terça-feira, 12 de abril de 2022

Polícia de Nova York busca autor de tiroteio no metrô

 ESTADOS UNIDOS

policiais seguem a pista de um homem de 62 anos que alugou na Filadélfia um veículo encontrado na tarde de hoje no Brooklyn e cujas chaves estavam no local do tiroteio


                                 Por AFP
Frank James é o homem suspeito do tiroteio em Nova York - Foto: Twitter/NYPD

O balanço mais recente do tiroteio provocado por um homem nesta terça-feira (13) no metrô de Nova York dá conta de 23 feridos, 10 deles baleados, anunciou a polícia, que pediu a colaboração dos cidadãos para encontrar o atirador.

"Tivemos sorte por não ter sido muito pior", declarou em entrevista coletiva a comissária da polícia de Nova York, Keechant Sewell. A polícia oferece uma recompensa de 50 mil dólares pelo autor do tiroteio.

Os policiais seguem a pista de um homem de 62 anos que alugou na Filadélfia um veículo encontrado na tarde de hoje no Brooklyn e cujas chaves estavam no local do tiroteio, informaram autoridades locais. Trata-se de um homem negro, cuja foto foi divulgada na coletiva de imprensa.

Usando uma máscara de gás, um homem espalhou pânico nesta terça-feira no metrô de Nova York, ao abrir fogo contra os passageiros no horário do rush após detornar uma bomba de fumaça.

"Essa pessoa é perigosa", alertou a governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, que pediu cautela à população.

A polícia iniciou uma enorme operação de caça ao atirador, mas ressaltou que o incidente no Brooklyn não estava sendo investigado como um ato de terrorismo e que nenhum dos feridos corre risco de vida. 

Keechant Sewell descreveu em coletiva de imprensa que o suposto atirador colocou a máscara de gás quando o trem chegava à estação da rua 36.  "Ele acionou depois o recipiente que estava em sua mochila e o vagão logo se encheu de fumaça. Em seguida, começou a atirar", afirmou. 

O Departamento dos Bombeiros informou que pessoas ficaram feridas enquanto passageiros em pânico tentavam sair do vagão, repleto de fumaça. O trem parou na plataforma pouco após os disparos.

Testemunhas descreveram o suspeito como um homem negro sentado no segundo vagão do trem vestindo um colete de nylon laranja e cinza usado por operários e um moletom cinza com capuz e máscara cirúrgica, que ativou duas bombas de fumaça quando o trem chegava à estação 36 Street.

Policiais foram avisados sobre o incidente pouco antes das 8h30 locais. "Ele empunhou uma pistola 9 mm e atirou 33 vezes, ferindo 10 pessoas", informou a polícia, que encontrou no local uma pistola com essas características.

Fotos e vídeos de passageiros publicados nas redes sociais mostram sangue no chão e pessoas caídas no trem e na plataforma da estação 36th Street, localizada no distrito do Brooklyn.

- 'Planejado' -

"Ao chegar à estação, vi uma nuvem de fumaça, vi pessoas em meio ao caos, pessoas caídas, três pessoas no chão. Imediatamente disse a mim mesmo que tinha que ir embora", contou à AFP Threstan Ralph, 34. "As pessoas perguntavam aos gritos o que estava acontecendo."

Outro passageiro, Yav Montano, descreveu à rede de TV CNN que houve a "explosão de uma bomba de fumaça cerca de dois minutos antes de chegarmos à estação. Parecia tudo planejado. Estávamos presos no vagão, havia muito sangue no chão."

O departamento de polícia tuitou que não havia "nenhum dispositivo explosivo ativo neste momento", depois que os bombeiros disseram à AFP que "diversos dispositivos não detonados" haviam sido recuperados no local do incidente.

A polícia de Nova York pediu que as pessoas se mantivessem afastadas do local e instou as testemunhas a entrarem em contato por telefone para oferecer qualquer informação.

- Biden informado -

"Não desistiremos até encontrarmos o autor do crime", disse em Iowa o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que havia anunciado ontem novas medidas contra a proliferação de armas de fogo no país.

Leis brandas sobre armas e o direito constitucional de portar armamento têm frustrado repetidamente as tentativas de reduzir o número de armas em circulação no país, apesar de a maioria da população americana ser favorável a controles mais rígidos.

Três quartos de todos os homicídios nos EUA são cometidos com armas de fogo, e o número de pistolas, revólveres e outros armamentos comercializados não para de crescer.

