domingo, 21 de novembro de 2021

DIREITOS HUMANOS - Campanha alerta sobre os riscos do feminicídio

 

O Ligue 180 é uma das principais ferramentas

Marcos Santos/USP

Os riscos do feminicídio é o tema da campanha lançada neste sábado (20), com o slogan “Violência contra a mulher: sua evolução leva ao feminicídio. Observe os sinais. Denuncie”. A iniciativa, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), integra as ações dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

Folder da campanha contra o feminicídio
Folder da campanha contra o feminicídio - Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos

 

A campanha nacional abrange a produção de vídeos, spots para uso em rádio comunitárias e parceiras, cards educativos, enquetes interativas destinadas às redes sociais, cartazes, folders e outras peças de cunho publicitário. Os materiais também têm a proposta de estimular a cultura da denúncia. 

O Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher, é uma das principais ferramentas para iniciar o acionamento de toda a rede de proteção às pessoas em situação de violência.

No que se refere aos números do Ligue 180, apenas de julho do ano passado a novembro deste ano, mais de 97,4 mil denúncias de violência doméstica e familiar contra a mulher foram registradas. Outras violações somaram mais de 24,5 mil casos no período.

Fatores de risco

A secretária Nacional de Políticas para as Mulheres, Cristiane Britto, explica que, segundo o Código Penal brasileiro, o feminicídio consiste no assassinato cometido em razão do sexo feminino. Em resumo, é quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou menosprezo e discriminação à condição de mulher.

“Lembro a todos que o feminicídio é o final do chamado ciclo da violência. Até chegar nessa situação, geralmente começa com algo considerado por muitos como simples, seja um empurrão ou agressão verbal, por exemplo. Nós mulheres precisamos estar atentas aos sinais que envolvem violência física, psicológica, moral, sexual, patrimonial e as situações de risco”, alerta a gestora.

Entre os fatores de risco para o feminicídio, estão o isolamento social, a ausência de rede de serviços de saúde e proteção social bem estruturada e integrada, a pouca consciência de direitos, histórico de violência familiar, transtornos mentais, uso abusivo de bebidas e drogas, dependência afetiva e econômica, presença de padrões de comportamento muito rígidos, exclusão do mercado de trabalho, deficiências, vulnerabilidades relacionadas a faixas etárias e escolaridade.

Ativismo

O movimento proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, ocorre todos os anos em mais de 150 países, com atividades de conscientização e mobilização. No Brasil, os eventos são promovidos durante 21 dias. A programação começa de forma antecipada em 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, e vai até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. (Por Agência Brasil - São Paulo).

Edição: Fernando Fraga



BLOG DO BILL NOTICIAS

REINO UNIDO - Casca de pipoca prende em dente e bombeiro precisa de cirurgia no coração

                        Por: Helena Mandarino Dornelas/Por: Correio Braziliense

Foto: Reprodução/Facebook


O bombeiro inglês Adam Martin, 41 anos, foi parar no hospital e precisou de uma cirurgia cardíaca após uma casquinha de milho de pipoca ficar presa em seu dente. O caso aconteceu em Cornwall, no Reino Unido.


Para o jornal local Cornwall Live, o bombeiro contou que ficou incomodado com o milho preso no dente. Tentando se livrar do incômodo, ele cutucou a gengiva com uma tampa de caneta, um pedaço de arame e um prego.

Já sem o milho preso na gengiva, Adam começou a sentir fortes dores, apresentando sintomas de gripe, como suor, fadiga e dores de cabeça. Sem indicação sobre o motivo dos sintomas, o bombeiro foi ao hospital.

Quando foi examinado, recebeu o diagnóstico de sopro no coração em consequência de uma infecção bacteriana, como endocardite, que é uma inflamação das estruturas internas do coração, causada por um agente infeccioso.

"Os médicos me disseram que, se eu não tivesse ido ao pronto-socorro, poderia ter morrido em três dias", contou Adam ao jornal.

A história foi compartilhada no Facebook pela esposa de Adam, Helen, com o objetivo de alertar as pessoas sobre a infecção. "Sua gengiva é uma entrada para bactérias no seu coração. A qualquer sinal de dor de dente, sangramento ou abscesso, vá a um dentista!"

