. O portal R7 também passou a ser dirigido a favor do candidato do PSL de forma explícita: por vários dias seguidos, os destaques da rubrica "Eleições 2018" na home se dividiam entre reportagens favoráveis a Bolsonaro e reportagens negativas a Haddad.
As pressões internas pela distorção do noticiário tomaram a forma de assédio a diversos jornalistas. A tensão na redação tornou-se insuportável para alguns profissionais. O fato já foi divulgado por sites jornalísticos.
Concessão pública
Nesta situação, deve-se lembrar em primeiro lugar que um canal aberto de televisão é uma concessão pública outorgada pelo governo federal, o que se subordina às disposições do artigo 5º da Constituição brasileira, inciso XIV, que assegura a toda a população o acesso à informação. No contexto de uma eleição, e no âmbito do jornalismo, isso significa o direito da sociedade a receber uma informação precisa, bem apurada, equilibrada, que contribua para qualificar a compreensão das propostas em jogo e dos compromissos e interesses envolvidos em cada candidatura. Em outras palavras, o cidadão deve ter acesso a uma cobertura eleitoral que valorize o bom jornalismo, reportando os fatos de forma correta, independentemente do candidato envolvido. Isso vale mesmo se o veículo tiver posicionamento político explícito, a favor de quaisquer dos candidatos, o que não deveria interferir em sua função jornalística.
Para balizar a atuação dos profissionais, existe o ferramental próprio da profissão, que inclui o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, no qual o jornalista é orientado a "divulgar os fatos e informações de interesse público" e a não se "submeter a diretrizes contrárias à precisa apuração dos acontecimentos e à correta divulgação da informação".
É preciso considerar que a Rede Record é uma empresa privada, para a qual a legislação prevê o "poder diretivo" do empregador sobre os funcionários. Isso funciona para o conjunto das relações de trabalho, mas o jornalismo está entre as profissões que exigem relativa autonomia por sua própria natureza (como acontece, por exemplo, com os professores). O compromisso do profissional com o "acesso à informação", cláusula pétrea da Constituição, deve ser preponderante quando existe um conflito.
O Sindicato dos Jornalistas atua para garantir as prerrogativas profissionais nas relações de trabalho, e busca inserir nas Convenções Coletivas uma "cláusula de consciência", que diz, resumidamente, que, em "respeito à ética jornalística, à consciência do profissional e à liberdade de expressão e de imprensa", o jornalista tem o direito de "recusar a realização de reportagens que firam o Código de Ética, violem sua consciência e contrariem a sua apuração dos fatos". Pela cláusula, o profissional poderia ainda se opor ao uso de material produzido por ele em reportagem coletiva (inclusive para preservar sua relação com fontes) e recusar a associação de seu nome ou imagem a trabalho jornalístico com o qual não queira se associar. As empresas de rádio e televisão recusam-se a aceitar esta cláusula essencialmente democrática, deixando o terreno livre para exercer sobre os jornalistas pressões abusivas, decorrentes de interesses privados que contrariam o direito público à informação.
Repúdio
Em defesa do direito à informação correta e equilibrada na cobertura das eleições, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo repudia as pressões feitas pela direção da Record e exige o respeito à autonomia de apuração e edição dos jornalistas da empresa. Em função da situação, adota ainda as seguintes providências:
a) respeitando a autonomia da Comissão de Ética do SJSP, reforça o pedido para que a direção da Record endosse o "Protocolo Ético para o Segundo Turno das Eleições 2018", enviado pela Comissão de Ética para a chefia do jornalismo de todas as empresas de comunicação do Estado;
b) solicita uma reunião imediata com a empresa para expressar diretamente sua posição e reivindicar garantias de que as pressões sobre os jornalistas serão interrompidas o quanto antes;
c) insiste desde já com as empresas de rádio e televisão do Estado para que, nas negociações da campanha salarial deste ano (data-base em 1º de dezembro), seja incluída a cláusula de consciência, integrante da pauta de reivindicações;
d) decide inserir as denúncias relativas à Rede Record no dossiê que prepara para entregar ao Ministério Público dos Direitos Humanos sobre a violação de garantias profissionais dos jornalistas no atual período eleitoral; e
e) coloca-se à disposição de todos os jornalistas da emissora para fazer debates, reuniões e adotar todas as medidas necessárias para garantir o respeito à autonomia profissional a que todos os jornalistas, e cada um, têm direito.
São Paulo, 19 de outubro de 2018
Direção - Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo


