quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Lula completa 76 anos e recebe felicitações de diversas personalidades

 

(Foto: RICARDO STUCKERT)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva completa nesta quarta-feira (27), 76 anos de idade. Em sua página oficial no Twitter, um vídeo homenageia Lula destacando suas contribuições para um Brasil mais justo e igualitário, além de levar uma mensagem de esperança de que o Brasil tem jeito.


No Twitter, políticos e artistas parabenizaram o ex-presidente emanando força para Lula continuar lutando pelos brasileiros e brasileiras. Em alguns relatos, os internautas destacam políticas públicas implementadas durante o governo Lula que mudaram suas vidas.

 

 

Lula mantém vantagem e venceria Bolsonaro e terceira via no segundo turno, diz pesquisa

 

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)

Pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de outubro mostra que o ex-presidente Lula mantém a vantagem e Jair Bolsonaro perderia para o petista por 37% a 52% em um eventual 2º turno.

No entanto, segundo o levantamento, a distância de 15 pontos percentuais mostra leve recuperação de Bolsonaro. Na última rodada, de 29 de setembro, o placar era de 56% a 33% em favor do ex-presidente (diferença de 23 p.p.). Há 2 meses, Lula estava 25 p.p. à frente, com 55% a 30% contra Bolsonaro.

A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 2.500 entrevistas em 420 municípios nas 27 unidades da Federação de 25 a 27 de outubro de 2021.

O atual presidente também perderia para o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por 46% a 38%. A distância manteve-se estável na margem de erro. Na última rodada, o placar era de 46% a 35%.

Lula também mantém a vantagem contra a chamada terceira via. Ele pontua 48% contra 18% do tucano Eduardo Leite (diferença de 30 p.p). Contra João Doria, marca 51% a 16% (distância de 35 p.p).

No cenário de Bolsonaro com Eduardo Leite, o tucano agora marca 40% contra 36% de Bolsonaro. Trata-se de empate técnico na margem de erro, de 2 p.p. para mais ou para menos. No levantamento anterior, o atual chefe do Executivo perdia com um placar de 44% a 34% para o tucano.

No levantamento anterior, Lula tinha desempenho idêntico contra Eduardo Leite e João Doria, os 2 nomes que disputam as prévias do PSDB para concorrer ao Planalto em 2022. O petista marcava 53% a 15% contra os 2, distância de 38 p.p.

A pesquisa aponta ainda que a volta do ex-juiz Sergio Moro ao cenário eleitoral desidratou nomes da chamada “terceira via". 247.

PoderData 25 out



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Desesperadas, famílias afegãs vendem filhas para não morrer de fome

 

(Foto: Vatican News)


A guerra, a fome, a pobreza e o desespero estão levando famílias afegãs a venderem suas filhas ainda mais cedo. De acordo com reportagem do G1, pelo menos 15 famílias que vivem em acampamentos de refugiados e vilarejos,  venderam suas filhas por quantias de vão US$ 550 a US$ 4 mil para sobreviver.

Prática secular no país, o casamento infantil está acontecendo cada vez mais cedo. As meninas afegãs estão sendo vendidas, inclusive, por menos dinheiro, como forma de sobrevivência de suas famílias.

Ainda de acordo com a reportagem, milhares de famílias deslocadas para a região de Shamal Darya, em Qala-i-Naw, na província de Badghis — uma das mais pobres do país que é um dos mais pobres do mundo — vivem esta trágica história.

A reportagem revela que a prática é comum nos campos de deslocados. Os responsáveis pelos acampamentos e aldeias contabilizam dezenas de casos desde a seca de 2018 — um número que só aumentou com a de 2021. 247.



A gasolina de Bolsonaro: veja as promessas e como era o preço com Dilma

 

Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro (Foto: Brasil 247 | Marcos Corrêa/PR)

Durante o mês de abril de 2016, que culminou com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o preço médio da gasolina nos postos brasileiros era de R$ 2,69. Não foram poucos os casos de brasileiros indignados nas bombas de combustíveis que gravavam vídeos esculhambando com a chefe do Executivo federal, clamando por seu impedimento para que o preço do produto recusasse.

