quarta-feira, 10 de abril de 2019

SE TIVER DECÊNCIA, CÂMARA DERRUBA REFORMA


Paulo Moreira Leite, do Jornalistas pela Democracia- Ao revelar que a maioria dos brasileiros rejeita a reforma da Previdência, numa diferença acima de qualquer dúvida -- 51% contra 41% -- a pesquisa DataFolha divulgada hoje mostra que a população tem consciência do que está em jogo no Brasil de 2019.  
Responsáveis por um projeto devastador em relação aos direitos e benefícios do sistema de previdência, o  levantamento é ruim para Jair Bolsonaro e Paulo Guedes e bom para dar um conteúdo realista à discussão.
Os números mostram que a população não quer ouvir falar de Nova Previdência, nome de batismo do projeto de Bolsonaro-Guedes, que de novo não tem nada -- apenas a velha ideia, típica do capitalismo selvagem do século XIX, quando os trabalhadores mal haviam se libertado da escravidão e não dispunham de direito algum. 
O levantamento ensina que, dois anos depois de Michel Temer ter sido forçado a desistir de seu projeto de ataque a Previdência, infinitamente mais suave do que a proposta Bolsonaro-Guedes, eleitores e eleitoras tem uma opinião clara a respeito do que querem e do que não querem. Preservam valores igualitários, mas têm uma noção de justiça social, que deve proteger os mais fracos. Aceitam propostas que podem gerar melhorias num mecanismo que parece funcionar -- mas não querem colocar em risco benefícios que tem como assegurados. Se  defendem mudanças em pontos específicos, estão longe de concordar com alterações que modifiquem um projeto construído ao longo de décadas, que tem um papel reconhecido no amparo da velhice e na preservação das famílias, em especial das mais pobres.
É assim que 53%  condenam as regras absurdas para a aposentadoria das mulheres e 64% acham que os servidores devem ter o mesmo teto de benefícios que empregados do  setor privado. Na mesma linha, ainda que numa proporção menor -- 54% a 44% -- a população também rejeita o tratamento diferenciado que o Planalto pretende reservar aos menos das  Forças Armadas. Titulares dos mais gordos benefícios do sistema público, eles foram chamados a fazer uma dieta de 1% num universo de sacrifício geral.  
A maioria dos entrevistados reconhece, no mesmo levantamento, que os trabalhadores rurais tem direito a um tratamento mais favorável, bem como os professores, uma das categorias mais atingidas pela reforma.  
(Conheça e apoie o projeto Jornalistas pela Democracia)
A pesquisa vale como uma advertência ao jogo político de Brasília e às cenas de truculências exibidas ontem. Traindo o receio de que novos debates só irão produzir maiores maiores estragos no projeto Bolsonaro-Guedes, a bancada do governo forçou a barra para apressar os trabalhos, garantindo a leitura do voto do relator Marcelo Freitas (PSL-MG) de qualquer maneira.
Mesmo estranhando a ausência de qualquer referência a um ponto essencial do projeto de reforma -- a proposta de capitalização individual -- a pesquisa DataFolha confirma com números aquilo que só se podia supor.
A experiência ensina que  o jogo não terminou, obviamente. Não há motivo para imaginar que o Planalto irá desistir da reforma apenas porque os deputados e senadores podem ficar com medo de desagradar a população. A promessa de  desmontar da Previdência constitui o principal elo de ligação de Bolsonaro com o empresariado brasileiro e o mercado mundial, que já contabilizam lucros fantásticos em futuro próximo.
Pelo seu caráter decisivo do ponto de vista político e econômico, a reforma pode produzir uma  guerra seja de resultado imprevisível, que pode produzir um dos mais deprimentes, custosos e corruptos conflitos da história política brasileira.
Nesse ambiente, a pesquisa mostra uma verdade límpida. Se o Congresso tiver a dignidade de respeitar a verdade que os brasileiros expressaram na pesquisa, a reforma cai na primeira votação para nunca mais voltar a plenário. Nem no Senado. Para ser aprovada na Câmara, precisa ter apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados, ou 60% dos votos a favor. Os levantamentos conhecidos  mostram que o governo está longe disso e não tem muita margem para trabalhar. Os 51% a 41% da pesquisa constituem um novo impulso na mesma direção, contra a reforma. 