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Estudo alerta para o número de mortes por doenças do coração no Vale do São Francisco

    Por:Vinicius de Santana

Um estudo feito com a participação de médicos do Instituto do Coração do Vale do São Francisco – Cardiovasf, revelou que de cada 100 pessoas internadas por infarto agudo, 7,7 delas vêm a óbito em 30 dias. Segundo os pesquisadores, os números preocupam, uma vez que comparado a outros centros de excelência em cardiologia espalhados pelo Brasil, esses índices caem para 2%.
“Acreditamos que vários fatores corroboram para isso, desde a indisponibilidade do serviço de hemodinâmica 24h no SUS [realização de cateterismo de emergência], indisponibilidade de trombolíticos [medicação para desobstruir as artérias coronárias do coração], demora no transporte até centro especializado ou mesmo pela falta de treinamento de médicos nas emergências”, analisa o cardiologista, Samuel Ferro.
O especialista faz parte da equipe do instituto Cardiovasf que colabora com o estudo intitulado RIMA (Registro de Infarto do Miocárdio Agudo), o qual traz ainda outros dados surpreendentes. De acordo com o documento, disponibilizado para as autoridades locais afim de auxiliar na montagem de políticas públicas de excelência, 66% dos pacientes que sobreviveram ao ataque, passaram a sofrer de insuficiência cardíaca.
No levantamento, também foi possível observar uma drástica diminuição da qualidade de vida das pessoas acometidas pela doença. “A insuficiência cardíaca é um grande limitador dos aspectos profissional e pessoal do paciente, que muitas vezes terminam numa aposentadoria precoce e até mesmo num quadro de depressão”, comenta o médico. Somam-se a essas sequelas, o cansaço, a falta de ar, inchaço nas pernas, aumento do volume abdominal e a intolerância aos esforços físicos
O tratamento
Com mais predisposição para essa patologia, o principal conselho para as pessoas que sofrem de hipertensão, diabetes, vício em cigarro e colesterol alto é a prevenção. Acompanhamento médico, mudanças na alimentação e no estilo de vida são apontados pelo Cardiovasf como medidas efetivas. Além disso, o instituo afirma que, avaliação de riscos de enfartes, consultas continuadas, medicações adequadas e exames clínicos detalhados, como teste ergométrico, ecocardiograma, eletrocardiograma, holter e mapa, têm potencial para alcançar melhoras significativas no quadro de saúde do paciente.
Cardiovasf
No Vale do São Francisco, o instituto do coração atende em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE). Do lado baiano, sua unidade está localizada na Rua do Paraíso, nº 230, no Instituto Valler (bairro Santo Antônio). Já na cidade pernambucana, o Cardiovasf fica na Rua Pacífico da Luz, nº 850, no centro do município.
Mais informações podem ser obtidas através dos telefones (74) 3611.7282 (87) 3861.2946/ 9 8838.0572 ou pelos e-mails:cardiovasf.juazeiro@cardiovasf.com.br e administrativo@cardiovasf.com.br(Ascom)

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Haddad entra na Justiça contra Bolsonaro por insistir em 'kit gay' na eleição

Decisão recente do TSE apontou que o 'kit gay' nunca existiu

    Por: AE
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil


A campanha do candidato ao PT ao Planalto, Fernando Haddad, protocolou na Justiça uma representação eleitoral por notícias falsas contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) por causa do uso nas redes sociais do termo "kit gay" para atacar o petista.

