domingo, 28 de agosto de 2022

Debate dos presidenciáveis: quem confirmou e como será

A TV 247 fará uma cobertura do debate, que inicia às 21hs, com um esquenta a partir das 20hs, com a análise e comentários de diversos jornalistas

(Foto: reprodução)

Neste doming (28) acontece o primeiro debate presidencial de 2022 promovido pela Band, em São Paulo, e será realizado por um pool de emissoras formado pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, pela TV Cultura, pelo jornal Folha de São Paulo e o UOL, além do Google.

Confirmaram a praticipação Felipe D’Avila, Soraya Thronicke, Simone Tebet, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Lula.

TV 247 fará uma cobertura do debate, que inicia às 21hs, com um esquenta a partir das 20hs, com o time de jornalistas e analistas do 247. Após o evento, à meia-noite, a TV 247 terá uma edição especial, repercutindo o encontro entre os presidenciáveis.

Como será o debate 

Primeiro bloco

Mediadores: Eduardo Oinegue e Adriana Araújo (Band)

Todos os presidenciáveis terão um minuto e meio para responder perguntas programáticas. Será uma questão para cada dois candidatos. As respostas acompanham a ordem de posicionamento no estúdio, conforme sorteio prévio: Felipe D’Avila, Soraya Thronicke, Simone Tebet, Jair Bolsonaro, Lula e Ciro Gomes.

Em seguida, haverá o primeiro confronto direto. Também por ordem de sorteio, cada um escolhe quem vai responder e tem um minuto para fazer a pergunta. O candidato que for responder terá um total de quatro minutos para administrar entre a resposta e a tréplica. Aquele que perguntou tem um minuto para a réplica. Todos perguntam e todos respondem, nesta ordem: Jair Bolsonaro, Ciro Gomes, Felipe D’Avila, Soraya Thronicke, Lula e Simone Tebet.


Segundo bloco

Mediadores: Eduardo Oinegue e Adriana Araújo (Band)

Seis jornalistas das empresas que integram o pool fazem perguntas para os candidatos e escolhem quem comenta. Um minuto para a pergunta e um minuto para o comentário. O candidato que responde terá quatro minutos para dividir como quiser entre resposta e réplica. Todos respondem e todos comentam.


Terceiro bloco

Mediadores: Leão Serva (TV Cultura) e Fabíola Cidral (UOL)

Novo confronto direto entre os candidatos, também com ordem definida previamente em sorteio (Simone Tebet, Soraya Thronicke, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, Lula, Felipe D’Avila). Um minuto para a pergunta, um para a réplica e quatro minutos administrados entre resposta e tréplica.

Na sequência, mais uma série de perguntas programáticas para todos os candidatos, em ordem previamente sorteada, com um minuto para a resposta. Uma pergunta para cada dois candidatos, nesta ordem: Ciro Gomes, Soraya Thronicke, Lula, Simone Tebet, Felipe D’Avila e Jair Bolsonaro.

Em seguida, cada candidato terá dois minutos para fazer suas considerações finais, em ordem invertida ao início do debate: Ciro Gomes, Lula, Jair Bolsonaro, Simone Tebet, Soraya Thronicke e Felipe D’Avila. 


Ausência

Conforme definido com os partidos, se algum candidato não comparecer ao debate, o púlpito ficará vazio.


Direito de Resposta

Em caso exclusivamente de ofensa moral e pessoal, o candidato poderá solicitar ao mediador direito de resposta imediatamente após o término da fala de quem estiver com a palavra. O mediador submeterá a avaliação ao comitê formado por quatro jornalistas do pool e um advogado. A resposta será dada ainda no mesmo bloco. Na hipótese de deferimento do pedido de resposta, serão concedidos 45 segundos. Brasil247




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Lula parabeniza Janja pelo seu aniversário: "Ao seu lado meus dias são mais felizes"

Outras lideranças políticas e artistas também felicitaram Janja pelas redes

(Foto: Reprodução)

O candidato à presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva usou as redes sociais para parabenizar Rosângela Silva, a Janja, sua esposa, neste sábado (27), pelo aniversário dela.

"Feliz aniversário, Janjinha. Ao seu lado meus dias são mais felizes. Muitos anos de vida, muita saúde, felicidades e tudo de melhor, porque você merece, meu bem", escreveu lula.

Outras lideranças políticas e artistas também felicitaram Janja pelas redes. 

Em seu perfil no Twitter, Alckmin desejou à Janja um “ciclo acompanhado por muitas alegrias, saúde, paz e uma grande vitória logo mais”. Ele publicou uma foto em que aparecem Janja e sua mulher, Lu Alckmin, ao lado uma da outra. Lula e Alckmin estão logo atrás das duas.

O líder da oposição no Senado Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que é "honra" fazer parte da "reconstrução do país", ao lado de Lula e Janja.

"Um feliz aniversário à nossa querida primeira-dama @JanjaLula. Uma honra fazer parte da reconstrução do país junto contigo e com @LulaOficial! O amor vencerá o ódio! Felicidades!", escreveu o senador no Twitter. 247


 

 

 




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Lula confirma presença no debate da Band, com ou sem Bolsonaro

 Ex-presidente fez anúncio em suas redes sociais na tarde deste sábado

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS)

O candidato à presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou a presença no debate da Band deste domingo (28) em suas redes sociais. 

"Nos vemos na Band amanhã, 21 horas", escreveu o ex-presidente em seu Twitter.