Quem aproveitou para surfar essa onda foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Ele gravou um vídeo, nos EUA, ao lado de uma amiga, identificada como Karol Eller, protestando contra o preço “alto” da gasolina, que à época girava em torno de R$ 2,50 no Brasil. Nas imagens, o filho 03 de Jair Bolsonaro debocha após a mulher abastecer meio tanque e pagar US$ 12.

“Já pensou pagar R$ 24 e colocar meio tanque? Nós somos os donos do petróleo e somos autossuficientes! Agora você tá aí pagando o preço da Lava Jato, da corrupção do pessoal do PT lá atrás”, falou em 2016.

Sonho e promessas com Bolsonaro

O então candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro encheu a mente de seu eleitorado com sonhos em relação ao preço dos combustíveis. Ele chegou a utilizar material de campanha que prometia o litro da gasolina a R$ 2,50. Num evento em outubro de 2018, no auge da disputa eleitoral, Bolsonaro disse o seguinte a líderes políticos que o apoiavam, durante um ato de campanha no Rio:

“Se cada litro de gasolina que você paga aqui no Rio de Janeiro, você bota R$1,60 a partir do ICMS (…) O que nós pretendemos fazer, junto com a equipe econômica, é buscar de fato a independência do petróleo. Sabemos a dificuldade que a empresa (Petrobras) tem de explorar, porque é uma empresa que foi quebrada pelo PT. Mas temos que buscar uma maneira, já que temos uma estatal que pratica o monopólio, de tirar o combustível e colocar o combustível na bomba dos postos do Brasil com preço compatível com a realidade brasileira.”

Realidade com Bolsonaro

O coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, explicou em entrevista à Fórum, no final de setembro, como é formado o preço dos combustíveis no país e desmistificou as teorias de Jair Bolsonaro que atribuem culpa a vários atores, exceto a ele mesmo.

“O verdadeiro culpado pelos sucessivos reajustes dos combustíveis é a política de preço de paridade de importação (PPI), adotada pela gestão da Petrobrás, que se baseia nas cotações internacionais do petróleo, na variação do dólar e nos custos de importação, sem levar em conta que o Brasil produz internamente cerca de 90% do petróleo que consome”, afirmou Bacelar

O preço médio na gasolina no Brasil já bateu vários recordes em 2021 e atualmente é o maior da história: R$ 6,36 em média. Há postos de quatro estados cobrando mais de R$ 7 no litro do combustível. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O aumento, só de janeiro a julho deste ano, no primeiro semestre, foi de 27,51%, muito acima da inflação, que ficou em 4,76% naquele período. Portal Fórum.

Leia a íntegra da matéria no portal Fórum


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Bolsonaro abandona entrevista no Pânico da Jovem Pan após baixaria entre apresentadores (vídeo)

 

(Foto: Reprodução)

Jair Bolsonaro participava dos programas Jornal da Manhã e Pânico, na estreia do Jovem Pan News, canal de notícias do grupo Jovem Pan, nesta quarta-feira (27), mas em meio a uma discussão entre comentaristas dos programas ele deixou a entrevista.

A discussão foi entre Adrilles Jorge, apoiador de Bolsonaro, e André Marinho, crítico do presidente. “O PT não pode voltar. Então, por favor, responda à pergunta que te fiz, cara. Por quê? Só quer pergunta de bajulador?”, disse Marinho a Bolsonaro.

Adrilles rebateu afirmando que Marinho estava se referindo a ele como bajulador e começou a gritar com o colega. Bolsonaro, então, deixou o local onde dava a entrevista.

Antes, Marinho perguntou a Bolsonaro sobre o esquema de “rachadinhas”. Bolsonaro afirmou que não responderia a provocações.

