quinta-feira, 14 de julho de 2022

Lula insiste para que militância não aceite provocação: "nós vamos ganhar na paz"

"Não aceitem nenhuma provocação", disse o ex-presidente ao público em Brasília (DF)

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (13), que eleitores contrários ao governo de Jair Bolsonaro (PL) não devem aceitar provocações. "Não aceitem nenhuma provocação, se forem provocados nas ruas. Não aceitem. Não respondam. Vamos ganhar na paz", disse o petista durante encontro com representantes do setor cultural, em Brasília (DF). 

De acordo com o petista, Bolsonaro ataca as urnas eletrônicas porque "está com medo da sabedoria do voto popular". 

O ex-presidente criticou também a "podridão do orçamento secreto" e prometeu um "orçamento público à luz do dia para que o povo conheça onde está o seu dinheiro". 

"A gente vai ter que construir um aplicativo, vamos espraiar para as pessoas disserem o que querem neste País, que não pode continuar sendo uma republiqueta", disse. 

"Vamos fazer uma revolução neste País em que a gente não vai dar um tiro, com muito amor, extrair de cada brasileiro a riqueza que ele tem". 

Cultura e educação

O petista reforçou a promessa de investimentos no setor cultural brasileiro. Segundo Lula, a "cultura é muito mais rica do que aquilo que a gente vê na Globo, do que as tardes de domingo do SBT, da Record, da Bandeirantes". 

"A elite nunca quis que o povo tivesse acesso à cultura, à educação. É quase como o ar que a gente respira, é investir em cultura. Não custa caro", disse Lula. 

"Vamos recriar o Ministério da Cultura, construir em cada capital um comitê de cultura estadual. Vamos financiar o audiovisual, a produção de livros, de pessoas humildes que escrevem e não têm como publicar. Se publicam, não têm como vender", complementou. 

O petista falou também sobre educação. "Não quero tirar rico da universidade, quero que o pobre esteja na mesma universidade que o rico. Não estou querendo privilégio, quero que a mulher ganhe o mesmo salário que homem exercendo a mesma função". - 247





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Lula fecha acordo com MDB em nove estados e deixa Simone Tebet sem palanque

Até agora, PT e MDB já acertaram alianças, além do Amazonas, no Pará, Piauí, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e Bahia

Lula em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert)

Na próxima segunda-feira, uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e emedebistas irá selar a aliança do MDB com o PT em nove estados, deixando sem palanque a candidata oficial emedebista, senadora Simone Tebet.

Em Brasília para eventos e reuniões, o ex-presidente, que lidera as pesquisas para a corrida pelo Palácio do Planalto, abriu a manhã desta terça-feira para tentar acertar os palanques regionais.

Em reunião com o senador Eduardo Braga (MDB-AM), Lula acertou o apoio a sua candidatura ao governo do Amazonas, em uma aliança que incluiu ainda o senador Omar Aziz (PSD-AM), candidato à reeleição.

Até agora, PT e MDB já acertaram alianças, além do Amazonas, no Pará, Piauí, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e Bahia. São nove estados em que os caciques do partido --entre eles, Braga, Eunício Oliveira (CE) e Jarbas Vasconcelos (PE)-- decidiram que preferem um palanque com Lula do que com Tebet, que hoje tem entre 2% e 4% de intenção de voto nas pesquisas.

Dividido entre Lula, o presidente Jair Bolsonaro e quem defende a candidatura de Tebet, o MDB liberou os Estados para fazerem as alianças que melhor couberem aos diretórios regionais.

Parte do partido defendia que, se a senadora não decolasse até maio deste ano, o partido deveria retirar sua candidatura, mas o presidente da sigla, Baleia Rossi, apoiado pelo ex-presidente Michel Temer, preferiu apostar em Tebet e na aliança nacional com o PSDB.

Eduardo Braga, no entanto, defende que isso ainda seja discutido.

“O MDB está liberado neste momento, mas há uma questão que a gente obviamente precisa conversar. Nove dos 27 Estados já estão no palanque do presidente Lula. Não teria palanque (para Simone). Essa questão precisa ser conversada com Lula e com Baleia”, disse Braga depois de uma conversa que sacramentou o apoio de Lula a sua candidatura.

O ex-presidente deve ir a Manaus no final deste mês ou no início de agosto, assim como a Belém, onde estará no palanque de Helder Barbalho. - BRASÍLIA (Reuters).