Havia uma suspeita de que o presidenciável petista não fosse comparecer devido ao jogo de cenas promovido por seu principal concorrente, Jair Bolsonaro (PL), que havia confirmado, nesta sexta-feira (26), que não iria ao debate após a boa performance de Lula na sabatina do Jornal Nacional no dia anterior. O atual chefe do Executivo, no entanto, voltou atrás e deixou a participação em aberto: "Achava que não devia ir, agora acho que devo."

O entorno de Lula já vinha "assumido postura mais favorável ao comparecimento" nos últimos dias, segundo a coluna do Lauro Jardim no jornal o Globo. 247



Marcelo Pimentel: alto comando das Forças Armadas não aderirá ao golpismo de Bolsonaro

Coronel da reserva diz que 'partido militar' em torno do presidente está isolado na instituição, que não oferecerá grandes problemas para um terceiro governo Lula; veja na íntegra

Coronel Marcelo Pimentel (Foto: Arquivo Pessoal | ABR)

O coronel da reserva do Exército brasileiro Marcelo Pimentel afirmou no programa 20 MINUTOS desta quinta-feira (25/08) que o grupo formado por generais também da reserva no entorno de Jair Bolsonaro não tem apoio militar para concretizar as ameaças golpistas do presidente. 

“O golpe é uma narrativa, sempre vinculada a Bolsonaro e a dois ou três generais que fazem o papel de parecem suscetíveis de desencadear o golpe. Mas são todos generais da reserva, como vão desencadear o golpe sem apoio das Forças Armadas e sem tropas?”, questionou Pimentel durante a entrevista ao jornalista Breno Altman.

Pimentel se formou pela Academia Militar de Agulhas Negras (AMAN) em 1987, dez anos após a entrada de Bolsonaro na instituição. Pertence, portanto, à geração seguinte aos militares que passaram pela escola a partir de 1969 e integram o atual governo.

Ele interpreta a relação desse grupo, que chama de “partido militar”, com a cúpula hierárquica das Forças Armadas: “você não ouve nenhuma manifestação de general da ativa do atual alto comando. São os generais das turmas de 1981 até 1985, o comandante é da turma de 1980. No jogo do mau e do bom policial, pretendem ser reconhecidos pelo próximo governo como a garantia de que vai conseguir governar”. E arremata: "Minha geração não é golpista, pelo contrário”. 

Assim, o coronel vê poucas possibilidades de que as Forças Armadas apresentem riscos para um eventual terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. 

Voz militar dissidente, Pimentel nada contra a corrente também quanto ao golpismo do “partido militar”, que julga retórico. “O golpe é narrativo. Sei que isso contraria o senso comum, mas me sinto na obrigação de dizer até para defender meus companheiros no alto generalato, apesar de não ser defendido por eles, muito pelo contrário”. 

Em sua leitura, o “partido militar” constituído pelos generais Augusto Heleno, Eduardo Villas Boas, Carlos Alberto dos Santos Cruz, Walter Braga Netto, Fernando Azevedo, Edson Pujol, Hamilton Mourão e Luiz Eduardo Ramos, entre outros, construiu um projeto de poder e hegemonia fundamentado no voto democrático. 

“Uso a expressão partido porque desta vez a ruptura institucional não faz parte da ação planejada. Chegaram ao poder pelo voto, pelo menos sob o aspecto formal, avalizados pelas autoridades eleitorais e pela própria sociedade”, afirma.

Pimentel argumenta que o projeto de hegemonia por via ao menos formalmente democrática não prevê golpes como os tradicionais. “Os golpes hoje são mais inteligentes, nem têm nome de golpe, às vezes nem parece que foi. Os militares estão no poder, sem ruptura, e estamos preocupados com o golpe do capitão, que vai fazer isso com quem? Sara Winter? Daniel Silveira?”, ironiza.

Ameaças golpistas

As ameaças golpistas, portanto, têm o objetivo primeiro de conservar um protagonismo político militar que Pimentel classifica como “anacrônico, anti-histórico, impróprio, indevido, insensato e às vezes expresso de forma ilegal”. 

Adversário da participação militar na política, seja pela direita, pela esquerda ou pelo centro, o coronel compara a atual configuração à do Segundo Império, quando vigorou uma aliança de poder entre senhores de terra, magistrados, militares das cúpulas hierárquicas (com títulos de nobreza, como Duque de Caxias) e a cúpula da Igreja Católica. 

“Nossa conjuntura de 2022 tem o agronegócio, os magistrados decisivos no processo de deposição de Dilma [Roussef] em 2016 e no processo eleitoral de 2018, os militares e os religiosos, desta vez evangélicos”, compara.

As classes dominantes costumam apoiar os projetos e golpes militares, mas não em todos os casos: “este protagonismo é tolerado pelas elites, o que demonstra que elas parecem ter um lado e aprovar se for do lado que ajuda seus interesses de classe”. 

Pimentel rebate uma crítica que recebe com frequência, de que daria importância demais aos militares, nos processos golpistas a partir de 2016 ou no governo Bolsonaro. "Não nego que haja outras forças, mas o protagonismo é evidente. As escolas cívico-militares são exemplo. Sargentos, tenentes, capitães inativos vão ser bedéis de escolas públicas Brasil afora, internalizando esses valores, tirando do professor a missão de formação intelectual e afetiva do aluno”. 

Suas explicações e denúncias, segundo afirma, almejam contribuir no sentido contrário, de relegar o “partido militar” às notas de rodapé da história do Brasil. Opera Mundi.


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