terça-feira, 31 de março de 2020

Ginásio Osvaldo Flamengo se torna abrigo temporário para pessoas em situação de rua

Foto: Alexandre Justino/ Ascom

As pessoas em situação de rua em Petrolina passaram a ter outra alternativa para não dormirem mais em locais que possam oferecer riscos de contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19) durante a quarentena. A prefeitura transformou o Ginásio Osvaldo de Carvalho (mais conhecido como Osvaldo do Flamengo) em um abrigo para aqueles que não têm para onde ir.
O abrigo deverá funcionar com horário de entrada das 18h às 19h, de domingo a domingo, com saída a partir das 6h. Inicialmente o equipamento receberá 50 pessoas, mas esse número pode aumentar de acordo com a necessidade.
De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), Jorge Assunção, foram tomadas diversas providências para que fosse garantida a segurança de todos que optarem pelo local. “Este projeto foi pensado e orientado pelo prefeito Miguel Coelho. Além das medidas de higiene pessoal, cada pessoa que chegar ao Osvaldo do Flamengo será avaliada pela Secretaria de Saúde para verificar a temperatura, sem sintomas da Covid-19. Além disso, estamos  dispondo de um lanche para reforçar o jantar, espaço com televisão e local para que, os que possuem animais, possam ficar com eles”, disse o gestor.
O projeto conta também com a parceria da Secretaria de Saúde e da Guarda Municipal, que garantirá a segurança do local. As refeições como café da manhã, almoço e jantar serão distribuídas pelo Restaurante Popular. A pasta vinha promovendo ações informativas sobre o novo coronavírus e as normas de higiene para prevenir a contaminação. O abrigo permanecerá aberto enquanto durar a quarentena em Petrolina.

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Se for para errar, quero errar para o lado certo

                   Via: Santanavinicius
PMDB-PE se divide e Júlio Lóssio apoiará Armando - Brasil 247


Por Júlio Lossio*
Nos últimos dias, temos visto um duelo entre a epidemiologia e a economia. Parte da população, dentre as quais o presidente Bolsonaro, defendendo o fim do isolamento horizontal, em que todos devem ficar ao máximo em casa, salvo as excessões.
Outra defendendo a manutenção das regras de isolamento, em detrimento da economia.
Ambas as partes, evidentemente, acreditam estar agindo de maneira correta. Contudo, ambas podem estar erradas. E aí, quais as consequências desse erro?
Com o isolamento horizontal esperamos observar um achatamento da curva de contaminação, com a possibilidade dos nossos hospitais atenderem grande parte da população, evitando muitas mortes. A economia, por sua vez, enfrentará uma forte recessão, com o governo sendo obrigado a fazer uso de suas reservas e até mesmo aumentar o déficit primário para proteger os desempregados e trabalhadores informais. Além, claro, de fomentar as empresas que enfrentaram sérias dificuldades.
No entanto, caso decidamos por afrouxar as regras do isolamento, observaremos as pessoas voltando a circular livremente e a economia começar a se movimentar. Contudo, a grande circulação de pessoas fará com que a epidemia tome proporções gigantescas e, apesar da “baixa” taxa de mortalidade do vírus, um grande aumento  do número de infectados trará como consequência uma falência do sistema de saúde e um grande número de mortes, sobretudo do chamado grupo de risco. Morrerão país, mães, avós, avôs…
Em que cenário você prefere viver?
No da crise econômica? Ou no segundo, quando poderá ter que se afastar em definitivo e para sempre de seus pais, seus avós, ou até mesmo de seus filhos, se no último caso a vítima for você?
O mais curioso de toda essa situação é que nas grandes guerras, nas grandes crises econômicas, nas grandes catástrofes ambientais… as decisões mais impactantes são tomadas por poucas pessoas: os chamados líderes mundiais.
Agora, de maneira paradoxal, naquele que  tende a ser o maior ataque que a civilização moderna já enfrentou, cada um de nós, mesmo o mais simples dos homens, tem o poder de decidir e contribuir com o mundo que quer amanhã.
Faça sua escolha.
*Ex-prefeito de Petrolina

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EUA ultrapassam 3.400 mortes e superam China em número de vítimas do coronavírus

O estado de Nova York registra quase metade do total de mortos pelo novo vírus nos EUA, com 1.550 vítimas

                  Por: Folhapress
Coronavírus
CoronavírusFoto: Kenzo Tribouillard/AFP

Os EUA registraram nesta terça-feira (31) mais de 3.400 mortes confirmadas por coronavírus e ultrapassaram a China no número de vítimas da pandemia. Segundo dados divulgados pela Universidade Johns Hopkins, os EUA alcançaram 175 mil casos e 3.415 mortes na tarde desta terça, enquanto a China tinha 82,2 mil casos e 3.309 mortes.