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Lula é preso político e deve ser libertado, dizem parlamentares no Guardian


247 - O The Guardian, principal jornal da Inglaterra, publica nesta quarta-feira, 10, um manifesto assinado por 28 parlamentares, sindicalistas, jornalistas e militantes que denuncia a prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que completou um ano nesse domingo, 7.
"Condenamos a contínua perseguição do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que foi preso há um ano. Lula foi favorito para vencer as eleições presidenciais de 2018 até que foi preso e impedido de concorrer, em um movimento condenado pelo comitê de direitos humanos da ONU", diz o manifesto publicado pelo Guardian.
Leia-o abaixo na íntegra:
Lula do Brasil é um prisioneiro político. Ele deve ser libertado agora
Condenamos a contínua perseguição do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que foi preso há um ano. Lula foi favorito para vencer as eleições presidenciais de 2018 até que foi preso e impedido de concorrer, em um movimento condenado pelo comitê de direitos humanos da ONU. 
A eleição foi posteriormente vencida pelo extrema-direita Jair Bolsonaro, que disse esperar que Lula “apodreça na prisão”. Surpreendentemente, o juiz Moro, que supervisionou o julgamento de Lula, foi nomeado ministro da justiça de Bolsonaro. Lula é um prisioneiro político. Pedimos a sua liberdade e nos solidarizamos com os que lutam pela democracia no Brasil. 
Richard Burgon MP 
Diane Abbott MP 
Daniel Carden MP 
Emma Dent Coad MP 
David Drew MP 
Karen Lee MP
Grahame Morris MP 
Laura Pidcock MP 
Danielle Rowley MP 
Lloyd Russell-Moyle MP 
Laura Smith MP 
Jean Corston Casa dos Lordes 
Llin Golding Câmara dos Lordes 
Neil Findlay MSP 
Bill Kidd MSP 
Tariq Ali 
John Pilger 
Frances O'Grady Secretário Geral, TUC 
Len McCluskey Secretário Geral, Une-se o secretário-geral da União 
Dave Prentis , secretário-geral do Unison 
Tim Roache , secretário-geral do GMB 
Paddy Lillis , USDAW 
Manuel Cortes Secretário-geral, secretário-geral do TSSA 
Mick Whelan , Aslef 
Ronnie Draper Secretário Geral, BFAWU 
Chris Kitchen Secretário Geral, NUM 
Tony Burke e Christine Blower Vice-Presidentes, Brazil Solidarity Initiative



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'Lamentável incidente', diz ministro da Defesa sobre fuzilamento no Rio

José Cruz/Agência Brasil

Pedro Peduzzi, repórter da Agência Brasil - O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, classificou como "lamentável incidente" a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, 51 anos, em decorrência de uma operação do Exército, em Guadalupe, zona oeste do Rio de Janeiro. O carro de Evaldo foi atingido por mais de 80 tiros de fuzil, disparados pelos militares. "Vamos apurar [o caso] e cortar na própria carne", disse o ministro durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
"Foi um lamentável incidente, que vamos apurar e cortar na própria carne. Ele será apurado até as últimas consequências. Tudo será julgado muito rápido e apurado da forma devida", garantiu o general.
Segundo ele, ao redor da guarnição no bairro Marechal Deodoro há células de tráfico, milícias e organizações criminosas que ameaçam, inclusive, a população local. "Houve [na ocasião] troca [de tiros] muito forte em uma vila residencial nas proximidades. Na volta, teve esse incidente envolvendo uma patrulha. Ao que parece, eles [os militares] não seguiram as normas regulamentares de engajamento e, por isso, os 12 já estão presos por não cumprir as normas de engajamento. Foi lamentável e triste, mas foi um fato isolado".
Fernando Azevedo disse que todos os militares envolvidos foram ouvidos e que a conclusão é de que eles "não seguiram as normas em vigor", motivo pelo qual foram presos. "É um fato dentro de um contexto de várias operações de GLO [Garantia da Lei e da Ordem] e de paz", acrescentou.
Apesar do ocorrido, o general afirmou que a intervenção deixará um legado para o Rio de Janeiro. "Será o Plano Estratégico de Segurança Pública para o Rio de Janeiro. Ele estruturará a segurança no estado, em especial a inteligência, que já tem inclusive ajudado as investigações", disse.
Ele lembrou, ainda, que tanto a GLO como as intervenções ocorridas no estado não foram a pedido das Forças Armadas. "Nós fomos convocados. Isso foi missão".
Operação
O músico Evaldo dos Santos Rosa foi morto em uma operação do Exército, em Guadalupe, na zona oeste da cidade. O carro em que estava a família foi atingido por mais de 80 tiros disparados pelos militares. Evaldo, a mulher, o filho de 7 anos, o sogro e uma amiga da família estavam indo para um chá de bebê.
O músico foi atingido por três tiros e morreu na hora. O sogro, Sérgio Gonçalves de Araújo, recebeu um tiro nas costas e outro no glúteo. Os tiros atingiram também um homem que tentava socorrer a família.
Segundo a viúva de Evaldo, Luciana Nogueira, não houve confronto, e os tiros começaram assim que o carro da família entrou na rua.


