quarta-feira, 5 de maio de 2021

Vídeos mostram repressão policial contra manifestantes na Colômbia

 

Manifestação na Colômbia (Foto: Reuters)

A cidade colombiana de Cali (sudoeste), tornou-se o principal palco das manifestações contra a reforma tributária promovida pelo governo de Iván Duque. Na noite de 3 de maio, a Polícia abriu fogo contra os manifestantes, matando e ferindo várias pessoas

As manifestações começaram em todo o país no dia 28 de abril em protesto contra a reforma tributária promovida pelo governo, que incluiu aumento de impostos sobre a renda e produtos básicos. Diante da onda de protestos que estourou em várias cidades colombianas, especialmente em Bogotá, Cali e Medellín, o governo anunciou no dia 2 de maio que o projeto seria retirado do Congresso.

Mas foi em Cali que o que começou como uma greve geral se transformou em um protesto que terminou com relatos de brutalidade policial. Nesta terça-feira, 4 de maio, a porta-voz na Colômbia da Alta Comissária para os Direitos Humanos, Marta Hurtado, falou e corroborou o que já havia sido divulgado em redes e por alguns meios de comunicação: que a Polícia havia matado e ferido várias pessoas.

O Comitê Nacional de Desemprego, formado por organizações sociais que convocaram passeatas, convocou uma nova e massiva mobilização para o dia 5 de maio. Sputnik

Veja os vídeos:

 

 

 

 

 

 

 

 


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Lula celebra decisão histórica de Biden pela quebra de patentes de vacinas contra Covid-19

 

Lula e Joe Biden (Foto: PT.org / Reuters)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a decisão do governo dos Estados Unidos, desta quarta-feira (5), de apoiar a quebra de patentes de vacina contra a Covid-19, num movimento histórico de combate à pandemia. 

Pelo Twitter, Lula lembrou que defende a quebra de patentes de vacina desde junho do ano passado. "Quero saudar essa decisão histórica do governo @JoeBiden. Desde 2020 defendemos que a suspensão do monopólio das patentes é a única saída para vacinação em massa de toda a população", disse Lula. 

"A saúde não pode ser mercantilizada. A humanidade vai vencer esse vírus", acrescentou o ex-presidente Lula. 

O governo Joe Biden anunciou na quarta-feira que apoia a dispensa das proteções de propriedade intelectual para as vacinas Covid-19, enquanto os países lutam para fabricar as doses que salvam vidas.

“Esta é uma crise de saúde global, e as circunstâncias extraordinárias da pandemia COVID-19 exigem medidas extraordinárias. O governo acredita fortemente nas proteções de propriedade intelectual, mas, a serviço do fim desta pandemia, apoia a renúncia dessas proteções para COVID-19 vacinas ”, escreveu a representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, em um comunicado.

“Como nosso suprimento de vacinas para o povo americano está garantido, o governo continuará a intensificar seus esforços - trabalhando com o setor privado e todos os parceiros possíveis - para expandir a fabricação e distribuição de vacinas. Também trabalhará para aumentar as matérias-primas necessárias para produzir essas vacinas ”, acrescentou o comunicado.

Confira os tweets de Lula:

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Apoio dos EUA à quebra de patentes põe 'enorme pressão' sobre o Brasil, que é contra

                   Brasil247

Joe Biden e Jair Bolsonaro (Foto: White House | PR)

O jornalista Jamil Chade, em sua coluna no UOL, afirmou que o posicionamento do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pela quebra das patentes das vacinas contra a Covid-19 pressiona o Brasil, deixando o país “como um dos poucos países no mundo a defender a posição de que patentes não devam ser quebradas”.

Segundo o jornalista, a postura de Biden “reflete uma mudança histórica na postura do governo norte-americano em relação à propriedade intelectual”.

A quebra das patentes das vacinas permite que doses desenvolvidas por farmacêuticas ao redor do mundo sejam produzidas por empresas de todo o mundo, resolvendo a escassez que existe atualmente nos países mais pobres e subdesenvolvidos.

O jornalista destacou que “hoje, 1,1 bilhão de doses de imunizantes já foram administradas. Mas 80% deles estão apenas em países ricos e de renda média. Nos países mais pobres, apenas 0,3% das vacinas foram distribuídas”.