"Se eu tivesse ido ao dentista logo no início, nada disso teria acontecido. Foi a pior experiência da minha vida", declarou o bombeiro que, atualmente, passa bem.



EXTREMISTA - Sara Winter revela bastidores do "Acampamento dos 300"

                         Por: Correio Braziliense

Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press


Na última sexta-feira (19/11), a ativista Sara Winter, 29 anos, revelou detalhes de sua relação com o governo Bolsonaro e as articulações do "Acampamento dos 300", instalado em maio de 2020, em Brasília. Em entrevista à ISTOÉ, a ativista apontou nomes de parlamentares, ministros e do presidente Bolsonaro na orientação para atacar a imprensa, o Supremo Tribunal Federal (STF) e, o então presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Sara não revelou quem teve a ideia dos ataques e afirmou que a iniciativa do acampamento partiu dela e de Osvaldo Eustáquio "que se transformou numa histeria coletiva". No entanto, disse que diversos parlamentares como Daniel Silveira (PTB-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP), Sargento Fahur (PSL-PR) e Bia Kicis (PSL-DF) foram muito presentes na organização do acampamento, incluindo o ministro-chefe do Gabinete de Segurança, general Augusto Heleno.

Segundo a ativista, a deputada Carla Zambelli era a parlamentar que mais interagia com o acampamento. Também teria partido de Zambelli o direcionamento dos protestos contra Rodrigo Maia. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Bia Kicis, tinha o papel de ajudar na estrutura da organização. De acordo com Sara, a deputada teria cedido um assessor de seu gabinete para acompanhar as reuniões com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal. Além disso, durante a entrevista, ela disse que a influência do presidente Bolsonaro sobre o grupo era direta, mas que ele não poderia ser o "protagonista para não sofrer represálias".

Ao se referir a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, foi cautelosa com as palavras. Sara chegou a morar com ela e era comum que a filha de Damares ficasse na casa de sua mãe. A ministra teria orientado Sara à abandonar o acampamento. "A Damares já sabia que eu ia ser presa e o governo orientou a não falar mais comigo". As duas não se falam desde 27 de maio de 2020.

Quando questionada sobre o funcionamento da milícia digital, ela revelou que depois que saiu da bolha bolsonarista suas mídias perderam força, mas que o boato mais comum é que os deputados utilizam as emendas em esquemas para criar perfis falsos, especialmente nesse momento. "Ainda tem gente ganhando muito dinheiro com isso", admite.

A ex-defensora de Bolsonaro se declara desiludida com o presidente. Entre os motivos da indignação, a censura dentro do bolsonarismo, a falta de apoio e uma dívida de mais de R$ 3 milhões, referente à processos judiciais. A ativista se diz arrependida de ter feito o acampamento. "Não tem mais como defender Bolsonaro. Mas se ele pedir para os bolsonaristas comerem merda, as pessoas vão comer". 

Com medo de retaliação, tanto da esquerda quanto de bolsonaristas, a militante reconhece que usa a imprensa como um meio para conseguir alguma proteção e planeja se mudar para o México com o filho.



EDUCAÇÃO - Enem: Especialista em programação neurolinguística dá dicas para a hora da prova

 

Italiano Francesco Pellegatta explica que é importante atentar-se a questões ligadas ao corpo e à mente para conseguir o máximo desempenho


                               Por Agência O Globo

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já bate à porta: acontecerá neste domingo (21) e termina no próximo (28).

Por ser uma prova tão importante, que define o futuro de tantos estudantes brasileiros, é normal que os candidatos, na hora da execução, acabem ficando nervosos ou mesmo percam a concentração, prejudicando o resultado final.

Para isso, o especialista em Programação Neurolinguística (PNL) e hipnose, o psicólogo italiano Francesco Pellegatta, afirma que há técnicas que podem ajudar a evitar ou diminuir estes transtornos. São questões ligadas ao corpo e, claro, à mente, que são simples acabam podendo fazer toda a diferença no fim das contas.

