sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Lula promete salário mínimo com ganho real e retomar Minha Casa Minha Vida

Em ato para uma multidão em São Luís, o ex-presidente prometeu mais ganhos para trabalhadores e retomada de direitos. Lula também criticou o orçamento secreto e a política externa

Luiz Inácio Lula da Silva em São Luís (MA) (Foto: REUTERS/Bruno Kelly | Ricardo Stuckert)

O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu, nesta sexta-feira (2), aumentar o salário mínimo acima da inflação e retomar obras do programa Minha Casa Minha Vida. "O salário mínimo vai subir todo ano. Vão poder tomar café da manhã, almoçar e jantar", disse o petista em discurso no Maranhão. Na proposta enviado ao Congresso sobre o Orçamento de 2013, o governo Jair Bolsonaro (PL) deixou o salário mínimo sem aumento real pelo quarto ano seguido. "Vou retomar o Minha Casa Minha Vida, maior plano habitacional que já teve neste País. Morei muito tempo num quarto e cozinha com 13 pessoas. Sei a importância de uma casa própria", acrescentou Lula. 

O ex-presidente afirmou que vai "obrigar credores a baixar taxa de juros, para que a gente possa tirar a família brasileira do Serasa". Lula também disse que a "carne não será privilégio de rico". "O pobre também tem direito".

Entre o fim de 2021 e abril de 2022, o Brasil teve 33 milhões de pessoas passando fome, de acordo com o segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).  

"Não posso aceitar esse País ser destruído pela incompetência de um fascista, que decreta 100 anos de sigilo. Meu primeiro decreto será revogar todos os sigilos. Quem não deve não teme. Quando eu assumi, o Brasil viva dependendo de auxílio do FMI (Fundo Monetário Internacional). Vamos criar financiamento para quem quiser abrir negócio", continuou Lula. 

O candidato afirmou também que o "orçamento secreto é uma podridão". "Se fosse bom, não seria secreto. Seria público. Esse genocida não merece estar na Presidência", complementou. "Dia 7 é Dia da Independência, mas a verdadeira independência acontecerá dia 2 quando o povo for às urnas e tornar este País soberano independente".

O ex-presidente também criticou a política externa de Jair Bolsonaro (PL). "Com esse genocida, ninguém quer vir aqui. É do mal. Não me ofendo quando ele me chama de presidiário. Sou o único cara que sou condenado porque sou inocente", afirmou. 247


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"Bom senso indica que precisamos ficar alertas com o que pode acontecer no Brasil", diz Lula após ataque a Cristina Kirchner

"Eu acho que todos nós que somos políticos temos que estar atentos à violência provocada por aqueles que não sabem viver democraticamente", afirmou Lula no Maranhão

Luiz Inácio Lula da Silva com indígenas no Maranhão (Foto: Ricardo Stuckert)

Os principais candidatos à Presidência da República repudiaram nesta sexta-feira a tentativa de assassinato da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, num momento em que a polarização política imprime tensão a uma campanha eleitoral brasileira já marcada por episódios de violência.

Nas campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera a corrida ao Planalto, e do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), o atentado frustrado provocou conversas internas de suas equipes, que já vinham lidando com reforço das medidas de segurança nos últimos meses.

“Causou preocupação, sim, foi conversado na campanha. O ex-presidente tem um esquema muito organizado de segurança, tanto da PF (Polícia Federal) e também o sistema dele, que vão analisar a situação", disse à Reuters o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos subcordenadores da campanha petista.

No QG de Bolsonaro, segundo uma fonte, a tentativa de assassinato da vice-presidente argentina também foi pauta. No comitê, a avaliação é que o assunto entrará nas preocupações da campanha e vai gerar um debate no reforço da segurança do presidente, conduzida principalmente pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Outro ponto de atenção, segundo a fonte da campanha bolsonarista, é pelo episódio violento envolver um brasileir

Em entrevista coletiva no Maranhão, onde cumpriu agenda de campanha nesta sexta, Lula disse que o "bom senso" recomenda que o atentado na Argentina seja visto como um alerta no Brasil.

"Eu acho que todos nós que somos políticos temos que estar atentos à violência provocada por                                o bom senso indica que precisamos ficar alertas com o que pode acontecer no Brasil, porque nós temos visto... todo dia na imprensa tem uma insinuação, e quem faz insinuação pode cumprir aquilo que está prometendo", acrescentou.

