segunda-feira, 6 de novembro de 2017

OS GOLPISTAS NÃO PODEM SER PERDOADOS


Por mais respeito e admiração que Lula possa suscitar, ele também erra e nisso ele não é isento do crivo crítico de quem participa do debate público. Lula errou ao anunciar o perdão aos golpistas no final da nova fase das caravanas, agora em Minas Gerais. O gesto de Lula não deve ser entendido como uma manifestação pessoal de bondade cristã. Não se trata disso. O perdão foi um ato eminentemente político. É no aspecto e no conteúdo político que o seu gesto se constituiu num erro. Em primeiro lugar, a declaração de perdão foi absolutamente desnecessária. Até porque os golpistas não pediram perdão nem a Lula, nem a Dilma e nem ao povo brasileiro. Assim, nem se sabe se estão arrependidos e não merecem um perdão unilateral e espontâneo de quem quer que seja.
O perdão de Lula pode ser discutido a partir de dois ângulos diferentes: 1) sob o ponto de vista do significado em si da manifestação de perdão, o gesto enquanto tal, seja ele emanado de um sentimento cristão ou de um sentido laico; 2) sob o ponto de vista tático, tal como argumentam alguns petistas, visando dar início a um processo de alianças com partidos ou setores que se posicionaram em favor da derrubada de Dilma.
Analise-se o primeiro ponto de vista, o ato de perdoar em si, seja do ponto de vista cristão, seja do ponto de vista laico, o que, na essência, é a mesma coisa. Foi a pensadora Hannah Arendt quem discutiu esse problema de forma mais aprofundada. Ela parte da tese correta de que as ações humanas, incluindo a política, agregam duas características irredutíveis: a irreversibilidade e a imprevisibilidade. O que importa aqui é a irreversibilidade: as ações humanas, depois de levadas a cabo, não podem ser desfeitas. Não é possível desfazer o que se fez. Por exemplo: não é possível desfazer o golpe contra a Dilma. Aqueles atos foram feitos e não podem ser desfeitos. O que se pode fazer, é estabelecer um novo começo: anular o golpe, prender os golpistas, derrotá-los ou perdoá-los. Anular o golpe, no STF, não desfaz a ação dos golpistas.
Se o remédio para a imprevisibilidade da política e das ações humanas consiste em prometer e comprometer-se com as promessas, no caso da irreversibilidade das ações, o remédio consistiria no perdão. O pressuposto de Arendt, quanto à faculdade de perdoar, evidentemente é o de que, quando se erra, deve-se pedir perdão. O perdão seria o contrário da vingança e permitiria estabelecer um novo começo, buscando superar os erros do passado e estabelecendo uma nova promessa, uma nova aliança.
Arendt, contudo, faz uma ressalva nesse exercício da faculdade de perdoar: é uma ação válida quando não se trata de crime e do mal voluntário. Seria um perdão relativo àquele conjunto de atividades ordinárias que implicam, geralmente, em ofensas não intencionais, segundo aquele ditame de Jesus Cristo do perdão aos homens "porque eles não sabem o que fazem".
Neste contexto, é difícil supor que entre os que votaram a favor do impeachment existisse alguém que não soubesse o que estava fazendo. Temer e a camarilha do PMDB eram figuras conhecidas. O golpismo de Cunha e de Aécio, dentre outros, era conhecido. O programa do PMDB, antinacional antidireitos, era conhecido. A ausência de crime de responsabilidade e a motivação puramente política contra Dilma eram coisas sabidas.
Ademais, quando se trata de política e de poder, é sempre preciso recorrer aos ensinamentos de Maquiavel, alguns dos quais reforçados por Max Weber. Maquiavel nota que os preceitos morais cristãos aplicados à política, notadamente a piedade, a resignação, o perdão, fizeram com que o próprio cristianismo contribuísse de forma decisiva para que o mundo fosse dominado pelos malvados. Não por acaso, Maquiavel foi o descobridor da moral própria da política - a virtú - que é diferente da moral cristã e da moral do senso comum. Em política, às vezes, é preciso agir mal do ponto de vista da moral cristã e do senso comum, para produzir o bem dos governados. Em outras, quando o governante age segundo as virtudes cristãs e do senso comum para produzir o bem, poderá acabar produzindo o mal para o povo.
