sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

CONCURSO Polícia Federal abre concurso público para 1.500 vagas

 

Portaria foi publicada hoje no Diário Oficial da União


Certame prevê vagas de nível superior para os cargos de delegado, escrivão, papiloscopista e agente de polícia federal. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Diário Oficial da União (DOU) publicou, nesta sexta-feira (11), autorização para a realização de concurso público para o preenchimento de cargos na Polícia Federal. No total, o concurso prevê a disponibilização de 1.500 vagas de nível superior para os cargos de delegado, escrivão, papiloscopista e agente de polícia federal.

De acordo com a Portaria 14.358, que trata do assunto, o prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições será de até seis meses.

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São 123 postos para delegado, 400 vagas para escrivão, 84 para papiloscopista e 893 para agentes.

O último concurso da PF foi realizado em 2018 e ofereceu 500 vagas de nível superior.


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Bolsonaro é condenado a indenizar jornalista por falsa acusação de ‘fake news’

 

Jair Bolsonaro em coletiva no palácio da Alvorada (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)

São Paulo – O presidente Jair Bolsonaro foi condenado nesta quinta-feira (10) a pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais causados à jornalista Bianca Santana. Ela foi acusada falsamente pelo chefe do Executivo de disseminar fake news durante transmissão ao vivo em redes sociais, realizada em maio.

Em sua decisão, o juiz da 31ª Vara Civil do Tribunal de Justiça de São Paulo, César Augusto Vieira Macedo, afirmou que o presidente violou os direitos de liberdade de expressão, honra e imagem da jornalista. O magistrado também proibiu expressamente o presidente de imputar à Bianca Santana textos que ela não tinha escrito.

“Uma vitória, dentre tantas que a população negra deveria ter na justiça. Uma condenação, dentre as agressões de Jair Bolsonaro, seus filhos e ministros, feitas a jornalistas e comunicadoras constantemente. Só a luta muda a vida!”, postou a jornalista em seu perfil no Twitter, se referindo à decisão. Também na rede social, ela destacou que se trata de uma vitória “dos movimentos negro, feminista, de comunicação e de direitos humanos”.

Liberdade de imprensa

“O presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e ministros agridem jornalistas e comunicadoras. Eles violam a liberdade de expressão constantemente. Esperamos que essa condenação iniba a perpetuação de atentados ao exercício à liberdade de expressão e direito ao exercício livre da imprensa. Minha atuação profissional é pautada no compromisso com a verdade e a busca por justiça social e racial”, pontua Bianca Santana, que doará o valor da indenização “a projetos de busca por verdade, justiça e disseminação da memória de Marielle Franco”.

Bianca já havia denunciado o presidente na 44ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por ataques feitos a mulheres profissionais de comunicação. “Em maio, o presidente da República me acusou (durante live no Facebook) de escrever notícias falsas. Esse ataque aconteceu na mesma semana em que escrevi um artigo mostrando a relação entre a família e os amigos de Bolsonaro com os acusados de assassinar a vereadora Marielle Franco”, contou, na ocasião, representando 19 organizações da sociedade civil. (RBA)


Mais de 20 milhões de brasileiros deixaram de comer por falta de dinheiro durante a pandemia, diz Unicef

O estudo mostra que o problema se agrava de acordo com a renda: nas classe D e E, este índice sobe para 30%; na classe C é de 14%; e na B, de 4%. Nenhuma pessoa da classe A deixou de comer por problemas financeiros durante a pandemia

(Foto: Brasil de Fato/Leonardo de França)

O Fundo das Nações Unidas para a Infância aponta também que 86 milhões de brasileiros (55% da população) sofreram com queda na renda familiar durante a pandemia – entre os mais pobres, 15% perderam toda a fonte de renda.

A pandemia de COVID-19 interfere diretamente no hábito alimentar dos brasileiros: 13% da população do Brasil (cerca de 20,7 milhões de pessoas) deixaram de comer porque "não havia dinheiro para comprar mais comida". É o que diz a pesquisa Impactos Primários e Secundários da COVID-19 em Crianças e Adolescentes, feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), publicada nesta sexta-feira (11).

O estudo mostra que o problema se agrava de acordo com a renda: nas classe D e E, este índice sobe para 30%; na classe C é de 14%; e na B, de 4%. Nenhuma pessoa da classe A deixou de comer por problemas financeiros durante a pandemia.

Segundo os mesmos dados, 5,5 milhões dos entrevistados que moram com pessoas menores de 18 anos declararam que as crianças e os adolescentes do domicílio deixaram de comer por falta de dinheiro para comprar alimentos.

