quinta-feira, 13 de março de 2025

Conta de luz mais barata em Pernambuco?

Aneel realiza audiência pública na quarta-feira (12) para definir o reajusta da tarifa de energia em Pernambuco. Proposta é de redução média de 3,18%

                                               Por: Pedro Ivo Bernardes

Nova tarifa entra em vigor em 29 de abril (Neoenergia/Divulgação)


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promove, na próxima quarta-feira (12), audiência pública para definir a revisão tarifária da distribuidora de energia em  em Pernambuco, a Neoenergia. O reajuste só começa a vigorar no final de abril, e o processo se manterá aberto a contribuições até o próximo dia 23 de março.

A Nota Técnica que vai embasar a discussão propõe uma redução média de -3,18%, sendo de -10,18% para os consumidores de alta tensão (indústrias e grandes estabelecimentos comerciais) e de -1,04% para os consumidores de baixa tensão (residências e propriedades rurais). Embora compreenda realidades regionais distintas, a proposta apresentada pela Aneel em relação a distribuidora de energia em pernambuco segue a mesma tendência da única revisão realizada até aqui, a da Roraima Energia, que foi de uma redução média de -3,70%, sendo -6,13% para alta tensão e de -3,10% para o consumidor residencial.

O cálculo da revisão leva em consideração uma complexa cesta de indicadores, que inclui desde custos operacionais e financeiros, qualidade dos serviços prestados, entre outros vários itens. Entre eles, o custo de aquisição de energia foi influenciado pelo encerramento do contrato de exclusividade da Termopernambuco, usina termelétrica instalada em Suape, com a Neoenergia Pernambuco.

Ilumina Pernambuco amplia luminárias de LED
A Neoenergia Pernambuco segue investindo em seu Programa de Eficiência Energética, desenvolvido em parceria com o governo do estado e várias prefeituras. No ano passado a companhia realizou a troca de mais de 11,8 mil lâmpadas convencionais da iluminação pública por luminárias LED, que além de reduzir o consumo de energia,  melhoram a luminosidade nas cidades e contribuem para reduzir a criminalidade.

II ExpoRenováveis
Começa na quarta-feira (12) a segunda edição da ExpoRenováveis em Pernambuco. O evento reúne empresários, investidores e players do mercado de energia. Paralelamente acontece o Salão de Mobilidade Elétrica, com participação da BYD Parvi.

Almoço Ademi
A Ademi recebe, nesta terça-feira (11), o secretário de Habitação do Recife, Felipe Cury, em seu tradicional Almoço dos Associados. O tema central do encontro será "Perspectivas para a Habitação no Recife, com foco nas ações da Prefeitura do Recife.

Abeifa cobra manutenção da regras do jogo
A Abeiva, associação que representa os importadores oficiais de automóveis, rechaçou, em nota, a proposta de antecipação da volta da alíquota de 35% para a importação de veículos. A instituição destaca que, em 2023, foi acordado o faseamento do imposto de importação para veículos eletrificados, que prevê a volta da alíquota de 35% em julho do próximo ano, e que as regras do jogo precisam ser mantidas.



Afastamentos de trabalho por transtornos mentais aumentam 67% em 10 anos

Parte dos afastamentos incluem episódios depressivos, transtornos de ansiedade e reações a estresse grave

                         Por: Agência Brasil

Dados são do Ministério da Previdência Social (foto: Freepik)


Em 2014, quase 203 mil brasileiros foram afastados do trabalho em razão de episódios depressivos, transtornos de ansiedade, reações a estresse grave e outras questões relacionadas à saúde mental.

Dez anos depois, em 2024, os números mais que duplicaram, passando para mais de 440 mil afastamentos em razão de transtornos mentais e comportamentais, recorde da série histórica.

Dados do Ministério da Previdência Social mostram que, na comparação com 2023, os números do ano passado impressionam – o aumento foi de quase 67%.
 
Causas
 
Boa parte dos afastamentos em 2024 foi em razão de transtornos de ansiedade (141.414), seguidos por episódios depressivos (113.604) e por transtorno depressivo recorrente (52.627).

Em seguida aparecem transtorno afetivo bipolar (51.314), transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de drogas e outras substâncias psicoativas (21.498) e reações ao estresse grave e transtornos de adaptação (20.873).