Weber retoma essa discussão mostrando os paradoxos entre a ética  da convicção, própria das religiões e dos grupos radicais, e a ética da responsabilidade, inerente ás ações políticas adequadas. Mostra que para a ética da responsabilidade não faz sentido oferecer a face esquerda quando alguém te bate na direita, doar todos os teus bens para alcançar o reino dos céus ou, ainda, jogar fora as armas durante uma guerra em nome da paz.
A impressão que dá é que, em alguns casos, o comando petista perdeu a dimensão desses paradoxos da política e da moral. Não é concebível que ministros da Dilma deixaram ou governo três dias antes da votação do impeachment para voltar à Câmara votar contra a presidente. De duas uma: ou foi confiança em demasia ou foi perda de noção de como se trava a luta pelo poder.
Desta forma, perdoar genericamente não é pedagógico, principalmente para os jovens lutadores que compreenderam a natureza desse golpe e lutam contra as desgraças que ele significa. A democracia requer compromissos inquebrantáveis, que não podem ser escamoteados por movimentos táticos de interesses partidários.
Lula e as alianças
Por outro lado, é preciso perceber que o comprometimento com o golpe não foi no mesmo grau entre aqueles que apoiaram o impeachment. Um grupo de políticos praticou a conspiração, a traição e o golpismo de forma deliberada: quase toda a cúpula do PMDB, boa parte da cúpula do PSDB, lideranças dos partidos do centrão etc.. Trata-se de inimigos da democracia, de pessoas que sabiam que estavam violando a Constituição e, portanto, praticando o crime e o mal voluntário. Mesmo que essa gente peça perdão, não é possível perdoá-los. Afinal de contas, a política não trata da salvação de almas. Se quiserem remediar o mal que fizeram, que estabeleçam um novo começo que seja capaz de mostrar a sinceridade de seu arrependimento de forma prática.
A outra questão que a concessão do perdão de Lula suscitou é quanto ao seu sentido tático - a busca de alianças com partidos ou setores que se posicionaram em favor do golpe. Mesmo que a intenção tenha sido essa, o gesto do perdão é desnecessário. Lula e o PT precisam jogar às claras. A questão é: é factível, razoável e legítimo buscar alianças com setores que votaram pró impeachment?
Parece ser razoável considerar que alguns setores partidários que votaram em favor do golpe sejam democráticos e progressistas, mas que comentaram um grave erro de avaliação e de ação. Também não se trata de perdoá-los, mas de estabelecer um novo começo, com base em um programa e em compromissos com a democracia, com a igualdade, com a justiça e com o desenvolvimento nacional.
Tanto nas guerras quanto nas estratégias políticas, o uso de táticas para enfraquecer o lado inimigo sempre foi praticado. Mas, evidentemente. é preciso saber que há um limite nisso, que é preciso estabelecer uma relação adequada entre os fins e os meios para que os fins não resultem anulados pelos meios.
O que está em jogo é que, se é legítimo e pertinente que Lula e o PT busquem atrair setores que ontem votaram no impeachment, a frente que vai se formar em torno da candidatura petista precisa ter uma fisionomia diferente das frentes de conciliação ampla que se formaram nas experiências petistas pré-golpe. Trata-se agora de formar uma aliança democrática e progressista e de propor um programa que expresse este conteúdo a partir de compromissos claros e abertos em um processo igualmente claro e aberto.
Reeditar a velha conciliação, pura e simples, significa reeditar uma experiência que não deu certo e que custou muito à democracia, ao povo, aos pobres e aos trabalhadores. Lula e o PT precisam abrir mão de seu hegemonismo, construindo de forma colaborativa, um novo processo com os progressistas e com as esquerdas. Se não for assim, Lula e o PT correm o risco de agregar pouco no seu flanco direito e de perder muito no seu flanco esquerdo.(247).
Aldo Fornazieri - Professor da Escola de Sociologia e Política (FESPSP).

