sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Flávio Dino: “quem agiu fora da lei será responsabilizado”

Na primeira entrevista após anúncio de que será o novo ministro da Justiça, Dino defendeu ao 247 a responsabilização de quem pregou o golpe

Lula e Flávio Dino (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Anunciado na sexta-feira (9) o novo ministro da Justiça do governo Lula, o senador eleito e ex-governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) concedeu à TV 247 sua primeira entrevista à imprensa depois da confirmação de seu nome. 

Na conversa durante o Boa Noite 247, ele defendeu uma polícia “que se paute exclusivamente pela legalidade” e reforçou as qualidades do delegado Andrei Rodrigues, indicado por ele como diretor-geral da Polícia Federal durante a coletiva em que ele próprio foi indicado ministro. 

“Quem estiver fora dessa regra, será responsabilizado”, assegurou. “Não há vingança, mas Justiça. Ninguém vai fazer perseguição. Mas se não houver responsabilização, estaremos aplicando a desautoridade”.

Questionado sobre a Polícia Rodoviária Federal, cujo diretor-geral, Silvinei Vasquez, foi acusado de omissão na tentativa de desmobilizar os bloqueios golpistas nas estradas após as eleições e também de articular uma ação para atrapalhar eleitores de Lula no segundo turno, Dino disse que a indicação para a PRF também “levará em conta o critério de que a polícia não pode estar a serviço de nenhuma facção, e sim do país”.

Segurança de Lula

Uma preocupação para o dia da posse do presidente eleito, em 1º de janeiro, é a segurança. Bolsonaristas inconformados com o resultado do pleito têm se mobilizado em Brasília em número crescente nas últimas semanas e ameaçado não deixar o petista subir a rampa. 

Para Dino, quanto mais povo na “festa” que celebrará a democracia, mais segurança. 

“Posso afirmar sem medo algum: todos podem e devem - quem puder, claro - se dirigir a essa belíssima festa democrática. Esses pequenos grupos vão se dissipar até lá. Aqueles que insistirem serão contidos pela força legítima exercida pela Polícia Federal quanto pelo Governo do Distrito Federal, que tem sido colaborativo”, afirmou.

“A principal segurança do presidente da República é a junção desses mecanismos institucionais com o povo. As pessoas ali na Esplanada, isso também tem uma força dissuasória entre aqueles que podem eventualmente ter um delírio. Eu não vejo isso no horizonte, mas todas as providências estão sendo tomadas para que não haja nenhum tipo de ação violenta”, prosseguiu o futuro ministro. 247.




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Lula articula com Múcio novos comandantes das Forças Armadas

Segundo a jornalista Andreia Sadi, são General Julio Cesar de Arruda (Exército); almirante Marcos Olsen (Marinha); e tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno (Aeronáutica)

Luiz Inácio Lula da Silva, Julio Cesar de Arruda, Marcos Sampaio Olsen e Marcelo Kanitz Damasceno (Foto: Divulgação)



O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva definiu quem serão os novos comandantes das Forças Armadas. Lula se reuniu nesta quinta-feira (8) com José Múcio, o futuro ministro da Defesa. Anúncio deve ser feito nesta sexta-feira (9). Segundo o blog da jornalista Andreia Sadi, do g1, os novos comandantes das Forças Armadas serão:

Exército: general Julio Cesar de Arruda, atual chefe do Departamento de Engenharia e construção. É o mais antigo da tropa;

Marinha: almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, atual comandante de Operações Navais da Marinha;

Aeronáutica: tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno, atual chefe do estado-maior da Aeronáutica;

Comandante do Estado-maior das Forças Armadas: almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, atual chefe do estado-maior da Marinha. 247


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Confirmado para o Ministério da Defesa, Múcio indica comandantes militares

Futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, indicou os nomes dos chefes do Exército, Marinha e Aeronáutica, além do comandante do Estado-Maior das Forças Armadas

José Múcio (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)


Reuters - O futuro ministro da Defesa José Múcio Monteiro disse nesta sexta-feira que levou a Luiz Inácio Lula da Silva indicações para os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e o presidente eleito destacou que "as Forças Armadas não foram feitas para fazer política".

Após ter seu nome confirmado por Lula para o cargo, Múcio explicou que o critério adotado para a escolha dos comandantes foi o tradicional, de antiguidade.

"O sistema é o seguinte: o mais velho de cada Força. No caso da Marinha, o mais velho vai para o comando do Estado-Maior --que tem um revezamento entre as Forças e está na vez da Marinha-- e o segundo mais velho vai para o comando da Marinha", disse.