A governadora Kathy Hochul prometeu oferecer atualizações regulares conforme as investigações vão se desenvolvendo. 

Episódios violentos envolvendo atiradores acontecem com relativa frequência nos Estados Unidos, onde as armas de fogo têm relação com aproximadamente 40.000 mortes por ano, incluindo suicídio, de acordo com o site Gun Violence Archive.

Os tiroteios na cidade de Nova York cresceram este ano e o aumento dos crimes violentos com armas se tornou uma das prioridades do prefeito Eric Adams desde que ele assumiu o cargo em janeiro. Até o dia 3 de abril, incidentes com uso de arma de fogo subiram para 296, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram registrados 260, segundo as estatísticas da polícia.


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Conselho de Ética da Alesp aprova cassação de Arthur do Val e processo vai ao plenário

O deputado do MBL, que afirmou que as mulheres ucranianas "são fáceis porque são pobres", perderá o mandato se a maioria dos 94 deputados estaduais votarem a favor do projeto

Arthur do Val, o Mamãe Falei (Foto: Reprodução)

A Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta terça-feira (12), por unanimidade, o pedido de cassação do mandato do deputado estadual Arthur do Val (União Brasil) por quebra de decoro parlamentar. Os nove membros do conselho acataram o parecer do relator Delegado Olim (PP).

No começo de março, foram divulgados diversos áudios sexistas do deputado quando esteve na Ucrânia - o parlamentar afirmou que as mulheres ucranianas "são fáceis porque são pobres", e também que as "cidades mais pobres" eram "as melhores" opções para encontrar mulheres bonitas. 

O processo seguirá para votação em Plenário em forma de projeto de lei. O deputado perderá o mandato se a maioria dos 94 deputados estaduais votarem a favor. A data da votação após análise do colegiado ainda não foi marcada. 247.





Polícia Civil de SP abre inquérito para investigar ameaças de morte contra Lula

 Ameaças foram feitas em anonimato no site do PT

(Foto: Reprodução)


O delegado da Delegacia de Crimes Eletrônicos do Departamento Estadual de Investigações Criminais, Laércio Ceneviva Filho, determinou a abertura de um inquérito policial para investigar ameaças de morte contra o ex-presidente Lula, após uma petição do advogado Cristiano Zanin.

As ameaças foram feitas no site do PT por uma pessoa que se identificou como Luiz Carlos Prestes. Nas mensagens, a pessoa diz que membros do próprio PT vão matar Lula, que a morte vai acontecer "talvez no interior" do estado de São Paulo e ainda neste ano. 

As mensagens foram publicadas nos dias 24 de março, 5 e 7 de abril. 247.


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CAOS Sobe para 16 número de feridos em tiroteio no metrô de Nova York

 CAOS

                                 Por: AFP

Foto: AFP

Ao menos 16 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira (12) em um tiroteio na estação de metrô do bairro do Brooklyn, em Nova York, que provocou cenas de caos. A polícia busca um suspeito.

Artefatos explosivos foram encontrados no local.

Fotos e vídeos postadas por pessoas que estavam no metrô mostram poças de sangue e pessoas deitadas no chão de um vagão, bem como na plataforma da estação "36th Street", em meio a gritos.

Segundo um dos passageiros, Yav Montano, que falou à CNN, "uma granada de fumaça... uma bomba, explodiu dois minutos depois que chegamos na estação".

"Eu diria que foi planejado (...) ficamos presos no vagão (...) tinha sangue no chão. Tinha muito sangue no chão", acrescentou o homem.

Um porta-voz do corpo de bombeiros disse à AFP que "dispositivos explosivos não acionados" foram encontrados no local, mas de acordo com um tuíte da polícia "não há dispositivos explosivos operacionais".

Um importante dispositivo de segurança foi implantado na 36th Street e 4th Avenue, na zona sul do Brooklyn, bem próximo ao grande cemitério de Greenwood, onde ocorreram os fatos.

Várias escolas no Brooklyn cancelaram imediatamente as saídas de seus alunos.

Segundo vários meios de comunicação, incluindo a rede NBC e o New York Times, citando oficiais da polícia e os serviço de segurança, um homem com uma máscara de gás e um jaleco de operário laranja pode ter lançado uma lata de fumaça na plataforma do metrô para distrair as pessoas na hora do rush.

