Por: Luana Patriolino/Por: Correio Braziliense
Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE
Por: Luana Patriolino/Por: Correio Braziliense
Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE
A juíza federal Maria Carolina Ayoub, da 9ª Vara Federal de São Paulo, mandou arquivar o processo aberto contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela suspeita de tráfico de influência internacional e corrupção para beneficiar a construtora OAS. As acusações tiveram como base a delação premiada do ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro que tem se comprovado totalmente falsificada.
De acordo com a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, a magistrada destacou a falta de elementos mínimos para dar prosseguimento às investigações e que os crimes imputados a Lula já teriam prescrito. Além disso, os advogados de defesa do ex-presidente alegaram que a versão apresentada por Léo Pinheiro não foi confirmada por nenhuma outra pessoa ouvida pela Polícia Federal.
“Decorridos mais de seis anos entre a data dos fatos (2011) e o presente momento, constata-se a prescrição da pretensão punitiva estatal de todos os delitos aqui investigados em relação a LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA. Ainda assim - e bem como com relação aos demais investigados não se faz presente justa causa para a continuidade das investigações, diante dos parcos indícios coletados”, escreveu a juíza na decisão proferida na sexta-feira (10)
Em nota, os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Martins ressaltaram que, "esses fatos confirmam que o ex-presidente foi vítima de lawfare, como sempre afirmamos. Revela, ainda, que a Lava Jato colocou em xeque o Estado de Direito ao realizar delações premiadas sabidamente descabidas com o nítido objetivo de atingir e aniquilar alvos pré-definidos”.
Ainda conforme os defensores do ex-presidente, “da avalanche de processos abertos contra Lula permanece em aberto apenas um deles – relativo ao Caso dos Caças -, no qual já apresentamos pedido de arquivamento após termos demonstrado que ele foi construído pela “Lava Jato” com a plena ciência de que o ex-presidente não havia praticado qualquer ato ilegal”. (247).
Confira a íntegra da nota e assista a entrevista de Cristiano Zanin sobre o assunto.
O ex-deputado e presidente nacional do PTB,Roberto Jefferson, foi condenado a pagar R$ 300 mil por ofensas homofóbicas contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Em março deste ano, Jefferson chamou o tucano de “viado”, durante entrevista para uma rádio gaúcha.
Segundo informações do site O Antagonista, o juiz Ramiro Oliveira Cardoso, da 16ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre, entendeu que Jefferson “incitou, de forma chula, o preconceito contra homossexuais, a partir da criação de factoide”.
Ainda segundo a reportagem, os R$300 mil deverão ser destinados ao Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados, mantido pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. 247.
Caminhoneiro bolsonarista que liderou a organização dos atos a favor de Jair Bolsonaro no dia 7 de setembro, Zé Trovão protocolou um pedido de asilo político junto à Comissão Mexicana de Ajuda a Refugiados do governo do México, onde ele está foragido, segundo o Painel da Folha de S.Paulo.
Na onda da campanha bolsonarista contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Zé Trovão é alvo do STF e da Polícia Federal (PF). O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, autorizou operação de busca e apreensão nos endereços ligados ao caminhoneiro e determinou sua prisão preventiva.
O caminhoneiro teria deixado o Brasil no dia 27 de agosto, chegando ao México no dia 31. No país latino-americano, tem convivido com o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que também teria solicitado asilo político no país. (247).
Por: Diario de Pernambuco
Por: Raphael Felice/Por: Correio Braziliense
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
A absorção do petróleo cru por uma microalga afeta diretamente a manutenção da vida nos corais
Por Maria Priscila Martins/Folhape
Os pesquisadores submeteram colônias da microalga zooxantela ao petróleo cru na mesma quantidade encontrada na água do mar durante o derramamento de óleo. A equipe conseguiu verificar que a substância se acumula nas células desse organismo e causa redução na taxa de crescimento, mudança que chega a ser transferida para as próximas gerações da alga.
Com a queda na taxa de crescimento da microalga, que tem uma relação de simbiose com os recifes (uma associação a longo prazo entre espécies, com vantagens para todos os envolvidos), há uma queda na disponibilidade de matéria orgânica para absorção pelos corais.
“Nosso trabalho mostra que o contato dos simbiontes de corais com o petróleo cru pode ter efeitos deletérios de longo prazo”, destaca Marius Nils Müller, do Departamento de Oceanografia da UFPE e primeiro autor do artigo.