O estado de Nova York registra quase metade do total de mortos pelo novo vírus nos EUA, com 1.550 vítimas. A letalidade, porém, ainda é numericamente maior em países da Europa: na Itália são 105,7 mil casos e 12.428 mortes, e na Espanha, 94,4 mil casos e 8.269 mortos.

O total de casos de Covid-19 no mundo tem aumentado rápida e diariamente e chegou a mais de 800 mil nesta terça, com 39,5 mil mortes. A expectativa do governo americano é de que o pico de casos e mortes no país aconteça em duas semanas, em 15 de abril.

O presidente Donald Trump anunciou no domingo (29) a extensão de medidas de distanciamento social até 30 de abril, depois de ter dado diversas declarações de que era preciso reabrir os EUA até a Páscoa.

Ele foi convencido por dados e assessores de que o pior ainda estava por vir e era preciso manter as pessoas em casa por mais tempo para tentar conter o avanço do novo vírus.

Nos EUA, o ritmo de crescimento dos casos confirmados começou a crescer de forma vertiginosa no meio de março. Estados como Nova York, Nova Jersey e Califórnia são os mais afetados, mas outros focos críticos têm aparecido em Michigan e Flórida, por exemplo.

Com as medidas de isolamento, que variam de estado para estado, mais de 225 milhões de pessoas, ou 3 em cada 4 americanos estão sob medidas restritivas no país atualmente.

De acordo com especialistas, a demora no processo dos testes para detectar a Covid-19 deu a falsa impressão de que o perigo ainda não havia chegado aos EUA e deixou por muito tempo autoridades e população desarmadas, enquanto a transmissão se dava em marcha invisível e exponencial.

A confirmação do primeiro paciente com diagnóstico de coronavírus nos EUA foi em 21 de janeiro. Trump, que inicialmente minimizava a gravidade da pandemia, declarou estado de emergência nacional após 52 dias, em 13 de março. Menos de duas semanas depois, o país registrava 83.012 casos e 1.301 mortes, superando China e Itália e tornando-se o epicentro do vírus.

Nesta segunda-feira (30), os EUA romperam a marca dos 150 mil casos mostrando que ainda não conseguiram frear a curva do vírus. Em um dia, 25 mil novos casos e um novo salto. Segundo levantamento da Kaiser Family Foundation, dos 50 estados americanos, 44 limitaram atividades de bares e restaurantes, 46 fecharam escolas, e 28 estão com a ordem de manter os cidadãos em casa.






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BOLETIM PE: Dez novas confirmações de coronavírus nas últimas 24 horas; Noronha tem segundo caso

                  Por: Anamaria Nascimento
 (Foto: Teresa Maia/Arquivo DP
)
Foto: Teresa Maia/Arquivo DP


A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) confirmou, nesta terça-feira (31), mais 10 casos da Covid-19 em Pernambuco. Com a atualização, o Estado contabiliza 87 ocorrências pelo novo coronavírus. Não houve nenhuma nova morte confirmada nas últimas 24 horas, sendo seis o número de óbitos registrados até agora no estado.


De acordo com o novo boletim epidemiológico, dos 10 novos casos confirmados, sete são do sexo masculino, com idades entre 30 e 69 anos; e três do sexo feminino, na faixa etária entre 30 e 70 anos. Dos pacientes, seis são residentes do Recife; dois de São Lourenço da Mata; um de Ipubi, no Sertão do Araripe, além de um novo caso registrado em Fernando de Noronha. Este é o segundo caso confirmado na ilha. O paciente teve contato com o primeiro caso do arquipélago, confirmado na última sexta-feira (27).

Até agora, os casos estão distribuídos por 11 municípios pernambucanos: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Palmares, Belo Jardim, Caruaru, Petrolina, Ipubi e Goiana. Há ainda casos de Fernando de Noronha e ocorrências de pacientes em outros estados e países.