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Procon de Juazeiro alerta consumidores sobre cobrança de seguros em passagen


Em vigor desde 26/11/2015, a Resolução nº 4.941/2015 da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT – revogou a Resolução nº 1.454/2006, que previa a oferta do seguro facultativo aos passageiros de ônibus em viagens interestaduais. Com a determinação, as empresas de ônibus interestaduais e internacionais não podem vender, e nem mesmo ofertar, o seguro nas passagens adquiridas nas rodoviárias.
O PROCON de Juazeiro informou que o não pagamento do seguro facultativo não implica a falta de assistência ao viajante. Tanto o DPVAT – seguro obrigatório pago pelas empresas de ônibus, quanto o Seguro de Responsabilidade Civil (já incluso no valor da tarifa) garantem a segurança dos passageiros e oferecem assistência em caso de acidente.
As empresas devem manter cartazes com a proibição da venda de seguros em seus guichês de vendas, em local visível ao consumidor, até o dia 31 de dezembro de 2017.
Os consumidores que se sentirem lesados em seus direitos podem denunciar ao PROCON de Juazeiro localizado à Rua José Petitinga, 253, bairro Santo Antônio. Outras informações podem ser adquiridas através do telefone 3613 4523. (Ascom),(C.Geral).

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UM QUEBROU O XADREZ DA VIATURA, OUTRO QUEBROU MÓVEIS DE CASA: Dois casos de violência doméstica são registrados na Cohab 2, em Garanhuns


OCORRÊNCIA 1
Um caso de violência doméstica em Garanhuns mobilizou uma guarnição do 9º BPM na noite deste domingo, 05 de novembro. A ocorrência foi registrada na Cohab 2 onde uma doméstica de 30 anos acionou a PM informando que havia sido agredida a socos e pontapés pelo ajudante de obras Renato Marques da Silva. 

Quando a polícia chegou flagrou o acusado tentando colocar fogo em roupas em frente a residência da vitima. 

A doméstica ainda revelou que o homem estava bastante agressivo ameaçando quebrar os móveis da casa e apresentava sintomas de embriaguez. Ele foi levado para a delegacia.

OCORRÊNCIA 2
Em outra ocorrência de violência doméstica, também na Cohab 2, um servente de pedreiro foi preso em flagrante na noite de ontem após quebrar móveis da casa da mãe. Ele ainda teria discutido com o irmão e tentou quebrar a porta da residência da tia a ameaçando de morte. 

O homem foi detido pela PM, mas deu trabalho no caminho até a delegacia. Após ser colocado no camburão, deu diversos chutes na parte de fibra que fica localizada na parte traseira da cabine da viatura vindo a quebrar a peça. 

Foi entregue na delegacia e encaminhado a audiência de custódia. Trata-se de Leandro Mendes da Silva, 25 anos, servente de pedreiro, residente na Cohab 2.
(V&C).


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O GOLPE FINAL: TEMER PREPARA PRIMEIRO CORTE NA HISTÓRIA DO BOLSA FAMÍLIA