“Por estarem na base da cadeia alimentar e serem fotossintéticas”, esclarece Marius, “as zooxantelas são responsáveis pela entrada da energia do sol para todo o ecossistema.” Por isso, ele considera a simbiose entre o "Symbiodinium glynnii" e os corais muito importante para o equilíbrio de todo o ecossistema de recife de corais.
A indigência de setores do jornalismo brasileiro pode ser medida pelo post no twitter de um repórter do Intercept. Sem contestar um único ponto do documentário, Rafael Moro disse o seguinte:
"Sem que surjam evidências em contrário, afirmar que Bolsonaro forjou o atentado a faca que sofreu equivale a dizer que Lula amputou o dedo de propósito para poder parar de trabalhar. É canalhice, em resumo."
Primeiro: eu não afirmei que Bolsonaro forjou o atentado. Expus fatos que justificam a reabertura do inquérito.
Segundo: Bolsonaro usou o episódio de Juiz de Fora para vencer a eleição. Foi decisivo na vitória dele.
Terceiro: Lula perdeu o dedo trabalhando, e nunca usou o fato politicamente.
Quarto: Quem ele acha que deve buscar "evidências em contrário"? O Eduardo Bolsonaro? O padre? O pastor? O bispo? O papa? Se as autoridades policiais não investigaram a hipótese do auto atentado, apesar dos indícios, cabe ao jornalista relatar o fato e investigar, dentro dos limites éticos.
O Leonardo Attuch propôs ao cidadão um debate ao vivo comigo sobre o caso. Eu aceito. Se ele topar, a sociedade ganha.
Esses jornalistas que se acham juízes do mundo nem se preocuparam em mostrar que Adélio não era um militante de esquerda, e usava sua rede para promover um projeto de emenda constitucional de Jair Bolsonaro, o da redução da maioridade penal.
E empunhava outras bandeiras do bolsonarismo, como o combate ao projeto que criminaliza a homofobia.
Era simples, bastava ler com atenção os posts do Adélio no Facebook. E se quisesse trabalhar um pouquinho mais, poderia ouvir parentes, amigos, fiéis da igreja que ele frequentava e fazer um perfil decente.
A ascensão da extrema direita no País tem a ver com um movimento organizado que criminalizou a política e demonizou a esquerda, sobretudo o PT. Mas não só. A imprensa, ao deixar de fazer o dever de casa, contribuiu para a desgraça.
Não estou falando de profissionais sérios que, mesmo na estrutura engessada das grandes redações, se empenham na busca de informações de qualidade e enfrentam a baixa capacidade técnica dos que dirigem esses veículos.
É preciso, entretanto, reconhecer que o Brasil tem hoje uma das piores imprensas do mundo. A mídia verdadeiramente independente tem que atuar para mudar esse quadro. Ganharemos todos.
E jornalismo, é bom frisar, não pode se limitar a publicar o vazamento de dados. É necessário amassar barro e buscar a informação na sua origem, dento dos limites éticos, é claro.
Em outras palavras, trabalhar para que o jornalismo seja a própria fonte da informação de qualidade, não apenas intermediário. (Joaquim de Carvalho/Colunista do 247).
O jornalista Matheus Leitão, filho da também jornalista Miriam Leitão, uma das líderes na imprensa conservadora do golpe de 2016 contra a presidente eleita Dilma Rousseff, afirmou em artigo publicado na revista Veja que o fiasco das manifestações deste domingo (12) convocadas pelos movimentos de direita apenas constatam que "não há #ForaBolsonaro sem Lula".
“Precisamos ser realistas e admitir que hoje, dia 13 de setembro de 2021, um terceiro caminho político ainda não existe”, avaliou Leitão. “A terceira via aponta o dedo para o fato de que parte das esquerdas não participaram do 'Nem Bolsonaro Nem Lula'. Isso igualmente não resolve o problema. Só o lema já exclui os petistas e outros partidos mais próximos de Lula”, ressaltou.
Para ele, “o PT continua sendo a maior força política do país, ou Lula, segundo as pesquisas eleitorais do momento”. "Se o país realmente deseja se unir para não dar a chance alguma à reeleição de Bolsonaro, que após quase três anos, só trouxe caos ao país… bem, será preciso altruísmo, o que na política brasileira é quase impensável", escreveu mais à frente.
Ainda conforme o jornalista, “a prioridade agora deveria ser juntar forças contra quem ameaça a democracia”. “Esse texto faz apenas uma constatação. Hoje, não há #ForaBolsonaro sem Lula”, completou. (247).
Após visitar o Nordeste em agosto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara viagens para outras duas regiões do Brasil até o final de 2021.