“Ô, Marinho, você sabe que eu sou presidente da República, eu respondo sobre os meus atos, tá ok? Não vou aceitar provocação sua. Não vou aceitar. Não vou aceitar. O teu pai [Paulo Marinho] é o maior interessado na cadeira do Flávio Bolsonaro. O teu pai quer a cadeira do Flávio Bolsonaro. Eu decidi com o Flávio indicar teu pai. Não tem mais conversa contigo”, disse Bolsonaro.

André Marinho é filho do político e empresário Paulo Marinho –suplente do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e desafeto político de Jair Bolsonaro. Em 2018, seu pai foi grande entusiasta da candidatura de Bolsonaro e um dos principais financiadores de sua campanha. Agora, ambos são críticos de Bolsonaro 247.





BC eleva Selic em 1,5 ponto, para 7,75% ao ano, no maior patamar desde 2017

 

(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino


O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu nesta quarta-feira (27) elevar a taxa Selic em 1,50 ponto percentual, para 7,75% ao ano. Essa foi a sexta vez consecutiva que o comitê subiu a taxa básica de juros, que chega ao seu maior patamar desde setembro de 2017.

“O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para as metas no horizonte relevante, que inclui os anos-calendário de 2022 e 2023. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, escreve a autoridade monetária, no comunicado divulgado após a decisão.

Diferentemente das últimas duas reuniões do Copom, em que o mercado financeiro tinha expectativa unânime de alta de um ponto da Selic, desta vez as apostas não tinham uma direção única com relação à magnitude do aumento.

Grande parte do mercado, contudo, projetava um aumento de 1,5 ponto diante do aumento das incertezas no ambiente doméstico e da forte pressão inflacionária, que já ultrapassa os dois dígitos, em 10,25% no acumulado em 12 meses até setembro.

Algumas casas, inclusive, estimavam altas ainda mais acentuadas para o encontro desta quarta diante do cenário de maior aversão ao risco, em meio à deterioração fiscal com o drible no teto de gastos.

A decisão de hoje veio acima do projetado por economistas consultados pelo relatório Focus, do BC, mais recente, que estimavam aumento de 1,25 ponto percentual, para 7,50% ao ano. Na divulgação, as apostas recaíam sobre Selic a 8,75% em dezembro deste ano, chegando a 9,50% ao ano no fim de 2022.

Contribuiu para uma aposta mais altista da Selic os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta terça-feira (26), com alta de 1,20% em outubro frente setembro, na maior variação para o mês desde 1995. O número também veio acima do esperado por economistas consultados pela Refinitiv, de alta de 0,97% na base mensal.

Agora, analistas seguem de olho nos próximos passos da autoridade monetária, principalmente em um cenário em que as projeções do mercado são de que a inflação siga pressionada, enquanto algumas casas já falam em Selic acima de 10% no próximo ano.

Confira o comunicado na íntegra:

Em sua 242ª reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 7,75% a.a.

A atualização do cenário básico do Copom pode ser descrita com as seguintes observações:

  • No cenário externo, o ambiente tem se tornado menos favorável e a reação dos bancos centrais frente à maior persistência da inflação deve levar a um cenário mais desafiador para economias emergentes;
  • Em relação à atividade econômica brasileira, indicadores divulgados desde a última reunião mostram uma evolução ligeiramente abaixo da esperada;
  • A inflação ao consumidor continua elevada. A alta dos preços veio acima do esperado, liderada pelos componentes mais voláteis, mas observam-se também pressões adicionais nos itens associados à inflação subjacente;
  • As diversas medidas de inflação subjacente apresentam-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação;
  • As expectativas de inflação para 2021, 2022 e 2023 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 9,0%, 4,4% e 3,3%, respectivamente; e
  • No cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de USD/BRL 5,60*, e evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC), as projeções de inflação do Copom situam-se em torno de 9,5% para 2021, 4,1% para 2022 e 3,1% para 2023. Esse cenário supõe trajetória de juros que se eleva para 8,75% a.a. neste ano e para 9,75% a.a. durante 2022, terminando o ano em 9,50%, e reduz-se para 7,00% a.a. em 2023. Nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados são de 17,1% para 2021, 5,2% para 2022 e 5,1% para 2023. Adota-se a hipótese de bandeiras tarifárias “escassez hídrica” em dezembro de 2021 e “vermelha patamar 2” em dezembro de 2022 e dezembro de 2023. O Comitê ressalta que, em seu cenário básico para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções.