No momento, de acordo com a SES-PE, 23 pacientes estão internados, sendo 12 em UTI/UCI e 11 em leitos de isolamento. Outros 44 estão em isolamento domiciliar e 14 já se recuperaram da Covid-19.


Recuperados

Subiu para 14 a quantidade de pacientes considerados recuperados da doença. A paciente, que teve cura clínica, é do sexo feminino, tem 97 anos e mora no Recife. 

Noronha


Na última sexta-feira (27), foi confirmada a primeira ocorrência no arquipélago Fernando de Noronha. Trata-se de um homem de 48 anos, funcionário de uma empresa terceirizada, que permanece em isolamento domiciliar.

Para evitar a propagação do vírus, todos os contactantes do homem foram monitorados e colocados em quarentena, em quartos isolados e diferentes, além de serem testados. Apenas um deles testou positivo para a doença e permanece em isolamento.




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Coisas da natureza - Chuvas e calor aumentam a população de borboletas em Pernambuco

                  Por: Rosália Vasconcelos
 (Foto: Douglas Melo/Cortesia)
Foto: Douglas Melo/Cortesia

O período de distanciamento social tem gerado muitos relatos nas redes sociais sobre o aumento de borboletas no Recife e região metropolitana. Algumas pessoas chegaram a cogitar se o fenômeno pode estar relacionado a uma possível redução da poluição, supostamente desencadeada pela diminuição da circulação de carros e de outros agentes poluentes. Biólogos lamentam mas o observado aumento de borboletas nada tem a ver com a “quarentena”. Trata-se, na verdade, de uma situação sazonal, período de reprodução das borboletas, quando as chuvas de março, aliadas às altas temperaturas, se torna o momento ideal para a reprodução de lagartas e borboletas. A desaceleração da vida, porém, pode ter aguçado o olhar das pessoas para a natureza ao seu redor. 

“A chegada de chuva com o calor acelera o metabolismo das borboletas, que chegam colocar dezenas ou centenas de ovos de uma vez só nesta época. Além disso, neste período do ano há maior abundância de recurso alimentar, tanto para as lagartas, que se alimentam de folhas, quanto as borboletas, que se alimentam do néctar ou de frutas. Portanto, é normal e até esperado o aumento de borboletas no mês de março”, explicou o biólogo especialista em borboletas, Douglas Melo. 

 (Foto: Douglas Melo/Cortesia)
Foto: Douglas Melo/Cortesia

Embora existam em Pernambuco mais de 600 espécies de borboletas, a maioria das vistas nesta época do ano são da família Pieridae, em cores brancas e amarelas, e comumente encontradas em áreas abertas, como parques e jardins. Só na reserva de Dois Irmãos, na Zona Oeste do Recife, há mais de 280 espécies encontradas. “As borboletas se reproduzem em grande quantidade porque o ciclo de vida delas é muito rápido, cerca de duas a três semanas, a depender da espécie”, detalhou Douglas. 

O biólogo Marco Aurélio Oliveira, doutor em Entomologia, acredita que é cedo para dizer se houve influência da quarentena na reprodução desses animais. “Não acredito que em um tão curto espaço de tempo pudesse ter uma resposta tão grande e tão rápida da natureza. Eu acho muito cedo para dizer se uma possível redução da poluição possa influenciar na presença e no aumento das borboletas. É preciso investigar”, pontuou Oliveira. 

 (Foto: Marco Aurélio Oliveira/Cortesia)
Foto: Marco Aurélio Oliveira/Cortesia

Douglas Melo ressalta ainda que, se na Região Metropolitana do Recife já é notória essa presença das borboletas, no Sertão pernambucano é ainda mais visível. “A chuva traz uma renovação da vegetação e uma maior abundância das plantas hospedeiras. Em períodos de seca, praticamente as borboletas desaparecem. Então no Sertão, borboleta significa também a chegada da chuva e da abundância”, explica o biólogo. (DP)



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Infectologista diz que Bahia se antecipou em ações contra novo coronavírus

Foto: Alberto Coutinho/GOVBA
(Foto: Alberto Coutinho/GOVBA)
O infectologista Roberto Badaró, considerado um dos maiores especialistas sobre o novo coronavírus do país, classificou como acertadas todas as ações executadas pelo Governo do Estado para conter o avanço da Covid-19 na Bahia até o momento e ressaltou que, sem essas medidas, o estado poderia ter, atualmente, números alarmantes.

