quarta-feira, 8 de setembro de 2021

"É movimento do agro, não temos nada contra o STF", diz presidente de sindicato de caminhoneiros de Goiás

 

(Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

De acordo com o presidente do Sindicatos dos Transportadores Autônomos de Carga de Goiás (Sinditac), Vantuir Rodrigues, o movimento de bloqueios em rodovias que cortam o estado não é encabeçado pela categoria. “Essa manifestação não é dos caminhoneiros, essa manifestação é do agronegócio que está usando o nome dos caminhoneiros”, atestou ele.

Ao Metrópoles, Vantuir afirmou que os participantes do ato são celetistas e ligados a grandes empresas. “Os caminhoneiros estão participando na marra. Eles são vinculados a grande empresas, celetistas, não são os autônomos. Se tiver um ou outro autônomo, é porque eles pagaram”, afirmou ele.

Segundo o presidente do Sinditac, as pautas da categoria são diferentes das defendidas pelas manifestações com tom antidemocrático. “A gente não quer participar de manifestação para destituir ministro do STF. Nossa pauta é outra totalmente diferente da do agronegócio, queremos é o piso mínimo de frete. Nós ganhamos a lei, eles [representantes do agro] entraram na Justiça contra e o STF ainda não julgou e, nem por isso, estamos contra os ministros. Nós queremos continuar trabalhando e que julguem a lei. Agora, para pedir intervenção nos órgãos do país: jamais”, declarou. (Do Metrópoles).

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STF suspende sessão e retoma julgamento sobre terras indígenas amanhã

 

Corte poderá decidir sobre marco temporal de demarcações de terras

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu mais uma vez o julgamento que pode analisar o marco temporal para demarcações de terras indígenas. Na sessão de hoje (8), a expectativa era pela leitura do voto do relator, ministro Edson Fachin, mas houve apenas uma manifestação inicial, sem conclusão de mérito. O julgamento será retomado amanhã (9). 

O STF julga o processo sobre a disputa pela posse da Terra Indígena Ibirama, em Santa Catarina. A área é habitada pelos povos Xokleng, Kaingang e Guarani, e a posse de parte da terra é questionada pela procuradoria do estado. 

Durante o julgamento, os ministros poderão discutir o chamado marco temporal. Pela tese, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época. 

O processo tem a chamada repercussão geral. Isso significa que a decisão que for tomada servirá de baliza para outros casos semelhantes que forem decididos em todo o Judiciário. (Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Aline Leal



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Milton Nascimento canta Cálice e pede Fora Bolsonaro (vídeo)

 

(Foto: Reprodução)

O cantor e compositor Milton Nascimento divulgou nesta quarta-feira (8), nas redes sociais, vídeo interpretando a música Cálice, símbolo da repressão durante a ditadura militar no Brasil, para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro. 

Composta por Chico Buarque e Gilberto Gil em 1973, Cálice foi censurada pelo regime militar. (247).

Assista:




Contra o STF, bolsonaristas declaram greve de caminhoneiros

 

Erick Carvalho (Foto: Reprodução)

Circula nas redes sociais no início da noite desta quarta-feira (8) um vídeo de um homem que se apresenta como Erick Carvalho, "representante do advogado do Zé Trovão, doutor Levi de Andrade", e que anuncia o início de uma greve dos caminhoneiros em apoio a Jair Bolsonaro e principalmente contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

"É oficial, eu já tenho o recado dos caminhoneiros: haverá uma nova paralisação. Haverá uma nova greve. Nós tentamos de todas as maneiras possíveis resolver pacificamente, amistosamente, mas eles não querem acordo", diz o homem, que relata ter sido impedido de protocolar no Senado Federal um pedido de impeachment contra ministros do STF.

"Estão conosco os representantes do agronegócio", diz ainda Carvalho.

Ao longo desta quarta-feira foram registradas diversas paralisações de caminhoneiros em oito estados. No início da tarde, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou que já havia desmobilizado 56 bloqueios montados por manifestantes bolsonaristas.

Folha de S. Paulo informou que as paralisações não tiveram a adesão de toda a categoria porque líderes do setor entenderam que os atos do 7 de setembro não tiveram como objetivo defender as pautas que são caras aos caminhoneiros.

