quarta-feira, 21 de junho de 2023

Lula se reúne com primeira-ministra da Itália Giorgia Meloni para 'normalizar' relação entre governos

Presidente brasileiro esteve com premiê italiana em cerimônia oficial no Palácio de Chigi, sede do governo da Itália

Encontro de Lula com Giorgia Meloni, primeira-ministra italiana (Foto: Governo da Itália - licença CC-BY-NC-SA 3.0 IT)

O presidente Lula (PT) se reuniu com a premiê italiana Giorgia Meloni nesta quarta-feira (21), em encontro oficial no Palácio de Chigi, sede do governo da Itália.

De acordo com o Estadão, a reunião foi vista como uma oportunidade de "normalização" da relação entre os governos dos países, dadas as divergências ideológicas observadas entre Meloni, da extrema direita italiana, e Lula, que pertence ao campo progressista. O governo italiano, por exemplo, não havia enviado nenhum representante oficial à posse do presidente brasileiro no início deste ano.

Apesar das divergências, Brasil e Itália mantêm parcerias estratégicas e relações de colaboração mútua, sem contar os laços culturais entre os países devido à marcante presença de imigrantes italianos em território brasileiro ao longo da história, com aproximadamente 30 milhões de brasileiros na atualidade que descendem do país europeu.

Em sua visita à Itália, Lula também se reuniu com o Papa Francisco no Vaticano, onde discutiu sobre paz, pobreza e desigualdade, e também esteve com o presidente italiano, Sergio Mattarella, com quem falou sobre as negociações para o acordo União Europeia-Mercosul. - 247.


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CCJ do Senado aprova indicação de Cristiano Zanin para vaga no STF

 

Matéria deve ser votada ainda nesta quarta-feira pelo plenário


Lula Marques/Agência Brasil


Após quase oito horas de sabatina, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou por 21 votos favoráveis e cinco contrários a indicação do advogado Cristiano Zanin para o Supremo Tribunal Federal (STF). A matéria segue em regime de urgência para o plenário da Casa e deve ser analisada ainda na noite desta quarta-feira (21) pelos senadores.

Aos parlamentares, Zanin disse que se sente seguro e com a experiência necessária para atuar no STF e julgar temas relevantes e de extremo impacto à sociedade. 

"Sempre nas minhas atuações no direito segui as premissas análogas a de um juiz, ao me manter em equilíbrio emocional e intelectual, mesmo nas horas de grandes desafios, ter senso de justiça sem nunca desacreditar nas leis e nas instituições brasileiras e seguir com independência de atuação para garantir justiça num país com pilares democráticos sólidos, como é o Brasil”. 

Zanin fez um breve resumo da própria carreira, citou os escritórios em que trabalhou e concluiu que se considera “um defensor fervoroso da Constituição brasileira e um crítico atento às violações de direitos e garantias fundamentais”. Lembrou também que, nos 25 anos como advogado, liderou mais de cem processos julgados no STF e mais de 550 julgados no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a vaga deixada por Ricardo Lewandowski, Zanin falou por 26 minutos para se apresentar aos parlamentares da CCJ, responsáveis por sabatinar e aprovar, ou não, a indicação para a mais alta Corte do país.

Imparcialidade

Um dos principais questionamentos à indicação do advogado Cristiano Zanin a uma vaga no STF parte do fato de ele ter atuado na defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos processos da Lava Jato. Essa foi uma das primeiras perguntas do relator da indicação, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), no início da sabatina.

“[A indicação de Lula] pode, de alguma forma, constrangê-lo ou comprometer sua imparcialidade como magistrado, não obstante saibamos não ser impediente legal para o preenchimento desse augusto cargo?”

Zanin respondeu que acredita que foi indicado pelo fato de o presidente ter conhecido seu trabalho jurídico, sua carreira na advocacia e "por ter a certeza de que eu, uma vez nomeado e aprovado por esta Casa, vou me guiar exclusivamente pela Constituição e pelas leis, sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja”.

"Uma das marcas da minha carreira e da minha atuação jurídica foi exatamente a busca da imparcialidade nos julgamentos de que participei. Então, a questão da imparcialidade, para mim, é fundamental e é um elemento estruturante da própria Justiça”, argumentou Zanin.

Lava-jato

Cristiano Zanin afirmou que pretende analisar os autos, partes e o conteúdo de casos relativos à Operação Lava Jato antes de se declarar impedido de votar em julgamentos de ações sobre o assunto no Supremo Tribunal Federal (STF), caso seja confirmada sua indicação para a Corte.