Segundo Chade, a política de Jair Bolsonaro contra o fim das patentes das vacinas “rompeu com uma longa tradição de diferentes gestões de defender o acesso amplo a tratamentos, com a saúde se sobrepondo à economia ou às patentes”.


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Apoio dos EUA à quebra de patentes põe 'enorme pressão' sobre o Brasil, que é contra

 

(Foto: Reuters)

O governo Joe Biden anunciou na quarta-feira que apoia a dispensa das proteções de propriedade intelectual para as vacinas Covid-19, enquanto os países lutam para fabricar as doses que salvam vidas.

“Esta é uma crise de saúde global, e as circunstâncias extraordinárias da pandemia COVID-19 exigem medidas extraordinárias. O governo acredita fortemente nas proteções de propriedade intelectual, mas, a serviço do fim desta pandemia, apóia a renúncia dessas proteções para COVID-19 vacinas ”, escreveu a representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, em um comunicado.

“Como nosso suprimento de vacinas para o povo americano está garantido, o governo continuará a intensificar seus esforços - trabalhando com o setor privado e todos os parceiros possíveis - para expandir a fabricação e distribuição de vacinas. Também trabalhará para aumentar as matérias-primas necessárias para produzir essas vacinas ”, acrescentou o comunicado.

Os estoques das principais empresas farmacêuticas que produziram vacinas, incluindo Moderna, BioNTech e Pfizer, caíram drasticamente depois que as notícias das possíveis  isenções surgiram.

Os líderes da Organização Mundial do Comércio supostamente pediram aos países membros nesta semana que discutam rapidamente os detalhes de um acordo para flexibilizar temporariamente as regras de proteção à propriedade intelectual por trás das vacinas contra o coronavírus. A isenção, proposta pela África do Sul e Índia, pode remover obstáculos ao aumento da produção de vacinas nos países em desenvolvimento.

As decisões da OMC são baseadas em consenso, portanto, todos os 164 membros devem concordar. (Da CNBC).

 Leia o comunicado da embaixadora Katherine Tai:


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COLÔMBIA - Número de mortos em protestos na Colômbia aumenta; ONU e UE pedem calma

                    Por: Agência Brasil

Foto: Paola Mafla/AFP

A Organização das Nações Unidas e a União Europeia pediram calma nesta terça-feira (4) e alertaram sobre o uso de força excessiva em meio a novos protestos contra o governo do presidente colombiano, Iván Duque, enquanto autoridades locais de Cali, epicentro dos atos, informaram sobre mais 5 mortos e 33 feridos.

Os protestos %u2013 originalmente convocados em oposição a uma reforma tributária agora cancelada %u2013 se tornaram um amplo grito por ação contra a pobreza, e o que os manifestantes e alguns grupos de defesa dizem ser violência policial.

Há quase uma semana, a cidade de Cali, no oeste do país, foco dos protestos, é o local onde ocorreram 11 das 19 mortes confirmadas por Carlos Camargo, ombudsman de Direitos Humanos do país andino na segunda-feira.

A polícia nacional disse que investigará mais de duas dezenas de acusações de brutalidade, enquanto o ministro da Defesa alegou que grupos armados ilegais estão se infiltrando nos protestos para causar violência.

'Preliminarmente, o que sabemos é que cinco pessoas morreram (e ...) 33 ficaram feridas', disse a jornalistas, nesta terça-feira, o secretário de Segurança de Cali, Carlos Rojas, referindo-se à noite anterior.

De acordo com o ombudsman dos Direitos Humanos, cerca de 87 pessoas foram declaradas desaparecidas em todo o país desde o início dos protestos.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu calma e alertou sobre tiroteios policiais.

'Estamos profundamente alarmados com os acontecimentos durante a noite na cidade de Cali, na Colômbia, onde a polícia abriu fogo contra manifestantes que protestavam contra as reformas tributárias', disse hoje, em comunicado, a porta-voz Marta Hurtado.

A União Europeia também apelou às forças de segurança para evitar uma resposta pesada.

Os protestos causaram, até agora, a retirada da reforma original e a renúncia do ministro das Finanças, Alberto Carrasquilla.