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PT defende ato unificado com Lula, tucanos e quem mais apoiar impeachment de Bolsonaro

Militância e bandeira do PT (Foto: PAULO PINTO)

As bancadas do PT na Câmara dos Deputados e no Senado se reuniram virtualmente na tarde desta quarta-feira (8) e concordaram com a organização de um ato nacional unificado em defesa do impeachment de Jair Bolsonaro. Com isso, o PT sinaliza pela primeira vez que irá às ruas ao lado de rivais históricos na política e que defendem a saída do presidente do poder.

A posição do PT será exposta em um novo encontro virtual, marcado para a noite desta quarta-feira, e que contará com representantes de outros partidos, incluindo o PSDB. Um dirigente petista afirmou que a sigla não irá impor veto à participação de nenhuma liderança nos atos e que Lula aceitaria discursar ao lado de tucanos, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os governadores João Doria e Eduardo Leite.

No próximo domingo (12/9), o MBL e o Vem Pra Rua marcaram um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, para defender o impeachment de Bolsonaro. O protesto contará com a presença de políticos opositores ao presidente, como o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, do DEM, o deputado federal Orlando Silva, do PCdoB, e o senadores Alessandro Vieira, do Cidadania, e Simone Tebet, do MDB. (Guilherme Amado, Metrópoles).

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Bolsonaristas tentam invadir prédio do Ministério da Saúde (vídeo)

                 Via:247


Manifestantes bolsonaristas tentaram invadir o prédio do Ministério da Saúde, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (8). O grupo está na capital federal após participação nos atos do 7 de setembro. 

Os portões foram reforçados por uma equipe de segurança. Os manifestantes bateram nos vidros e perseguiram um cinegrafista de uma rede de televisão. 

A confusão teria começado após um homem ter feito críticas a Jair Bolsonaro, informa o Metrópoles. Os manifestantes o cercaram e atacaram as equipes de mídia que estavam no local.

Palácio Itamaraty foi alvo dos bolsonaristas no dia 7. O Supremo Tribunal Federal (STF), principal pauta das manifestações, teve sua segurança reforçada para esta quarta. Houve ao menos sete tentativas de invasão do STF, segundo as forças de segurança do Distrito Federal

Confira abaixo:


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Nenhum PM da ativa participou dos atos golpistas a favor de Bolsonaro

 

(Foto: Isac Nóbrega/PR | GovSP)

O comando da Polícia Militar de São Paulo informou que nenhum PM da ativa participou dos atos golpistas favoráveis a Jair Bolsonaro, nessa terça-feira (7). Somente policiais aposentados foram identificados no protesto da avenida Paulista, o que não configura transgressão disciplinar. A informação foi publicada em reportagem de Rogério Pagnan, na Folha.

Depois das manifestações aumentou ainda mais a pressão da sociedade e da oposição para Bolsonaro não seguir no cargo.

O PT, o PSDB e mais cinco partidos estão preparando um novo pedido de impeachment. Bolsonaro já foi alvo de mais de cem pedidos de afastamento. 

Quem também cobrou a saída de Bolsonaro foi Nilson Teixeira, ex-economista-chefe do Credit Suisse e do Chase Manhattan, ao afirmar, em artigo no Valor Econômico, que "não é possível conviver com um aprofundamento contínuo da crise em várias frentes".

De acordo com a pesquisa da Quaest Consultoria encomendada pela Genial Investimentos, divulgada na última quarta-feira (1), a avaliação negativa de Bolsonaro atingiu 48% dos brasileiros, alta de quatro pontos percentuais sobre o levantamento anterior, publicado no começo de agosto. 247.


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Dieese: cesta básica sobe em 13 das 17 capitais pesquisadas

 

Cesta mais cara é a de Porto Alegre, que custa R$ 664,67

EBC

O custo médio da cesta básica em agosto teve alta em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O levantamento, divulgado hoje (8), mostra que os maiores aumentos foram em Campo Grande (3,48%), Belo Horizonte (2,45%) e Brasília (2,10%).

As quedas nos preços foram registradas em Aracaju (-6,56%), Curitiba (-3,12%), Fortaleza (-1,88%) e João Pessoa (-0,28%).

