Diretor do Butantan afirma que país
está no começo da epidemia
Por: Agência Brasil
Coronavírus
Foto: Léo Malafaia/Folha de Pernambuco
O diretor do Instituto Butantan e membro do Comitê de
Contingência do Coronavírus, Dimas Covas, disse nesta sexta-feira (03), que o
tamanho da epidemia de Covid-19 no país será percebido já nas próximas semanas.
“Nas duas ou três semanas vamos conhecer exatamente o tamanho dessa epidemia. Estamos no começo dela e vamos saber [nessas próximas semanas] se vamos encontrar um Everest [montanha de maior altitude do mundo] ou um monte mais suave”, disse ele.
“Nas duas ou três semanas vamos conhecer exatamente o tamanho dessa epidemia. Estamos no começo dela e vamos saber [nessas próximas semanas] se vamos encontrar um Everest [montanha de maior altitude do mundo] ou um monte mais suave”, disse ele.
Segundo
o governador de São Paulo, João Doria, abril será um mês de muita tristeza para
os brasileiros. “Lamentavelmente, estamos no mês mais duro, mais agudo, mais
difícil da crise do coronavírus. Será um mês de notícias tristes para os
brasileiros. Temos que ter consciência disso e a capacidade de reconhecer de
que este será o mês mais difícil da nossa crise. O embasamento para isso é
científico”, falou Doria hoje, em mais uma das entrevistas que ele está dando
diariamente na sede do Palácio dos Bandeirantes. Por isso, acrescentou Doria, o
importante é manter, no momento, o isolamento social. “Fiquem em casa”,
ressaltou.
São Paulo tem hoje 3.506 casos confirmados e 214 óbitos por covid-19, com 395 pacientes internados em regime de tratamento intensivo e 489 em regime de enfermaria.
Amostras paradas
Da quinta para sexta, São Paulo conseguiu analisar mais 87 amostras de pessoas que morreram no estado com suspeita de coronavírus e cujo exame estava parado, aguardando resultado. Do total de analises, 26 deram diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Na quinta já haviam sido analisadas 93 do total de 201 amostras que estavam paradas. Com isso, até este momento, São Paulo conseguiu analisar 180 dessas amostras.
Doria negou hoje que São Paulo esteja deliberadamente escondendo dados sobre os casos de Covid-19 no estado. “Não há nenhuma informação omitida, escondida ou deliberadamente retardada para a opinião pública. Temos aqui uma guerra de saúde, uma guerra econômica e uma guerra de informação. E vencer a guerra de informação é fornecer informações corretas, precisas e transparentes”, disse Doria.
A ideia, disse Covas, é tornar a notificação dos casos de coronavírus automática em São Paulo. “Na questão dos testes, nós vamos colocar isso online. A ideia é que fez o teste, ele já caia direto na rede”, falou ele.
São Paulo tem hoje 3.506 casos confirmados e 214 óbitos por covid-19, com 395 pacientes internados em regime de tratamento intensivo e 489 em regime de enfermaria.
Amostras paradas
Da quinta para sexta, São Paulo conseguiu analisar mais 87 amostras de pessoas que morreram no estado com suspeita de coronavírus e cujo exame estava parado, aguardando resultado. Do total de analises, 26 deram diagnóstico positivo para o novo coronavírus. Na quinta já haviam sido analisadas 93 do total de 201 amostras que estavam paradas. Com isso, até este momento, São Paulo conseguiu analisar 180 dessas amostras.
Doria negou hoje que São Paulo esteja deliberadamente escondendo dados sobre os casos de Covid-19 no estado. “Não há nenhuma informação omitida, escondida ou deliberadamente retardada para a opinião pública. Temos aqui uma guerra de saúde, uma guerra econômica e uma guerra de informação. E vencer a guerra de informação é fornecer informações corretas, precisas e transparentes”, disse Doria.
A ideia, disse Covas, é tornar a notificação dos casos de coronavírus automática em São Paulo. “Na questão dos testes, nós vamos colocar isso online. A ideia é que fez o teste, ele já caia direto na rede”, falou ele.