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Receita Federal destrói 97 mil aparelhos de TV box piratas

 

Equipamentos foram avaliados em R$ 13,6 milhões

Divulgação/Receita Federal

A Superintendência Regional da Receita Federal no Rio de Janeiro promoveu hoje (5) a destruição de 97 mil aparelhos de TV box piratas, utilizados na reprodução ilegal de imagens. A operação teve apoio da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). As peças apreendidas pela Receita foram resultado de operações realizadas no porto do Rio de Janeiro e no porto de Itaguaí, em 2019 e 2020.

Boa parte das peças foi abandonada pelos próprios importadores, segundo o auditor-fiscal Ewerson Augusto da Rocha Chada, chefe da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da superintendência. A carga foi avaliada em R$ 13,612 milhões.

Mais apreensões

Além dos aparelhos destruídos, há mais 1 milhão de equipamentos piratas apreendidos, apenas no estado do Rio de Janeiro, de setembro do ano passado até hoje, por não terem certificação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e por terem aplicativos que fazem reprodução ilegal de sinais de TV por assinatura.

Essa mercadoria, segundo Chada, está avaliada em cerca de R$ 750 milhões e deve ser destinada ao Departamento de Engenharia do Instituto Militar de Engenharia (IME) para ser transformada em aparelhos de videoaula. “A nossa intenção é, depois, fazer doação a instituições do ensino público. Tem um alcance social grande”, adiantou.

O Exército deu prazo de um mês para informar se encontrou uma solução tecnológica para conversão dos box em aparelho de vídeoaula. “Quando a gente encontrar solução tecnológica, vai firmar parcerias e procurar os órgãos públicos da área de educação para poder fazer essa destinação. O primeiro passo já começou”, disse Chada.

A Receita Federal pretende ainda obter patrocínio da ABTA para arcar com os custos de conversão dos aparelhos. É a associação que contrata a empresa responsável pela destruição do material apreendido que também fica responsável por destinar o material para reciclagem.

“Picotadeiras fazem a destruição completa dos equipamentos e depois é feita separação do plástico da parte eletrônica. Também o papel utilizado nas embalagens é direcionado à reciclagem. A empresa contratada é que faz a destinação do material para reciclagem”, explicou o auditor fiscal.

De acordo com estimativas da ABTA, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Anatel, os aparelhos ilegais estão presentes em 4,5 milhões de lares no Brasil, causando um prejuízo de R$ 9,5 bilhões por ano para a indústria audiovisual no país, dos quais R$ 1 bilhão em impostos que deixam de ser arrecadados pelos governos. (Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição: Lílian Beraldo


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ISOLAMENTO - Bolsonaro ameaça baixar decreto contra lockdown: 'Se eu baixar, vai ser cumprido'

                Por: Ingrid Soares/Por: Correio Braziliense

Mandatário relatou ainda esperar que não tenha que cumprir a medida, mas que caso ocorra, nenhum tribunal poderia contestá-lo. (crédito: EVARISTO SA )

O presidente Jair Bolsonaro ameaçou nesta quarta-feira (5) editar um decreto contra as medidas de lockdown adotadas por governadores e prefeitos na tentativa de conter a disseminação do vírus em meio às mais de 400 mil mortes por Covid-19. A declaração ocorreu durante a abertura oficial da Semana das Comunicações, no Palácio do Planalto. O mandatário relatou ainda esperar que não tenha que cumprir a medida, mas que, caso ocorra, nenhum tribunal poderia contestá-lo.

"Nas ruas, já se começa a pedir, por parte do governo, que ele baixe um decreto e, se eu baixar um decreto, vai ser cumprido. Não será contestado por nenhum tribunal, porque ele será cumprido. E o que constaria no corpo desse decreto? Constariam os incisos do artigo 5º da nossa Constituição. O Congresso ao qual eu integrei, tenho certeza que estará ao nosso lado. O povo ao qual nós, Executivo e parlamentares, devemos lealdade absoluta, obviamente, estará ao nosso lado. Quem poderá contestar o artigo 5º da Constituição? O que está em jogo e alguns ainda ousam por decretos subalternos nos oprimir. O que nós queremos do artigo 5º de mais importante? Queremos a liberdade de curso. Queremos a liberdade para poder trabalhar. Queremos o nosso direito de ir e vir. Ninguém pode contestar isso. E se esse decreto eu baixar, repito, será cumprido juntamente com o nosso parlamento, juntamente com todo o poder de força que nós temos em cada um dos nossos 23 ministros", apontou.