"Questões futuras, processos futuros, evidentemente que é necessário, para aquilatar ou não uma hipótese de impedimento ou suspeição, analisar os autos, analisar quem são as partes, qual o conteúdo", disse.

"Não acredito que o simples fato de colocar uma etiqueta no processo, indicar o nome Lava Jato, isso possa ser um critério para ser usado para aquilatar a suspeição ou o impedimento", disse em resposta ao senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

Brasília (DF) 21/06/2023  Advogado, Cristiano Zanin; Durante sabatina para  indicação do cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto Lula Marques/ Agência Brasil.
Senador Sergio Moro questiona sobre a Operação Lava Jato. - Lula Marques/ Agência Brasil

Lawfare

Cristiano Zanin afirmou ainda que o combate à corrupção não pode ser usado como forma de perseguição política. Para o senador Weverton (PDT-MA), a prática chamada de lawfare pode ser um sintoma de uma crise de representação política.

"Acredito que não podemos aceitar [o lawfare]. Sempre temos de dar efetividade ao combate à corrupção, mas nunca usar esse combate para promover perseguições", afirmou Zanin.  

O tema também foi apontado pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) na manhã de hoje e se refere à prática de manipular as leis e o sistema judiciário para perseguir adversários políticos, ou seja, de usar indevidamente a Justiça como arma política. A Operação Lava Jato, por exemplo, é acusada de ter praticado lawfare contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  

Para Zanin, o juiz não deve combater nada. “O magistrado tem o dever de julgar, julgar de acordo com a Constituição e com as leis. O combate é atribuição de outras carreiras do sistema de Justiça. Pode ser do Ministério Público, pode ser da polícia, mas, na minha visão, particularmente, o magistrado não deve combater absolutamente nada.”

Porém, o indicado ao STF ponderou que, ao perceber um caso de lawfare, o magistrado deve “prestar atenção e ver se aquele caso está permitindo, eventualmente, um uso indevido da legislação”. Nesses casos, na opinião do advogado, o juiz deve atuar de acordo com a lei para inibir que esse comportamento possa ir adiante.

“Afinal de contas, não cabe ao sistema de Justiça, na minha visão, usar a lei de forma indevida para interferir num processo eleitoral, para interferir numa concorrência empresarial, para interferir em qualquer situação que não seja ali caso de interferência da lei.”

Marco temporal

O tema dos conflitos agrários e do marco temporal foi objeto de questionamento do senador Nelsinho Trad (PSD-MS). O parlamentar perguntou a Zanin sobre possibilidade de conciliação como ferramenta jurídica para esses casos.

"Sobre a problemática da terra e do marco temporal, é necessário buscar conciliar os valores e as garantias previstas na Constituição para a solução deste caso. O STF tem adotado um instrumento importante, que é a conciliação mesmo na jurisdição constitucional", disse.

Igualdade de gênero

Questionado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) sobre o projeto de lei que torna obrigatória a igualdade salarial entre mulheres e homens, Zanin disse que “a mulher tem que ter espaço da mesma forma que os homens na sociedade, na ocupação de cargos e nas posições políticas”.

"As medidas legislativas acabam também sendo importantes para viabilizar e corrigir essa injustiça. O Congresso já editou leis relevantes e que hoje estão sendo aplicadas com esse objetivo. Eventualmente, novas leis poderão ser pensadas sem prejuízo de consolidar, na cultura brasileira, a necessidade de assegurar o espaço as mulheres em todas as áreas", afirmou. - (Por Heloísa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Aline Leal


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Governo Biden atuou para impedir golpe de Bolsonaro, diz jornal britânico Financial Times

Segundo o periódico, integrantes do alto escalão do governo dos EUA teriam realizado uma discreta campanha de pressão sobre políticos e militares brasileiros

Lula, Jair Bolsonaro e Joe Biden (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil | REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Kevin Lamarque)


O governo do presidente estadunidense Joe Biden teria atuado “discretamente” para garantir a integridade do processo eleitoral brasileiro durante as eleições presidenciais de 2022, que culminaram na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diz o jornal britânico Financial Times

Segundo a reportagem, integrantes do alto escalão do governo dos Estados Unidos teriam realizado uma discreta campanha de pressão para que as lideranças políticas e militares do Brasil respeitassem a democracia do país.