O homem segue foragido, segundo o presidente do distrito de Manhattan, Mark Levine.

"Às 8h27, a polícia atendeu a uma ligação para o 911 de uma pessoa baleada no metrô" no Brooklyn, disse à AFP um porta-voz da polícia de Nova York (NYPD).

Segundo um porta-voz do corpo de bombeiros, houve "vários tiros", fumaça e "16 pessoas ficaram feridas". Uma avaliação inicial relatou 13 feridos.

A governadora democrata do estado de Nova York, Kathy Hochul, disse estar monitorando a situação e sendo mantida informada sobre as investigações.

A Casa Branca anunciou que o presidente Joe Biden havia sido informado do incidente e que estava em comunicação com as autoridades nova-iorquinas.

Os tiroteios massivos acontecem com relativa frequência nos Estados Unidos, onde as armas de fogo causam 40.000 mortes ao ano, incluídos os suicídios, segundo o site Gun Violence Archive.

O incidente acontece um dia depois que Biden anunciou novas medidas para o controle de armas, aumentando, especialmente, as restrições às chamadas "armas fantasma", que são difíceis de rastrear, pois, podem ser montadas em casa.

As permissivas leis sobre armas e o direito de portá-las garantido pela Constituição dificultam reiteradamente as tentativas de reduzir a quantidade de armas em circulação, apesar de a maioria dos americanos se dizerem a favor de impôr maiores controles.

75% dos homicídios nos Estados Unidos são cometidos com armas e a quantidade de revólveres e outros tipos de arma à venda segue alta.


Haddad reage a críticas à chapa Lula-Alckmin: “não estão se dando conta do tamanho da encrenca”

“É uma encrenca muito grande. Precisamos somar forças”, respondeu o pré-candidato ao governo de São Paulo

Aliança PSB-PT e Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert | Divulgação)

Pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad reagiu nesta terça-feira (12) no Twitter a críticas feitas à chapa Lula-Alckmin. 

“Às vezes eu acho que os críticos da chapa Lula-Alckmin não estão se dando conta do tamanho da encrenca. É uma encrenca muito grande. Precisamos somar forças. Não é só Lula ganhar a eleição, é preciso criar condições de governabilidade”, postou Haddad.

No evento que selou a aliança, Lula chamou Geraldo Alckmin de “companheiro” e o ex-governador de São Paulo discursou, ao lado do ex-presidente: “vamos somar esforços para a reconstrução do nosso Brasil”.

Lula afirmou que governar o país após a eleição deverá ser mais difícil do que se eleger. "Daqui para frente você [Alckmin] não pode ser tratado como ex-governador e eu não posso ser tratado como ex-presidente, você me chama de companheiro Lula e eu te chamo de companheiro Alckmin”, declarou.

“Isso significa a gente tentar esclarecer a opinião pública de uma coisa que muita gente não percebia e agora está percebendo. Feliz era este Brasil quando a polarização se dava entre PSDB e PT, entre Lula e Serra, Alckmin, entre Suplicy e Fernando Henrique Cardoso, entre Dilma e Serra. Era uma política civilizada. Essa chapa não é só para ganhar as eleições. Talvez ganhar as eleições seja mais fácil do que a tarefa que nós teremos para recuperar esse país”, completou.

Foto

A foto do evento com lideranças do PT e do PSB também provocou críticas de parte da esquerda por não incluir negros e ter apenas duas mulheres (brancas, sendo uma delas noiva de Lula) e nenhum negro. A crítica veio também de alguns veículos da imprensa. Em resposta, internautas lembraram a posição da mídia em relação às cotas raciais. 247.





O Tribunal de Contas da União (TCU) vai enviar boleto de R$ 2,7 milhões a Deltan e Janot para devolverem diárias da Lava Jato

O TCU responsabilizou Janot e Deltan pelo pagamento de cerca de R$ 2 milhões em diárias e passagens a procuradores da força-tarefa de Curitiba

(Foto: Reprodução/YouTube)

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve expedir até esta quarta-feira, 13, uma cobrança no valor de R$ 2,78 milhões ao ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e aos ex-chefes da Lava Jato em Curitiba Deltan Dallagnol e João Vicente Romã, informa a CNN Brasil

Serão expedidos Darfs, guias de pagamento que direcionam os recursos para os cofres públicos, no nome de cada um.