Por um lado, uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento recente nos preços das commodities internacionais em moeda local produziria trajetória de inflação abaixo do cenário básico.

Por outro lado, novos prolongamentos das políticas fiscais de resposta à pandemia que pressionem a demanda agregada e piorem a trajetória fiscal podem elevar os prêmios de risco do país.

Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê avalia que recentes questionamentos em relação ao arcabouço fiscal elevaram o risco de desancoragem das expectativas de inflação, aumentando a assimetria altista no balanço de riscos. Isso implica maior probabilidade de trajetórias para inflação acima do projetado de acordo com o cenário básico.

Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros em 1,50 ponto percentual, para 7,75% a.a. O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e um balanço de riscos de variância maior do que a usual para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para as metas no horizonte relevante, que inclui os anos-calendário de 2022 e 2023. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

O Copom considera que, diante da deterioração no balanço de riscos e do aumento de suas projeções, esse ritmo de ajuste é o mais adequado para garantir a convergência da inflação para as metas no horizonte relevante. Neste momento, o cenário básico e o balanço de riscos do Copom indicam ser apropriado que o ciclo de aperto monetário avance ainda mais no território contracionista.

Para a próxima reunião, o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude. O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto Oliveira Campos Neto (presidente), Bruno Serra Fernandes, Carolina de Assis Barros, Fabio Kanczuk, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, João Manoel Pinho de Mello, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Paulo Sérgio Neves de Souza.

*Valor obtido pelo procedimento usual de arredondar a cotação média da taxa de câmbio USD/BRL observada nos cinco dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom. InfoMoney.


A eleição em Minas e no Rio: os palanques de Lula

 

Lula (Foto: Reprodução/Youtube)

Encerrada a CPI da Pandemia, que cumpriu papel decisivo ao desmascarar com fatos e depoimentos a responsabilidade de Bolsonaro e seu bando, o Brasil entrará numa fase de decantação política entre novembro/2021 e abril/2022 - como escrevi em coluna anterior.

Está claro que Bolsonaro não será afastado por impeachment (como seria desejável) e que a decisão ficará mesmo para 2022: o Brasil irá às urnas, tudo indica, em meio à recessão. Nesse quadro, Lula é o favorito, apesar de a maior parte da elite financeira não aceitar bem a volta do petista.

Mas gostaria de chamar atenção para os arranjos locais da política, especialmente em dois estados que costumam ser decisivos nas eleições brasileiras: Rio e Minas.

Desde 2002, nas últimas cinco eleições presidenciais, a geografia do voto no país parece bastante consolidada. 

O PT (com Lula, Dilma ou Haddad) ganha com folga no Nordeste (que tem cerca de 27% do eleitorado) e em parte do Norte. A margem aberta pelos petistas nessas regiões costuma compensar a dianteira dos candidatos da direita em São Paulo, no Sul e no Centro Oeste.

A eleição, portanto, decide-se em Minas e no Rio - que são, no Brasil, o que os norte-americanos costumam chamar de "swing states" (estados que flutuam, sem um eleitorado tão definido).

Em 2014, apesar de todas as dificuldades, Dilma colheu surpreendente vitória sobre Aécio no estado de origem do tucano. O mesmo deu-se no Rio: apesar de ficar atrás do candidato do PSDB na capital fluminense, garantiu dianteira na Baixada e no interior do Estado. 

