quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Começa o jogo: PT quer devolver direitos aos trabalhadores e a plutocracia reage

                        Por: Leonardo Attuch/Responsável pelo 237


A possível aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin criou a falsa percepção de que um provável governo Lula 3 seria um período de conciliação e confraternização nacional, em que o bode do fascismo seria retirado da sala, mantendo-se todas as políticas neoliberais implantadas após o golpe de estado de 2016 e que fracassaram de maneira incontestável.

Bastou um elogio de Lula à revogação pelo governo espanhol de uma reforma trabalhista também fracassada por lá para que a plutocracia brasileira começasse a se movimentar. Lula disse apenas que os brasileiros devem olhar para a Espanha, sinalizando que é possível travar uma discussão madura sobre políticas públicas que não trouxeram os resultados prometidos:

A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), não apenas celebrou a iniciativa espanhola, como também a decisão do governo de Alberto Fernández, na Argentina, de reverter privatizações igualmente fracassadas:

Logo em seguida, a plutocracia escalou um de seus principais porta-vozes, o deputado Rodrigo Maia (sem partido-RJ), para atacar o Partido dos Trabalhadores. Maia, não custa lembrar, cuidou de praticamente toda a agenda legislativa implantada após o golpe de estado, aprovando medidas que tornaram o Brasil e os brasileiros mais pobres. Basta citar a emenda do teto de gastos, a entrega do pré-sal e a retirada de direitos previdenciários e trabalhistas.

Paralelamente, há uma certa histeria no mundo financeiro em razão do fato de Lula ter escolhido o ex-ministro Guido Mantega para escrever um artigo com seu diagnóstico sobre a crise econômica brasileira. Pouco importa se a média de crescimento da economia nacional durante a era Mantega, de 4,5% ao ano, foi a maior da história recente, tendo vindo acompanhada de controle inflacionário, acumulação de reservas internacionais e até mesmo pagamento de toda a dívida brasileira ao Fundo Monetário Internacional. Para a Faria Lima, Mantega é o lobo mau.

O que os neoliberais não explicam é por que, mais de cinco anos após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a chamada "confiança" ainda não voltou. Alguns deles dirão, cinicamente, que faltaram reformas mais profundas. Outros, mais sensatos, reconhecerão que a agenda de Michel Temer e Rodrigo Maia encolheu o mercado brasileiro justamente por ter tornado os consumidores brasileiros mais escassos e mais pobres. 

Em outubro do ano passado, a Folha de S. Paulo publicou um balanço sobre a reforma trabalhista defendida por Rodrigo Maia. "Quase quatro anos —e uma pandemia— depois de a reforma trabalhista do governo Michel Temer entrar em vigor, o 'boom' de empregos prometido não se concretizou. Na época, o governo chegou a falar em dois milhões de vagas em dois anos, e seis milhões em dez anos. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o desemprego hoje está maior. No trimestre terminado em julho de 2021, a taxa de desocupação ficou em 13,7%. Esse número é quase dois pontos percentuais a mais que os 11,8% registrados no último trimestre de 2017. No período, o total de desempregados subiu de 12,3 milhões para 14,1 milhões", escreveu o jornalista Isaac Oliveira.

Não há, portanto, qualquer sustentação factual para os argumentos daqueles que defendem a agenda regressiva implantada após o golpe de 2016. Mas a reação da plutocracia indica que a volta de Lula não será um passeio no parque e que neoliberais circunstancialmente rompidos com o bode fascista poderão se aliar novamente à extrema-direita, caso não haja mesmo uma terceira via. 





Médica recusa receber mãe com duas crianças em consultório e deixa menino chorando do lado de fora

 ATENDIMENTO

Caso ocorreu na UPA São Benedito, em Santa Luzia, em MG; Prefeitura informou que a profissional de saúde foi dispensada


                             Por Agência O Globo

Médica fecha porta de consultório e deixa criança sozinha no corredor, em MG - Foto: Reprodução

Uma médica se recusou a atender uma mãe com duas crianças, simultaneamente, e deixou um menino sozinho no corredor. O momento em que a profissional de saúde fecha a porta do consultório foi gravado por outros pacientes que aguardavam atendimento na Ala Pediátrica da UPA São Benedito.

"O que que acontece, a mãe tem dois filhos e a médica não quer atender os dois ao mesmo tempo. Aí obriga a mãe a deixar uma criança do lado de fora, no corredor, sozinha", diz o homem que fez a filmagem. "Olha lá, fechou a porta na cara do menino. Fechou a porta na cara do menino. Que médico é esse, gente?", acrescentou.

