sexta-feira, 1 de março de 2024

Aeroporto de Caruaru, em Pernambuco, recebe aporte de R$140 mi do governo (vídeo)

Entre as melhorias previstas está a construção de um novo terminal de passageiros, com extensão de 6.000 metros quadrados e capacidade para atender 1,1 milhão de pessoas por ano

Evento com o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, Ministro Silvio Costa Filho, governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, o diretor-presidente substituto da ANAC, Tiago Pereira, o presidente da Infraero, Rogério Barzellay (Foto: Divulgação/Ministério de Portos e Aeroportos)


O Aeroporto Oscar Laranjeira, em Caruaru (PE), receberá cerca de 140 milhões de reais em investimentos do governo federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, para melhorias na infraestrutura, informou a Pasta nesta sexta-feira.

Entre as melhorias previstas está a construção de um novo terminal de passageiros, com extensão de 6.000 metros quadrados e capacidade para atender 1,1 milhão de pessoas por ano.

Segundo comunicado do ministério, também é esperado que, com o aporte, comecem a ser oferecidos voos comerciais de Caruaru para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

O anúncio foi feito durante cerimônia com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Ele afirmou que o objetivo é transformar o agreste do estado, que segundo o ministério é o segundo maior centro da indústria têxtil brasileira, em um grande polo logístico para importação e exportação de itens que são produzidos na região e no sertão, conforme nota.

"Esse aeroporto, sem dúvida alguma, vai levar ainda mais desenvolvimento para a Caruaru, para o agreste e todo o sertão desse imenso Estado que é Pernambuco", disse o ministro. - (Reuters).


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País tem quase 20 mil novos diagnósticos de câncer de pênis em 9 anos No período, 5,6 mil pacientes tiveram órgão amputado

 


No período, 5,6 mil pacientes tiveram órgão amputado

Eduardo Pimente/Instagram



A neoplasia maligna de pênis representa 2% dos tipos de câncer em homens no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Entre 2013 e 2022, 19,9 mil tiveram o diagnóstico. Desse total, 5,6 mil tiveram o órgão amputado por causa de complicações da doença.

“Câncer de pênis existe e, quando a gente fala de câncer de pênis, muitas vezes surpreende: ‘nossa, eu não sabia que essa doença existia.’ Ela existe, infelizmente o tratamento é uma mutilação, ou seja, a perda parcial ou total do pênis, a depender do grau dessa doença”, diz o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Eduardo Pimentel.

“Nós somos o terceiro lugar mundial, segundo uma pesquisa de 2017, em diagnósticos de câncer de pênis. E também estamos em terceiro lugar em número total de mortes por câncer de pênis em 2022”, alerta Pimentel.

A doença começa com uma pequena ferida que não cicatriza, uma secreção com odor forte ou com a pele da glande mudando de cor ou ficando mais grossa. Por isso, o diagnóstico rápido é fundamental.

“Nós temos um medo muito grande de qualquer doença que impacta a sexualidade e, é claro, se eu tenho uma doença no pênis, e o tratamento muitas vezes é de extração parcial, às vezes, total do pênis, isso assusta muito. A gente sempre diz em medicina que é muito mais fácil tratar uma doença no início do que quando ela está muito avançada”, destaca o presidente da SBU.

arte câncer de pênis

 

Embora seja um tipo de câncer raro, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou nos últimos anos um aumento de cirurgias que, em geral, são o primeiro passo para a remoção da lesão no pênis.

Também cresceu o número de quimioterapias e de radioterapias, tratamentos indicados para quando o câncer de pênis volta ou em casos que não são considerados cirúrgicos. A maior incidência é em homens a partir dos 50 anos, mas pode atingir também os mais jovens. 

“Todo pai e mãe de um garoto devem ensiná-lo a higienizar o pênis desde criança. Eu sou pai de um garoto de 8 anos de idade. Então desde cedo eu explico, e a gente tem que falar numa linguagem simples, ou seja, puxar a pele do pênis para trás, expor a glande e lavar com água e sabão todo santo dia durante o banho. Um adulto teve uma relação sexual, higienize o pênis, e vale para masturbação”, orienta - (Por Tiago Bittencourt - Repórter da TV Brasil - Brasília).

Assista na TV Brasil:

Edição: Juliana Andrade





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Pimenta endossa Lula e repudia massacre de Israel contra palestinos: 'não podemos nos calar' (vídeo)

 "Não é guerra, é genocídio!", afirmou o titular da Secom

Paulo Pimenta (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, repudiou os ataques de forças de Israel que resultaram em mais de 110 mortos enquanto aguardavam ajuda humanitária na Faixa de Gaza. "Não é guerra, é genocídio! As pessoas estavam em fila esperando por água e comida. Não podemos calar diante deste massacre", escreveu o chefe da Secom em postagem na rede social X. 

O titular da Secom demonstrou alinhamento com a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tem aumentado as críticas ao governo israelense, denunciado na Corte Internacional de Justiça por crimes contra palestinos. Esta semana, Lula reafirmou que os ataques de Israel em Gaza são um genocídio. No mês passado, o chefe de Estado brasileiro comparou o genocídio contra palestinos com o Holocausto (1941-1945), período em que cerca de seis milhões de judeus foram mortos na Alemanha nazista, comandada pelo então ditador Adolf Hitler (1889-1945). 