"Não se trata de uma competição, mas é preciso reconhecer que a Bahia respondeu muito antes do que a maioria dos estados à crise gerada pelo novo coronavírus. O Governo do Estado implantou um bloqueio sanitário severo, o chamado isolamento vertical, quando a Bahia não tinha nem 20 casos. O resultado foi muito eficiente. A Bahia apresenta, de forma significativa, uma diminuição na velocidade do aparecimento de novos casos", destacou o médico.

De acordo com Badaró, "no gráfico dos casos oficiais no Brasil e no mundo, verificamos comportamentos diferentes. A China teve milhares de casos em Wuhan, onde tudo começou. A Itália agiu igual a Wuhan no início. Os Estados Unidos tiveram, devido à relação muito íntima de tráfego aéreo com a China, milhares de infectados chegando ao país diariamente, causando uma explosão de casos também. O Brasil tem a tendência da Coreia [do Sul], que interviu ainda relativamente cedo".

Ainda segundo o infectologista, no gráfico da Bahia, a projeção é inferior em número de casos e mortes, pois iniciou o bloqueio logo de imediato ao surgimento de casos. “Estamos tendo números inferiores ao previsto. O Governo do Estado agiu com austeridade, contrariando o Ministério da Saúde, que orientou mal no início da chegada do Covid -19 ao Brasil", afirmou. Neste domingo (29), a Bahia atingiu a marca de 156 casos confirmados. e, ontem (30), alcançou 176. A previsão era que o estado já tivesse superado 300 ocorrências neste momento.

Prevenção e ampliação da rede
               
Entre as medidas preventivas adotadas pelo Estado estão o fechamento de todas as escolas públicas e privadas da Bahia e a suspensão do transporte intermunicipal em cidades com casos confirmados. Em paralelo às ações de contenção, a Bahia está fortalecendo sua rede de atendimento.

Já foi autorizada pelo governador Rui Costa a abertura de 500 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e centros de triagem no interior. Em Salvador, além do antigo Hospital Espanhol, o Estado já assegurou outros três novos locais de atendimento para casos em investigação ou confirmados da Covid-19: o Hospital Geral Ernesto Simões Filho, o Hospital Santa Clara e a Arena Fonte Nova, que juntos vão ofertar mais de 350 leitos.

Foto: Sesab

Badaró também pontuou a importância do novo Instituto Couto Maia (Icom) para o enfrentamento da doença. Inaugurada em julho de 2018, a unidade é especializada em doenças infecto-contagiosas e desde 23 de março está atendendo exclusivamente pacientes com suspeita do novo coronavírus. "O Couto Maia está preparado. Não há falta de leitos de UTI neste momento, e não há faltas de unidades para atender os pacientes que, porventura, venham a ser contaminados pela doença nessas primeiras semanas”, acrescentou o médico.


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Moro autoriza Força Nacional para atuar na segurança e apoio de ações contra coronavírus

O aval para o emprego da corporação consta em edição extra do Diário Oficial da União da segunda-feira (30) 
e vale por até 60 dias
                        Por: Folhapress
Sergio Moro
Sergio MoroFoto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou o uso da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na preservação da ordem pública e para apoiar ações de combate à pandemia do novo coronavírus. O aval para o emprego da corporação consta em edição extra do Diário Oficial da União da segunda-feira (30) e vale por até 60 dias -até 28 de maio.

Segundo a portaria, a Força Nacional poderá ser empregada no auxílio de profissionais da área da saúde para que eles atendam com segurança casos suspeitos e confirmados do Covid-19; no reforço da segurança dos centros de saúde, entre eles hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento); no auxílio para segurança, distribuição e armazenamento de produtos e insumos médicos; na segurança, distribuição e armazenamento de alimentos e produtos de higiene; na segurança e no controle sanitário de portos, aeroportos, rodovias e centros urbanos; no patrulhamento para evitar saques e vandalismos; e em campanhas de prevenção ou proteção de locais para a realização de testes rápidos por agentes de saúde.
A Força Nacional também poderá ser chamada, de acordo com a portaria de Moro, para assegurar o cumprimento de medidas compulsórias de quarentena e isolamento. Por último, a norma estabelece que as ações dos agentes da corporação deverão "ser obrigatoriamente coordenadas com os governos dos estados e do Distrito Federal".