REUTERS/Ueslei Marcelino | @MidiaNINJA | Alina Souza/Especial Palácio Piratini

O governo de Michel Temer (PMDB) continua dando sequência ao desmonte de todo o tecido de proteção social construído pelos governos Lula e Dilma. No novo projeto do Orçamento para 2018, enviado semana passada ao Congresso Nacional, Temer propõe reduzir os recursos a serem destinados ao programa Bolsa Família.
Se a proposta for aprovada na Casa, será a primeira queda nominal da história do programa. Na série com números corrigidos pela inflação, o valor representaria a maior baixa real desde que o benefício foi criado, em 2003, informa matéria do Valor Econômico.
O governo propõe destinar R$ 28,7 bilhões ao programa em 2018, o que representa uma queda de 3,7% em relação a 2017. No Orçamento deste ano, haviam sido reservados R$ 29,2 bilhões. "Os valores incluem despesas totais, como aquelas com identificação dos beneficiados e com disseminação de informações acerca do projeto", diz a matéria do Valor.
O último reajuste nos valores recebidos pelos beneficiários foi feito em 2016, quando houve aumento de 12,5%, o que não ocorria havia dois anos. Atualmente, o valor médio concedido é de R$ 179,37 por família. O programa é voltado para famílias extremamente pobres (renda per capita mensal de até R$ 85) e pobres (renda per capita mensal entre R$ 85 e R$ 170).
Na semana passada, o ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, disse que têm sido retiradas famílias que não necessitam do benefício. "Ganhavam mais do que declaravam. Havia sempre um milhão de famílias esperando para entrar, mas não conseguiam porque tinha gente que estava lá ganhando e não deveria", afirmou o ministro durante audiência no Congresso. (247).

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Ministro da Cidades anuncia novas contratações do ‘Minha Casa Minha Vida’ em todo o país





O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciará nesta segunda-feira (6) a contratação de novas unidades habitacionais em todo País, na Faixa 1, por meio de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), no âmbito do Programa ‘Minha Casa, Minha Vida’.
A solenidade será realizada no auditório do Ministério das Cidades, às 16h30. As novas contratações, que contemplam famílias com renda de R$ 1,8 mil, fazem parte do segundo lote de unidades habitacionais do Programa.
Com isso, o governo federal praticamente atinge a meta estabelecida para este ano, estimada em 100 mil unidades habitacionais com autorização para contratação. (Foto/arquivo),(C.Britto).

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Afogados da Ingazeira ganha delegacia especializada para atender mulheres dos 17 municípios que compõem o Sertão do Pajeú


O município de Afogados da Ingazeira (PE) agora conta com uma Delegacia de Polícia da Mulher. Inaugurado no último sábado (4) pelo governador Paulo Câmara (PSB), o novo equipamento de segurança irá beneficiar cerca de 170 mil mulheres dos 17 municípios que compõem o Sertão do Pajeú.
A unidade é a segunda especializada no atendimento ao gênero no Sertão –  a primeira fica em Petrolina -, e a 11ª em funcionamento no Estado. A ação integra o Plano de Segurança de Pernambuco, que prevê um investimento total de R$ 290 milhões no setor até o final de 2018.
A nova unidade irá atender os municípios de Afogados da Ingazeira, Brejinho, Calumbi, Carnaíba, Flores, Iguaraci, Ingazeira, Itapetim, Quixaba, Santa Cruz da Baixa Verde, Santa Terezinha, São José do Egito, Serra Talhada, Solidão, Tabira, Triunfo e Tuparetama – os 17 municípios que compõem a região do Sertão do Pajeú.
O serviço contará com uma delegada, uma escrivã, um comissário e três agentes de Polícia Civil, além de uma viatura para apoio aos profissionais atuando em casos de feminicídio. A unidade fica sob a responsabilidade da delegada Andreza Gregório. (foto/divulgação),(C.Britto).

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LEMANN, HOMEM MAIS RICO DO BRASIL, USA OFFSHORES PARA NÃO PAGAR IMPOSTOS

Paulo Whitaker/Reuters

Apontado como o homem mais rico do Brasil, com um patrimônio pessoal avaliado em cerca de US$ 30 bilhões, o empresário Jorge Paulo Lemann e seus sócios estão ligados a pelo menos 20 empresas offshores abertas nos paraísos fiscais das Bermudas, Bahamas e Ilhas Cayman. Lemann, que é acionista de empresas como InBev, Burger King e o Snapchat., foi uma das principais vozes empresariais a apoiar o golpe parlamentar de 2016m que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff.
Por meio de nota, segundo o Poder60, Lemann e os sócios Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles informaram que mudaram a residência fiscal para o exterior em função ad expansão internacional de seus negócios. formal e Jorge Paulo Lemann afirmaram que mudaram a residência fiscal para fora do Brasil com a expansão dos negócios para o exterior.
O nome de Lemann, bem como de diversos outros empresários e políticos, apareceu na investigação jornalística batizada de Paradise Papers, que começou a ser divulgada neste domingo (5) pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), com sede em Washington (EUA).
Ao lado dos nomes dos nomes dos empresários, o atual presidente da Petrobras, Pedro Parente, também aparece como membro do conselho de administração da S-BR Global Investments Ltd, em 2013. Também por meio de nota, Parente diz que renunciou ao cargo em junho de 2016, após aceitar o convite para presidir a Petrobras.(247).