A próxima viagem do petista deve ser para Minas Gerais, no Sudeste. Na sequência, Lula deve visitar a região Norte, no que batizou como “Caravana da Amazônia”.
Segundo dirigentes do PT, o ex-presidente pretende ir aos estados do Norte antes de dezembro, quando começa o período de fortes chuvas na região. (Igor Gadelha, no Metrópoles).
Leia a reportagem completa no Metrópoles.
No Brasil inteiro, os atos do MBL e do ‘Vem Pra Rua’, organizações golpistas que lideraram a campanha pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) e abriram as portas para a eleição de Jair Bolsonaro, foram um fracasso. Em algumas cidades, como Salvador, capital da Bahia, menos de 100 pessoas foram à manifestação.
Os atos da direita foram organizados com o lema “nem Lula, nem Bolsonaro”, evidenciando tratarem-se de uma manobra para impulsionar um candidato da “terceira via” para as eleições de 2022. Porém, o fracasso foi retumbante. Sem os bolsonaristas, o MBL não conseguiu levar o povo para a rua, como o fez na época do impeachment.
A esquerda convocou atos do movimento Fora Bolsonaro para 2 de outubro e acena com um ato unificado com a oposição de direita e centro-direita a Bolsonaro em 15 de novembro.
De tão pequenos, apesar da grande campanha da imprensa tradicional, os atos não devem ter grande influência na situação política geral. Mostraram apenas que a “terceira via” - composta por bolsonaristas supostamente arrependidos, como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) - não tem popularidade.
Isso mostra que, para derrotar o fascismo brasileiro - isto é, o bolsonarismo -, o ex-presidente Lula (PT), que lidera as pesquisas de intenção de voto, é o melhor colocado. Algumas pesquisas mostram que o petista pode vencer no primeiro turno - o que impediria que ocorresse novamente o cenário de 2018, quando toda a direita se unificou em torno de Jair Bolsonaro para derrotar o PT.
Por isso, ao mesmo tempo em que um setor da imprensa tenta, como afirmou o porta-voz do jornal O Globo Merval Pereira, “sangrar” Bolsonaro, a campanha de mentiras, ataques e difamações contra o PT têm voltado à tona - como mostra o recente caso da Folha de S.Paulo, que buscou se colocar como “4ª instância” do Judiciário, condenando Lula após sua absolvição na Justiça em um de seus processos.
O fracasso deste dia 12 de setembro, porém, mostra que Lula é quem tem mais popularidade e chance de derrotar Bolsonaro em 2022. Mostra que o Brasil hoje tem duas alternativas: Lula ou fascismo.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Estamos cada vez mais conectados. Nosso tempo offline é cada vez menor, seja por necessidades do trabalho, seja porque nos sentimos atraídos pelas redes sociais.
Em tempos de pandemia e isolamento social, parece que fica ainda mais difícil se distanciar do aparelho celular. Essa relação, no entanto, pode acabar se tornando prejudicial, e um "detox digital" pode trazer benefícios.
Celebridades como as cantoras Lorde, de 24 anos, Luísa Sonza, de 23, e Karol Conká, de 35, contaram que se afastaram do telefone por um período para fugir dos haters ou, simplesmente, para retomar o controle do tempo e construir uma relação mais saudável com a internet.
Foi mais ou menos isso o que buscou a consultora de imagem Mayumi Ichiura: retomar o controle do próprio tempo. Aos 25 anos, ela conta que não estava conseguindo separar a vida pessoal do trabalho e, por isso, resolveu que desligaria o celular e o notebook aos sábados e domingos, durante três meses.
"Percebi que mesmo no final de semana eu estava trabalhando", diz. "Minha solução foi desligar o celular, porque eu estava no automático.”
Ela lembra que, de tão conectada, acabou se distanciando da própria família. "Não percebi tantas coisas que estavam acontecendo ao meu redor, como o crescimento da minha filha", diz ela sobre a criança, de um ano e dois meses.
Mayumi diz que, após se submeter ao detox digital, até sua performance no trabalho melhorou. "Me ajudou a estabelecer metas", afirma. E conta que aprendeu a aproveitar melhor cada momento. "Lembrei que eu gostava de ver séries, ler livros e ficar com a minha família.”
Segundo uma pesquisa realizada pela Kantar, o Brasil é um dos países em que as pessoas mais passam tempo no celular. De acordo com o levantamento, os brasileiros gastam 4,2 horas por dia no aparelho, em média.
