quinta-feira, 11 de março de 2021

Senado aprova abertura de mais delegacias da Mulher

 

PL prevê especializadas em cada microrregião de cidades mais populosas

Alexandre Carvalho/Governo do Estado de São Paulo

O Senado aprovou hoje (11) o Projeto de Lei (PL) 781/2020, que prevê a abertura de mais delegacias da Mulher. O projeto determina que a União repasse verbas para abertura de pelo menos uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher no município mais populoso de cada uma das suas microrregiões. O PL vai à Câmara dos Deputados.

O repasse dos recursos deverá ocorrer em até cinco anos. Essas unidades deverão ter funcionamento ininterrupto, inclusive nos fins de semana, para atendimento de mulheres vítimas de qualquer tipo de violência. O projeto prevê ainda que as delegacias tenham policiais femininas, preferencialmente.

O autor do projeto, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), argumentou que muitas mulheres deixam de registrar ocorrência após sofrerem violência por não haver delegacia especializada no município em que residem ou porque a delegacia existente não funciona no fim de semana. Segundo dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 91,7% dos municípios brasileiros, não há delegacia especializada de atendimento à mulher.

O relator da matéria, Fabiano Contarato (Rede-ES), destacou outros números em seu parecer. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020 mostram que o número de feminicídios registrados passaram de 929 em 2016 para 1.326 em 2019, um aumento de 43% no período.

“Mesmo com a redução nos homicídios em 2018 e 2019, o número de casos de feminicídio registrados continuou a subir, assim como sua proporção em relação ao total de casos de homicídios com vítimas mulheres”, destacou o relator.

Delegado da Polícia Civil, Contarato enfatizou a importância de delegacias especializadas, que tratem a mulher com a sensibilidade e dignidade necessárias em um momento tão crítico de violência sofrida. “As delegacias especializadas são essenciais, pois são estruturadas para não reproduzirem o machismo na sociedade, evitando a revitimização da mulher, e possuem um ambiente acolhedor desde o primeiro atendimento da vítima.” (Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Nádia Franco



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Efeito Lula: Terra volta a ser redonda na live de Bolsonaro

 

Bolsonaro em live nas redes sociais (Foto: Reprodução)

Não foi só o uso da máscara que surtiu como efeito Lula por parte de Jair Bolsonaro, um dia depois da histórica coletiva do ex-presidente Lula, transmitida em todos os veículos de comunicação do País, em que ele apareceu de máscara e criticou o negacionismo do governo em relação à pandemia do coronavírus.

Em sua live nas redes sociais nesta quinta-feira (11), Bolsonaro apareceu com um globo em cima da mesa. Não por menos: em sua fala, Lula pediu ao ministro de Ciência e Tecnologia de Bolsonaro, Marcos Pontes, que foi astronauta, informar o presidente que o planeta é redondo. (Brasil247).

A cena já virou piada nas redes sociais. Confira algumas reações:


 

 


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Bolsonaro critica novamente restrições impostas por governadores

 

Para presidente, vírus e desemprego são problemas que se agravam (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )

O presidente Jair Bolsonaro criticou novamente, hoje (11), as medidas restritivas impostas por governadores como prevenção à disseminação do novo coronavírus no país. Para Bolsonaro, %u201Clockdown não é remédio%u201D para o combate ao vírus e pode agravar situações, como o desemprego e a saúde mental da população.

"Sou preocupado com vidas", disse o presidente. "Mas, como sempre disse, a economia e a vida tem que andar de mãos dadas. Temos dois problemas que se agravam, o vírus e o desemprego".

Bolsonaro participou nesta quinta-feira, por videoconferência, de encontro da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também discursou no evento.

De acordo com o presidente, somando com auxilio emergencial, foi gasto no ano passado por volta de R$ 700 bilhões para enfrentamento à pandemia de Covid-19. "Lá atrás quando se decidiu pela política de lockdown, do confinamento, do 'fica em casa', o objetivo era dar tempo dos hospitais se aparelharem, para que fossem feitos hospitais de campanha, para que fizessem leitos de UTIs, se comprassem respiradores. E não faltou dinheiro por parte do governo federal", disse. (
Por: Agência Brasil).