Em 2018, o quadro se inverteu. Haddad ganhou de lavada no Nordeste e no estado mais populoso do Norte (Pará). A novidade foi que Bolsonaro (ao contrário do que aconteceu com os candidatos tucanos nas eleições anteriores) foi capaz de avançar no Rio e em Minas.

Os dois estados serão fundamentais mais uma vez em 2022. E chama atenção que o PT não tenha candidatos próprios em Minas ou Rio. Depende de alianças.

Em Minas, o atual governador Zema (Novo) está na frente nas pesquisas. O adversário dele deve ser o prefeito Kalil (PSD), que só é conhecido em BH e na região metropolitana. 

Como se sabe, Minas são muitas... O Norte do Estado e o Vale do Jequitinhonha têm um eleitorado fortemente lulista, enquanto o Triângulo e o sul de Minas seguem a tendência antipetista de estados vizinhos.

Por isso, uma aliança de Lula com Kalil parece fazer sentido político (puxando o eleitor "centrista" para o lado de Lula) mas também geográfico: a popularidade de Kalil pode ajudar o petista na Grande BH, enquanto Lula puxaria voto para o candidato do PSD no Norte mineiro.

No Rio, o quadro é mais complexo. A militância petista parecia ter mais simpatia pela candidatura de Freixo (PSB), mas lideranças do PT avaliam que o deputado socialista tem dificuldades para dialogar com setores conservadores, e que um palanque exclusivo Lula/Freixo poderia deixar a avenida aberta para Bolsonaro (especialmente na Baixada e no interior do Estado).

O ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT) é visto como nome mais palatável para dialogar com o "centro", sem falar no advogado Felipe Santa Cruz (PSD), apoiado por Eduardo Paes. 

Lula está na frente nas pesquisas no Rio e em Minas. Mas se não amarrar bem os palanques locais, corre risco de ver Bolsonaro crescer ao colar em Zema e Claudio Castro - dois governadores com esquemas políticos bem azeitados para 2022.

A melhor fórmula para Lula parece ser: palanque fechado com Kalil em Minas; palanques múltiplos no Rio. A vitória nacional de Lula depende de arranjos bem feitos nesses dois estados. Rodrigo Viana. 

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.


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Petroleiros farão greve nacional se Câmara pautar projeto de privatização da Petrobrás

 

Petroleiros (Foto: Reprodução)


O presidente Jair Bolsonaro, bem como seu ministro da Economia, Paulo Guedes, intensificaram nos últimos dias as declarações sobre planos para privatizar a Petrobras e trabalhadores da empresa reagiram rápido. Em comunicado divulgado nesta nesta terça-feira (26), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou que prepara uma greve nacional contra a ideia de vender a estatal.

Na segunda-feira (25), após anúncio do novo aumento no preço dos combustíveis, Bolsonaro afirmou que a privatização da Petrobras “está no radar”. Ele já havia afirmado em outubro que tem “vontade” de privatizar a petroleira.

Guedes, que desde o início do governo expõe publicamente seu desejo de entregar a empresa estatal ao capital privado, por sua vez, disse, também nesta segunda-feira, que “a Petrobras vai valer zero daqui a 30 anos” e que por isso é preciso vendê-la”. Revista Fórum.

Leia a íntegra na Fórum.


Zarattini: “áudio de André Esteves evidencia o desprezo da elite ao povo brasileiro”

 

(Foto: LUIS MACEDO - AGÊNCIA CÃMARA)

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) criticou duramente o conteúdo do áudio divulgado com exclusividade pelo Brasil 247, que mostra o banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual,  falando o que pensa sobre a conjuntura política e revelando a sua influência junto ao governo e o Congresso Nacional. Para o parlamentar, a fala do banqueiro expressa claramente a insensibilidade das elites do País com a situação do povo brasileiro.

Em entrevista ao site PT na Câmara, o deputado disse que para André Esteves, o banco Pactual e o mercado financeiro pouco importa que hoje a riqueza esteja cada vez mais concentrada e que mais de 20 milhões de pessoas estejam passando fome. 