Em decisão unânime nesta terça-feira, 12, o TCU responsabilizou Janot, Romã e Deltan pelo pagamento de cerca de R$ 2 milhões em diárias e passagens a procuradores da força-tarefa da capital paranaense. 

O Ministério Público junto ao TCU entendeu que os procuradores da força-tarefa poderiam ter usado opções mais econômicas de diárias e passagens. Em vez de serem transferidos para Curitiba, os procuradores recebiam ajuda para trabalhar na capital, como se estivessem em uma situação transitória. Portanto, os recursos deverão ser devolvidos.

Também receberão a cobrança outros procuradores:

Antonio Carlos Welter receberá fatura no valor de R$ 489 mil; Orlando Martello Junior, R$ 479 mil; Januario Paludo, R$ 343 mil; Carlos Fernando dos Santos Lima, R$ 308 mil; Isabel Vieira, R$ 325 mil; Diogo Castor, R$ 389 mil; Jerusa Viecili, R$ 105 mil.


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MPF pede ação urgente contra garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami

 

Pedido também cobra reabertura dos postos de saúde na terra indígena


Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou à Justiça Federal um pedido para obrigar a União a retomar ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

Agentes do Ministério Público Federal visitaram a Serra das Surucucus, em Roraima, e verificaram que garimpos ilegais ocuparam a região, utilizando as pistas de pouso da saúde indígena como apoio logístico de aeronaves e helicópteros. De acordo com relatório do MP, as comunidades indígenas estão cada vez mais próximas do garimpo e não podem usufruir de seu habitat tradicional, já muito degradado pelo desmatamento e pela poluição dos rios.

Diante dessas informações, o MPF pede, em regime de urgência, que seja feito um planejamento de novas operações de repressão contra os crimes socioambientais na região e que as equipes policiais permaneçam no local até que todos os infratores ambientais sejam retirados da terra indígena.

A ação pede, ainda a prestação do serviço de saúde, reabrindo os postos de saúde. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também foi acionado para que inicie ações de fiscalização de todas as pistas de pouso clandestinas.

De acordo com MPF, as medidas propostas buscam evitar ações como as relatadas nas últimas denúncias apresentadas em relatório da Hutukara Associação Yanomami, que cita pelo menos três crimes contra a dignidade sexual de vulneráveis, crime de trabalho escravo e crime de disseminação de bebida alcoólica entre indígenas de recente contato.

O MPF busca mais informações para abrir investigação específica e definir as medidas cabíveis em cada caso.

Procurada pela nossa reportagem, a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou, em nota, que desconhece o estudo citado e que não comenta dados extraoficiais. A fundação esclareceu, ainda, que atua em atividades de monitoramento territorial na Terra Indígena Yanomami por meio de cinco bases de Proteção Etnoambiental na região, com ações permanentes de proteção, fiscalização e vigilância territorial. A Funai destacou também que a mineração ilegal é um problema crônico, fruto de décadas de fracasso da política indigenista brasileira que, no passado, era guiada por interesses escusos, falta de transparência e forte presença de organizações não governamentais.

O Ministério da Saúde informou que as ações de combate ao mosquito transmissor da malária estão sendo intensificadas no Distrito Especial Indígena e que, em 2021, houve uma redução, de aproximadamente 7% de casos da doença em relação ao ano anterior. Além disso, a pasta afirmou que trabalha em um plano de eliminação da malária no Brasil especificamente nos territórios indígenas. (Por Beatriz Albuquerque - Repórter da Rádio Nacional - Brasília).

Edição: Paula de Castro Ribeiro / Guilherme Strozi


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Homem com máscara de gás atira em 10 pessoas no metrô de Nova York

 NOVA YORK

A polícia de Nova York inicia operação para localizar o atirador


                        Por AFP

Um homem usando uma máscara de gás abriu fogo e feriu 10 pessoas dentro de um trem lotado do metrô de Nova York, durante a hora do rush matinal desta terça-feira (12), após detonar uma bomba de fumaça.

A polícia iniciou uma enorme operação de caça ao atirador, mas ressaltou que o incidente no Brooklyn não estava sendo investigado como um ato de terrorismo e que nenhum dos feridos corre risco de morte. 

A comissária do Departamento de Polícia de Nova York, Keechant Sewell, disse em uma coletiva de imprensa que o suposto atirador colocou a máscara de gás assim que o trem estava chegando à estação da rua 36. 