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Marco Aurélio, Fux e Alexandre de Moraes batem boca no STF (vídeo)

Marco Aurélio Mello, Luiz Fux e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução)

A sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quinta-feira (11) foi marcada por um bate-boca quente entre ministros da Corte.

Quando o ministro Alexandre de Moraes se manifestou pelo adiamento do julgamento de denúncia contra o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), Marco Aurélio pediu que a Corte pautasse o abrandamento da prisão do parlamentar e acionou o presidente do Supremo, ministro Luix Fux.

Fux, por sua vez, alegou que Alexandre de Moraes é o relator da matéria e, portanto, cabe a ele decidir quando a questão será votada. Marco Aurélio então esbravejou, chamando Fux de "autoritário".

Em seguida, Moraes se disse desrespeitado por ter sido afrontado por Marco Aurélio. O decano da Corte então o chamou de "xerife".

Em outubro de 2020, Marco Aurélio e Fux já haviam protagonizado outra discussão acalorada no Supremo. (247).

Assista:



Venezuela pede intervenção da ONU no Brasil para conter pandemia

 

Nicolás Maduro e Jair Bolsonaro (Foto: © EPA/Miguel Gutierrez/Agência Lusa | ABr)

A Venezuela pediu, na quarta-feira, 10, que a Organização das Nações Unidas (ONU) intervenha no Brasil para controlar a pandemia da Covid-19 no país. Segundo o presidente venezuelano Nicolás Maduro, a situação da pandemia do Brasil é uma “tragédia”.

"O Brasil registrou hoje um novo número recorde de mortes por dia pela Covid-19. Há quatro dias ratificamos ao secretário-geral da ONU, António Guterres, o que alertamos há nove meses: a ONU deve intervir para que o governo brasileiro assuma e controle a tragédia, e assim proteja toda a América do Sul", disse o ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreza, no Twitter.

O ministro também carta do dia 6 de março e dirigida para o secretário-geral da ONU na qual o governo de Maduro solicita "urgentes gestões e bons ofícios" junto às autoridades do Brasil, principalmente Jair Bolsonaro, para que reconheça a gravidade da pandemia e coordene com os países vizinhos ações contra a Covid-19.

Na carta, o governo venezuelano diz que  a "alarmante dinâmica epidemiológica" no Brasil é "uma consequência da reiterada negligência criminosa" de Bolsonaro, o "principal obstáculo" para salvar vidas no "pior momento da pandemia".

"O presidente Jair Bolsonaro e seu governo se tornaram o pior inimigo dos esforços nacionais, regionais e internacionais, incluindo aqueles em níveis bilateral e multilateral, para mitigar os efeitos devastadores da pandemia da covid-19 na região de América Latina e Caribe", afirma o texto. "O Brasil está sendo levado a uma verdadeira catástrofe humanitária que põe em perigo (...) a estabilidade de nossa região", continua. (247).


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Pandemia de coronavírus completa um ano com mais de 2 milhões de mortes

 

foto: AFP / Punit PARANJPE

Há exatamente um ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a covid-19 como pandemia, preocupada com os "níveis alarmantes de propagação". Depois de meses de caos e esforços, os países se organizaram para enfrentar a doença, mas a resposta continua desigual de acordo com as regiões.

 
 
Até o momento, o vírus matou pelo menos 2.613.983 pessoas em todo planeta, e mais de 117,6 milhões de casos foram registrados, segundo um balanço da AFP.

País mais afetado com mais de meio milhão de mortos, os Estados Unidos aceleram a vacinação. Na quarta-feira (10/03), foi aprovado um plano de estímulo econômico de US$ 1,9 trilhão, uma "vitória histórica" para o presidente Joe Biden e uma lufada de ar que insufla otimismo.

Quase US$ 15 bilhões serão dedicados à vacinação, US$ 50 bilhões, a testes e rastreamento de contatos, e outros US$ 10 bilhões, à produção de vacinas.