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Senado aprova projeto que agiliza medidas protetivas da Lei Maria da Penha


O Senado aprovou na noite dessa terça-feira (9) um projeto de lei (PL) que autoriza que autoridades policiais possam determinar a aplicação de medidas protetivas a mulheres vítimas de agressão no contexto da Lei Maria da Penha. O texto segue para sanção presidencial.
Com a aprovação do PL, delegados poderão determinar o afastamento do agressor da casa onde mora com a mulher, caso não haja juiz no município. Policiais também poderão aplicar tais medidas caso não haja delegacia disponível no momento da denúncia.
A autoridade policial – delegado ou policial – tem 24 horas para informar o juiz da comarca mais próxima. A ideia do projeto é evitar que uma demora na decisão judicial possa determinar mais agressões contra a denunciante ou até mesmo a sua morte.
Atualmente, a lei estabelece um prazo de 48 horas para que a polícia comunique ao juiz sobre as agressões, para que, só então, ele decida sobre as medidas protetivas. O prazo, no entanto, é considerado excessivo em alguns casos, contribuindo para que a vítima fique exposta a agressões, que podem até levá-la à morte.
“Boa parte das mulheres não denuncia porque tem medo de ser assassinada, medo de colocar seus filhos em risco. Se ela tiver que esperar um juiz fazer o deferimento, poderemos ter mais uma tragédia”, disse a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).
A senadora Juiza Selma (PSL-MT), relatora do projeto no Senado, pediu para que o texto fosse aprovado sem alterações em relação ao aprovado na Câmara. Para ela, qualquer alteração faria com que o projeto voltasse à Câmara e poderia levar muito tempo para uma aprovação definitiva.
“No meu estado tem municípios que ficam a centenas de quilômetros de juiz mais próximos. E mulheres que acabaram de ser agredidas pelo marido não podem ficar sob o mesmo teto que o agressor”, disse. “Tive casos, enquanto juíza, do marido quebrar o braço da mulher no caminho do fórum. É assim que acontece”. (Agência Brasil)


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Interior de Pernambuco terá 4,5 mil novos empregos

Novo supermercado vai abrir 15 lojas na região. Serão quatro unidades e R$ 500 mi de investimento só neste ano

  Por: Juliana Albuquerque
Maquete do modelo de mercado que será o Novo
Maquete do modelo de mercado que será o NovoFoto: Divulgação