O futuro ministro indicou o general Júlio César de Arruda para comandar o Exército, o almirante de esquadra Marcos Sampaio para a Marinha e o tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno para a Aeronáutica, além do almirante de esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire para o comando do Estado-Maior das Forças Armadas.

Em entrevista coletiva em Brasília, Lula disse, ao anunciar também outros nomes para seu ministério, que as Forças Armadas têm uma missão nobre e que teve uma relação "extraordinária" com os militares na primeira vez que governou o país.

"Eu fui presidente oito anos, eu tive uma relação com as Forças Armadas que foi, do meu ponto de vista, extraordinária, eles nunca me criaram nenhum problema, possivelmente eu tenha sido o presidente que mais recuperou as condições econômicas e necessidades estratégicas das Forçar Armadas", disse Lula em entrevista coletiva em Brasília.

"Nós vamos continuar fazendo mais porque as Forças Armadas têm um papel importante, as Forças Armadas têm um papel constitucional, elas têm que cuidar da soberania nacional, elas têm que defender o povo brasileiro de possíveis e eventuais inimigos externos e é para isso. As Forças Armadas não foram feitas para fazer política, não foram feitas para ter candidato. Quem quiser ser candidato se aposenta e seja candidato", disse Lula.

O atual presidente Jair Bolsonaro, capitão do Exército na reserva, nomeou um número sem precedentes de militares para cargos tradicionalmente civis no governo, incluindo para o comando do Ministério da Defesa.

Múcio colocará fim a um período de quase cinco anos em que generais do Exército comandaram a pasta da Defesa. Este ciclo foi iniciado no governo Michel Temer e, desde então, quatro generais comandaram a pasta. A posse de Múcio em janeiro significará a volta do ministério a mãos civis.

"Eu tenho certeza que não poderia haver ninguém mais preparado para cuidar da Defesa do que o companheiro José Múcio", disse Lula.

"Eu tenho certeza que ele dará conta do recado e eu tenho certeza que as Forças Armadas irão cumprir aquilo que é a missão principal delas: cuidar da segurança desse país."

Visto como um articulador hábil e com trânsito fácil em todo o espectro político, Múcio terá como missão principal no novo posto distensionar as relações com a caserna já que, no período de Bolsonaro, militares convidados a acompanharem o processo eleitoral chegaram a fazer eco aos questionamentos infundados que o atual presidente faz das urnas eletrônicas. Reuters.






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Veja o perfil dos primeiros ministros indicados por Lula

Saiba quem são os indicados por Lula para os ministérios da Fazenda, Justiça, Relações Exteriores, Defesa e Casa Civil

Fernando Haddad, Rui Costa, Flávio Dino, José Múcio Monteiro e Mauro Vieira (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert | Ag. Senado | Reprodução)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta sexta-feira (9) os primeiros nomes que irão integrar o seu ministério a partir de janeiro de 2023. Foram confirmados os nomes de Fernando Haddad (PT) para o Ministério da Fazenda; José Múcio para o Ministério da Defesa;  o ex-governador e senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) para o Ministério da Justiça e Segurança Pública;  Mauro Vieira para o Ministério das Relações Exteriores e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), para a Casa Civil. Veja o perfil dos indicados. 

Fernando Haddad (PT) - Ministério da Fazenda

Fernando Haddad é ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo. Ele irá comandar o Ministério da Fazenda, resultado do desmembramento do atual Ministério da Economia, que resultará na criação dos ministérios de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e de Planejamento, Orçamento e Gestão.

Rui Costa (PT) - Casa Civil

Indicado para chefiar a Casa Civil, Rui Costa é o atual governador da Bahia. Ele também é considerado um dos principais aliados e articuladores de Lula e do governo eleito.

Flávio Dino (PSB) - Justiça e Segurança Pública

Flávio Dino é ex-governador do Maranhão e foi eleito senador nas eleições deste ano. Ele já foi juiz federal, deputado federal, além de ter sido presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo).

José Múcio Monteiro - Defesa

José Múcio Monteiro é ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele já ocupou o cargo de ministro da Secretaria de Relações Institucionais durante o segundo mandato de Lula e possui boas relações com a cúpula militar. 

Mauro Vieira (embaixador) - Relações Exteriores

Mauro Vieira é diplomata de carreira e já chefiou o Ministério das Relações Exteriores no governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele também já comandou as embaixadas do Brasil nos Estados Unidos e na Argentina. Atualmente ele chefia a representação diplomática do Brasil na Croácia. 247





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Lula confirma Haddad na Fazenda, Múcio na Defesa, Dino na Justiça, Rui Costa na Casa Civil e Mauro Vieira no Itamaraty

Lula ainda disse que conversará com Múcio para definir quem serão os novos comandantes das Forças Armadas

Haddad, Dino, Gleisi, Lula, Alckmin, Rui Costa e Múcio (Foto: Reprodução)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), confirmou nesta sexta-feira (9) em entrevista coletiva a indicação de Fernando Haddad (PT) para o Ministério da Fazenda.

