Segundo pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, a internet, com seus portais, sites e mídias sociais, é utilizada por 42,5% dos eleitores em busca de informações sobre o pleito. Já a televisão e os jornais tradicionais são empregados por 36,7% e 6,3%, respectivamente. O rádio aparece em seguida com 5,6% da preferência. Outros 8,8% disseram não saber ou não fazer uso de nenhum veículo de comunicação.
É o que aponta um levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas, segundo o qual a internet, com seus portais, sites e mídias sociais, é utilizada por 42,5% dos eleitores em busca de informações sobre as eleições de 2018; já a televisão e os jornais tradicionais são citadas por 36,7% e 6,3% dos entrevistados, respectivamente, como principal meio de informação; o rádio aparece com apenas 5,6%; pesquisa ouviu 2.240 eleitores em 170 municípios de todas as regiões
Um levantamento do instituto Paraná Pesquisas aponta que a internet e não mais a TV é a principal fonte de informação do eleitorado no país. De acordo com a pesquisa, portais, sites e mídias sociais são utilizados por 42,5% dos eleitores em busca de informações sobre as eleições de 2018. Já a televisão e os jornais tradicionais são citados por 36,7% e 6,3%, respectivamente, como principal meio de informação. O rádio aparece em seguida com 5,6% da preferência. Outros 8,8% disseram não saber ou não fazer uso de nenhum veículo de comunicação.
A pesquisa corrobora a tese do sociólogo Marcos Coimbra, presidente do Instituto Vox Populi, que defendeu em artigo nesta quarta (1) o peso cada vez menor da TV nas eleições. Enquanto há queda de audiência dos canais e programas das TVs, o crescimento de veículos como o portal Brasil 247 e a TV 247 é exponencial. Há cerca de 50 milhões de acessos ao portal mensalmente, e a TV 247 já chega a ter 1 milhão de acessos nos dias mais movimentados. É mudança radical no perfil da comunicação no Brasil, com desconcentração e multiplicidade.
Segundo o levantamento, a internet e as mídias sociais são utilizados pela maioria das pessoas com idades entre 16 e 59 anos. Na faixa etária compreendida entre 16 e 24 anos, este índice é de 48,9%, contra 34,9% da televisão, 3,4% dos jornais impressos e 3,9% do rádio. Entre os 25 e 34 anos, a internet e as mídias sociais são as ferramentas mais utilizadas na busca por informações políticas, chegando a 49,6%. Em seguida aparecem a televisão, os jornais impressos e o rádio, com 33,8%, 4,3% e 3,4%, respectivamente.
Entre os que possuem 35 e 44 anos, a internet é utilizada por 43,8% dos eleitores, contra 33,8% da televisão, 7,2% dos jornais tradicionais e 5,7% do rádio. Na faixa compreendida entre os 45 e 59 anos, estes percentuais são de 38,7%, 37,5%, 8% e 6,9%, respectivamente. Já entre os que possuem 60 anos ou mais, a televisão é a principal ferramenta, sendo empregada por 44,1%. A internet aparece em seguida com 32,4%. Os jornais tradicionais e o rádio são preferidos por 7,9%, cada.
A utilização da internet em detrimento das mídias tradicionais é maior entre os que possuem o ensino médio ou o ensino superior. Entre os que possuem o ensino médio, 42,1% fazem uso da internet, contra 36,5% dos que preferem a televisão, 6,6% dos jornais tradicionais e 5,8% do rádio. As mídias sociais e a internet são o meio preferido por 50,2% dos que possuem ensino superior. Outros 31,5% preferem buscar informações na televisão e outros 5,3% por meio dos jornais. O rádio é utilizado por apenas 4,5% deste segmento do eleitorado.
O levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas ouviu 2.240 eleitores em 170 municípios de todas as regiões do país entre os dias 25 e 30 de julho. A pesquisa possui um grau de confiança de 95% e a margem de erro é de 2% para os resultados gerais. (Brasil 247)
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