Segundo Pellegatta, apesar de toda a ansiedade envolvida, é necessário, antes e durante a realização da prova, manter a mente livre de pensamentos negativos. "Oxigenar" cabeça e corpo, segundo ele, é fundamental para evitar que o medo tome conta nesse momento. Praticar atividades físicas às vésperas da prova, por exemplo, pode acabar sendo uma boa saída.

— A melhor postura é afastar os pensamentos negativos. Todas as vezes que pensamentos como ‘não vou passar’ vierem à mente, o ideal é interromper o pensamento e pensar que tudo irá dar certo. Falando a nível corporal, uma situação tão estressante como essa pode realmente resultar em um acúmulo de tensões. Então, além de exercitar a mente, seria bom fazer algumas atividades físicas para liberar essa energia acumulada de maneira produtiva — comentou.

O especialista cita algumas técnicas de PNL que podem ajudar se aplicadas, inclusive, dentro da sala de aula, durante a realização da prova. Segundo ele, usar os olhos pode ser a chave para conseguir manter o foco.

— A solução mais rápida para se acalmar em situações como essa é usar a visão — afirmou o profissional. — Nosso sistema nervoso tem dois mecanismos: o sistema simpático, ativado em situações de estresse ou perigo, e o sistema parassimpático, ativado em momentos de calma e tranquilidade.

Quando você abre a visão periférica, automaticamente "desliga" o sistema simpático e "ativa" o sistema parassimpático. E é muito simples fazer isso: basta focar em um ponto e manter os olhos fixos neste ponto.

Para quem estudou durante o ensino médio inteiro visando a grande oportunidade de conseguir uma vaga num curso de uma faculdade que sempre quis, a noite de sábado, anterior à aplicação da prova, pode ser bem difícil. A cabeça não para de "maquinar" e, consequentemente, a insônia toma conta. Para o italiano, é imprescindível evitar que isso aconteça.

—  Para resolver a questão da insônia do dia anterior ao Enem, podemos usar um simples exercício de imaginação ativa combinado com um exercício de respiração. Quando você já estiver na cama, pronto para dormir, é suficiente começar a focar a respiração deixando-a bem mais profunda e mais devagar.

No momento que isso acontecer, pode começar a imaginar algo bom, como um lugar que faz você se sentir em paz e protegido. Quando os pensamentos negativos começarem a surgir, foque no seu lugar de paz e tranquilidade mantendo a respiração profunda — afirmou.

Segundo o psicólogo, a mente funciona melhor quando são ingeridas comidas leves. Ele também não recomenda uma alternativa que muitos escolhem, buscando justamente um maior foco e rendimento, que é o consumo de café e energético.

— A alimentação é extremamente importante para uma boa saúde física e mental. Evitem comidas super processadas e também pratos pesados de difícil digestão. Além disso, escolha alimentos mais leves como legumes, nozes e carnes preparadas sem excesso de gorduras.

É interessante evitar comer alimentos pesados no dia anterior ao exame, assim como café e energético, que são estimulantes — disse. — E para quem tiver a possibilidade, é excelente também consultar um nutricionista em momentos como este, para ter um plano alimentar focado no desempenho cerebral.

Por fim, o especialista reforça a necessidade de evitar os pensamentos negativos, que empurram para baixo em situações de grande expectativa, como esta, da realização do Enem.

— Focar nos pensamentos positivos é a melhor solução. Na vida não iremos passar em todas as provas, então seria mais eficaz viver este momento com serenidade. Com certeza é fácil se abater durante este período, mas lembre-se: sempre que você pode dar o seu melhor, independentemente do resultado, faça tudo que está ao seu alcance. Em caso de não aprovação, foque na próxima oportunidade — aconselhou.

— É importante estudar compreendendo o conteúdo. Muitas pessoas acreditam que é ótimo memorizar as informações, mas na verdade isso é a coisa pior que podemos fazer. Memorizando, a tendência é acontecer uma desorganização.

Além disso, serão memórias de curto prazo porque falta a compreensão. Outro ponto a se ter atenção é a administração do tempo. Dedique um tempinho para ler e compreender a pergunta também.

 

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