Nas redes sociais, Bolsonaro publicou um vídeo associando o suposto "kit gay" a Fernando Haddad. Após a publicação do vídeo de Bolsonaro, no Twitter, Haddad também se manifestou nas redes sociais contra o capitão do exército. "Vai continuar espalhando notícias falsas e afrontando o TSE, deputado? Segue demonstrando desprezo pelas instituições e pela sabedoria do povo brasileiro" disse Haddad.

Decisão recente do TSE apontou que o "kit gay" nunca existiu. No despacho, o órgão eleitoral chegou a suspender links de sites e redes sociais com a expressão, usada por Bolsonaro para atacar o petista.

Na representação, a equipe de Haddad pede "a condenação dos divulgadores da propaganda eleitoral irregular à obrigação de retirar definitivamente os conteúdos ofensivos indicados."




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Bolsonaro muda estratégia depois de queda nas pesquisas

Piora pode ter ocorrido pela denúncia de que empresas estariam pagando por pacotes de distribuição de conteúdo via WhatsApp

   Por: Folhapress
Jair Bolsonaro (PSL)
Jair Bolsonaro (PSL)Foto: Carl de Souza / AFP

Uma leve piora para Jair Bolsonaro (PSL) nas pesquisas fez com que a campanha mudasse a estratégia. O candidato decidiu aparecer mais e cobrar foco de aliados que estão envolvidos em campanhas estaduais.

A decisão foi tomada depois que levantamento feito pelo Ibope, de terça-feira (23), mostrou que o candidato oscilou de 59% dos votos válidos para 57% em relação ao levantamento anterior, do dia 15. Houve também piora na rejeição, que subiu de 35% para 40%, enquanto Fernando Haddad (PT) teve melhora no indicador, com queda de 47% para 41%.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (25) também mostrou uma piora no desempenho de Bolsonaro, que passou de 59% para 56% dos votos válidos. Haddad apareceu com 44%, contra 41% da pesquisa anterior. A rejeição do candidato do PSL passou de 41% para 44% e a do petista oscilou de 54% para 52%, segundo Datafolha.
Até a semana passada, a cúpula do PSL trabalhava com a ideia de 'jogar parado'. Falar o mínimo possível já que o que cenário é favorável. Em visita à Superintendência da Polícia Federal no Rio, na semana passada, Bolsonaro chegou a falar que estava "com a mão na faixa".

Essa piora, na visão de aliados do capitão reformado, pode ter ocorrido pela denúncia de que empresas estariam pagando por pacotes de distribuição de conteúdo, via WhatsApp, para difamar o PT, em favor de Bolsonaro.

Pesou também negativamente o fato de ter circulado um vídeo do filho do presidenciável o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), falando em fechar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Isso fez com que Bolsonaro fizesse uma transmissão ao vivo no Facebook, na noite de quarta (24), e pedisse para que seus aliados não se desmobilizassem e se concentrassem na eleição nacional, deixando de lado as disputas por governos dos estados.

Nesta quinta, a campanha convocou a imprensa para uma entrevista coletiva, que foi precedida da entrega de uma faixa-preta de jiu-jítsu ao candidato pelo lutador Robson Gracie. Na entrevista, Bolsonaro reforçou que a eleição não está garantida e cobrou empenho de aliados para somar votos até a votação de domingo (28).

"Do nosso pessoal, eu quero é mais empenho do que eles estão demonstrando", afirmou, ao responder pergunta sobre a pesquisa em São Paulo, que mostrou Haddad à frente, com 51% dos votos.

"Em São Paulo, por exemplo, a preocupação número um não é eleger candidatos ao governo do estado, mas sim somar votos para a minha candidatura", completou.
A campanha de Bolsonaro tem defendido a neutralidade nos estados, segundo o candidato com o objetivo de centrar esforços na campanha presidencial.

"A questão da neutralidade é justamente porque não está garantida minha eleição no próximo domingo. E a questão mais importante, eu tenho dito para quem está do meu lado, é a minha eleição."

Bolsonaro pediu aos eleitores que "não aceitem provocações" antes do pleito de domingo. "Estamos disputando final de campeonato e o que está em jogo é o destino do Brasil", comentou.



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