Com aporte de R$ 500 milhões e geração de 4,5 mil empregos, a rede supermercadista de atacado e varejo Novo escolheu Pernambucopara dar início às suas operações. De origem mineira e recém-criada pelos grupos SFA e Super Cidades, a rede vai abrir quatro lojas no interior do Estado até o fim deste ano, mas já conta com um plano de expansão que prevê a abertura de até 15 unidade em solo pernambucano nos próximos quatro anos.
A primeira unidade do Novo será aberta em agosto em Carpina, na Mata Norte. Em setembro, será a vez de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, receber o supermercado. “Resolvemos começar essa nova rede por essas cidades mais afastadas da Capital, onde temos uma maior ligação”, explica o presidente do Novo, Daniel Costa, que, no entanto, não descarta a abertura de uma loja noRecife.
As outras duas unidades confirmadas para este ano serão no Agreste e no Sertão. Os empreendedores estão em tratativas com os prefeitos das cidades escolhidas, mas garantem que as etapas de licenciamento dessas lojas correm dentro da normalidade. Essa etapa, por sinal, tem sido facilitada pelo Estado.
“Como a rede não tem características para usufruir de algum tipo de incentivo fiscal, o Governo do Estado, através da AD Diper, vem, desde janeiro, quando começaram as tratativas com o Novo, auxiliando nas questões mais burocráticas”, explica o presidente da AD Diper, Roberto Abreu e Lima.
Como contrapartida, o Novo vai priorizar a contratação de mão de obra local. Os interessados em trabalhar no supermercado, que vai gerar 1,5 mil empregos diretos e três mil empregos indiretos neste ano, poderão entregar seus currículos a partir de junho nas cidades contempladas pelos empreendimentos.
A seleção para as vagas - entre elas, de estoquista, operador de caixa, operador de empilhadeira, repositor de estoque, açougueiro, gerente e subgerente de loja - será realizada pelo RH da empresa. “Na medida em que as obras forem sendo concluídas, iremos divulgar de que forma as pessoas poderão se candidatar”, destaca Costa, que se reuniu com o governador Paulo Câmara ontem para oficializar a chegada do Novo ao Estado.
“Ao longo dos próximos anos, as lojas do Novo vão chegar a cada vez mais municípios de Pernambuco, contribuindo para o nosso desenvolvimento”, destacou o governador. “Estamos conseguindo levar para as cidades de médio porte equipamentos como os do Novo, o que mostra que a gente tem atraído não só a indústria, como também os setores de comércio e serviços”, reforçou o secretário de desenvolvimento de Pernambuco, Bruno Schwambach.
Modelo
Prometendo o menor preço da cidade, o Novo aposta no conceito de feira livres nos seus supermercados, que contam também com padaria e açougue. Por isso, vai se reunir com a cadeia produtora local neste mês. “Vamos apresentar esse plano de expansão do Novo em Pernambuco à indústria alimentícia do Estado para que o objetivo do menor preço consiga ser alcançado, beneficiando, dessa forma, o consumidor final”, explicou o presidente da Ad Diper.

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WEINTRAUB REPLICA DISCURSO DE HITLER, TROCANDO A PALAVRA JUDEU POR COMUNISTA


247 - O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub repete o discurso dos nazistas na Alemanha na década de 1930 e diz que "os comunistas" são donos dos bancos, das grandes empresas e da imprensa no país. Na Alemanha, em vez dos comunistas, o alvo de discurso similar ao de Weintraub eram os judeus. Segundo Gerd Wenzel, comentarista da ESPN Brasil e colunista da Deutsche Welle, nascido na Alemanha, o discurso  é "plágio dos anos 30 na Alemanha: é só trocar 'comunistas' por 'judeus'".
O que disse o novo ministro em palestra em 2018:
"...Os comunistas são o topo do país. Eles são o topo das organizações financeiras; eles são os donos dos jornais; eles são os donos das grandes empresas; eles são os donos dos monopólios..."
O que diziam os nazistas em 1930:
"...Os judeus são o topo do país. Eles são o topo das organizações financeiras; eles são os donos dos jornais; eles são os donos das grandes empresas; eles são os donos dos monopólios..."

hitler atribuía os males da alemanha ao suposto fato de os judeus controlarem os meios de comunicação e o sistema financeiro
com isso, escolheu um bode expiatório, que se tornou alvo preferencial da perseguição nazista
o weintraub, na essência faz o mesmo