A pesquisa da Unicef aponta também que 86 milhões de brasileiros (55% da população) sofreram com queda na renda familiar durante a pandemia. Mais uma vez, este problema é mais grave entre as famílias mais pobres. Dos entrevistados com renda de até um salário mínimo, 69% afirmaram que tiveram cortes em sua renda. Entre eles, 15% afirmaram ter perdido toda a fonte de renda.

Crianças e adolescentes sofrem com ensino a distância

O estudo também reflete o desafio do ensino a distância no país. Somente 3% dos estudantes brasileiros de 4 a 17 anos voltaram a ter aulas presenciais. Entre adolescentes de 11 a 17 anos, 27% disseram ter sentido insônia ou excesso de sono, enquanto 28% tiveram diminuição do interesse em atividades rotineiras. No total, 54% das famílias relataram que algum adolescente do domicílio apresentou algum sintoma relacionado à saúde mental.

O ensina a distância, no entanto, deve perdurar por mais alguns meses. Nesta quinta-feira (10), o Ministério da Educação (MEC) autorizou que escolas e universidades realizem aulas remotas enquanto durar a pandemia do novo coronavírus.

Os números da pandemia no Brasil seguem em alta. Segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (10), 21 estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes pelo segundo dia seguido: escalada de 35% em relação à média de duas semanas atrás. (Sputnik Brasil)


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Desviar dinheiro do Fundeb para entidades privadas vai aumentar desigualdade na Educação, apontam especialistas

(Foto: © Sumaia Vilela / Agência Brasil)

O texto aprovado na última quinta-feira (10) pela Câmara dos Deputados referente ao Fundeb, entidade responsável por redistribuir recursos para a educação básica pública, permite que 10% do fundo também seja usufruído por escolas privadas, entre elas escolas ligadas a ordens religiosas e entidades filantrópicas.

No que foi descrito por deputados da oposição como “um novo golpe contra a educação pública”, a principal preocupação é a de as medidas levem ao aumento da desigualdade no acesso à educação, hipótese corroborada por especialistas do ramo da educação.

Conforme reportado no G1, Claudia Costin, diretora do Centro de Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas no Rio (FGV/RJ), nota que o perfil de nível econômico das escolas privadas que virão se beneficiar é um fator complicador: “onde estão essas instituições privadas? A maioria está em municípios mais ricos. Isso faz com que o Fundeb perca um pouco o caráter distributivo que o dinheiro da União traria”, disse.

Lucas Fernandes Hoogerbrugge, líder de relações governamentais no Todos Pela Educação, acrescentou: “O número de confessionais e filantrópicas nos municípios mais ricos é 18 vezes maior do que nos municípios mais pobres. Isso é o principal elemento que nos leva à conclusão de que no momento que começar a computar as matrículas [nessas instituições], já começa a tirar recurso dos mais pobres para os mais ricos”. (247)


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Argentina aprova aborto legal e mulheres comemoram nas ruas

A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou um projeto de lei que legaliza o aborto no país. A proposta autoriza a interrupção da gravidez até a 14ª semana de gestação

Imagem de pessoas que apoiam a descriminalização do aborto do lado de fora do Congresso argentino, em 11 de dezembro de 2020 (Foto: Agustin Marcarian/Reuters)

Por 131 votos favoráveis, 117 contra e 6 abstenções, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou um projeto de lei que legaliza o aborto no país nesta sexta-feira (11). O Senado avaliará o texto. A proposta autoriza a interrupção da gravidez até a 14ª semana de gestação. 

O projeto foi enviado ao Congresso pelo presidente Alberto Fernández, mas recebeu apoio de partidos que não estão na base de governo.

Milhares de argentinos passaram a noite ao lado de fora do Congresso e em praças das principais cidades do país à espera do resultado. As que estavam do lado "verde", favorável à legislação, se abraçavam na capital do país, Buenos Aires. Muitas delas choravam de alegria já nos últimos discursos.

Decepcionadas, as mulheres do lado "celeste", contrárias à proposta, se retiraram rapidamente do lugar. Um grupo menor chamou os deputados de "assassinos". (247)


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Pernambuco contabiliza 1.945 novos casos da Covid-19 e 15 óbitos nas últimas 24h

 

Estado totaliza 197.063 casos confirmados da doença, sendo 28.544 graves e 168.519 leves

Teste coronavírus - Foto: Xavier Galiana/AFP

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta sexta-feira (11), 1.945 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 79 (4%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.866 (96%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 197.063 casos confirmados da doença, sendo 28.544 graves e 168.519 leves.