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Em Santa Cruz, prefeita é denunciada por suposto não repasse de recursos para previdência do município: “E pouco aparece para trabalhar”


O leitor Cláudio Santa Cruz  nos envia e-mail cobrando explicações à prefeita de Santa Cruz (PE), Sertão do Araripe, Eliane Soares (PR). Ele informa que a prefeitura não repassa recursos para o Fundo de Previdência do município e que a administração teria enviado um projeto à Câmara de Vereadores, solicitando o parcelamento do débito. E não seria a primeira vez.
“Carlos Britto, a prefeita de Santa Cruz da Venerada, Eliane enviou com urgência para câmara de vereadores, projeto de lei de n° 15 , solicitando que a Câmara parcele mais uma vez os débitos com o fundo de previdência do município. A prefeitura está sem repassar os recursos arrecadados desde maio até hoje. E a Câmara deverá votar esse projeto. Com certeza a bancada de vereadores da prefeita aprovará esse absurdo, que mais uma vez complicará os servidores públicos. Mais uma vergonha para o nosso trabalhador”.
Cláudio criticou ainda o fato da prefeita raramente aparecer para trabalhar na cidade.
“Ela nem mora aqui, passa aqui de vez em quando. Pode vir checar pessoalmente, ela vive mais em Petrolina ou cuidando dos postos ou negócios particulares. Pouco aparece para trabalhar”, afirmou.(C.Britto).
O Blog tentou ouvir a prefeita Eliane, mas ela não atendeu o telefone.

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Jovem é morto e menor baleado quando voltavam de festa no N-4


Um homicídio e uma tentativa de homicídio foram registrados na Vila Nova do N-4 do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho, zona rural de Petrolina, na madrugada de hoje (6). A vítima fatal foi João Marcos de Souza Lima, de 21 anos. Ele foi morto a tiros, na porta de sua casa. João Marcos estava acompanhado de um menor de 16 anos, que foi baleado e encaminhado ao Hospital Universitário (HU), onde ele se encontra em estado estável de saúde. A informação é de que eles voltavam de uma festa quando foram alvejados.
De acordo com o 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), os familiares de João Marcos contaram que há cerca de dois meses, um homem conhecido como “Joãozinho”, morador do N-5, havia ido a casa da vítima cobrar uma dívida de drogas. Os familiares acreditam que esta tenha sido a motivação do crime. O corpo do jovem foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). A Polícia Civil (PC) deve investigar o caso. (foto/divulgação),(C.Britto).
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GOLPE CRIOU MAL-ESTAR E FEZ BRASILEIROS TEREM VERGONHA, DIZ BRESSER


