Está muito difícil trabalhar, o governo não deixa.
Por: Estado de Minas
crédito: Agência Brasil
Está muito difícil trabalhar, o governo não deixa.
Por: Estado de Minas
crédito: Agência Brasil
Presidente Nacional do Partido Democrático Trabalhista
(PDT), Carlos Lupi - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Após intensas discussões internas, o PDT formalizou nesta terça-feira que mudou de posição e irá orientar o voto contrário à PEC dos Precatórios na sessão desta terça-feira. Com a decisão, o presidente da sigla, Carlos Lupi, declarou que pelo menos 11 dos 15 parlamentares que se manifestaram favoráveis à medida no primeiro turno irão mudar de voto.
- Não basta dizer que é da oposição, tem que parecer que é da oposição - disse Carlos Lupi em coletiva na sede do partido, em Brasilia. Segundo ele, foi preciso "seis dias" de "muitas palavras, amizade, respeito, convencimento, e unidade partidária" para levar à reversão do voto dos parlamentares. Os quatro que não irão seguir a orientação da bancada estão de saída do PDT, como o deputado Alex Santana que gosta de exibir fotos e vídeos ao lado do presidente Jair Bolsonaro.
Na primeira etapa da votação, realizada na quinta-feira passada, o partido recomendou a posição favorável à proposta, o que abriu uma crise interna entre as lideranças pedetistas na Câmara dos Deputados e o ex-ministro Ciro Gomes. Os 15 votos a favor do PDT foram fundamentais para a aprovação da medida que ocorreu com uma margem apertada de apenas 4 votos a mais do que o necessário para uma emenda à Constituição.
Como forma de protesto e pressão, Ciro anunciou a suspensão da sua pré-candidatura à Presidência enquanto o partido não reavaliasse a sua opinião.
- Isso está superado. A candidatura do Ciro não pertence a ele, mas ao partido. E nós não aceitamos a desistência dele - disse Lupi. O ex-ministro não participou da reunião partidária hoje porque estaria se sentindo mal com os efeitos adversos da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 que ele tomou ontem.
Lupi fez o anúncio ao lado do líder da bancada, Wolney Queiroz (PDT-PE), que se declarou favorável à PEC na semana passada. Além da pressão de Ciro, Wolney recebeu uma declaração de repúdio até do pai, o deputado estadual Zé Queiroz, que afirmou ter ficado "contrariado" com a posição do filho e fez um apelo para para que ele "revisasse" o seu voto.
O ex-presidente Lula (PT) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), se reuniram nesta terça-feira (9) para tratar de temas de interesse nacional.
Os dois discutiram a questão da preservação da Amazônia e a agenda de viagens internacionais do petista, informou Dino em seu Twitter.
Lula irá iniciar sua agenda internacional nesta quinta-feira (11). Ele passará por Alemanha, Bélgica, França e Espanha, e manterá diálogos sobre o cenário mundial e da América Latina no momento atual.
As conversas entre PT e PSB se intensificaram nas últimas semanas. Lideranças do PSB apoiam uma chapa Lula-Alckmin. Brasil247.
Veja:
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou nesta terça-feira (9) um requerimento para convocar o presidente da Petrobrás, Joaquim Silva a Luna, a uma sessão para explicar as recentes altas nos preços dos combustíveis. Na região Sul do país, a gasolina ultrapassa o valor de R$8. No Paraná, brasileiros estão ultrapassando a fronteira para abastecerem na Argentina, pela metade do preço ofertado no Brasil.
De acordo com reportagem do portal UOL, o ministro de Minas e Energia do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Bento Albuquerque, também foi convocado pela comissão para explicar as variações nos preços dos combustíveis automotivos.
O requerimento é de autoria do senador Otto Alencar (PSD-BA), que preside a comissão de 27 senadores. Na justificativa da convocação, o político destacou que "é primordial a avaliação da política de preços dos combustíveis" no Brasil.
A reportagem ainda informa que a convocação de Silva e Luna e Bento Albuquerque vem após, nesta segunda-feira (8), a ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) calcular que o preço médio da gasolina e do diesel nas bombas dos postos está em R$ 6,71 e R$ 5,21, respectivamente.
Em 25 de outubro, a Petrobrás subiu o preço da gasolina e do diesel vendido nas refinarias, respectivamente, em 7% e 9,1%. A alta, por ora, ainda não foi totalmente repassada ao consumidor.
Ao reajustar os preços para as distribuidoras, a Petrobrás disse que estava buscando um "alinhamento" com o mercado internacional — ou seja: com a cotação do dólar e com o preço do barril de petróleo. O "alinhamento" com o mercado internacional faz parte da atual política de preços da estatal, fruto do golpe de 2016. 247.
Por: Diario de Pernambuco
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse nesta terça-feira (9) que o preço do petróleo deve subir mais com a chegada do inverno no Hemisfério Norte e o consequente aumento do consumo. Em audiência pública das comissões de Infraestrutura e temporária para discutir as causas da crise energética do Senado, ele justificou a alta de preços dos combustíveis em 2021. "Por que houve aumento? Principalmente pela alta do petróleo, 60% só em 2021, e com tendência, com a chegada do inverno no Hemisfério Norte, de subir um pouco mais", declarou Albuquerque.