A afirmação farsesca. Weintraub lança uma acusação segundo a qual os Setúbal, donos do Itaú, os Safra, donos do banco que leva o nome da família, Jorge Paulo Lemann, com sua fortuna de US$ 23 bilhões, os Marinho e os Frias seriam comunistas com o mesmo objetivo que os nazistas lançaram acusação similar aos judeus na Alemanha.
Hitler atribuía os males da Alemanha ao suposto fato de os judeus controlarem os meios de comunicação e o sistema financeiro. Com isso, escolheu um bode expiatório, que se tornou alvo preferencial da perseguição nazista. Weintraub, na essência faz o mesmo. Em 1930, criou-se uma onda de antipatia e repulsa que deu condições políticas à perseguição brutal, cujo ápice foi o holocausto ou shoá, na qual morreram mais de 6 milhões de judeus. É o mesmo método, que o novo ministro agora usa contra os comunistas.
A ironia trágica é que Weintraub é judeu. 
Veja o tweet de Gerd Wenzel e assista ao ministro em seu discurso:





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Com malformação no tórax e abdômen e problema cardíaco, recém-nascido aguarda cirurgia há 17 dias em Juazeiro e mãe se desespera: “Tenho medo de perdê-lo”

   Via:Carlos Britto
Mãe se desespera em busca de cirurgia cardíaca para o filho recém-nascido. (Foto: Reprodução/TV São Francisco)

Um bebê que nasceu com malformação no tórax e no abdômen e um problema cardíaco está internado desde que nasceu, há 17 dias, na Maternidade de Juazeiro (BA) a espera de uma cirurgia. Desde o dia 24 de março, a família busca a transferência do bebê, já que a maternidade de Juazeiro não realiza a operação que ele precisa.
Eu entrei em desespero porque eu não sabia o que era esse problema dele. Ele tem malformação no coração, o intestino também tem problema e ele tem uma hérnia no umbigo“, relatou Alane Possidio da Silva, mãe do pequeno João Silva.
A preocupação de Alane é que o bebê precisa ser transferido para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal para fazer uma cirurgia de alta complexidade, mas ainda não há previsão de quando o procedimento será realizado. O hospital já fez o pedido de transferência para a central de regulação do estado, mas até agora não teve uma resposta positiva, mesmo diante do estado de saúde grave do bebê.
É muito difícil esperar meu filho fazer essa cirurgia, e nada de ninguém resolver“, lamentou.
Resposta
Por meio de nota, a central de regulação de leitos do estado que disse que todos os dias solicita vaga nos hospitais Santa Isabel, Martagão Gesteira e Ana Nery, em Salvador, mas que dois fatores estão interferindo na autorização: o número limitado de leitos de cirurgia cardíaca pediátrica em todo país, e um tratamento que o recém-nascido está fazendo com antibióticos, por causa de uma infecção.
A central esclareceu que a cirurgia só pode ser feita quando o paciente estiver sem nenhuma infecção. A central disse ainda que está esperando o surgimento de leito também em hospitais do Recife (PE).
No pedido médico para que seja feita a transferência de João dá para perceber a gravidade do caso: “o bebê deve ser levado em uma UTI aérea e um médico precisa acompanhar o recém-nascido”.
Desesperada, Alane disse que o bebê já teve infecção no hospital e, a cada dia, o medo dele não resistir só aumenta. “Tenho medo de perder ele. Qual a mãe que quer perder seu filho? A mãe quer lutar até o final“, disse Alane. (Fonte: G1-BA)


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Bandidos roubam carreta com 38 toneladas de laticínios e fazem motorista refém em Petrolina; quatro são presos

   Via:Carlos Britto
Carga roubada em Petrolina. (Foto: Divulgação)