Lula, um aliado político regional de Cristina Kirchner, fez uma publicação no Twitter em solidariedade ainda na noite de quinta-feira. "Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio político que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região", afirmou.

Já Bolsonaro, um crítico frequente de Cristina Kirchner, só comentou o atentado quando questionado por jornalistas no Rio Grande do Sul no fim da manha desta sexta. Disse lamentar o ocorrido, mas reclamou do que considerou falta de solidariedade da esquerda quando sofreu uma facada na campanha de 2018 -- apesar de, na verdade, seus adversários políticos terem condenado o ataque à época.

"Eu lamento, é um risco que todo mundo corre, eu quase morri em 2018 e não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo bem", disse Bolsonaro em Esteio, na Grande Porto Alegre. "Apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela."

Ciro Gomes (PDT), em terceiro nas pesquisas, e Simone Tebet (MDB), em quarto, usaram a condenação ao episódio para repudiar a violência política também no Brasil.

"Para nós, fica a lição de onde pode chegar o radicalismo cego, e como polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos. Ainda há tempo de salvar o Brasil de uma grande tragédia gerada pelo ódio. Paz!", escreveu Ciro em sua rede social.

VIOLÊNCIA POLÍTICA

Neste ano, o assassinato a tiros em julho de um petista por um apoiador de Bolsonaro inflamou os temores de mais violência política no Brasil. Mesmo antes da morte do correligionário do PT, Lula já vinha aumentando as precauções com sua segurança, com uso de colete à prova de balas em alguns eventos.

Em sua conversa com jornalistas nesta sexta, Bolsonaro se queixou dizendo que "já teve gente querendo botar na minha conta este problema", em alusão ao atentado contra Cristina.

O presidente é apontado pelos críticos como um estimulador de discurso de ódio e de intolerância política e religiosa, ao dizer, por exemplo, que sua campanha é uma luta "do bem contra o mal".

O tema da violência política, especialmente no ambiente digital --mas não só--, tem povoado a campanha eleitoral brasileira. Em julho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou, a pedido da PF, a prisão temporária em Belo Horizonte de um homem que defendeu em redes sociais que Lula e o deputado Marcelo Freixo (PSB), candidato ao governo do Rio, além de ministros do próprio Supremo, fossem "caçados".

Há ainda também outros termômetros da tensão. Só no primeiro semestre de 2022, as denúncias de crimes que envolvem discurso de ódio na internet cresceram 67,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Safernet, ONG de proteção dos direitos humanos no ambiente digital.

A atenção ao tema se intensifica quando se aproximam as comemorações do 7 de Setembro, na semana que vem, para as quais Bolsonaro convocou apoiadores a marchar "pela última vez" em defesa de suas propostas, mesclando um movimento de demonstração de força e mobilização de sua campanha com a celebração do Bicentenário da Independência.

Para além da ameaça de violência política, a campanha eleitoral brasileira também registra outros pontos de preocupação com segurança. Nesta sexta, a assessoria de imprensa do governo do Estado de São Paulo citou em nota ameaças que o governador e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), vem sofrendo e disse que a Casa Militar do governo paulista cuida da segurança do governador, e afirmando que não dará mais detalhes sobre os procedimentos.

De acordo com informações veiculadas na imprensa, ameaças a Garcia vindas da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram detectadas em interceptações telefônicas e, desde então, ele passou a usar colete à prova de bala e a andar com escolta policial. As ameaças seriam uma reação ao discurso mais duro em relação à criminalidade adotado pelo tucano na campanha eleitoral, segundo a imprensa. BRASÍLIA (Reuters).

(Por Lisandra Paraguassu e Ricardo Brito)


BRASÍLIA (Reuters).

Multidão ocupa as ruas de Buenos Aires em protesto contra atentado a Cristina Kirchner

Principal ato aconteceu na Praça de Maio no centro da capital argentina. Milhares de pessoas foram ao local

Milhares de pessoas saíram às ruas em Buenos Aires contra o atentado a Cristina Kirchner (Foto: Reprodução | Fernanda Carvalho/Fotos Publicas)

Um dia após a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner, uma multidão saiu às ruas de Buenos Aires nesta sexta-feira (2) em apoio à vice-presidente da Argentina e em defesa da democracia.