Aos senadores, Albuquerque destacou que, embora a produção de petróleo no Brasil tenha aumentado em 2021, no restante do mundo, ela diminuiu, o que teria gerado uma crise de oferta e demanda. Ao citar o preço do barril de petróleo, outro fator destacado pelo ministro para a alta da gasolina e do diesel foi a desvalorização do real em comparação ao dólar. “O preço saiu de US$ 66, em janeiro de 2020, e o valor subiu, hoje está em US$ 84. E se formos ver a desvalorização cambial, o dólar saiu de R$ 4 em janeiro de 2020 e hoje está em R$ 5,55. Isso tudo leva a aumento nos preços dos combustíveis".
Alternativa
Albuquerque defendeu a atual política de preços e negou interferência do governo federal neste setor da Petrobras. Ele lembrou que, sendo uma empresa pública de economia mista, a estatal não pode sofrer interferência do governo na fixação dos preços dos combustíveis.
Sem dar detalhes da proposta nem de quando será oficialmente apresentada, Bento Albuquerque, adiantou aos senadores que o governo estuda criar um "colchão tributário" e uma reserva estabilizadora de preços para conter a alta nos preços. Uma proposta nos mesmos moldes já havia sido sugerida pelo Fórum de Governadores ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ainda segundo Bento Albuquerque, a redução de tributos para resolver o problema dependerá de compensações. "Alguns tributos já foram reduzidos, outros estão em análise, tem que haver compensação. O colchão tributário, que é uma medida que pode permitir, ao longo do tempo, que essas variações dos preços do petróleo e também dos combustíveis sejam compensadas de alguma forma. E uma reserva estabilizadora de preço, que seria uma reserva de capital que pudesse ser aplicada quando houvesse uma volatilidade muito grande", resumiu o ministro.
ANP
Segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), na média nacional, a gasolina foi vendida a R$ 6,71 por litro, alta de 2,2%, ainda com repasses do último reajuste promovido pela Petrobras, de 7%, no fim de outubro. Em Bagé, no Rio Grande do Sul, o litro do combustível é o mais caro do país, cerca de R$ 7,999. O valor é recorde desde que a agência começou a compilar os preços dos combustíveis em 2002. O diesel também teve alta e custa, em média, R$ 5,339 por litro. O valor é 2,4% superior ao praticado na semana anterior.
ICMS
Em outubro, a Câmara aprovou um projeto que muda a regra sobre o ICMS (imposto estadual) de combustíveis. Pelo texto, para baratear o preço da gasolina, o tributo deve ser aplicado sobre o valor médio dos últimos dois anos. A proposta, alvo de críticas de governadores, está parada no Senado.
Energia
O ministro também foi cobrado a falar sobre o alto custo da energia elétrica no país. As tarifas, ressaltaram os senadores, pressionam a inflação e prejudicam principalmente as famílias de baixa renda, além de atrapalharem a retomada econômica do Brasil no pós-pandemia.
O relator da comissão temporária, senador José Aníbal (PSDB-SP), destacou que há um sentimento comum de que houve falhas do governo no planejamento do setor, resultando numa situação de emergência, com forte impacto na vida das pessoas. “No orçamento doméstico, a conta de luz pesa muito e a inadimplência é grande. Quando as distribuidoras cortam a energia, não o fazem com satisfação. Fazem porque é preciso fazer. Há uma coisa pujante em certas áreas: o brasileiro não ter energia em casa. O custo é elevado, apesar de contarmos com uma matriz limpa”, observou.
Em resposta, Bento Albuquerque disse que o preço da energia aumentou no mundo todo e, nos últimos meses, o país tem enfrentado a pior estiagem dos últimos 91 anos, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. Apesar do quadro adverso, o ministro disse que as medidas tomadas pelo governo desde outubro do ano passado permitem garantir que não haverá racionamento nem apagões em 2022.
CAE
Hoje, outra comissão do Senado, a de Assuntos Econômicos, aprovou o convite para que Bento Albuquerque fale sobre a atual política de preço dos combustíveis no colegiado. O ministro Paulo Guedes e o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, também serão convidados. A audiência pública ainda não tem data marcada. (Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil - Brasília).
Edição: Aline Leal
A Prefeitura de Juazeiro publicou no Diário Oficial desta segunda-feira (08) o aditivo que prorroga as inscrições do Festival Nacional Edésio Santos da Canção até o dia 12 de novembro. Com o tema, ‘O Mundo Canta Juazeiro’, o evento será uma grande celebração da Música Popular Brasileira e vai acontecer de 9 a 11 de dezembro, em Juazeiro, norte da Bahia.
Os compositores podem inscrever canções inéditas e originais, de todos os gêneros e estilos da Música Popular Brasileira. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma online, através do endereço eletrônico https://www6.juazeiro.ba.gov.br/festival e cada candidato pode submeter até duas músicas, sendo que apenas uma será selecionada.
Entre as canções inscritas, o corpo de jurados selecionará 24 músicas, que serão apresentadas nas eliminatórias do Festival, nos dias 9 e 10 de dezembro. Mais informações sobre inscrições no edital do concurso, disponível no Diário Oficial do Município (http://doem.org.br/ba/juazeiro/diarios/previsualizar/2V3lJlNe), ou através do telefone: (74) 3613-0654.
Premiação
Entre as 12 canções escolhidas para a fase final, que acontecerá no dia 11 de dezembro, as três primeiras músicas colocadas, melhor intérprete, melhor canção local e o vencedor do Júri Popular receberão as seguintes premiações: 1º lugar, R$ 10,5 mil; 2º lugar, 8,5 mil; 3º lugar, R$ 6,5 mil; Melhor Música Local, R$ 4 mil; Melhor Intérprete, R$ 3,5 mil, Prêmio do Júri Popular, R$ 2,5 mil.
Texto: Eneida Trindade – Assessora
de Imprensa da Seculte
Por: AFP
Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...