Também integram o rol de afastamentos por doença mental em 2024 casos de esquizofrenia (14.778), transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de álcool (11.470) e uso de cocaína (6.873) e transtornos específicos da personalidade (5.982).

A título de comparação, em 2024, os afastamentos por transtornos de ansiedade, por exemplo, aumentaram mais de 400% em relação a 2014, quando somavam 32 mil. Já os afastamentos por episódios depressivos quase dobraram em uma década.
 
Análise
 
Para o professor de psicologia da Universidade Federal da Bahia e membro do Conselho Federal de Psicologia Antonio Virgílio Bittencourt Bastos, os números demonstram o que já vinha sendo monitorado por especialistas: uma crescente crise de saúde mental no Brasil.

“Os indicadores de adoecimento e de sofrimento psíquico extrapolam o mundo do trabalho. A crise de covid-19 nos trouxe essa pós-pandemia. Vivemos numa sociedade adoecida. Houve uma ruptura muito profunda da forma como vivíamos e vivemos, em certa medida, sequelas dessa experiência traumática.”

“Fora isso, a gente vive, na sociedade global, um contexto de mudanças muito profundas. Nos modos de interagir, na digitalização da vida, nos avanços tecnológicos que reestruturam toda a nossa dinâmica social. Esse conjunto de mudanças sociais, tecnológicas e econômicas geram um mundo muito mais inseguro e incerto”, completou.

Para o psicólogo, parte da crise de saúde mental advém de uma conjuntura maior, de reestruturação e de dinâmica acelerada de mudanças. 

“Há um processo em curso. Estamos no meio de um processo muito intenso de reestruturação da vida em sociedade e é natural, é esperado que as pessoas reajam a essas mudanças com dificuldades”.

“Sem dúvidas, a gente tem fatores mais específicos no contexto de trabalho”, disse. “Esse impacto da revolução tecnológica, reestruturando postos de trabalho, redefinindo modelos de gestão, precarizando o trabalho e fragilizando vínculos. Isso, de alguma forma, torna a situação no trabalho específica, em que essa crise assume proporções, tonalidades e características próprias.”

“Ao lado dessa dinâmica de transformação do mundo do trabalho e de mudanças drásticas, você também convive com modelos de gestão e práticas arcaicas, tradicionais. Temos uma cultura que favorece práticas mais autoritárias, que levam a maior quantidade de tensões e conflitos e relações interpessoais mais difíceis.”
 
Qualidade de vida
 
Segundo Bastos, em razão de todo esse contexto, manter a qualidade de vida se tornou um dos grandes desafios desse milênio. “Como construir um mundo mais sustentável, harmônico, um mundo em que as pessoas conseguem equilibrar vida familiar, vida pessoal. Isso tudo é um grande desafio”.

Para ele, a crise na saúde mental chama a atenção e mostra a importância de que o próprio estado assegure apoio e suporte por meio de programas e ações específicas, que não sejam de curto prazo. 

“Há soluções paliativas. Programas que não vão na raiz do problema. Você vê uma série de ações, projetos e programas desenvolvidos, mas que lidam com sintomas e consequências do problema. Não vão na raiz, no modelo de gestão, nos processos de trabalho.”

Bastos defende que haja mudanças profundas: "[é necessário] mexermos em profundidade na forma como o trabalho está organizado, na forma como as relações estão estabelecidas. Nossa preocupação é não imaginar que basta dar assistência psicológica e o problema será solucionado.”



Estudos indicam que temperatura global acima de 1,5ºC é tendência e deve se prolongar

Investigações de ambos os estudos sugerem que o planeta pode ter entrado num período de várias décadas acima de 1,5°C

                  Por: Isabel Alvarez

Foto: Adobe Stock


Dois estudos publicados por cientistas da Alemanha e da Áustria na revista Nature Climate Change demonstram que o aumento de temperatura acima de 1,5ºC verificado no ano de 2024, o mais quente já registrado na história, é uma tendência de longo prazo que deverá se prorrogar por pelo menos mais 20 anos.

As investigações de ambos os estudos sugerem que o planeta pode ter entrado num período de várias décadas acima de 1,5°C e questionam se o fato de ser ultrapassado o limiar de 1,5°C ao longo de um ano não representa um alerta precoce, indicando que o limite de longo prazo já está em processo de ser extrapolado.