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já manifestou publicamente apreensão com saques durante a pandemia do coronavírus. A preocupação tem sido levantada pelo mandatário para justificar seus argumentos contra a paralisação geral da população e as medidas de restrição do comércio tomadas por governadores e prefeitos.

Militares no governo compartilham o receio com o aumento da violência durante a crise. Chegou ao Planalto um prognóstico de que, caso a quarentena total se estenda até o final de abril, a expectativa é de aumento do número de roubos e furtos no país, o que pode afetar uma das principais vitrines eleitorais do presidente.

No entanto, tanto Moro quanto setores da ala fardada têm se distanciado das críticas de Bolsonaro às ações de isolamento social. Eles têm defendido que Bolsonaro adote um tom moderado e se alinhe às recomendações sanitárias de seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.



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Diante de pandemia, população deve estar alerta sobre notícias falsas

                       Via:Santanavinicius
Ministério da Saúde lança serviço de combate à Fake News

Entidades se mobilizam para desmentir as fake news
A pandemia do novo coronavírus e as medidas de isolamento social vêm sendo acompanhadas pela ampla profusão de conteúdos sobre o tema. Com isso crescem também as notícias falsas, prática difundida no Brasil e no mundo nos últimos anos. Nesse momento,a população deve tomar ainda mais cuidado tanto para não acreditar em mentiras quanto para não repassá-las.
Notícias bombástica, prometendo remédios ou saídas milagrosas têm circulado no ambiente online, em redes como Whatsapp, Facebook, Instagram e Youtube. Pessoas sem qualquer qualificação divulgam providências sem embasamento que tratariam a covid-19, como pequenas doses “shots” de imunidade ou a atribuição de poder de cura à hidroxicloroquina, mesmo contra determinação do Ministério da Saúde.
As notícias falsas espalham desinformação e dificultam a divulgação de informações e orientações pelas autoridades à população. Diante da preocupação com a pandemia, o cuidado com a verificação para o repasse muitas vezes pode diminuir, aumentando a circulação desses conteúdos enganosos.
Um exemplo é a foto de supostos saques na cidade de São Vicente, no litoral Paulista. O episódio ocorreu, mas em 2013, e não agora. A imagem ganhou milhares de cliques e compartilhamentos em redes sociais. Ela foi desmentida por agências de checagem, como a Aos Fatos.
Checar informações
Entre as orientações estão duvidar de fontes desconhecidas, buscar orientações nos sites oficiais das autoridades de área, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Pan-Americana da Saúde, braço regional da OMS, o Ministério da Saúde e as secretarias municipais e estaduais e evitar repassar informações sem certeza, mesmo que venham de amigos ou familiares. É possível também checar em diversas agências ou projetos, como LupaAos Fatos e Comprova.
O Ministério da Saúde lançou uma página direcionada a desmentir os boatos. O site desmente inúmeras mensagens falsas, como orientações do órgãos que nunca foram dadas, anúncios de vacinas, formas de prevenção que não funcionam (como gargarejo com água morna, sal e vinagre) e alegações sobre o vírus, como o fato de ele morrer em temperaturas partir de 26º .
Guia
O Comitê Gestor da Internet lançou um guia com dicas para manter um uso seguro da Internet, que aborda, entre outros temas, o cuidado com boatos e mensagens. Uma cartilha específica sobre como evitar e combater boatos foi publicada juntamente com o material.
Conforme a publicação, em geral os boatos difundidos apresentam uma série de características:
– Afirmam não ser notícia falsa
– Possui título bombástico
– Tem um tom alarmista, com palavras como “cuidado” ou “atenção”
– Omite local, data ou até mesmo fonte (principalmente no caso do Whatsapp)
– Não traz evidências nem embasamento
– Coloca-se como único a revelar uma informação escondida pelos demais veículos
– Pede para ser repassado a um grande número de pessoas e alega consequências trágicas caso a tarefa não seja realizada
– Utiliza URL ou até mesmo design gráfico semelhante a veículos conhecidos.
Punição
O material lembra que as pessoas responsáveis pela difusão dessas mensagens podem ser punidas, como o enquadramento nos ilícitos de calúnia e difamação, além de danos morais. No Brasil, o ilícito relacionado a um conteúdo falso só existe na legislação eleitoral, mas esses outros tipos penais podem ser utilizados.