"Ele depois acionou o recipiente que estava em sua mochila e o vagão logo se encheu de fumaça. Em seguida, começou a atirar", afirmou Sewell. 

O Departamento dos Bombeiros informou que outras seis pessoas ficaram feridas, enquanto os passageiros em pânico tentavam sair do vagão repleto de fumaça. O trem parou na plataforma pouco depois que os tiros foram disparados.

Sewell descreveu o suspeito, que agiu sozinho, como um "homem negro de aproximadamente 1,65 de altura e corpulento", vestindo um colete verde usado por operários de construção e um moletom cinza com capuz.

A polícia foi alertada sobre o incidente pouco antes das 08h30 locais (09h30 em Brasília).

Imagens verificadas que foram publicadas nas redes sociais mostram a composição parando na estação da rua 36, com fumaça saindo pelas portas, enquanto os passageiros corriam para fora, alguns deles aparentemente feridos.

Um dos passageiros, Yav Montano, contou à emissora CNN que estava dentro do vagão quando a fumaça começou a se espalhar pelo mesmo e os tiros foram deflagrados.

"Na hora, não pensei que se tratava de um tiroteio porque pareciam fogos de artifício", afirmou. "Pareciam apenas alguns estouros dispersos", acrescentou.

No momento do incidente, havia entre 40 e 50 passageiros dentro do vagão. Eles se amontoaram na parte da frente, segundo Montano, mas sem conseguir acessar o próximo vagão porque a porta estava trancada. 

"Havia gente no outro vagão que viu o que estava acontecendo. Eles até tentaram abrir a porta, mas não conseguiram", contou. 

'Muito sangue'
A CNN exibiu um vídeo curto feito por Montano dentro do vagão, mostrando passageiros amontoados, alguns usando máscaras e outros cobrindo suas bocas com algum tipo de tecido para se protegerem da fumaça.

"Algumas pessoas estavam com suas roupas cobertas de sangue", disse Montano, que acrescentou que não sabia dizer quem estava ferido. "Tudo que sei e que vi é que havia muito sangue", relatou.

Assim que o trem chegou à plataforma, as portas se abriram.

"As pessoas saíram, esqueceram bolsas e sapatos, e deixaram tudo para saírem dali o mais rápido possível", disse Montano.

Outras imagens publicadas no Instagram mostram passageiros cuidando de vítimas ensanguentadas deitadas em uma plataforma de estação cheia de fumaça.

Essas imagens também mostram funcionários do metrô conduzindo passageiros em pânico, alguns ainda segurando seus copos de café, para fora da plataforma e para dentro dos vagões de um trem estacionado.

Convocação de testemunhas
O departamento de polícia tuitou que não havia "nenhum dispositivo explosivo ativo neste momento", depois que os bombeiros disseram à AFP que "diversos dispositivos não detonados" haviam sido recuperados no local do incidente.

A polícia de Nova York pediu que as pessoas se mantivessem afastadas do local e instou as testemunhas a entrarem em contato por telefone para oferecer qualquer informação.

Casa Branca assinalou que o presidente Joe Biden foi informado sobre o incidente e estava em contato com as autoridades de Nova York.

A governadora Kathy Hochul prometeu oferecer atualizações regulares conforme as investigações vão se desenvolvendo. 

Episódios violentos envolvendo atiradores acontecem com relativa frequência nos Estados Unidos, onde as armas de fogo têm relação com aproximadamente 40.000 mortes por ano, incluindo suicídio, de acordo com o site Gun Violence Archive.

Os tiroteios na cidade de Nova York cresceram este ano e o aumento dos crimes violentos com armas se tornou uma das prioridades do prefeito Eric Adams desde que ele assumiu o cargo em janeiro. Até o dia 3 de abril, incidentes com uso de arma de fogo subiram para 296, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram registrados 260, segundo as estatísticas da polícia.

O incidente acontece um dia depois de Biden ter anunciado novas medidas para o controle de armas, aumentando as restrições sobre as chamadas "armas-fantasmas", que são difíceis de rastrear e podem ser montadas em casa.

Leis brandas sobre armas e o direito constitucional de portar armamento têm frustrado repetidamente as tentativas de reduzir o número de armas em circulação no país, apesar de a maioria da população americana ser favorável a controles mais rígidos.

Três quartos de todos os homicídios nos EUA são cometidos com armas de fogo, e o número de pistolas, revólveres e outros armamentos comercializados não para de crescer.

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