As equipes analisaram a questão combinando dados observados e modelos, na qual observaram que, desde o início do aquecimento global, sempre que um ano ultrapassou certos níveis de aumento nas temperaturas médias, estes permanecem ao longo de duas décadas.

“Se o suplantarmos para o limiar de 1,5°C, este modelo sugere que o período de 20 anos acima desta temperatura já começou e que os efeitos esperados a 1,5°C de aquecimento começarão a surgir. A menos que sejam implementadas reduções ambiciosas de emissões. O mundo ainda está apenas no início deste período. Teremos provavelmente de esperar dez anos para estabelecer que o aquecimento médio excedeu 1,5°C ao longo de duas décadas", relatam os autores

Esta estimativa de 20 anos é compatível com a dos cientistas do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), grupo de especialistas da ONU que monitora e avalia as alterações climáticas. O IPCC prevê que há uma probabilidade em duas de assistirmos, entre 2030 e 2035, o clima aquecer em média 1,5°C.

"Se a anomalia de 1,5°C continuar além de 18 meses consecutivos, é quase certo que o limiar do acordo de Paris será ultrapassado", mesmo num cenário intermediário de emissões de gases com efeito de estufa”, explicou Alex Cannon, do Ministério canadense do Ambiente e Alterações Climáticas.

Os investigadores enfatizam a importância de se tentar conter tanto quanto possível o aquecimento global, calculando que cada fração adicional de grau irá trazer mais riscos, como ondas de calor ou a destruição da vida marinha.

Também fundamentado em seis grandes bases de dados internacionais, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), indicou que o ano passado foi o primeiro ano a registrar um aquecimento global acima de 1,5ºC, com uma temperatura média na superfície do planeta 1,55°C superior à média do período 1850-1900, uma vez que o aquecimento global é medido a partir da era pré-industrial.

Antes disso, uma série de doze meses consecutivos acima deste limiar já tinha sido observada pelo observatório europeu Copernicus.

"Um único ano acima de 1,5°C não significa que não tenhamos conseguido atingir os objetivos de temperatura a longo prazo do Acordo de Paris, que abrangem décadas", sublinhou a secretária-geral da OMM, Celeste Saulo.

O acordo histórico de 2015 tem por objetivo dos países signatários manterem o aquecimento bem abaixo dos 2°C e prosseguir com esforços para limitá-lo a 1,5°C. Entretanto, estas temperaturas se referem a uma média climática, normalmente superior a 20 anos, tornando possível suavizar a variabilidade das temperaturas de um ano para o outro. De acordo com esta definição, o aquecimento atual estaria em torno dos 1,3°C.




Lula diz que colocou 'mulher bonita' na articulação para ter boa relação com Motta e Alcolumbre

"Coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, porque não quero mais ter distância de vocês", diz Lula sobre Gleisi.

                                 Por: Estadão Conteúdo

Gleisi tomou posse como ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República na segunda-feira (10) (foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira, 12, que colocou uma "mulher bonita" na articulação política porque quer ter uma boa relação com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

"É muito importante trazer aqui o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Porque uma coisa que quero mudar, estabelecer relações com vocês. Por isso, coloquei essa mulher bonita para ser ministra de Relações Institucionais, porque não quero mais ter distância de vocês", disse o petista, se referindo à nova ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Gleisi assumiu a pasta responsável pela articulação política na segunda-feira, 10.

A deputada licenciada assumiu o cargo no início da semana. No discurso de posse, Gleisi disse que chegou no governo para "somar" e garantiu que vai dialogar "com as forças políticas do Congresso e com as expressões da sociedade, suas organizações e movimento".

Durante o anúncio do novo crédito consignado privado, no Palácio do Planalto, Lula disse ainda que "não quer mais" ter distância de Motta e Alcolumbre e que é necessário mostrar que os chefes do Executivo e do Legislativo têm o mesmo compromisso, de defender a soberania e o bem-estar do País.

"Não quero que alguém ache que o presidente da República está distante do presidente da Câmara, está distante do presidente do Senado. Temos que mostrar para a sociedade que nós somos, em lugares diferentes, pessoas com o mesmo compromisso de defender a soberania do país, o bem-estar do brasileiro", afirmou.

O presidente aproveitou para rebater críticas, dizendo que alguns ex-ministros de outros governos "querem dar palpite" sobre a economia agora, quando tinham inflação de 80% ao mês nas suas gestões. Ele fez um afago ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dizendo que tem a "felicidade" de tê-lo à frente da pasta.