Na Paraíba, a Assembleia Legislativa aprovou uma lei pela qual poderá multar quem difundir conteúdos falsos sobre a pandemia. A sanção pode ser entre R$ 1 mil e R$ 10 mil para quem difundir uma mensagem enganosa no estado que gere algum tipo de dano. Os recursos arrecadados serão direcionados para as ações de combate a epidemias no estado.
Hábitos
O Whatsapp é um dos principais meios de difusão de notícias falsas. O app é um dos principais canais de informação dos brasileiros, segundo o Relatório de Notícias Digitais do Instituto Reuters, que analisa hábitos de consumo de comunicação em todo o mundo. A rede social conta com mais de 130 milhões de usuários brasileiros. A jornalista Carolina Valadares relatou à Agência Brasil que tem evitado se informar pelo aplicativo Whatsapp.
Na avaliação da organização internacional Avaaz, que atua no combate à desinformação, existe uma “infodemia”, com uma inundação de desinformação nas redes sociais. Exemplos são “lives” em redes como Facebook, Instagram e Youtube, para disseminar conteúdos falsos, além de áudios adaptadas para a realidade de cada país. É o caso, por exemplo, de áudios supostamente atribuídos a autoridades de saúde ou personalidades confiáveis com métodos e curas falsas.
“Algumas dessas mensagens podem até mesmo levar à morte em momentos de desespero, mas ainda, a longo prazo, gera uma grande desconfiança nas instituições, resultando em uma ameaça ainda maior às nossas democracias e nossa saúde. A desinformação dá às pessoas a falsa sensação de segurança e levam essas pessoas a agirem de maneiras que podem ajudar a espalhar o vírus”, comenta Laura Moraes, coordenadora de campanhas da entidade no Brasil.
Medidas
Plataformas digitais anunciaram medidas contra a disseminação de notícias falsas. O Google lançou um alerta que dá acesso a notícias, dicas de segurança e outras orientações de autoridades como a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde. De acordo com a assessoria da empresa, milhões de anúncios que tentavam arrecadar com o tema foram bloqueados, além de ter sido implementada a proibição de anúncios em que apareciam máscaras médicas. O serviço de notícias do conglomerado, Google News, criou uma seção específica com informações sobre a pandemia. Na Play Store, a loja de aplicativos, quando uma pessoa procura um app sobre o assunto são mostrados aqueles relacionados a autoridades públicas, como o  “Coronavírus – SUS”, do Governo Federal e o “Coronavírus Ceará”, do Governo do Estado do Ceará.
Por outro lado, o Youtube, maior plataforma de vídeo e também controlada pelo Google, permitiu a monetização de vídeos com menção ao novo coronavírus. Em 11 de março, a diretora executiva da empresa, Susan Wojcicki, declarou em comunicado que esta alternativa seria controlada. Mas em 16 de março, a empresa anunciou a expansão desse recurso, mantendo apenas diretrizes aos produtores de conteúdo, como checar a informação, uso de fontes confiáveis (como OMS e autoridades de saúde) e manter “a melhor das intenções possíveis”.
De acordo com a assessoria da empresa, vídeos de fontes confiáveis são destacadas nos resultados de busca. Além disso, seguem valendo as regras internas da plataforma, que proíbem, por exemplo, produtos nocivos. Entretanto, tanto o Youtube quanto outras plataformas tiveram de seguir as medidas de quarentena, o que reduziu as equipes de verificadores de conteúdo e deixou uma maior parte dessa tarefa para sistemas automatizados.
Twitter
Em comunicado publicado na última sexta-feira (27), o Twitter alertou que o emprego maior de ferramentas automatizadas pode gerar uma “perda de contexto” e pode resultar em erros. A rede social aumentou o escopo do entendimento de “dano” para incluir aqueles que vão contra as orientações das autoridades de saúde. Serão excluídos, por exemplo, tuítes que neguem essas recomendações, divulgação de medida de prevenção e tratamento ineficazes, negação de fatos científicos, mensagens buscando se passar por autoridades ou afirmações de que determinados grupos populacionais são menos ou nada suscetíveis à pandemia.
Na avaliação da Avaaz, as plataformas devem aumentar a escala de suas ações para seguir a gravidade da pandemia. A entidade defende que elas devem apontar um conteúdo como falso a todos que viram ou interagiram com aquela informação, fornecendo links para fontes confiáveis, como a OMS. A organização também propõe que as plataformas “desintoxiquem” seus algoritmos para que não promovam conteúdos perigosos (como na definição do que aparece numa linha do tempo ou recomendação do próximo vídeo).(Agência Brasil)