Lula anunciou também o ex-presidente do TCU (Tribunal de Contas da União) José Múcio para o Ministério da Defesa, o ex-governador e senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, Mauro Vieira para o Ministério das Relações Exteriores e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), para a Casa Civil.

  • Fernando Haddad - Fazenda
  • José Múcio - Defesa
  • Flávio Dino - Justiça e Segurança Pública
  • Rui Costa - Casa Civil
  • Mauro Vieira - Ministério das Relações Exteriores

Lula não anunciou quem serão os novos comandantes das Forças Armadas.

A princípio, Lula só anunciaria seus ministros após sua diplomação como presidente da República, marcada para a próxima segunda-feira (12). Nesta quinta-feira (8), porém, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), informou que o presidente eleito havia mudado de ideia: "ele estava querendo deixar para depois da diplomação, mas tem muita especulação, muita coisa".

No entanto, acredita-se que o real motivo da antecipação do anúncio seja uma tensão na caserna. Lula teria decidido anunciar o nome do ministro da Defesa para evitar um vácuo de poder nos quartéis, já que os atuais chefes das tropas - bolsonaristas - anunciaram publicamente que pretendem deixar seus cargos antes da troca de presidentes para não ter que servir sob o comando do novo presidente. 247.


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COPA DO MUNDO - "Em paz", Tite deixa comando da Seleção Brasileira após eliminação no Catar

 

Ao longo dos seis anos, treinador teve 80,2% de aproveitamento dirigindo o Brasil


                              Por Yuri Teixeira/Folhape
Tite deixou o comando da Seleção Brasileira - Foto: NELSON ALMEIDA/ AFP

Chegou ao fim, nesta sexta-feira (9), com a eliminação para a Croácia, o ciclo de Tite sob o comando da Seleção Brasileira. Em fevereiro, o treinador já havia informado que deixaria o cargo de técnico do Brasil após o Mundial. Entretanto, se despediu na entrevista coletiva concedida após o jogo. 

"É uma derrota dolorida, porém estou em paz comigo mesmo. Fim do ciclo. Eu já havia colocado há mais de um ano e meio (que sairia), não sou um cara de duas palavras. Não estava jogando para ganhar e depois fazer drama para ficar. Quem me conhece, sabe", pontuou o treinador. 

Há pouco mais de seis anos no comando do time canarinho, Tite tem excelente aproveitamento na soma dos jogos à frente do Brasil. Entretanto, foi eliminado duas vezes da Copa do Mundo nas quartas de final. Em 2018, revés para a Bélgica, na Rússia, por 2x1. No Catar, empate em 1x1 com os croatas e na sequência eliminação nos pênaltis.

"A Copa anterior foi um processo de recuperação e formação de equipe, e agora teve uma sequência inteira. O desempenho vocês podem fazer a avaliação, está à mostra", seguiu o técnico. 

Aproveitamento

Ao todo, Tite dirigiu a Seleção Brasileira em 81 partidas. Foram 60 vitórias, 15 empates e seis derrotas, com 174 gols marcados e apenas 30 sofridos. Tudo isso para um aproveitamento de 80,2%. Diante dos números, o treinador preferiu não responder se deixa um legado na Amarelinha. 

"O tempo pode responder melhor. A dor, por mais humana, coerente, consciente que eu possa ter, a emoção está aflorada. Não tenho condição de avaliar o trabalho todo. Com o passar do tempo vocês irão fazer esta avaliação. Não tenho essa capacidade agora depois de uma eliminação", enfatizou. 

Recado para a torcida

Mesmo deixando o comando técnico da equipe canarinho, o treinador fez questão de dizer para o povo brasileiro o quanto ficou sentido com o revés sofrido no Oriente Médio. 

"Dividimos a alegria, dividimos a tristeza. Ninguém mais do que nós queríamos dar essa alegria. Estamos sentidos, com nossos familiares, conosco mesmo, e tem uma geração bonita surgindo. Ela vai se fortalecendo nas adversidades, no crescimento. Todos somos responsáveis, não tem hipocrisia de dizer que é só um, não coloquem herói ou vilão. O futebol te permite um chute desviado na única finalização, e o seu goleiro não fazer uma defesa durante o jogo. Eu tenho um respeito muito grande", finalizou.


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