O roubo de uma carreta com 38 toneladas de leite em pó e leite condensado terminou com quatro suspeitos presos em Petrolina. O delegado Joseilton Sampaio, da 213ª Circunscrição/Delegacia do Ouro Preto, explicou a este Blog como a ação aconteceu.
Policiais civis aqui da Delegacia do Ouro Preto descobriram o roubo em andamento e partiram em perseguição, localizando a carreta nas proximidades de Uruás, zona rural, onde vários homens faziam a transferência da carga para um caminhão“, contou Joseilton. A ação teve início na tarde da última segunda-feira (8) e só terminou na manhã de ontem (9).
Além do roubo da carreta, o motorista estava sendo mantido refém dos criminosos, sob ameaça de arma de fogo. Os bandidos utilizaram bloqueadores de sinal para evitar que o veículo e a carga roubada pudessem ser rastreados pelas seguradoras. Quatro aparelhos foram apreendidos.
Fuga
Com a chegada dos policiais, alguns suspeitos conseguiram fugir – inclusive o homem que utilizava uma arma para ameaçar a vítima. “Alguns homens fugiram, mas quatro foram capturados, interrogados na delegacia, realizado o flagrante e encaminhamos hoje (10) para a audiência de custódia“, finalizou o delegado. Documentos e outras provas foram colhidas no local e servirão para a continuidade das investigações.
Bloqueadores de sinal apreendidos. (Foto: Divulgação)

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ADVOGADO DE EVALDO, FUZILADO PELO EXÉRCITO, PEDIRÁ TRANSFERÊNCIA DO CASO PARA A JUSTIÇA COMUM

Reuters/Sergio Moraes

Por Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil - Foi enterrado no fim da manhã desta quarta-feira (10) o músico Evaldo dos Santos Rosa, morto por homens do Exército no domingo (7), em Guadalupe, quando ia com a família para um chá de bebê. O carro dirigido por Evaldo foi alvejado por 80 tiros de fuzil. O músico foi atingido por três tiros e morreu na hora. O sepultamento ocorreu no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na zona oeste do Rio de Janeiro, e foi acompanhado por centenas de pessoas. A viúva, Luciana dos Santos, precisou ser amparada para acompanhar o caixão.
O advogado João Tancredo, que representa a família de Evaldo, disse que vai pedir a transferência do caso, que está sob responsabilidade da Justiça Militar, para o Tribunal do Júri, para dar mais transparência às investigações.
"Nós pretendemos forçar, de todas as maneiras, que ele vá para a Polícia Civil, para apuração da Justiça estadual. É um crime doloso contra a vida, é competência do Tribunal do Júri. Não estou dizendo que não quero que fique com a Justiça Militar porque eles são desonestos, eu estou dizendo que eles são corporativos. Vão fazer uma visão corporativa de um determinado fato. Isso está errado, o julgamento tem que ser independente. E a visão independente é de quem não participou".
Segundo Tancredo, o embasamento para pedir a mudança de competência é da Lei 13.491, de 2017, que altera o Código Penal Militar. "A lei fala de militares em missão. Ali eles não estavam em missão, a não ser que a missão do Exército seja matar. Não era uma missão, eles estavam ali parados até de forma irregular e cometeram o crime. Por essa singela razão, esse crime não é da competência da Justiça Militar".
O advogado lembrou que houve uma tentativa dos envolvidos de incriminar as vítimas, afirmando que eles teriam respondido a uma injusta agressão.
"Vamos admitir que fossem bandidos dentro do carro. Cadê a injusta agressão? Não teve tiro nenhum! Depois começaram a mexer no veículo pra ver se tinha arma. Os familiares falaram 'está sendo filmado, não coloca nada aí não'. Porque ainda tem esse risco, olha que história, você é vítima de uma atrocidade e tem que começar a promover a sua defesa. Isso é o fim do mundo! Não sabemos mais o que fazer diante disso. E atinge a camada menos favorecida da população".
Indenização
Segundo ele, a União será acionada para indenizar a família, que perdeu seu provedor. "A indenização a gente vai entrar com ação amanhã (11). O motivo é que a família está inteiramente desprotegida. O Evaldo era provedor dessa família, até que saia uma pensão da Previdência. Ele tinha um trabalho que não era registrado, a família não vai receber esse valor. A gente quer também o tratamento psicológico. A gente vai exigir da União, não é com o Exército, que não tem legitimidade pra responder a uma ação, quem responde é a União".
O sogro de Evaldo, Sérgio, que estava no banco do carona, foi baleado nas costas e está internado no Hospital Albert Schweitzer. A direção do Hospital Estadual Carlos Chagas informou que Luciano Macedo, outro baleado, catador de material reciclável, que vive em situação de rua e está com a esposa grávida de cinco meses, apresenta estado de saúde grave. Ele foi ferido ao tentar ajudar os atingidos no carro.
Dos 12 homens do Exército que participaram da ação, dez foram presos em flagrante na segunda-feira (9).
Rio de Paz
A organização não governamental (ONG) Rio de Paz promoveu um ato em homenagem a Evaldo, com 80 bandeiras do Brasil furadas e marcadas com tinta vermelha, na comunidade do Muquiço, onde ocorreu o crime. Para o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa, a morte de Evaldo foi um "ataque aos valores mais importantes da democracia, valores que não se negociam".
"Estamos certos de que os soldados não queriam matar inocentes, nós lamentamos pela vida deles, destruídas, isso em razão de uma cultura presente no nosso país que é fomentada, lamentavelmente, por autoridades públicas, que estimulam o atire primeiro para saber quem é depois".
Segundo ele, os familiares da vítima estão destroçados, com a esposa inconsolável e o filho de 7 anos se recusando a voltar para casa sem a companhia do pai. Costa ressaltou também que esse tipo de ação do Exército jamais ocorreria em uma região mais rica da cidade.
* Colaborou Raquel Junia, repórter do Radiojornalismo