Ainda conforme o FT, até mesmo o então vice-presidente e hoje senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) teria demonstrado preocupação com a situação do Brasil. Durante a campanha eleitoral, Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados questionaram a confiabilidade das urnas eletrônicas e levantaram dúvidas sobre a transparência do processo eleitoral brasileiro, sem apresentarem provas de quaisquer irregularidades no sistema de votação.

A atitude do ex-mandatário e seus apoiadores foi semelhante à postura adotada pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump nas eleições de 2020, que resultou na invasão do Capitólio, em Washington, em janeiro de 2021, em meio a diversas tentativas frustradas de reverter o resultado do pleito. 

O governo Biden, então, buscou transmitir sua mensagem sem parecer que estava interferindo nas eleições de outro país. A solução encontrada foi uma campanha coordenada, porém sem propagandas, em diversos setores do governo dos EUA, incluindo militares, CIA, Departamento de Estado, Pentágono e Casa Branca. 

Michael McKinley, ex-funcionário do Departamento de Estado e ex-embaixador no Brasil, afirmou à reportagem que “foi quase um ano de estratégia, sendo feito com um objetivo muito específico, não de apoiar um candidato brasileiro em detrimento de outro, mas muito focado no processo (eleitoral), em garantir que o processo funcionasse".

De acordo com Tom Shannon, ex-funcionário do Departamento de Estado, a estratégia teve início com a visita do conselheiro de Segurança Nacional e ex-embaixador dos EUA no Brasil Jake Sullivan, ao Brasil em agosto de 2021. Um comunicado da embaixada afirmou que a visita "reafirmou a relação estratégica de longa data entre os Estados Unidos e o Brasil". Sullivan, porém, teria saído preocupado da reunião que manteve com Bolsonaro . 

“Bolsonaro continuou falando sobre fraude nas eleições americanas e continuou entendendo sua relação com os Estados Unidos nos moldes da sua relação com o presidente Trump. Ao saírem da reunião, Sullivan e sua avaliaram que Bolsonaro era totalmente capaz de tentar manipular o resultado das eleições ou negá-lo como fez Trump. Portanto, pensou-se muito em como os Estados Unidos poderiam apoiar o processo eleitoral sem parecer interferir. E é assim que começa”, disse. 

O Financial Times também destaca que o então vice-presidente Hamilton Mourão também teria demonstrado preocupação com o crescimento das tensões pré-eleitorais. Apesar de ter afirmado publicamente estar confiante no compromisso das Forças Armadas brasileiras com a democracia, Mourão - que também é general da reserva do Exército - teria demonstrado outra perspectiva ao ex-embaixador Tom Shannon em uma conversa privada. Shannon relatou: 

"Quando a porta estava fechando, eu disse a ele: 'Você sabe que sua visita aqui é muito importante. Você ouviu as pessoas ao redor da mesa sobre suas preocupações. E compartilho dessas preocupações e, francamente, estou muito preocupado'. Mourão virou para mim e disse: 'Eu também estou muito preocupado'", contou Shannon. 

Após a reunião com embaixadores estrangeiros, em que Bolsonaro voltou a questionar a lisura das urnas eletrônicas, o Departamento de Estado americano emitiu um nota afirmando que "o sistema eleitoral [do Brasil] é capaz e testado pelo tempo e que as instituições democráticas do Brasil servem de modelo para as nações do hemisfério e do mundo". O posicionamento foi considerado fundamental para evitar uma possível intervenção militar.

O diretor da CIA, William Burns, também esteve no Brasil e aconselhou o governo Bolsonaro a não interferir nas eleições. Michael McKinley questionou a frequência incomum das visitas de autoridades estadunidenses em um ano eleitoral. "Isso é normal? Não, não é", observou. - 247.


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Governadora participa do São João de Petrolina e garante mudanças na Compesa

                             Por:Vinicius de Santana

Governadora Raquel Lira com o Prefeito Simão Durando no São João de Petrolina

Em visita a Petrolina-PE, nessa terça-feira(20),   a Governadora Raquel Lyra aproveitou para ouvir as demandas administrativas ligadas ao governo do estado em varias conversas, inclusive com o Prefeito Simão Durando.

No Parque de Eventos, onde veio prestigiar o ´São João`de Petrolina,  a Governadora terceu bons comentários a respeito da festa e acertou agendas com o Prefeito, para ouvir algumas situações que precisam do encaminhamento do Governo do Estado.

Na coletiva com a imprensa no pátio de eventos, quando foi cobrada mais ação do governo em relação a Compesa, Raquel Lyra, disse  que já sabe de todas as questões e garantiu que a situação da companhia vai mudar.