O chefe do Executivo emendou dizendo que o Brasil não irá regredir e caracterizou como "excrescência" a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de conceder poderes a prefeitos e governadores sobre medidas restritivas nos estados.

"Peço a Deus que não tenha que baixar o decreto. Seria até a figura do pleonasmo abusivo: "O leite é branco, o café é preto, o açúcar é doce". E esse decreto, o artigo 5º da Constituição, meus amigos parlamentares que aqui estão, nem vocês podem mudar por emenda à Constituição. Somente uma nova assembleia nacional constituinte. De onde nasceu isso, de onde nasceu essa excrescência para dar poderes a governadores e prefeitos e nos prender dentro de casa? Nos condenar à miséria, roubar milhões de empregos. Levar família ao desespero por não poder trabalhar, por não poder se locomover".

Bolsonaro continuou as críticas ao fechamento de comércios e toque de recolher. "Alguns até, quando procuram se confortar, são proibidos de ir a uma igreja ou a um templo. Pastores e padres passaram a ser vilões no Brasil. Estamos assistindo a cenas de pessoas serem presas em praça pública, mulheres sendo algemadas e ninguém fala nada, a nossa imprensa. Homens sendo proibidos de ir para praia. Que que é isso, onde nós estamos? Cadê a nossa liberdade?". "Peço a Deus que não tenha que baixar o decreto, mas se baixar, ele será cumprido e não ouse contestar", concluiu.



CINEMA - Filme sobre momentos finais de Dilma Roussef na Alvorada ganha data de estreia e trailer

 

                                                                        Foto: Vitrine Filmes/Divulgação

Exibido no 26º Festival de Cinema É Tudo Verdade, o longa-metragem Alvorada, dirigido por Anna Muylaert e Lô Politi, irá estrear simultaneamente nos cinemas e nas plataformas de streaming (Now, Oi e Vivo PlaY) dia 27 de maio. Na última segunda-feira (3), a Vitrine Filmes também divulgou o trailer do filme que narra, com proximidade e intimidade, o dia a dia da presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada durante o processo de impeachment.


Cientes de que outros filmes já estavam em produção sobre os fatos que se desenrolavam no Congresso e na sociedade civil (a maioria deles dirigidos por mulheres), as diretoras e equipe de Alvorada optaram por abrir a câmera exclusivamente no espaço fechado do Palácio residencial da presidente.

O filme mostra a aproximação do impeachment através dos corredores do palácio desenhado por Oscar Niemeyer, acompanhando o vai e vem de reuniões políticas, o dia a dia da cozinha, a troca de guardas, os sussurros, os telefonemas sem fim, uma tensão crescente da Presidente, dos funcionários, assessores e ex-ministros, perplexos e quase sem ação.

E durante esse período, conforme os dias vão passando, o filme revela aspectos inéditos da personalidade de Dilma, na medida em que retrata a Presidente em conversas informais sobre política, história, literatura e, principalmente, sobre si mesma.

Assim, Alvorada não é um documentário que se propõe a explicar detalhadamente todo o processo de impeachment, mas um filme que observa o lado humano deste processo de dentro da residência oficial da sua personagem principal.

Assista ao trailer:




Brasil apela aos EUA e ao Reino Unido por sobras de doses da AstraZeneca

Após pente-fino, o governo avaliou que apenas os dois países hoje devem contar com excedentes significativos

Vacina da Astrazeneca - Foto: Luis Acosta/AFP

Diante do desgaste causado pelo atraso na vacinação contra a Covid-19, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) desencadeou uma operação internacional para tentar acessar excedentes de imunizantes disponíveis em outros países.

Após um pente-fino, o governo avaliou que apenas dois países hoje devem contar com excedentes significativos para envio de imunizantes ao exterior nos próximos meses: Estados Unidos e Reino Unido.

Em comum, ambas as nações estão em estágio avançado de vacinação e contam com estoques que poderiam ser direcionados ao exterior em pouco tempo.

Além disso, Washington e Londres estão pressionados a ajudar países aliados para tentar compensar o avanço da agressiva diplomacia da vacina promovida pela China.

Nas últimas semanas, o Itamaraty também consultou países como Canadá e Austrália, após receber informações de que eles poderiam contar com estoques disponíveis. Mas recebeu como resposta que os imunizantes hoje nesses locais não estariam liberados para exportação no curto prazo.