O caso gerou indignação entre os moradores de Santa Luzia, depois que o vídeo foi compartilhado nas redes sociais. Com a repercussão, a Prefeitura publicou uma nota na qual repudia a atitude da médica e informa que a profissional de saúde foi desligada dos quadros do município.

"A médica identificada no vídeo que circula nas redes sociais foi dispensada de prestar serviços na Prefeitura. Reafirmamos o repúdio à atitude tomada no atendimento realizado na UPA São Benedito, esclarecendo que o tratamento dispensado aos usuários na ocasião não condiz com as diretrizes estabelecidas para atendimento ao público", diz o texto.


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Em fio no Twitter, Lula lança campanha #AnoNovoDoseNova e pede ampla vacinação

 

O ex-presidente Lula sendo vacinado (Foto: Ricardo Stuckert)

Ao contrário de Jair Bolsonaro, que por muitas vezes duvidou da eficácia das vacinas contra a Covid-19, o ex-presidente Lula fez um apelo para a população brasileira tomar a terceira dose. 

Em meio ao avanço da Ômicron e ao apagão de dados do Ministério da Saúde, é necessário conversar com todos aqueles que estão receosos, escreveu Lula, em seu Twitter. 

No fio, o ex-presidente pediu ainda que o governo federal acelere a vacinação de crianças e que as nações ricas disponibilizem seus estoques para o restante do mundo. 

"Nenhum país estará protegido sozinho. Os países mais ricos tem tudo para fazer com que a vacina seja para todos, e mais veloz que as variantes", disse. 247

Veja: 

 

CHUVAS - Passa de 100 mil o número de desabrigados e desalojados após temporais na Bahia

 

                                Por: Maria Eduarda Angeli

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Por: João Vitor Tavarez

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Por: Correio Braziliense

Foto: GRAER-PMBA/DIVULGAÇÃO


A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) atualizou na tarde desta quarta-feira (5/01) os números referentes às chuvas que ocorrem em diversas regiões do estado. Os dados baseiam-se em informações recebidas das prefeituras locais.


28.224 desabrigados
73.032 desalojados
26 mortos
520 feridos
Total de 815.597 pessoas atingidas
Ainda de acordo com a Sudec, os números correspondem às ocorrências registradas em 174 municípios afetados, sendo que 163 deles estão em situação de emergência. Aiquara, Barro Alto, Bom Jesus da Serra, Brumado, Itamari e Nova Itarana foram os seis últimos locais a decretar o alerta.

Municípios com maior nº de mortes pelas chuvas
Amargosa (2)
Itaberaba (2)
Itamaraju (4)
Jucuruçu (3)
Macarani (1)
Prado (2)
Ruy Barbosa (1)
Itapetinga (1)
Ilhéus (3)
Aurelino Leal (1)
Itabuna (2)
São Félix do Coribe (2)
Ubaitaba (1)
Belo Campo (1)


Municípios com decreto de situação de emergência:

1.Aiquara
2.Alcobaça
3.Amargosa
4.Amélia Rodrigues
5.Anagé
6.Andaraí
7.Angical
8.Apuarema
9.Arataca
10.Aurelino Leal
11.Baixa Grande
12.Barra do Choça
13.Barra do Mendes
14.Barra do Rocha
15.Barro Alto
16.Belmonte
17.Belo Campo
18.Boa Nova
19.Boa Vista do Tupim
20.Bom Jesus da Serra
21.Brejões
22.Brejolândia
23.Brumado
24.Buerarema
25.Caatiba
26.Cachoeira
27.Caetanos
28.Camacã
29.Camamu
30.Canavieiras
31.Cândido sales
32.Caravelas
33.Carinhanha
34.Caturama
35.Coaraci
36.Cocos
37.Conceição do Almeida
38.Condeúba
39.Cordeiros
40.Cotegipe
41.Cravolândia
42.Cristópolis
43.Dário Meira
44.Dom Básilio
45.Encruzilhada
46.Entre Rios
47.Eunápolis
48.Feira de santana
49.Firmino Alves
50.Floresta Azul
51.Gandú
52.Gongogi
53.Guaratinga
54.Iaçu
55.Ibicarai
56.Ibicoara
57.Ibicuí
58.Ibipeba
59.Ibirapitanga
60.Ibirapuã
61.Ibirataia
62.Ibitiara
63.Igrapiuna
64.Iguaí
65.Ilhéus
66.Ipiaú
67.Irajuba
68.Iramaia
69.Itabela
70.Itaberaba
71.Itabuna
72.Itacaré
73.Itaeté
74.Itagi
75.Itagimirim
76.Itaju do Colônia
77.Itajuípe
78.Itamaraju
79.Itamari
80.Itambé
81.Itanhém
82.Itapé
83.Itapebi
84.Itapetinga
85.Itapitanga
86.Itaquara
87.Itarantim
88.Itororó
89.Ituberá
90.Jaguaquara
91.Jequié
92.Jiquiriçá
93.Jitaúna
94.Jucuruçu
95.Jussari
96.Jussiape
97.Lafaiete coutinho
98.Lagoa real
99.Laje
100.Lajedão
101.Lençóis
102.Livramento de Nossa Senhora
103.Macarani
104.Macaúbas
105.Manoel vitorino
106.Maragogipe
107.Marcionílio de Souza
108.Mascote
109.Medeiros Neto
110.Milagres
111.Mucugê
112.Mucuri
113.Mundo Novo
114.Mutuípe
115.Nazaré
116.Nilo Peçanha
117.Nova Canaã
118.Nova Itarana
119.Nova Viçosa
120.Novo Horizonte
121.Palmas de Monte Alto
122.Paramirim
123.Paratinga
124.Pau Brasil
125.Piraí do Norte
126.Piripá
127.Planalto
128.Poções
129.Porto Seguro
130.Potiraguá
131.Prado
132.Presidente Jânio quadros
133.Presidente Tancredo neves
134.Riacho de Santana
135.Ribeira do Pombal
136.Ribeirão do Largo
137.Rio de Contas
138.Rio do Pires
139.Ruy Barbosa
140.Santa Cruz Cabrália
141.Santa Cruz da Vitória
142.Santa Inês
143.Santa Maria da Vitória
144.Santana
145.Santanópolis
146.São Félix
147.São Félix do Coribe
148.Serra Dourada
149.Tabocas do Brejo Velho
150.Tanhaçu
151.Taperoá
152.Teixeira de Freitas
153.Teolândia
154.Tremedal
155.Ubaíra
156.Ubaitaba
157.Ubatã
158.Uruçuca
159.Valença
160.Vereda
161.Vitória da Conquista
162.Wanderley
163.Wenceslau Guimarães



Centrais sindicais defendem revogação da reforma trabalhista após sinalização de Lula e Gleisi

 

(Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas)


As principais centrais sindicais do país defenderam nesta quarta-feira (5) a abertura do debate para revogar a reforma trabalhista, aprovada em 2017 no governo de Michel Temer e no esteio do golpe de 2016. 

Manifestação ocorre logo após a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sinalizarem apoio às discussões pela retomada dos direitos trabalhistas retirados pela reforma

Em nota assinada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical; União Geral dos Trabalhadores (UGT); Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Sindical dos Trabalhadores (CST), a entidades dos trabalhadores elogiam a iniciativa a "contrarreforma" trabalhista que foi acordada entre governo, empresários e sindicatos de trabalhadores na Espanha para revogar a reforma realizada em 2012.

"As mudanças que estão acontecendo na Espanha nos dão a esperança de que por aqui também possamos rever pontos de uma reforma que foi imposta sem um debate social e com um deliberado viés pró capital e antissindical", diz a nota, divulgada pela Folha de S. Paulo.

As centrais afirmam que o movimento espanhol "pode ser uma sinalização que estimule" a reabertura deste debate no Brasil. "Passados quatro anos está claro que os objetivos da reforma trabalhista de Michel Temer (MDB), ampliada e aprofundada por Bolsonaro, revelou-se um desastre para a classe trabalhadora e para a nação", dizem.

Desde a mudança na legislação, o desemprego aumentou, assim como a precarização das relações de trabalho, afirmam as entidades. "Esse já era o quadro antes da pandemia de março de 2020. Após a adoção das medidas necessárias para contenção do coronavírus, a crise se tornou uma verdadeira calamidade".

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Leia também reportagem da Rede Brasil Atual sobre o assunto:

Os candidatos à presidência nas eleições deste ano precisam colocar em pauta o fim da flexibilizações de direitos e a revogação da reforma trabalhista. Para especialistas, a Espanha, que foi modelo para criação da nova legislação em 2017, precisa também ser exemplo para a derrubada da atual política. Na última terça-feira (4), o parlamento espanhol revogou efeitos nocivos das novas trabalhistas aprovadas em 2012.

Em 2017, o então presidente Michel Temer (MDB) promulgou uma reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), conjunto de alterações nos dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O projeto ampliou a precarização do emprego, não criou postos de trabalho, reduziu a renda do trabalhador e prejudicou negociações coletivas e entidades sindicais.