“Isso vai mudar. Eu fui eleita com a expectativa de fazer mudança, nós temos apenas cinco meses e meio de governo, o que a gente pede é um pouco mais de paciência, eu estou arrumando a casa, não estou de braços cruzados”, disse.

Simpatica e muita atenciosa, a governadora deixou a melhor impressão de comprometimento governamental  com todas as regiões do sertão, inclusive com Petrolina. 


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Com apresentações de artistas como Roberta Miranda e Vicente Nery, prefeito George Duarte divulga programação da 24ª Serenata da Recordação

 

                                                  Por:
Ricardo Banana

A cidade de Santa Maria da Boa Vista já se prepara para a chegada da 24ª Serenata da Recordação. O evento acontecerá entre os dias 13 e 15 de julho, contando com apresentações de Roberta Miranda, Vicente Nery, Vera de Maria Maga, Banda MPA, Grupo Vozes, Banda Radiofônica e Zé de Célia, além dos tradicionais seresteiros que sempre abrilhantam o festejo. Neste ano, o tema abordado será “Lembranças de amor em retratos e canções”.
“Estamos preparando uma estrutura belíssima para receber as milhares de pessoas que, assim como eu, são apaixonadas pela boemia e boa música. As famílias boavistanas se unirão para relembrar o passado com muito carinho, romantismo e animação. Podem ter certeza que a 24ª Serenata da Recordação será inesquecível”, afirmou o prefeito George Duarte.
Acompanhe a seguir a programação detalhada:
QUINTA-FEIRA (13)
– Seresteiros entregam placas nas estações
SEXTA-FEIRA (14)
– Vicente Nery
– Grupo Vozes
– Banda Radiofônica
(Palco da Praça Xisto Graciliano)
SÁBADO (15)
– Roberta Miranda;
– Vera de Maria Maga;
– Banda MPA;
– Zé de Célia;
– Seresteiros do Vale e de Santa Maria da Boa Vista
(Palco da Escadaria)




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'Na largada, Bolsa Família vai retirar 18,5 milhões de famílias da extrema pobreza', diz Wellington Dias

Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome falou com exclusividade à TV 247. Assista

Wellington Dias (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, concedeu uma entrevista exclusiva à TV 247 em que explicou o modelo de funcionamento do novo Bolsa Família, reimplementado pelo governo Lula após o ineficiente Auxílio Brasil do governo Jair Bolsonaro. 

Dias afirmou que o Auxílio Brasil baseava-se em uma injustiça social, ao conceder o benefício de 600 reais indiscriminadamente. Agora o cálculo baseia-se no valor per capita e nos objetivos definidos pelo presidente Lula: tirar o Brasil do Mapa da Fome, reduzir a pobreza e principalmente tirar brasileiros da extrema pobreza. 

Segundo o ministro, o sistema permitirá nos primeiros momentos retirar 18 milhões e meio de famílias da extrema pobreza. "O Bolsa Família, na largada, já vai colocar acima da faixa da extrema pobreza, acima de 218 (reais) per capita, 18 milhões e meio de famílias. Dos 21 milhões e 200 mil, 18 milhões e meio já começam fora, saindo da faixa da extrema pobreza... Levamos 11 anos, de 2003 a 2011-2012 com todo o esforço, para chegar nesse patamar", disse Dias.

O membro do governo Lula também desmentiu os rumores de que o benefício seria retirado de pessoas que tiverem trabalho de carteira assinada. "Quando alguém assina a carteira, com o salário mínimo, o governo faz a medição. Se tiver 6 pessoas na família, a renda líquida é dividida, e, encontrando menos de 218 (reais), continua no Bolsa Família recebendo o que recebia e o salário. Cresceu a renda de novo, passando dos 218, não sai. Ele recebe o salário mais elevado e metade do Bolsa Família. Só quando ultrapassa de 660, que é a faixa limite..., aí é que sai do Bolsa Família", complementou. Assista: - 247.





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Com Zanin, STF terá sete ministros indicados pelo PT; veja quem escolheu cada um

 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 

Advogado nomeado por Lula entra na vaga de Lewandowski

                                 
                                      Por Agência O Globo

Zanin fez um breve resumo da própria carreira - Foto: Lula Marques/Agência Brasil


Com a nomeação de Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Corte volta a ser formada por sete ministros indicados pelo PT e quatro escolhidos por outros presidentes. Ele entrou na vaga aberta pela aposentadoria de Ricardo Lewandowski, indicado por Luiz Inácio Lula da Silva durante seu primeiro mandato, em 2006.