Recentemente, por exemplo, o Brasil perguntou à Austrália sobre um possível excedente de doses da AstraZeneca. Mas o país da Oceania afirmou que pretende priorizar países da região e ainda utilizar parte das vacinas em sua própria população.

O governo colocou foco em possíveis excedentes da farmacêutica britânica AstraZeneca porque ela já tem aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Isso facilita não apenas os trâmites de importação como abre as portas para que o país ofereça aos possíveis exportadores a devolução dos imunizantes no futuro, a partir da fabricação das doses pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Os Estados Unidos têm disponíveis cerca de 60 milhões de doses da AstraZeneca, mas elas não foram utilizadas para a proteção da população local nem receberam aval das autoridades sanitárias americanas.

No entanto, o envio desses lotes para fora dos EUA depende de inspeção de qualidade promovida por autoridades americanas, processo ainda sem prazo definido para ser concluído.

De acordo com relatos, até o momento o que o Brasil conseguiu de Washington foi a sinalização de que o país será considerado na hora da escolha dos destinatários dos carregamentos.

Tampouco sabe-se qual parcela das 60 milhões de doses os americanos poderiam reservar para o Brasil.

"À medida que essas doses estiverem disponíveis, os EUA decidirão os locais para onde elas serão enviadas", disse a embaixada americana em Brasília.

A possibilidade de obter uma permuta ou doação de doses já havia sido tema de uma reunião em março entre o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o embaixador americano, Todd Chapman.

O encontro, no entanto, terminou sem acordo, e o chefe da missão diplomática sinalizou que uma eventual discussão sobre o envio de doses extras ocorreria apenas a partir de maio.

Pedido semelhante foi abordado por integrantes do governo federal em encontros com representantes de outros países, entre eles o Reino Unido. Questionada, a embaixada britânica diz que não comenta conversas entre os dois governos.

Nos últimos meses, porém, o governo do Reino Unido tem sinalizado que pretende distribuir eventuais doses excedentes a mecanismos internacionais, como a Covax Facility, iniciativa vinculada a OMS (Organização Mundial de Saúde).

A busca por apoio para tentar antecipar a vacinação também foi abordada por Queiroga em conversa com o embaixador da União Europeia, Ignacio Ybáñez, e repetida em evento na OMS realizado na sexta-feira (30).

"Apelo para aqueles países com doses extras que compartilhem essas vacinas com o Brasil de modo a conter a fase crítica da pandemia e evitar a proliferação de novas variantes", disse o ministro, na ocasião.

A tentativa de obter doses excedentes ocorre em meio à demora do Brasil em fechar contratos para obter vacinas no último ano. Conforme publicou o jornal Folha de S.Paulo, o governo negou ao menos três propostas da Pfizer em 2020 que previam entregas já em dezembro do ano passado ou janeiro deste ano.

Além disso, o cronograma atual de vacinação também passa por entraves como o atraso no recebimento de insumos para produção por laboratórios nacionais e a existência de contratos de vacinas sem aval da Anvisa.

Enquanto aguarda resposta dos países, o Brasil também tem pedido apoio à Opas (Organização Panamericana de Saúde) para tentar antecipar a entrega das doses contratadas pela Covax Facility, cuja distribuição na América Latina é gerida pela entidade.

A previsão é receber 42,5 milhões de doses até o fim deste ano. Deste total, porém, apenas 5 milhões já foram entregues –todas elas da AstraZeneca.

Segundo Jarbas Barbosa, vice-diretor da Opas em Washington, a entidade tem solicitado a diferentes países apoio para tentar obter doses excedentes para América Latina, o que incluiria envio de vacinas ao Brasil.

O motivo é a situação da região, com alto número de casos e mortes pela Covid.

"Estamos em negociações com países e fizemos pedidos aos Estados Unidos para que pudessem doar o excedente de vacinas deles para a América Latina e Caribe, não só ao Brasil, porque todos estão precisando", afirmou Barbosa.

"Pedimos também ao governo da Espanha, que anunciou já na Cúpula Ibero-americana que tinha intenção de doar para o mecanismo Covax", disse ele, segundo quem as negociações teriam como prioridade o envio para a região.