Mais de 93 milhões de doses de vacina já foram aplicadas no país, que fez pedidos suficientes para receber até o fim de maio a quantidade necessária para vacinar todos os americanos. Apesar da notícia, Biden pediu a negociação de um contrato de 100 milhões de doses adicionais com a Johnson & Johnson.

O número diário de mortos caiu para 1.600 em média durante a semana passada, contra 2.000 nas semanas anteriores.
 
"2021 será muito duro"

A situação é muito mais complicada no Brasil, que parece em uma crise cada vez mais profunda. Na quarta-feira, o país bateu mais uma vez o recorde de mortes em 24 horas (2.286).

"Estamos no pior momento da pandemia no Brasil, o índice de transmissão com as variantes torna a epidemia ainda mais grave. O ano de 2021 será ainda mais difícil", disse à AFP a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz.

"Estamos preocupados com a situação no Brasil. Este é um forte lembrete da ameaça de um novo ressurgimento, uma vez que as áreas gravemente atingidas pelo vírus continuam a ser muito vulneráveis a infecções", declarou a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne.

A vacinação começou de maneira tardia no país, que já registrou 270.656 mortes provocadas pela covid-19. O presidente Jair Bolsonaro minimiza a pandemia e é contrário a fechar estabelecimentos comerciais para, segundo ele, preservar empregos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente o atual governo.

"Não sigam nenhuma decisão imbecil do presidente da República ou do Ministério da Saúde. Tomem vacina", disse Lula na quarta-feira, anunciando que ele próprio esperava ser vacinado na próxima semana.

Brasil e México concentram dois terços das mortes na América Latina e Caribe, região que tem balanço conjunto de 703.922 vítimas fatais e 22. 260.740 casos, segundo os números atualizados da AFP.

Crianças com fome, isoladas

Em um ano, a pandemia também provocou o retrocesso de todos os indicadores que medem o desenvolvimento de crianças e adolescentes no mundo, adverte o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

"Aumentou o número de crianças com fome, isoladas, abusadas, ansiosas, que vivem na pobreza e são forçadas a se casar", afirmou a diretora-executiva do Unicef, Henrietta Fore.

"O acesso à educação, socialização e serviços essenciais, incluindo saúde, nutrição e proteção diminuiu. Os sinais de que as crianças carregarão as cicatrizes da pandemia nos próximos anos são inconfundíveis", completou.

Entre seis e sete milhões a mais de crianças podem ter sofrido desnutrição em 2020, um aumento de 14% que pode ser traduzido em mais de 10.000 mortes adicionais por mês, principalmente na África Subsaariana e no sul da Ásia.

Além disso, o coronavírus também provocou a suspensão das campanhas de vacinação contra outras doenças, como o sarampo, em 26 países, o que aumenta as ameaças à saúde dos não imunizados.

Fore pediu que as crianças estejam no "centro dos esforços de recuperação", com "prioridade" para a reabertura das escolas e a proteção social das famílias, inclusive com transferência de renda, para evitar "uma geração perdida".

Expectativa de vida

Na Europa, persistem vários pontos preocupantes, como a região de Tirol na Áustria, Nice e Moselle na França, Bolzano na Itália, e áreas da Baviera e Saxônia na Alemanha.

A França vai transferir os pacientes de algumas regiões para aliviar os hospitais que estão lotados, sobretudo na região de Paris.

A Polônia também está preocupada com um novo recorde de contágios que as autoridades atribuem ao "relaxamento crescente" daContinua depois da publicidade
população e à propagação da variante inglesa.

Na Itália, a expectativa de vida caiu quase um ano, para 82,3 anos, devido à pandemia, de acordo com as estatísticas oficiais.

Um estudo publicado na quarta-feira calcula que a variante britânica é 64% mais mortal.

Para cada 1.000 casos detectados, a variante britânica provoca 4,1 mortes, contra 2,5 do coronavírus original, concluíram os autores do estudo publicado na revista médica BMJ. (Por: AFP).


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