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51% são contra reforma da Previdência, indica Datafolha

O Datafolha ouviu 2.086 brasileiros com 16 anos ou mais, em 130 municípios em todo o Brasil, em 2 e 3 de abril

  Por: Ana Estela de Sousa Pinto (Folhapress) 
Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair BolsonaroFoto: AFP

reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro é rejeitada por 51% dos brasileiros, mostra pesquisa Datafolha. São favoráveis 41%, 2% se dizem indiferentes e 7% não sabem.
A oposição à reforma é maior entre mulheres (56%) e supera o apoio por pelo menos dez pontos em todas as faixas etárias até 59 anos de idade.
Já entre homens, 48% se dizem a favor e 45% contra, um empate técnico (a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos).
Há clara polarização das respostas de acordo com a posição na eleição presidencial de 2018: entre os que elegeram o presidente Jair Bolsonaro (PSL), 55% são a favor da reforma e 36% contrários. Já entre quem votou em Fernando Haddad (PT) ou branco ou nulo, 72% se dizem contra a mudança nas regras. O apoio à reforma é numericamente superior também entre os de renda familiar acima de dez salários mínimos (R$ 9.998 em 2019), 50% apoiam a reforma; 47% são contra.
A maior rejeição, de 63%, aparece entre funcionários públicos (5% da amostra).
O Datafolha ouviu 2.086 brasileiros com 16 anos ou mais, em 130 municípios em todo o Brasil, em 2 e 3 de abril.
Embora majoritária, a oposição à proposta do governo Bolsonaro é menor que a registrada contra a reforma do governo Temer em abril de 2017, às vésperas de o texto ser votado por comissão especial da Câmara. Na ocasião, 71% rejeitavam a reforma apresentada por Michel Temer (MDB).
Em relação a pontos específicos da proposta de Bolsonaro, a maioria é contra as idades mínimas. A rejeição é maior aos 62 anos de idade para mulheres: 65% são contra, enquanto 53% se opõem a 65 anos para homens.
Também há maioria contrária a contribuir 40 anos para o benefício sem desconto, mas 66% são favoráveis a cobrar alíquotas mais altas de servidores que ganham mais e 72% a limitar a aposentadoria do servidor pelo teto do INSS (limite que já existe desde 2013 para servidores federais e de estados e municípios com previdência complementar).
O apoio a um aperto nas regras dos servidores é expressivo também entre funcionários públicos: 74% são a favor das alíquotas progressivas e 64% aprovam o teto.
Nesses pontos, a única diferença entre quem votou em Bolsonaro ou Haddad é quanto aos 65 anos para homens: 54% dos bolsonaristas apoiam, e 45% rejeitam.
Nos outros itens, eleitores dos dois candidatos têm posição semelhante, com diferença apenas de grau.
Embora 68% dos brasileiros digam ter tomado conhecimento da proposta de reforma, só 17% se dizem bem informados; 42% declaram estar mais ou menos informados e 9%, mal informados.
A oposição à reforma é maior entre os pouco informados: 62% são contrários às mudanças, contra 55% dos bem informados, 54% dos mais ou menos informados e 41% dos que não tomaram conhecimento.
Considerando apenas os bem informados sobre a reforma da Previdência, caiu a rejeição a uma mudança nas regras: em 2017, 74% eram contrários, 19 pontos percentuais acima do índice atual.
É grande a disparidade de informação de acordo com o nível socioeconômico: 91% dos que têm ensino superior e 90% dos com renda familiar acima de dez salários mínimos dizem ter conhecimento sobre a proposta.