Para a diretora ajunta do Diesse Patrícia Pelatieri, a revogação da reforma trabalhista da Espanha é uma “boa notícia para os trabalhadores brasileiros”, mostrando que há a possibilidade recuperar parte dos direitos perdidos. Patricia explica que o projeto aprovado no Brasil apenas rebaixou salários no Brasil, que nunca foram elevados. “Somos um país de baixa renda e péssima distribuição. Se você empobrece a população, também empobrece a economia. Então, o empresariado que defendeu a reforma foi muito burro, ainda mais aqueles que defendem o aprofundamento dessa flexibilização”, afirmou ela, em entrevista ao jornalista Glauco Faria, da RBA.

Recuperação de direitos

Entre as principais alterações na legislação brasileira estão a criação do contrato intermitente, a introdução da ideia de negociado prevalecendo sobre o legislado, a ampliação da jornada de trabalho parcial, a ampliação da terceirização. Para a diretora do Dieese, ainda vai demorar muito para ser retomado o que foi perdido, por isso “é preciso começarmos esse resgate o quanto antes”.

À Rádio Brasil Atual, o ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social, Luiz Marinho (PT), acrescentou que a retomada dos direitos precisa ser uma bandeira da próxima eleição presidencial. “A política de precarização feita a partir do golpe de 2016 agravou o problema do desemprego e do subemprego. Em 2022, temos a possibilidade democrática de fazer a escolha correta e podermos voltar a sonhar, gradativamente, com o pleno emprego”, afirmou.

Ainda ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamou a atenção para o processo de revogação na Espanha. E sinalizou que esse pode ser um projeto apresentado em sua futura candidatura. “É importante que os brasileiros acompanhem de perto o que está acontecendo na reforma trabalhista da Espanha, onde o presidente Pedro Sánchez está trabalhando para recuperar direitos dos trabalhadores”, tuitou.

Na avaliação de Luiz Marinho, a revogação da nova legislação trabalhista brasileira precisa ser compromisso do campo progressista. “Lula está sinalizando que essa deverá uma das saídas para o momento do Brasil. É plenamente possível resgatar direitos e reverter a reforma trabalhista, sem precisar voltar ao que era no passado e garantindo direitos”, acrescentou. Brasil247.


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CARNAVAL - Recife anuncia suspensão do Carnaval 2022

                    Por Portal Folha de Pernambuco

Por conta do crescimento dos casos de influenza A e como forma de prevenção contra a covid-19, a Prefeitura do Recife anunciou a suspensão das programações oficiais do Carnaval 2022 no município. A festividade iria acontecer entre os dias 25 de fevereiro e 5 de março. 

De acordo com a prefeitura, apesar de o município apresentar mais de 83% de toda a população acima de 12 anos com esquema vacinal completo em relação à covid-19 e não apresentar aumento de casos da doença, a decisão foi necessária para preservar a saúde e a vida. 

Assistência à população

Com uma piora no quadro de influenza A H3N2 no Recife, a prefeitura anunciou a ampliação do acesso a serviços e assistência à população como o reforço das equipes com mais de 162 profissionais para a rede básica e o sistema do Atende em casa, ampliação de pontos de vacinação, abertura de 40 leitos para pacientes de srag no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa (HECPI) e a ampliação dos pontos de testagem para Influenza, incluindo dois pontos fixos, um no Parque Urbano na Macaxeira e outro no Compaz Ariano Suassuna, no Cordeiro. 

A partir desta quinta-feira (6), os 30 leitos de enfermaria do HECPI ainda restantes serão destinados ao atendimento de pacientes de srag. Com a  medida, todos os 70 leitos do hospital municipal serão exclusivos para atendimento a doenças respiratórias. 

Além disso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) passa a contar com mais uma Unidade de Suporte Básico (USB) e outra Unidade de Suporte Avançado (USA) que, juntas, irão ampliar a capacidade para mais 480 atendimentos mensais à população.


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VACINAÇÃO EM CRIANÇAS - Saúde desiste de prescrição médica para vacinar crianças; primeiras doses chegam em 13 de janeiro

 

Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer, o único aprovado pela Anvisa para essa faixa etária até o momento


                        Por Portal Folha de Pernambuco com informações de Agência Brasil

Ministério da Saúde incluiu crianças de 5 a 11 anos no plano de operacionalização de vacinação contra a Covid-19 e desistiu de exigir prescrição médica. A pasta reiterou que será preciso que a criança vá ser vacinada acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

 As primeiras doses de vacinas contra a doença destinadas a crianças de 5 a 11 anos deverão chegar ao Brasil no dia 13 de janeiro.

Está prevista uma remessa de 1,2 milhão de doses do imunizante da Pfizer - o único aprovado até o momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.

esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença.

Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.

O Ministério também recomendará uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...