Advogado de Lula nos processos da Lava-Jato, Zanin conquistou a confiança do petista e se tornou a escolha para a primeira cadeira das duas que o chefe do Executivo deve ter direito de preencher no STF em seu terceiro mandato. A próxima indicação deve ocorrer com a aposentadoria de Rosa Weber, prevista para outubro, quando ela completará 75 anos.

Com a saída de Lewandowski, o STF havia ficado com seis ministros indicados pelo PT. São eles: Cármen Lúcia (2006) e Dias Toffoli (2009), nomeados por Lula; e Luiz Fux (2011), Rosa Weber (2011), Roberto Barroso (2013) e Edson Fachin (2015), escolhidos por Dilma Rousseff.

Completam o Supremo Gilmar Mendes (2002), chancelado por Fernando Henrique Cardoso, Alexandre de Moraes (2017), nomeado por Michel Temer, e Kassio Nunes Marques (2020) e André Mendonça (2021), escolhidos por Jair Bolsonaro.

Já no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde será julgada a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL), cinco dos sete ministros foram nomeados para seus cargos por Lula. O julgamento que ocorrerá no dia 22 de junho, próxima quinta-feira, pode selar o futuro político do ex-presidente.

Lista dos ministros e quem indicou:
Gilmar Mendes - Indicado por Fernando Henrique Cardoso em 2002
Cármen Lúcia - Indicado por Lula em 2006
Dias Toffoli - Indicado por Lula em 2009
Luiz Fux - Indicado por Dilma em 2011
Rosa Weber - Indicada por Dilma em 2011
Luís Roberto Barroso - Indicado por Dilma em 2013
Edson Fachin - Indicado por Dilma em 2015
Alexandre de Moraes - Indicado por Temer em 2017
Kassio Nunes Marques - Indicado por Bolsonaro em 2020
André Mendonça - Indicado por Bolsonaro em 2021
Cristiano Zanin - Indicado por Lula em 2023

Assista: 




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VEÍCULOS - Descontos na venda de carros chegam a R$ 400 milhões

 VEÍCULOS

Para ônibus e caminhões, valor gasto continua em R$ 240 milhões


                             Por Agência Brasil

Descontos patrocinados pelo governo vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um dia após a prorrogação da exclusividade para pessoas físicas, o programa de venda de carros com desconto gastou R$ 400 milhões, divulgou nesta quarta-feira (21) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O montante equivale a 80% dos R$ 500 milhões em créditos tributários disponíveis para o programa.

Os descontos patrocinados pelo governo vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil, mas, segundo o MDIC, muitas empresas têm aplicado margens maiores por conta própria. Lançado há duas semanas, o programa permite que os créditos pedidos pelas montadoras sejam convertidos em descontos ao consumidor na compra de carros com valor de mercado até R$ 120 mil. 

Em relação aos subsídios de veículos pesados e de passageiros, os valores executados não sofreram alteração nas últimas 24 horas. Os créditos tributários para a venda de caminhões somam R$ 100 milhões, 14% dos R$ 700 milhões disponíveis. Para a venda de ônibus, foram concedidos R$ 140 milhões em crédito, de um total de R$ 300 milhões disponíveis.

Os dados constam de um painel de dados lançados pelo MDIC com atualizações do programa. A ferramenta permite o acompanhamento de volumes de recursos liberados e a relação de automóveis atendidos.

Prorrogação
Na terça-feira (20), o MDIC prorrogou por 15 dias a exclusividade do programa de venda de carros com créditos tributários para as pessoas físicas. Somente após esse prazo, as pessoas jurídicas, como locadoras de automóveis e demais tipos de empresas, poderão comprar carros com desconto.

Em relação ao programa para ônibus e caminhões, não houve adiamento. As empresas podem comprar esses veículos com desconto a partir desta quarta-feira.

Até agora, o programa subsidia a compra com desconto de 266 versões de 32 modelos de carros, de nove montadoras diferentes: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot.

A nova versão da lista pode ser acessada na página do MDIC.

As fabricantes de caminhão que demonstraram interesse foram Volkswagen Truck, Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Peugeot Citroen, Volvo, Ford, Iveco, Mercedes-Benz Cars & Vans e Daf Caminhões.

No caso dos ônibus, nove montadoras aderiram ao programa: Mercedes-Benz, Scania, Fiat Chrysler, Mercedes-Benz Cars & Vans, Comil, Ciferal, Marcopolo, Volare e Iveco.