Dizem desconhecer a proposta 44% dos que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.996 em 2019) e 49% dos com ensino fundamental.
Na média, o brasileiro espera parar de trabalhar aos 61 anos, idade inferior à proposta pela reforma de Bolsonaro. Em relação a 2017, cresceu a fatia dos que esperam se aposentar a partir dos 61 anos e caiu a dos que esperam parar antes dos 55 ou dos 60 anos.
Profissionais liberais são os que esperam trabalhar até mais tarde: a idade média é de 70 anos no caso deles, e 38% afirmam que pretendem se aposentar após os 66 anos.
Os mais jovens -que devem ser os mais atingidos por mudanças nas regras previdenciárias daqui para a frente- são os mais otimistas em relação à aposentadoria precoce: 57% dos que têm entre 16 e 24 anos acham que vão se aposentar antes dos 60 anos.
A porcentagem cai quanto mais velho o brasileiro, e chega a 46% dos que têm de 45 a 59. O levantamento mostra, porém, que 1 a cada 10 dessa faixa etária já se aposentou.
Brasileiros defendem regras diferentes para professores e trabalhadores rurais, mas não para militares, e estão divididos sobre os policiais.
No total, 61% aprovam regras diferentes para trabalhadores rurais e 53% para professores. Há empate técnico em relação a policiais (51% apoiam regras diferentes e 47% querem regras iguais). Quanto aos militares, 54% consideram que não deveria haver diferença, e 44% a apoiam.
O resultado mostra uma mudança de opinião no caso dos professores e dos policiais, em relação à pesquisa de 2017. Há dois anos, a maioria dos brasileiros se opunha a regras diferentes para as três categorias.
São os servidores públicos os que mais apoiam regras especiais de aposentadoria: 83% são a favor para trabalhadores rurais, 71% para professores, 65% para policiais e 50% para militares.
Quanto à avaliação do atual sistema de Previdência Social do país, os brasileiros se mostram divididos: 34% dizem que ele é ótimo ou bom, 34% o consideram ruim ou péssimo e 30% respondem regular (empate técnico).
O sistema é mais bem avaliado pelos que têm até o ensino fundamental e renda familiar mensal de até dois salários mínimos. São 40% os menos escolarizados que acham a Previdência brasileira ótima ou boa, e 36% dos de menor renda têm a mesma avaliação.
As taxas mais baixas estão no outro extremo da pirâmide: entre os com ensino superior, 28% aprovam a Previdência e 37% a consideram ruim ou péssima. Entre os de renda familiar superior a dez salários mínimos, 29% a aprovam e 36% a reprovam.
reforma da Previdência foi apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso em fevereiro deste ano -assim como na proposta encaminhada pelo governo Temer, a justificativa é que o envelhecimento da população brasileira torna inviáveis as contas públicas.
Previdência consome hoje 13% do PIB brasileiro e deve chegar em 2019 a 59% do Orçamento federal. Economistas afirmam que, sem mudanças, as despesas previdenciárias podem chegar a 80% do total.
Para defensores da reforma, ela é indispensável para que a dívida pública pare de crescer, os juros caiam e isso ajude a reativar a economia.
O projeto, atualmente em discussão na Câmara dos Deputados, ainda deve ser alterado pelos congressistas e, para ser aprovado, precisa ter três quintos de votos favoráveis (308 deputados de 49 senadores), em duas votações em cada Casa.

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