A cesta mais cara é a de Porto Alegre que custa R$ 664,67 e teve alta de 1,18 % em agosto. A de Florianópolis é a segunda mais cara (R$ 659), com elevação de 0,7% no mês. A de São Paulo ficou em R$ 650,50, com variação de 1,56%.

A cesta básica mais barata é a de Aracaju, no valor de R$ 456,40, seguida pela de Salvador (R$ 485,44) e de João Pessoa (R$ 490,93).

Em Brasília, a cesta básica acumula alta de 34,13% em relação a agosto de 2020 e custa, hoje, R$ 594,59. Na comparação com agosto do ano passado, o conjunto básico de alimentos teve elevação nos preços em todas as capitais pesquisadas.

Nos primeiros oito meses de 2021, a cesta básica teve aumento de 11,12% em Curitiba, o maior no período, com valor atual de R$ 600,47.

Produtos

Entre os produtos que ajudaram a puxar a alta no custo, está o café em pó que subiu em todas as capitais. A elevação chegou a 24,78% em Vitória. O açúcar teve alta em 16 capitais, com aumentos que ficaram em 10,54% em Florianópolis e 9,03% em Curitiba.

O litro do leite integral subiu em 14 capitais pesquisadas, com alta de 5,7% em Aracaju e de 2,41% em João Pessoa. (Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil - São Paulo).

Edição: Denise Griesinger


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STF - Fux em resposta a falas de Bolsonaro: 'Ninguém fechará esta corte, nós a manteremos de pé'

                   Por Juliano MutaFolhape

Ministro Luiz Fux, presidente do STF - Foto: Reprodução TV Justiça

No início da sessão plenária do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira (8), o presidente da Corte, Luiz Fux, proferiu um discurso sobre as manifestações contra o Tribunal e declarações de Bolsonaro durante o feriado de 7 de setembro.

Fux destacou o caráter pacífico das manifestações por todo o País, elogiando as forças de segurança, governadores para que os protestos transcorressem "sem incidentes graves" e com respeito "à dignidade dos manifestantes".

"Cartazes e palavras de ordem veicularam duras críticas à corte e aos seus membros, muitas delas vocalizadas pelo presidente da República em seus discursos em Brasília e em São Paulo.

Crime de responsabilidade
O ministro ainda deu um recado direto ao presidente, que em discursos disse que não iria mais respeitar decisões de Alexandre de Moraes. "O STF também não tolerará ameaças à autoridade de suas decisões. Se o desprezo de decisões judiciais ocorre por iniciativa do chefe de qualquer dos poderes, essa atitude, além de representar um ataque a democracia, configura crime de responsabilidade, a ser apreciado pelo Congresso Nacional", frisou.

Recado a Bolsonaro
"Estejamos atentos a esses falsos profetas. Não se admite que se coloque o povo contra o povo ou o povo contra as instituições. Todos sabemos que quem promove o discurso do 'nós contra eles' não promove a democracia, mas a política do caos", declarou Fux, que se dirigiu também para os cidadãos do País. "Povo brasileiro, não caia na tentação das narrativas fáceis e messiânicas, que cira falsos inimigos da nação. Mais do que nunca, nosso tempo requer respeito aos poderes constituídos", frisou, dedicando o conselho aos "verdadeiros patriotas".

"Só assim é possível pacificar e revigorar uma nação inteira. Imbuído desse espírito democrático e de vigor institucional, este Supremo Tribunal Federal jamais aceitará ameaças a sua independência, nem intimidação ao exercício regular de suas funções. Os juízes da Suprema corte e todos os mais de 20 mil magistrados do país têm compromisso com sua independência assegurada nesse documento sagrado que é nossa Constituição, que consagra as aspirações do povo brasileiro", afirmou.

"Ninguém, ninguém fechará esta Corte, nós a manteremos de pé, com suor perseverança e coragem. No exercício de seu papel. o STF não se cansará de pregar fidelidade à Constituição", disse, defendendo respeito aos direitos humanos e aos poderes constituídos.

Por fim, Fux lembrou que há outros temas mais importantes para o país, como o combate à Pandemia que já ceifou mais de 580 mil vidas de brasileiros, além do desemprego, a retomada econômica e da crise hídrica. "Não temos tempo a perder", pontuou.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...