Em discurso no plenário da Câmara, o parlamentar disse que “gente como André Esteves não se importa com a situação do povo, o que lhe importa é o gasto primário em relação ao PIB”. 247.





Bolsonaro diz que Petrobrás 'só dá dor de cabeça' e volta a falar em privatização

 

Fachada da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a falar nesta quarta-feira que considera privatizar a Petrobrás e afirmou que a estatal serve para lhe dar "dor de cabeça" e para prestar serviço aos seus acionistas.

Em entrevista à Jovem Pan News, o presidente disse que, ao contrário do que ocorre normalmente no investimento em ações, quando o investidor pode ganhar ou perder, no caso da Petrobrás, de acordo com a avaliação de Bolsonaro, os acionistas sempre ganham.

A União é a maior acionista da Petrobrás. Lisandra Paraguassu, Reuters.


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PROTEÇÃO ON-LINE Austrália deve exigir autorização dos pais para que adolescentes usem redes sociais

                 Por: Talita de Souza/Por: Correio Braziliense                                                                 Foto: Reprodução/Unsplash

O governo da Austrália anunciou, nesta segunda-feira (25), que obrigará redes sociais em uso no país a exigirem autorização de pais ou responsáveis para que crianças e adolescentes menores de 16 anos usem as plataformas. A medida faz parte de uma reforma na Lei de Privacidade On-line, que é construída em conjunto com o ministro adjunto para Saúde Mental e Prevenção do Suicídio e a Procuradoria-Geral do país.

Um rascunho do projeto de lei foi divulgado, no qual é possível observar a criação de um Código de Privacidade On-line, que deverá ser respeitado por mídias sociais, empresas de gestão de dados e “outras grandes plataformas on-line operando na Austrália”.

Apesar de ser ampla, o governo frisa que o foco da reforma é trazer proteções mais fortes para crianças nas redes. Nesse sentido, a legislação determina que as plataformas “serão obrigadas a tomar todas as medidas razoáveis para verificar a idade de seus usuários e dar atenção primária aos melhores interesses da criança”.

Em nota oficial, a procuradora-geral, Michaelia Cash, afirmou que a lei irá garantir que a privacidade dos australianos seja tratada com mais cuidado e transparência pelas empresas de mídia social.

"Sabemos que os australianos são cautelosos sobre quais informações pessoais eles fornecem para grandes empresas de tecnologia. Por isso, estamos garantindo que seus dados e privacidade serão protegidos e tratados com cuidado: nossos projetos de legislação significam que essas empresas serão punidas severamente se não cumprirem esse padrão", disse ela.

Já o ministro adjunto para Saúde Mental e Prevenção ao Suicídio, David Coleman, declarou que o novo código será pioneiro e líder mundial na proteção de crianças nas redes sociais.

"Na Austrália, mesmo antes da pandemia de covid-19, havia um aumento consistente nos sinais de sofrimento e doença mental entre os jovens. Embora as razões para isso sejam variadas e complexas, sabemos que a mídia social é parte do problema", frisou.

“Os próprios jovens nos disseram isso. Em uma pesquisa da Headspace de 2018 com mais de 4.000 jovens de 12 a 25 anos, a mídia social foi apontada como a principal razão pela qual a saúde mental dos jovens está piorando”, disse.

Para ele, o vazamento da pesquisa interna do Facebook sobre o impacto da rede na imagem corporal e na saúde mental de meninas adolescentes é um forte indício de que as crianças devem ser protegidas das redes sociais.

"É por isso que esta legislação é tão importante. Ela fornecerá às famílias proteções poderosas e exigirá mudanças fundamentais na forma como as plataformas de mídia social operam na Austrália”, cita.

As mudanças na Lei de Privacidade On-line devem ser finalizadas em 3 de dezembro de 2021. Está previsto a realização de audiências públicas para discutir o tema a partir de 7 de janeiro de 2022.


Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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