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INVESTIGAÇÕES - Deputada Flordelis e mais nove irão a júri popular

                   Por: Agência Brasil


A deputada federal Flordelis dos Santos Souza e mais nove acusados pela morte do pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, vão enfrentar o júri popular. A decisão é da juíza do 3º Tribunal do Júri de Niterói, Nearis dos Santos Carvalho Arce. A informação foi divulgada na noite desta terça-feira (4) pela assessoria do Tribunal de Justiça (TJ).

Denunciada como mandante do crime, Flordelis responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Em razão da imunidade parlamentar, a deputada, que só pode ser presa em flagrante por crime inafiançável, cumpre medidas cautelares, monitorada por tornozeleira eletrônica.

Também serão submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri Marzy Teixeira da Silva, Simone dos Santos Rodrigues, André Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Francisco da Silva, por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada.

Rayane dos Santos Oliveira será julgada por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada e Flávio dos Santos Rodrigues, Adriano dos Santos Rodrigues, Andrea Santos Maia e Marcos Siqueira Costa, por uso de documento falso e associação criminosa armada.

Entre os réus, apenas Lucas Cezar dos Santos de Souza, filho não biológico da parlamentar, que já havia sido pronunciado anteriormente junto com Flávio dos Santos Rodrigues pela execução do crime, não mais responderá pelo crime de associação criminosa.

A juíza decidiu manter a prisão de todos os acusados. Segundo a magistrada, não houve modificação da situação de fato que justificasse sua alteração.

"O fim da instrução probatória de primeira fase e demais notícias trazidas aos autos no curso daquela evidenciam ainda mais a necessidade de acautelamento dos réus, em prol não somente da ordem pública, mas para garantia da instrução criminal a se renovar em futuro Plenário de Julgamento, e, ainda, em prol da eventual aplicação da lei penal; não se mostrando suficiente a pretendida conversão em prisão domiciliar, ou mesmo a transferência para presídio diverso", escreveu.

O advogado Anderson Rollemberg, que defende Flordelis, informou que vai recorrer da decisão.


No Twitter, Lula passa a seguir Gilberto e Juliette, que participaram do BBB21

 

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Twitter / Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a seguir no Twitter as contas dos ex-participantes do Big Brother Brasil 21 Gilberto, alvo de vários ataques homofóbicos, e Juliette, que foi campeã do reality show, com 90,15% dos votos, e havia ido às ruas contra o governo Jair Bolsonaro, responsável pela violação da soberania nacional, corte de investimentos e desmonte dos direitos sociais. 

Enquanto estava no programa, o pernambucano Gilberto foi aprovado com uma bolsa de estudos para PhD na Universidade da Califórnia, em Davis. Ele é doutorando em Economia.

Após Juliette vencer o BBB, e o apresentador disse: "Quando te deixaram triste, você fez a gente dar muita risada. Você não caiu na armadilha de atacar um alvo fácil". Brasil247.


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OPERAÇÃO PF mira grupo empresarial com dívida tributária e trabalhista de mais de R$ 8,6 bilhões

 

Supostas práticas de crimes tributários


                      Por: Diario de Pernambuco
Foto: Thomaz Silva/Agência Brasil

A Polícia Federal de Pernambuco deflagrou, na manhã desta quarta-feira (5), a Operação Background com o objetivo de investigar crimes tributários e financeiros. Hoje estão sendo cumpridos cinquenta e três mandados de busca e apreensão, além do sequestro e bloqueio de bens e valores dos investigados. De acordo com a PF, os envolvidos se organizaram em um  esquema contábil para desviar o patrimônio das empresas de um grupo empresarial, transferindo para os seus sócios e laranjas. 

Segundo a Polícia, o esquema tinha a finalidade de omitir tributos e direitos trabalhistas de centenas de empregados, causando um prejuízo aos cofres públicos de mais de oito bilhões e seiscentos mil reais.

Com grande parte de suas atividades paralisadas após o esvaziamento patrimonial criminoso,  as empresas do grupo investigado deixaram centenas de trabalhadores sem receber salários e outros direitos trabalhistas, sendo um dos objetivos da investigação permitir que essas famílias de trabalhadores recuperem os seus direitos por meio da Justiça do Trabalho que, segundo a PF, já foi reconhecida.

Ao todo, mais de 240 Policiais Federais cumprem as medidas judiciais nos estados de Pernambuco, São Paulo, Amazonas, Pará e Distrito Federal. 

Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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