Essas empresas pediram descontos em tributos que somam R$ 140 milhões, o equivalente a 46,7% do teto de R$ 300 milhões disponibilizados para as montadoras de ônibus.

Créditos tributários
O programa para a renovação da frota será custeado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo aos fabricantes no pagamento de tributos futuros, no total de R$ 1,5 bilhão. Em troca, a indústria automotiva comprometeu-se a repassar a diferença ao consumidor.

Está prevista a utilização de R$ 700 milhões em créditos tributários para a venda de caminhões, R$ 500 milhões para carros e R$ 300 milhões para vans e ônibus. O programa tem prazo de quatro meses, mas pode se esgotar antes, assim que os créditos tributários se esgotarem.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo pretende reverter parcialmente a desoneração sobre o diesel que vigoraria até o fim do ano. Dos R$ 0,35 de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) atualmente zerados, R$ 0,11 serão reonerados em setembro, depois de 90 dias determinados pela Constituição para o aumento de contribuições federais.


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Após denúncias, MPPE recomenda anulação de provas de concurso da Polícia Militar de Pernambuco

 PERNAMBUCO 

Entre os erros apontados, estão opções de resposta com recuos diferenciados ou com tonalidade mais escura que as outras



                               Por Portal Folha de Pernambuco
Documento diz que as denúncias também apontam irregularidades nas questões 25, 33, 42, 43, 50 e 51 da prova objetiva - Foto: Divulgação


Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Polícia Militar do Estado a anulação da prova objetiva e demais etapas subsequentes da seleção interna para oficiais da administração.

No pedido, divulgado nesta terça-feira (20), no Diário Oficial do MPPE, a promotora de Justiça Selma Magda Pereira informa que diversas denúncias relatam irregularidades nas questões objetivas da prova.

Entre os erros apontados, estão opções de resposta com recuos diferenciados ou com tonalidade mais escura que as outras, além do uso de relógio na prova, objeto proibido na ocasião. 

Atualmente, estão em curso cinco ações judiciais que pedem a anulação do concurso.

Na recomendação, a juíza informa que a questão 21 da prova chegou a ser anulada pelo Instituto de Apoio à Fundação Universidade de Pernambuco (IAUPE), banca responsável pelo concurso, por constar uma maior quantidade de tonner sobre uma das opções de resposta.

Apesar da ação, o documento diz que as denúncias também apontam irregularidades nas questões 25, 33, 42, 43, 50 e 51 da prova objetiva, e que estas não foram anuladas.

"Em análise das fotos e dos vídeos encaminhados na denúncia, é possível perceber, claramente, diferenças de recuos e de coloração nas assertivas corretas – de acordo com o gabarito oficial, o que levaria aos candidatos a indução da resposta correta", afirma a promotora Selma Magda.

A seleção interna para o preenchimento de 99 vagas - 97 para oficial da administração e duas para oficial músico - contou com a presença de 998 candidatos no dia de prova.

O teste ocorreu no último dia 23 de abril e contou com questões de múltipla escolha nas áreas de linguagens, códigos, estatísticas e suas tecnologias, conhecimentos jurídicos, além de uma prova discursiva.

No documento do MPPE, a juíza pede que a PM apresente manifestação no sentido de acatamento da recomendação no prazo de cinco dias úteis.


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Cristiano Zanin é o novo ministro do STF

Indicado do presidente Lula teve seu nome aprovado pelo plenário do Senado após sua sabatina

Cristiano Zanin (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


Nesta quarta-feira (21), o indicado do presidente Lula ao STF, o advogado Cristiano Zanin, foi aprovado pelo plenário do Senado, após a CCJ da Casa sabatiná-lo e decidir levar em frente a nomeação. O placar da votação no plenário deu ampla margem a Zanin: foram 58 votos a favor e 18 contra. 

Zanin ganhou notoriedade a partir de 2013, quando assumiu a defesa de Lula, até então conduzida por Roberto Teixeira, seu sogro. Com estilo combativo e disposição aparentemente infinita, logo passou a antagonizar com o ex-juiz suspeito Sergio Moro, responsável por julgar os processos da finada "lava jato", que ganhou fôlego a partir de 2014.

O advogado se aproximou mais de Lula a partir de 2018, durante os 580 dias em que o presidente ficou preso em Curitiba por ordem de Moro. Ele se orgulha de ter ajudado, por meio de sua atuação, a desnudar os métodos criminosos da "lava jato" e conseguido vencer em todos os processos do petista. - 247.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...