sábado, 27 de fevereiro de 2021

Brasil: 1.386 novos óbitos neste sábado (27)

 


Boletim do Ministério da Saúde divulgado no início da noite deste sábado (27) aponta mais de 254 mil pessoas mortas pela Covid-19. Total que foi incrementado com os dados das últimas 24 horas que apontaram 1.386 vidas perdidas para a doença.

Foram registrados também 61.602 novos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. No acumulado o Brasil tem a marca de 10.517. 232 milhões de casos ativos. Há outros 876 mil casos ainda em acompanhamento.

O mesmo boletim informa que pouco mais de 9 milhões de pessoas se recuperaram da doença (Por Folha de Pernambuco).

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Dilma defende mutirão pela vida após crimes cometidos por Bolsonaro no Ceará

 

(Foto: Ederson Casartelli/Brasil 247 | Reuters)

A ex-presidente Dilma Rousseff defendeu neste sábado (27) um pacto nacional para garantir auxílio emergencial até o fim da pandemia do novo coronavírus, e uma campanha de vacinação maciça da população. 

Em manifesto divulgado em sua página na internet, a ex-presidente Dilma criticou Jair Bolsonaro por provocar aglomerações e desprezar o uso de máscaras durante visita ao Ceará

A ex-presidente também criticou o argumento combatido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de que não faz sentido deixar de combater o contágio em prol de uma suposta retomada da economia. 

"É o que o negacionista Bolsonaro faz desde o começo da crise, com negligência, desprezo pelos mortos, incapacidade de gestão e mau exemplo para os cidadãos", diz Dilma. 

"Precisamos de um mutirão pela vida. Um pacto capaz de impor o uso obrigatório de máscaras, distanciamento social, veto a aglomerações, auxílio emergencial até o fim da pandemia e vacinas para todos, já", afirma a ex-presidente. 

Leia, abaixo o texto na íntegra:

Brasil Precisa de mutirão pela vida 

Dilma Rousseff 

No Ceará, o presidente negacionista Bolsonaro se superou: conseguiu ser pior do que ele mesmo, pois causou aglomerações, desprezou o uso de máscara para enfrentar a pandemia, negou a gravidade da doença e chantageou os governadores, dizendo que se eles restringissem a circulação de pessoas e adotassem o necessário distanciamento social para evitar o contágio e as mortes deveriam assumir o pagamento do auxílio emergencial.

É uma indignidade. O auxílio emergencial não pode ser objeto de chantagem. É justamente quando o país está no auge da pandemia, com 251 mil mortes, colapso hospitalar e falta de vacinas, que os pobres devem receber uma renda mínima do Estado para sobreviver e alimentar suas famílias sem se expor à morte, à doença e ao colapso dos serviços de saúde.

Punir os governadores fere a cláusula pétrea da constituição federal, como o respeito ao princípio federativo e o dever do estado de prover saúde como direito de todos. É uma atitude genocida, pois acrescenta ao desprezo pelas medidas para barrar as doenças e as mortes a chantagem, com o objetivo de impedir que os governadores o façam.

A OMS disse que a “situação da pandemia no Brasil é uma tragédia” e que “não faz sentido deixar de combater o contágio com o argumento de que isso prejudica a economia”. É o que o negacionista Bolsonaro faz desde o começo da crise, com negligência, desprezo pelos mortos, incapacidade de gestão e mau exemplo para os cidadãos.

O Congresso, ao votar a PEC Emergencial, deve eliminar a possibilidade de a União utilizar o auxílio emergencial para incentivar o negacionismo quanto à pandemia, chantageando governadores.

Precisamos de um mutirão pela vida. Um pacto capaz de impor o uso obrigatório de máscaras, distanciamento social, veto a aglomerações, auxílio emergencial até o fim da pandemia e vacinas para todos, já.

#PelavidaForaBolsonaro

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