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Petrobras reforça abastecimento de gás de cozinha em todo o país

                      Por: Agência Brasil
 (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil


A Petrobras informou que está reforçando o abastecimento do gás liquefeito de petróleo (GLP), através de compras adicionais já efetuadas dentro do seu programa de importação. As importações adicionais se somarão às produções atuais das refinarias da região Sudeste, com a chegada de três navios no porto de Santos, o primeiro nesta segunda-feira (30) e os outros dois, nos dias 6 e 10 de abril.

Segundo a Petrobras, cada navio tem capacidade adicional  de 20 milhões de quilos de GLP, equivalente a 1,6 milhão de botijões de 13 quilos.

Nos últimos dias, houve uma corrida às distribuidoras para estocar botijões de gás de cozinha. De acordo com a companhia, “não há qualquer necessidade de estocar GLP neste momento, pois não haverá falta de produto para abastecer a população”. 

Redução no preço do GLP
A Petrobras vai reduzir a partir de amanhã (31) em 10%, o preço dos botijões de 13 quilos  do gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. A estatal informou que o preço médio nas refinarias será equivalente a R$ 21,85 por botijão de 13 kg. No acumulado do ano, a redução é de cerca de 21%.

A Petrobras diz que conta com as distribuidoras e revendedores para que essas reduções do preço do botijão de gás cheguem ao consumidor final.





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Isolamento social durante pandemia pode levar a recuperação econômica mais rápida, diz estudo

A conclusão se baseia na experiência dos Estados Unidos durante e após a chamada gripe espanhola

                       Por: Érica Fraga da Folhapress
Real
RealFoto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A adoção de medidas restritivas e duradouras de isolamento social durante uma pandemia, como a causada atualmente pelo coronavírus, pode levar a uma recuperação econômica mais rápida e robusta após o seu fim.

A conclusão se baseia na experiência dos Estados Unidos durante e após a chamada gripe espanhola, que se estendeu entre janeiro de 1918 e dezembro de 1920, causando, pelo menos, 50 milhões de mortes globalmente e infectando cerca de um terço da população mundial.

Segundo um estudo novo, localidades norte-americanas que reagiram mais prontamente à pandemia de 1918 registraram uma retomada mais forte no ano seguinte. A pesquisa foi intitulada "Pandemics depress the economy, public health interventions do not: evidence from the 1918 flu".

Seus achados mostram que cidades que adotaram intervenções não-farmacêuticas (NPIs em inglês), como medidas de isolamento social, dez dias antes à chegada da pandemia registraram um aumento adicional de 5% no emprego industrial, em 1919, em relação à média analisada.

A duração do confinamento também tende a fazer diferença. De acordo com a pesquisa, a extensão das chamadas NPIs por 50 dias adicionais -em comparação à média- garantiu um crescimento extra de 6,5% no emprego no setor manufatureiro depois da pandemia.

O estudo que chegou a esses resultados foi feito pelos economistas Sergio Correia, Stephan Luck e Emil Verner. Os dois primeiros são do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) e o terceiro é filiado à escola de negócios Sloan School of Management, do MIT (Massachusetts Institute of Techonology).

Trata-se ainda de uma pesquisa preliminar, que, após sua divulgação inicial nesta semana, está sujeita a mudanças em cálculos e premissas, principalmente com base em comentários que serão recebidos de outros estudiosos.

Porém, se forem sólidos, esses resultados indicarão que medidas mais drásticas de confinamento durante a atual pandemia da Covid-19 tendem a surtir efeito positivo em duas frentes cruciais para a sociedade.

Em primeiro lugar, Correia, Luck e Verner mostram que o confinamento contribui para taxas menores de fatalidade, conclusão parecida às de estudos anteriores que focaram apenas esse aspecto.