Lula acrescentou que Haddad "nem sempre é o mais feliz" ao pegar o microfone e tem de tentar "passar charme" quando fala. Mas elogiou o trabalho do ministro, destacando que o governo já fez 24 ações para tratar da economia e que mudanças na política econômica levam tempo. "Se todos colaborarem, vamos terminar governo com Haddad passando pela história como melhor ministro da Fazenda que Brasil já teve".



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Governo do Paraná decide manter Jorge Guaranho em regime fechado

 

Determinação será oficializada nos próximos dias

Jorge José da Rocha Guaranho (Foto: Reprodução)

O governo do Paraná decidiu que o ex-policial penal Jorge Guaranho, condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do petista Marcelo Arruda, seguirá cumprindo a pena em regime fechado no Complexo Médico Penal (CMP). A determinação será oficializada nos próximos dias.

A manutenção da prisão ocorre após o desembargador Gamaliel Seme Scaff, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), solicitar um parecer ao CMP, administrado pela Secretaria da Segurança Pública do estado, sobre a viabilidade de manter Guaranho encarcerado. 

O caso ainda pode apresentar implicações políticas. Enquanto setores bolsonaristas defendiam uma flexibilização da pena de Guaranho, a resposta do CMP sinaliza que crimes com motivação política não serão tolerados no estado. A decisão também pode impactar a relação entre o governador do estado, Ratinho Júnior (PSD), e o ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), especialmente nas eleições de 2026. - 247.


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Trump recua e afirma que palestinos "não serão expulsos" de Gaza

 

Declaração do presidente dos EUA ocorre após anúncio de Israel sobre a criação de uma autoridade para gerir deslocamentos na região


Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - 27/02/2025 (Foto: Carl Court/Pool via REUTERS)


O presidente dos EUA Donald Trump afirmou, nesta quarta-feira (12), que nenhum palestino será expulso da Faixa de Gaza. A declaração foi feita enquanto ele recebia o primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, na Sala Oval, e ocorre após o governo israelense sinalizar a possibilidade de deslocamentos forçados na região. A informação foi divulgada pelo portal Observador.

“Ninguém vai expulsar nenhum palestino”, garantiu Trump ao ser questionado por uma jornalista. A fala do presidente contrasta com declarações recentes do ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, que afirmou que Tel Aviv abrirá um novo gabinete de "Autoridade de Emigração" sob a alçada do Ministério da Defesa para gerir a saída dos habitantes de Gaza.

Durante a reunião, Trump também voltou a se referir aos ataques de 7 de outubro de 2023, data que marcou o início do conflito entre Israel e Hamas. "Foi uma coisa terrível, terrível. Nunca vi nada assim. Como Presidente, vemos pormenores que os outros não veem", disse o republicano.

O presidente norte-americano também mencionou um encontro recente com reféns libertados do Hamas. “Acabei de me encontrar com dez reféns, e eles foram muito mal tratados — fiquei chocado“, declarou. Segundo Trump, todos os resgatados relataram a ele que não houve "nenhuma bondade demonstrada" por parte dos sequestradores. "Puro ódio", concluiu.

Antes de se reunir com Trump, o primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, fez um apelo para o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza e defendeu um cessar-fogo imediato, além da libertação de todos os reféns israelenses mantidos pelo Hamas.

Recuo sobre projeto de 'riviera' em Gaza

Em fevereiro, Trump compartilhou nas redes sociais sua visão para o futuro da Faixa de Gaza, propondo transformá-la em uma "Riviera do Oriente Médio". A proposta envolve a realocação de aproximadamente 2 milhões de palestinos para países vizinhos, permitindo a reconstrução e desenvolvimento da região como um destino turístico de luxo. 

Trump ainda afirmou que os Estados Unidos "tomarão posse de Gaza" e não descartou o uso de tropas americanas para implementar o plano. A proposta gerou críticas internacionais, sendo vista como uma forma de "limpeza étnica" pelo secretário-geral da ONU, António Guterres. ​- 247.


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Lula derrota todos os adversários também nos cenários de segundo turno

  Pesquisa Datafolha aponta favoritismo do presidente Lula contra possíveis candidatos da extrema direita Lula - Estaleiro Ecovix, Rio Grand...