Também foram confirmados 15 óbitos, ocorridos entre os dias 26 de outubro e essa quinta-feira (10). Com isso, o Estado totaliza 9.244 mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde. (Por Portal Folha de Pernambuco)

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Já são sete os processos fake contra Lula arquivados. Confira a lista


Confira a relação de processos em que Lula foi absolvido ou as investigações foram encerradas sem qualquer identificação da prática de ilícitos pelo ex-presidente

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Nota da Defesa Técnica do ex-presidente Lula - Decisão proferida no último dia 07/12 pela 6ª. Vara Federal de São Paulo, do juiz Diego Paes Moreira, arquivou investigação aberta contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu filho, Luis Claudio Lula da Silva (Processo nº 0008633-66.2017.4.03.6181). A investigação tinha como base delações premiadas de Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar, que, baseadas em narrativas mentirosas, tentaram incriminar Lula e Luis Cláudio.

É a 7ª. vez que a Justiça encerra uma investigação aberta contra Lula com base em delações falsas ou acusações sem materialidade. Neste caso, o próprio Ministério Público Federal de São Paulo reconheceu que não houve qualquer crime praticado por Lula ou por seu filho, pois na época dos fatos o ex-presidente não exercia qualquer cargo público e, portanto, não poderia cometer crime de corrupção passiva — o que foi aceito pelo magistrado. O juiz federal ainda concordou com o MPF que “não há indicação dos atos de ofício praticados pela agente pública que seriam objeto de influência do investigado”, afastando também a possibilidade da ocorrência do crime de tráfico de influência.

Apenas na “Lava Jato de Curitiba Lula” foi condenado, porque não teve direito um julgamento justo e imparcial — conforme amplamente demonstrado pela defesa técnica do ex-presidente em recursos sobre o mérito que tramitam nos Tribunais, e também em dois habeas corpus pendentes de análise pelo Supremo Tribunal Federal que tratam da suspeição do ex-juiz Sergio Moro e dos procuradores da “força-tarefa”.

Nas duas condenações impostas a Lula pela “Lava Jato de Curitiba” não há indicação de qualquer ato de ofício praticado pelo ex-presidente, em situação diametralmente oposta à decisão proferida pela Justiça Federal de São Paulo, com claro rigor técnico.

Confira a relação de processos em que Lula foi absolvido ou as investigações foram encerradas sem qualquer identificação da prática de um ato ilícito pelo ex-presidente:

1) Caso “Quadrilhão” 1
12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 1026137-89.20184.01.3400 – o ex-presidente Lula foi absolvido sumariamente e a decisão se tornou definitiva (trânsito em julgado);

2) Caso “Quadrilhão” 2
12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 12ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 1026137-89.2018.4.01.3400 – reafirmou a absolvição de Lula no caso do “quadrilhão”;

3) Caso “Obstrução de justiça”
(Delcídio do Amaral) – 10ª Vara Federal Criminal de Brasília – Processo n.º 0042543-76.2016.4.01.3400 (42543-76.2016.4.01.3400) – o ex-Presidente Lula foi absolvido por sentença que se tornou definitiva (trânsito em julgado);

4) Caso “Frei Chico”
7ª Vara Criminal Federal de São Paulo – Inquérito n.º 0008455-20.2017.4.03.6181 – rejeição da denúncia em relação ao ex-presidente Lula confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 3ª. Região;

5) Caso “Invasão do Tríplex”
6ª Vara Criminal Federal de Santos – Inquérito n.º 50002161-75.2020.4.03.6104 – denúncia sumariamente rejeitada em relação ao ex-presidente Lula;

6) Caso Janus I
10ª Vara Federal de Brasília – Ação Penal n° 0016093-96.2016.4.01.3400 – processo trancado por inépcia da denúncia e ausência de justa causa por decisão unânime do Tribunal Regional Federal da 1ª. Região proferida em 1º/09/2020).

7) Caso Touchdown
6ª Vara Federal de São Paulo – Inquérito n° Processo 0008633-66.2017.4.03.6181– inquérito arquivado por pedido do MPF.

Teixeira Zanin Martins Advogados


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MEC autoriza aulas não presenciais até dezembro de 2021

Ministro homologou parecer do Conselho Nacional de Educação

Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, homologou o Parecer nº 19, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estende até 31 de dezembro de 2021 a permissão para atividades remotas no ensino básico e superior em todo o país. A validação da decisão do CNE foi publicada na edição desta quinta-feira (10) do Diário Oficial da União (DOU), em despacho assinado pelo próprio ministro.

De acordo com o parecer, aprovado pelo colegiado em outubro, os sistemas públicos municipais e estaduais de ensino, bem como as instituições privadas, possuem autonomia para normatizar a reorganização dos calendários e o replanejamento curricular ao longo do próximo ano, desde que observados alguns critérios, como  assegurar formas de aprendizagem pelos estudantes e o registro detalhado das atividades não presenciais. 