Em um artigo duro e sem meias palavras, o ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira expõe o mal-estar causado pelo golpe que tirou Dilma Rousseff do Planalto. 
"Estamos envergonhados porque não soubemos honrar a democracia que nós próprios construímos", diz ele.
Bresser-Pereira diz ainda que o impeachment, além de causar graves problemas econômicos e levar à corrupção generalizada, permanecerá para sempre como uma mancha para o Brasil.
Confira abaixo a íntegra do texto:
Mal-estar e vergonha
Um mal-estar tomou conta da sociedade brasileira. As causas imediatas são a recessão econômica, a ilegitimidade do presidente da República, a desmoralização dos políticos, a corrupção generalizada, a violência contra os direitos civis praticada por um juiz e promotores de Curitiba, e a radicalização política da classe média tradicional, ressentida por avanços políticos e sociais como a regulamentação do trabalho doméstico e a política de cotas nas universidades.
Mais profundamente, estamos envergonhados porque não soubemos honrar a democracia que nós próprios construímos. Entre 1930 e 1980, formamos nosso Estado-nação e realizamos nossa revolução industrial e capitalista; em seguida, nos anos 1980, construímos a democracia, e a tornamos social. Isso tudo era motivo de orgulho. Mas, em 2016, um impeachment arranhou gravemente essa democracia.
O impeachment de Dilma Rousseff será para sempre uma mancha na história do Brasil. Para que fosse realizado, uma quadrilha de políticos convidou ideólogos para escreverem um plano de governo neoliberal, que foi o passe para garantir o apoio das elites financeiro-rentistas, da classe média tradicional e do partido político que as representa —o PSDB.
Em seguida, o governo passou a comprar deputados para aprovar reformas radicais, que, segundo os mesmos ideólogos, levarão o Brasil ao paraíso. Uma delas, aborto jurídico e econômico –a emenda constitucional congelando a despesa pública; outra —a reforma trabalhista—, uma vitória contra os trabalhadores a partir do diagnóstico absurdo de que a falta de competitividade das empresas brasileiras não decorre do juro alto e do câmbio apreciado, mas de salários altos.
O mal-estar que atinge a sociedade brasileira é geral. Seu fulcro está no impeachment. Se o Brasil fosse um Paraguai, onde a democracia não está consolidada, não ficaríamos indignados e envergonhados. Mas não somos. O impeachment derrotou a todos —a esquerda e a direita.
A esquerda, porque os erros do governo Dilma facilitaram o impeachment; e porque o principal partido de centro-esquerda, o PT, igualou-se aos demais partidos no financiamento de suas campanhas.
A centro-direita, porque sabe que a vitória foi de Pirro; porque o governo que inventou é uma fraude; porque, após ano e meio no poder, verifica não ter apoio dos eleitores; porque, ante o ódio e a perseguição, a figura de Lula se agiganta.
Como eu, imagino que muitos brasileiros estejam hoje indignados. Mas a indignação não justifica radicalismo ou enfrentamento. A crise que vivemos nasceu do radicalismo e do ódio que, de repente, emergiram nas manifestações populares de junho de 2013. Radicalismo não se enfrenta com radicalismo, nem ressentimento com ressentimento, mas com política e negociação.
Dentro de um ano, teremos eleições presidenciais, e o que importa agora é assegurar que elas sejam democráticas, que os candidatos apresentem programas de governo claros e factíveis e que desses programas faça parte o compromisso de cada candidato de trabalhar pela pacificação dos espíritos.
Mas não estarei eu voltando à velha "conciliação das elites"? Não, porque dessa conciliação fazem necessariamente parte as classes populares. Mas o Brasil não precisa de uma liderança forte e corajosa? Sim, muito, mas não precisa de um candidato de salvação nacional.
Precisa de um presidente que reconheça as restrições econômicas e políticas e procure contorná-las na medida do possível. Precisa de elites intelectuais e políticas que também reconheçam essas restrições e, portanto, saibam que um governo de centro-esquerda não poderá ser muito diferente de um de centro-direita, e vice-versa. Que o governo é sempre um governo de todos, e não apenas dos vencedores no pleito.
Precisa de políticos e magistrados que priorizem o interesse público e combinem coragem com prudência para, assim, retomarmos a construção coletiva da nação e do Estado brasileiro.(247).