No dia 18 de fevereiro, Lula disse que "não existe em nenhum outro momento histórico" o genocídio na Faixa de Gaza. "Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", afirmou durante agenda na Etiópia. No sábado (17), o presidente afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino". 

Além de Pimenta, outros políticos repudiaram os ataques de Israel contra pessoas que aguardavam ajuda humanitária. "Não é acaso. É assassinato!", escreveu o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ). "É genocídio! O que o estado de Israel está fazendo com o povo Palestino tem que parar! Quem até essa altura não defende um cessar-fogo é cúmplice das atrocidades que estão sendo cometidas em Gaza". 

Viúva de Marielle Franco, a vereadora do Rio Monica Benicio (PSOL) disse que Israel cometeu "uma violência sem tamanho". "Deixam o povo palestino com fome, depois os matam quando finalmente acham que vão comer. É cruel. É genocídio". 

De acordo com o deputado federal Alencar Santana Braga (PT-SP), o "governo sionista de @netanyahu comete crimes em série contra a humanidade!". "Se isso não é extermínio e genocídio, o que é?!". - 247.


 

 

 

Em Gaza, 17 mil crianças ficaram órfãs ou foram separadas de suas famílias, segundo a ONU

O alto comissário da ONU, Volker Turk, afirmou já terem sido registrados "muitos incidentes que podem ser considerados crimes de guerra pelas forças israelenses"

Criança palestina sentada no local de um ataque israelense a uma casa em Rafah, no sul da Faixa de Gaza (Foto: Reuters/Ibraheem Abu Mustafa)

Em uma reunião especial dedicada a abordar a crise humanitária na Faixa de Gaza, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um alerta: mais de 17 mil crianças em Gaza perderam seus pais ou estão separadas de suas famílias, relata Jamil Chade, do UOL. O cenário descrito pela ONU ocorre em meio a um trágico marco, com o número de mortes em Gaza ultrapassando 30 mil pessoas.

O alto comissário da ONU, Volker Turk, durante um discurso no Conselho de Direitos Humanos, enfatizou a gravidade da situação, descrevendo o horror presenciado em Gaza como algo difícil de ser traduzido em palavras. "Parece não existir palavra que capture o horror visto em Gaza", disse Turk.

A reunião testemunhou tensões entre as diferentes delegações, com o governo de Israel acusando a ONU de negligenciar a construção de uma operação terrorista em Gaza e minimizar as vítimas israelenses. Por sua vez, a diplomacia palestina acusou Israel de genocídio.

Além disso, a ONU destacou os desafios humanitários enfrentados pelos habitantes de Gaza, incluindo desaparecimentos, restrições à ajuda humanitária e destruição de infraestruturas civis. "Pelo menos 17 mil crianças ficaram órfãs ou foram separadas de suas famílias, e muitas outras carregarão as cicatrizes do trauma físico e emocional por toda a vida", alertou Turk.

A organização também apontou os ataques do Hamas contra os israelenses como "chocantes" e "profundamente traumatizantes", mas igualmente condenou a resposta israelense, caracterizando-a como brutal e desproporcional. Turk enfatizou a necessidade urgente de paz, investigação e responsabilização, chamando atenção para as violações dos direitos humanos e das leis humanitárias cometidas por todas as partes envolvidas no conflito.

Por fim, a ONU destacou as condições de vida desesperadoras enfrentadas pela população de Gaza, incluindo fome iminente, escassez de água potável e um sistema de saúde à beira do colapso. O bloqueio e o cerco impostos à região foram equiparados a punição coletiva e ao uso da fome como método de guerra, ambos considerados crimes de guerra pela comunidade internacional. "A guerra em Gaza precisa acabar. Todas as partes cometeram violações claras dos direitos humanos internacionais e das leis humanitárias, incluindo crimes de guerra e possivelmente outros crimes de acordo com a lei internacional. Chegou a hora - e já passou da hora - da paz, investigação e responsabilização", disse Turk, que ressaltou as violações cometidas por Israel contra os palestinos. "Em 56 anos de ocupação israelense, sistemas de controle profundamente discriminatórios foram impostos aos palestinos para restringir seus direitos, inclusive o direito de locomoção, com grande impacto sobre sua igualdade, moradia, saúde, trabalho, educação e vida familiar. Um bloqueio de 16 anos na Faixa de Gaza manteve a maioria de seus 2,2 milhões de habitantes em cativeiro e destruiu a economia local. As vidas de gerações de palestinos na Cisjordânia foram marcadas por assédio, controle, arbitrariedade - inclusive prisões e detenções arbitrárias - e aumento da violência militar e dos colonos israelenses. Enquanto isso, os assentamentos ilegais continuaram a crescer, levando, de fato, a uma maior anexação das terras dos palestinos. Imagine a humilhação e a repressão intermináveis sofridas".

Turk assinalou que já foram registrados "muitos incidentes que podem ser considerados crimes de guerra pelas forças israelenses, bem como indícios de que as forças israelenses se envolveram em alvos indiscriminados ou desproporcionais que violam o direito internacional humanitário". - 247.


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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

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