A estudante Caroline Coelho, 22, diz que já costumava ficar um ou dois dias sem mexer no aparelho, mas decidiu que faria um detox mais significativo, de um mês, durante o isolamento social. "Eu estava me sentindo cansada de ficar me comunicando com as pessoas através da internet.”
Caroline conta que no início se sentiu deslocada e chegou a pensar se valeria a pena insistir no detox, mas hoje reconhece os benefícios - ela diz, por exemplo, que se sentiu até mais disposta para fazer outras atividades.
"Foi um momento em que comecei a me aproximar mais das artes, uma coisa que sempre gostei muito de fazer", pontua, sobre ter voltado a desenhar.
Não existem fórmulas prontas no processo de reeducação digital, e cada um deve buscar os meios que melhor atendam às suas necessidades.
A professora e estudante de psicologia Glaucia Sena, 29, por exemplo, dividiu seu detox em duas etapas. Na primeira, que durou 15 dias, ela manteve apenas os aplicativos essenciais em seu aparelho. "Excluí as redes sociais e fiquei apenas com o WhatsApp, porque preciso para trabalhar", conta.
Já na segunda etapa, ela agora tenta reduzir o uso do aparelho no dia a dia, deixando o celular fisicamente longe. E conta também com o auxílio de aplicativos que regulam o tempo de uso.
A professora usa a expressão "sobrecarga digital" para resumir o cansaço que sentia por passar muito tempo conectada a aparelhos eletrônicos.
"O tempo que eu tinha para fazer coisas legais eu ficava na frente do celular", relembra. "Comecei a me sentir preguiçosa e com a vista mais cansada.”
Glaucia conta que hoje tenta não mexer no celular nos períodos da tarde e da noite, e aos finais de semana também evita o aparelho, principalmente na sexta e no sábado.
Para reduzir o uso, ela também foca em outras atividades, como passear com sua cadela, praticar meditação e exercício físico e cuidar de seu jardim vertical. "A questão do cuidado com as plantas me ajudou.”
Além disso, a professora diz que voltou a pintar. "Fiz aula de pintura de tecido ainda criança, lá pelos 10, 12 anos. Nessa faixa etária mudei de escola e as dificuldades aumentaram, então precisei priorizar os estudos 'obrigatórios’, mas a pintura era algo que eu gostava de fazer", relembra.
Ela conta ainda que, antes do detox, buscava no celular algo que a preenchesse, e escrever seus sentimentos em um papel também ajudou. "Às vezes não sabemos o que estamos procurando, então escrever colaborou neste sentido.”
"Existe o termo nomofobia, que é o medo de ficar sem o celular. Uma fobia que acomete aqueles que desenvolvem uma relação de adição com o eletrônico.”
Pesquisadora de educação digital, Denise Lourenço, 41, acrescenta que as redes sociais e demais aplicativos são "repletos de reforços positivos sutis que desencadeiam liberação de dopamina", neurotransmissor ligado à motivação e ao prazer.
Segundo ela, o "viciante" é o inesperado - por exemplo, quando alguém publica uma foto em uma rede social e fica na expectativa de que uma pessoa especial possa deixar uma curtida ou um comentário.
"É saber que algo pode acontecer, sem saber quando ou se, de fato, vai acontecer", completa Denise.
Nogueira afirma que o vício em celular pode prejudicar a qualidade das relações sociais, bem como a capacidade de concentração e o desenvolvimento de pensamentos complexos.
"Tudo vai sendo minado por recursos que são imediatos de estímulo de respostas. As pessoas começam a ficar presas nesse tipo de interação", diz.
E lembra, ainda, que usar o celular durante a noite prejudica a produção de melatonina, substância ligada ao ciclo biológico de sono e vigília, que no organismo é produzida na ausência de estímulos luminosos.
"Há uma piora do sono quando usamos telas à noite, próximo [do horário] de dormir", diz Nogueira.
O psicólogo afirma que, em momentos de estresse, algumas pessoas recorrem ao aparelho em busca de uma descarga de tensão imediata.
"Quando você fica sem o celular, a dificuldade é aguentar o acúmulo de tensões e problemas complexos. Precisamos ter a capacidade psíquica para suportar [os desafios], e desenvolvemos isso na vida real mesmo.”
Segundo ele, é necessário avaliar se o uso do aparelho traz algo significativo. "Precisamos realmente não ficar dependentes de nada, seja do que for. A vida é dura, não há existência sem sofrimento.”
Uma relação positiva com a internet requer reeducação. É o que sugere a pesquisadora Denise. "É urgente repensar a relação que temos com os aplicativos e estabelecer não apenas jejuns regulares, mas estratégias para evitar o vício."
Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...