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Líderes da oposição pedem que Justiça Eleitoral suspenda porte de armas no dia da eleição

Documento assinado por representantes de PT, PCdoB, PSol, PSB, PV, Solidariedade e Rede foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes nesta quarta

Líderes de partidos com Moraes | armamento (Foto: Gustavo Bezerra / PT Câmara | Reuters)

Líderes de seis partidos pedem para que a Justiça Eleitoral suspenda o porte de arma durante os dias do primeiro e segundo turno, depois do assassinato do petista Marcelo Arruda, guarda municipal em Foz do Iguaçu, pelo bolsonarista Jorge Guaranho, policial penal federal.

O documento (confira abaixo) foi entregue nesta quarta-feira (13) durante reunião dos parlamentares com o ministro Alexandre de Moraes, que assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 16 de agosto. 

As siglas pediram também que partidos passem a ser diretamente responsabilizados por atos de violência de seus filiados, assim como no futebol os clubes são punidos por atos de suas torcidas organizadas. Participaram da reunião líderes de PT, PCdoB, PSol, PSB, PV, Solidariedade e Rede.

Em outra iniciativa, PT, PSDB, PCdoB, PDT, PSB e PSOL assinaram também nesta quarta um requerimento para que a Câmara dos Deputados analise, em caráter de urgência, um projeto de lei para suspender o porte de armas no período eleitoral.

A proposta é do líder do PSB na Casa, Bira do Pindaré. A ideia é a suspensão do porte durante a semana que antecede o pleito e também nos sete dias após a votação.

Confira a íntegra do documento:

 




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MP junto ao TCU pede anulação da PEC Eleitoral e fala em impugnação de Bolsonaro

O chefe do Ministério Público junto ao TCU afirmou que a PEC atropela o planejamento orçamentário do País e configura abuso do poder

(Foto: TCU | REUTERS/Adriano Machado)

O subprocurador-geral junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, afirmou que a PEC Eleitoral, em votação na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 13, é flagrantemente inconstitucional e pode levar à impugnação de mandato eletivo. 

O chefe do Ministério Público junto ao TCU apresentou pedido de medida cautelar para que o TCU interrompa os efeitos da proposta, aprovada em primeiro turno pela Câmara na terça-feira, 11. Segundo ele, Bolsonaro, por meio da PEC evidentemente eleitoreira, atropelou o planejamento orçamentário do País, promovendo um aumento inesperado de gastos públicos.

PEC aumenta o Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 por mês e concede uma bolsa-caminhoneiro de R$ 1 mil mensais e uma bolsa-taxista de R$ 200, entre outros benefícios. O custo é de R$ 41,25 bilhões fora do teto de gastos. 

“Existem evidências de que a pretensa situação emergencial teria sido artificialmente fabricada, com o verdadeiro intuito de servir a interesses eleitorais do pretendente à reeleição presidencial, na medida em que resultaria na distribuição de benesses de forma gratuita a determinados segmentos da população, em verdadeiro abuso político e econômico e em atentado ao princípio da anterioridade eleitoral", argumenta Furtado. 

“A questão é, por que esperar às vésperas das eleições para que o governo buscasse aplacar o sofrimento da população que só aumentou durante a atual gestão presidencial?”.

Em razão da malversação das verbas públicas, conclui Furtado, a situação pode ferir a lei eleitoral e pode gerar a impugnação de Jair Bolsonaro como candidato. 

O pedido de medida cautelar foi encaminhado ao MP eleitoral e aos partidos que integram a campanha eleitoral. 247






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Justiça mantém condenação de mulher que publicou fake news de Dilma

Desembargadores da 2ª Turma Cível reduziram o valor da indenização a ser pagar para a ex-presidente de R$ 30 mil para R$ 5 mil

Dilma Rousseff (Foto: Roberto Stuckert)


A 2ª Turma Cível de Brasília manteve, nesta quarta-feira (13/7), a condenação da cientista política que publicou fake news contra a ex-presidente Dilma Roussef. A mulher havia sido condenada em janeiro deste ano, mas recorreu da decisão.

Durante a nova apreciação do caso, a maioria dos desembargadores entenderam que o valor da indenização deveria ser reduzido. Assim, a Corte alterou o valor de R$ 30 mil para R$ 5 mil a serem pagos para Dilma por danos morais.

Segundo a publicação da cientista política, Dilma teria sido autora do homicídio do soldado Mário Kozel Filho, há 50 anos. Na publicação de agosto de 2021, a mulher usou hashtags para fazer críticas ao PT e chamar Dilma de “anta”, “lixo”, “terrorista”, “burra”, “malandra” e “bandida”. Metrópoles.

Leia a íntegra no Metrópoles





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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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