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PSDB PROCURA CLÍNICA DE REABILITAÇÃO PÓS-GOLPE

Agência Brasil | Agência Câmara | REUTERS

Comandados pelo PSDB paulista, os tucanos querem passar por uma "detox" de Michel Temer.
A direção paulista do PSDB pretende iniciar, a partir do próximo domingo, quando acontecem as convenções estaduais do partido, um movimento para cobrar o desembarque do governo Michel Temer. Presidente do PSDB em São Paulo, o deputado estadual Pedro Tobias afirma concordar com o diagnóstico feito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em artigo publicado neste domingo, ele escreveu que, se o PSDB não desembarcar do governo em dezembro, os tucanos se tornarão “coadjuvantes na briga sucessória”.
Segundo Tobias, após as eleições internas da semana que vem, os paulistas deverão convocar os outros dirigentes estaduais a se rebelarem contra o apoio a Temer. Líder do partido na Câmara, o deputado Ricardo Tripoli, também de São Paulo, engrossou o coro do apoio ao artigo de FH e declarou que os tucanos já deveriam ter deixado o governo Temer.
No artigo de ontem, FH propõe que, apesar do desembarque, o PSDB deve continuar apoiando as reformas propostas pelo governo.
— O grupo que está no governo não quer sair, mas não pode permanecer a um custo tão alto para o partido. Ou saímos do governo e voltamos à raiz do PSDB, ou vamos caminhar para o suicídio coletivo — disse Tobias, que deve reforçar a defesa desse posicionamento na convenção estadual do próximo domingo.
Segundo ele, a participação no governo Temer, com ministérios secundários, “foi uma decisão tomada em Brasília por 50 deputados” e segue apenas a posição do grupo ligado ao senador Aécio Neves (MG), afastado da presidência do partido desde maio — no mês seguinte, foi denunciado por corrupção passiva e obstrução à Justiça, em decorrência da delação dos executivos da JBS. Tobias afirmou que a decisão sobre os rumos do partido não pode ficar “nas mãos de Brasília”. Ele chegou a comparar a situação atual do partido à do PMDB em 1988, quando um grupo de políticos saiu da legenda para fundar o PSDB.(247).
As informações são de reportagem de Cleide Carvalho em O Globo.

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Enem 2017: confira gabarito extraoficial do 1º dia de prova

Enem - Vestibular - Universidade - Educação

Acompanhe abaixo, em tempo real, a correção extraoficial do primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O gabarito será preenchido com as alternativas à medida que os professores do Anglo Vestibulares, parceiro de VEJA, responderem às questões.
AmarelaBrancaRosaAzul
1 – INGLÊSEDDD
2 – INGLÊSDDED
3 – INGLÊSDCDC
4 – INGLÊSCDCD
5 – INGLÊSDEDE
1 – ESPANHOLBCBE
2 – ESPANHOLCDED
3 – ESPANHOLEBCB
4 – ESPANHOLDEDC
5 – ESPANHOLEEEE
6ECEA
7BECB
8C*BAB
9CABD
10ADAB
11BEAC*
12ADCC
13DEDB
14BADC/D
15CBC/DB
16BEBA
17DADB
18BBEA
19ABDA
20EBBA
21DDAA
22DBED
23AC*AA
24ECBE
25BABD
26C/DBBC
27BADD
28DAED
29AAAE
30BABD
31BBBE
32CC/DC*A
33DBCE
34EDDE
35AAAB
36BEEA
37EDBD
38ACCB
39ADAC
40ADAD
41ABBC
42CCDE
43DDAA
44EAEB
45DEDB
46CEDD*
47DCAD
48DAEB
49EEBD
50CBEB
51ACAE
52BDBC
53ADD*A
54EEBE
55CCEB
56BADC
57EDAD
58DB*CD
59DEDE
60EADC
61ABEA
62ED*CD
63ADAC
64DBDC
65B*DB*D
66EBCE
67BDCE
68DACB
69BEAB
70DBEE
71ACCD
72ECDA
73BCEB
74ECEA
75CDCE
76AEAC
77EAEC
78BEBC
79CDDD
80CABA
81CEDE
82CBBB
83DBBB*
84AEAE
85EDEA
86BACB
87ABDA
88BAAE
89D*EED
90DCBA
* Alternativa corrigida (C.Geral).

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União Brasil vai pedir expulsão de Chiquinho Brazão, preso como mandante da morte de Marielle

  Presidente do União Brasil, Antonio Rueda, irá pedir a expulsão imediata e o cancelamento da filiação do deputado federal Chiquinho Brazão...