Outra regra definida no parecer é a que flexibiliza formas de avaliação dos estudantes durante a vigência do estado de calamidade pública. "Em face da situação emergencial, cabe aos sistemas de ensino, secretarias de educação e instituições escolares promover a redefinição de critérios de avaliação para promoção dos estudantes, no que tange a mudanças nos currículos e em carga horária, conforme normas e protocolos locais, sem comprometimento do alcance das metas constitucionais e legais quanto ao aproveitamento para a maioria dos estudantes, aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, e à carga horária, na forma flexível permitida por lei e pelas peculiaridades locais".

Atividades presenciais

A volta às aulas presenciais, segundo a decisão CNE, também homologada pelo MEC, deve ser gradual, por grupos de estudantes, etapas ou níveis educacionais, "em conformidade com protocolos produzidos pelas autoridades sanitárias locais, pelos sistemas de ensino, secretarias de educação e instituições escolares". 

Esse processo de retorno ao presencial também deve envolver, segundo as diretrizes aprovadas, a participação das comunidades escolares e a observância de regras de gestão, de higiene e de distanciamento físico de estudantes, de funcionários e profissionais da educação, com escalonamento de horários de entrada e saída para evitar aglomerações, além outras medidas de segurança recomendadas. 

Apesar de estender o prazo para atividades remotas em todas instituições de ensino até dezembro do ano que vem, o MEC determinou, em portaria editada na terça-feira (8), que o retorno às atividades presenciais nas instituições federais de ensino superior deve começar antes, a partir do dia 1º de março. A data anterior previa esse retorno já no dia 4 de janeiro, mas a pasta decidiu prorrogar esse prazo após reclamação das universidades e dos institutos federais. (Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília)


Edição: Fernando Fraga



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Deputados estaduais aprovam reajuste no piso dos professores em Pernambuco

 


A atualização no piso dos professores da rede pública estadual foi aprovada em Primeira Discussão, nesta quinta-feira (10), pelo Plenário da Alepe. Conforme o Projeto de Lei Complementar, o aumento será de 12,84% para os valores mínimos de salário, que passarão de R$ 2.557,74 para R$ 2.886,15 por 200 horas-aula; e de R$ 1.918,36 para R$ 2.164,67 por 150 horas-aula. A medida será retroativa ao dia 1º de janeiro de 2020, conforme a Lei do Piso Nacional.

O acréscimo aplica-se apenas às faixas salariais da carreira que estavam abaixo do piso de 2020 – as demais seguem com valor inalterado. Em justificativa anexada à matéria, o Governo do Estado afirma que o aumento não poderia contemplar toda a categoria por determinação do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus ( Lei Complementar nº 173), que proíbe, até o fim de 2021, a concessão de qualquer tipo de reajuste ou benefício salarial que não seja fruto de decisão judicial transitada em julgado ou estabelecida em lei anterior. 

A matéria recebeu 29 votos favoráveis e 12 contra. Houve, ainda, uma abstenção. Rejeitaram o PLC 1720 os deputados Alberto Feitosa (PSC), Alessandra Vieira (PSDB), Álvaro Porto (PTB), Antonio Coelho (DEM), Doriel Barros (PT), Dulci Amorim (PT), João Paulo (PCdoB), Juntas (PSOL), Priscila Krause (DEM), Romero Sales Filho (PTB), Teresa Leitão (PT) e Wanderson Florêncio (PSC).

Uma alternativa ao projeto do Governo foi apresentada por Teresa Leitão, que propôs emenda obrigando a carreira dos professores a seguir a proporção definida na Lei Estadual nº 11.559/1998. Isso faria com que o incremento do piso se refletisse em toda a categoria. A modificação, contudo, foi rejeitada por inconstitucionalidade na Comissão de Justiça, entendimento que foi referendado pelo Plenário nesta tarde, com votos contrários da bancada petista.

Durante a discussão da matéria, Teresa Leitão voltou a defender que o restante da categoria fosse contemplado. A posição foi acompanhada pelos deputados Doriel Barros e Dulci Amorim. 

Já o deputado Tony Gel (MDB) reiterou que a LC 173 não dá brecha a qualquer reajuste além do piso. Para o líder do Governo, deputado Isaltino Nascimento (PSB), só é possível, no momento, contemplar os 5 mil professores que ganham abaixo do piso: “Deveríamos levar essa discussão para o Congresso Nacional, que poderia reverter a proibição”.

Em resposta, Teresa Leitão registrou que a LC 173 foi editada em maio, enquanto o novo valor do piso estava definido desde janeiro. Por fim, os deputados João Paulo (PCdoB) e Antonio Fernando (PSC) defenderam que mudanças na carreira dos docentes estaduais para impedir o achatamento de salários devem ser negociadas com a categoria no futuro. (Por: Do site da Alepe)


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