Adicionalmente, eles revelam que, ao reduzir o impacto sobre a saúde pública, esse tipo de medida surte efeito também na economia.

Segundo os autores, durante a gripe espanhola, há registro da adoção de políticas parecidas com as praticadas na crise atual, como fechamento de escolas, teatros e igrejas, banimento de encontros públicos e funerais, quarentena de pacientes suspeitos e horários comerciais reduzidos.

A intensidade dessas medidas, no entanto, variou entre diferentes cidades e estados americanos. Sua duração também. Foram essas diferenças que permitiram aos pesquisadores construir um modelo matemático que mensurou o impacto econômico das medidas adotadas durante a pandemia.

Embora as ações de confinamento social pareçam mitigar o impacto negativo da doença sobre a atividade produtiva no médio prazo, isso não significa que elas impeçam uma queda da produção e do emprego no auge da crise.

Correia, Luck e Verner também aferiram o efeito econômico mais imediato da gripe espanhola nos Estados Unidos e concluíram não só que ele existiu, como foi significativo.

O aumento da mortalidade causado pela pandemia em 1918 com relação às taxas verificadas em 1917 implicou uma queda de 23% no emprego industrial e de 18% no volume produzido pelo setor manufatureiro.

"Em conjunto, nossas descobertas sugerem que as pandemias podem ter custos econômicos substanciais, e que as NPIs podem ter méritos econômicos, além de reduzir a mortalidade", diz um trecho do estudo.

A questão que os pesquisadores não conseguem responder –por falta de dados suficientes– é por quais canais as medidas de intervenção não farmacêuticas amenizam esses efeitos econômicos em um segundo momento.

Eles esclarecem que é possível pensar tanto em hipóteses pelas quais o isolamento social exacerbaria o efeito econômico da pandemia, quanto em um cenário oposto a esse.

Defensores de medidas mais brandas de confinamento, como o presidente Jair Bolsonaro, argumentam que seu impacto econômico é muito drástico.

Correia, Luck e Verner ressaltam que esse argumento tem seu mérito, pelo menos, na teoria.

"Medidas de distanciamento social reduzem gastos em compras que requeiram contato interpessoal. Rendimentos correntes e futuros caem em consequência de rupturas do lado da oferta", aponta o texto.

No entanto, eles notam que a pandemia em si provoca consequências econômicas severas, decorrentes do aumento na mortalidade, dos afastamentos dos doentes do trabalho e dos custos elevados com a saúde, como as que eles próprios mensuraram.

Se esse impacto for mitigado pela imposição de uma quarentena, é possível que o efeito negativo total da pandemia seja limitado.

Os achados do trio indicam que foi, exatamente, isso que ocorreu nos Estados Unidos, onde a gripe espanhola foi trazida pelos soldados que voltavam da guerra, atingindo, primeiramente, portanto, a costa leste do país, mais próxima do continente europeu.

Conforme as cidades do oeste se inteiravam das notícias vindas das regiões afetadas precocemente, elas tiveram tempo de reagir. Mas, na ausência de uma decisão centralizada imposta pelo governo federal sobre o que fazer, essas ações locais não foram uniformes.

Foi essa falta de coordenação que os autores exploraram em sua pesquisa.

Para evitar capturar em seus resultados os efeitos de outros acontecimentos não relacionados à pandemia -como o próprio impacto anterior da primeira guerra mundial-, eles descontaram de seus cálculos tendências de saúde e de atividade econômica anteriores a 1918.

Se uma cidade já vivia, portanto, uma expansão industrial provocada por um boom local específico à sua região, esse efeito não contaminou as conclusões do estudo relacionadas à gripe espanhola.

Ainda assim, os três ressaltam que há diferenças importantes de contexto histórico entre 1918 e 2020 que precisam ser consideradas ao transpor suas conclusões ao contexto atual.

Características da economia global atualmente -como uma maior integração comercial e industrial- podem fazer com que as consequências de diferentes políticas adotadas no combate à Covid-19 sejam diferentes.

Além disso, o coronavírus tem se mostrado mais letal entre idosos, enquanto a gripe espanhola teve efeitos piores em grupos mais jovens.

Ainda assim, eles defendem que suas conclusões jogam luz ao debate que se desenrola no mundo sobre como reagir à severidade da crise causada pela Covid-19.





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