Organizações políticas, sindicais e sociais, além de milhares de cidadãos, se reuniram na capital do país, após o presidente Alberto Fernández decretar feriado nacional para que "o povo argentino consiga se expressar".

Os primeiros manifestantes chegaram em frente à Casa Rosada, sede do Executivo, por volta das 10h (horário local), onde penduraram bandeiras em apoio à vice-presidente. Sob o lema "Com a bandeira para defender a democracia", o protesto é promovido pela coligação governamental Frente de Todos (FdT).

A maioria das pessoas iniciou a passeata no cruzamento da Avenida de Mayo com a Avenida 9 de Julio, para marchar em direção à Plaza de Mayo.

De acordo com o gabinete da Presidência argentina, membros do governo também se juntarão à mobilização, além dos sindicatos, grupos de representação estudantil e diversos partidos e movimentos políticos.

Mais cedo, o Executivo analisou o estado de tensão social que o país vive na sequência da agressão, e Fernández convocou representantes dos setores sindical, social e empresarial para ir até a Casa Rosada nesta tarde "para construir um amplo consenso contra o discurso de ódio e a violência".

Já a presidente da Câmara da Argentina, Cecilia Moreau, informou que uma sessão especial do órgão foi convocada com o mesmo objetivo para o próximo sábado.- ANSA e 247.


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Ao TSE, PDT pede que Bolsonaro seja proibido de dizer que criou o Pix

                                Por: Luana Patriolino - Correio Braziliense 
Foto: Ed Alves/CB

O PDT protocolou uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra as falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que ele teria criado o Pix. Em diversas ocasiões, o chefe do Executivo se apresentou como criador do sistema de pagamento. No entanto, o modelo de transação instantânea foi elaborado pela equipe técnica do Banco Central (BC).


Segundo o PDT, se trata de "propaganda eleitoral irregular que está sendo veiculada no aplicativo Telegram". A sigla disse que há um material está sendo distribuído com as alegações “já desmentidas” e classificou o caso como "desinformação".

“Ou seja, o representado, mesmo sabendo que não foi o responsável pela criação do pagamento instantâneo (Pix), fez questão de reiterar agora em sua propaganda eleitoral tais fatos sabidamente inverídicos”, ressaltou o partido.

"Desta forma, não se pode permitir que, sob as vestes da liberdade de manifestação, se promovam acintes à democracia brasileira, com a veiculação de fatos sabidamente inverídicos e gravemente descontextualizados e que tenham potencial lesivo para degradar a higidez e lisura do pleito eleitoral de 2022, razão pela qual vale-se desta", destaca o PDT.

Embora tenha sido lançado em novembro de 2020, portanto, na atual gestão, o Pix começou a ser pensado no governo de Michel Temer (MDB), em meados de 2018. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) chegou a dizer, em nota, que o presidente, de certo modo, criou dificuldades para a implementação. A entidade ressaltou o trabalho técnico dos servidores e criticou o uso político do Pix. 


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Mulher descobre tumor de 46 kg ao ir para o hospital tratar falta de ar


 SAÚDE

A paciente, que teve a identidade preservada, não fazia ideia da patologia e achava ter apenas engordado


                              Por Katarina Bandeira/Folhape
Mulher descobre tumor de 46 quilos - Foto: Glaucio Boechat/Cortesia

Uma mulher de 45 anos foi surpreendida quando, ao procurar atendimento médico por apresentar um quadro de falta de ar, descobriu um tumor de 46 kg. A paciente, que teve a identidade preservada, não fazia ideia da patologia e achava ter apenas ganhado peso nos últimos anos.

O caso aconteceu em Itaperuna, no Rio de Janeiro. Responsável pela cirurgia de emergência, o cirurgião geral do Hospital São José do Avaí, Glaucio Boechat, afirmou à Folha de Pernambuco que, em 22 anos de carreira, foi a primeira vez que operou um tumor tão grande. 

"Foi o maior tumor que já vi! Não apenas que operei! Foi um grande desafio que envolveu várias equipes", contou.

Segundo o profissional de saúde, a paciente deu entrada no hospital na última segunda-feira (29), com falta de ar e anemia. Ela teria sido levada para o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e, apenas após ser estabilizada, teve condições de realizar uma tomografia que identificou o tumor no abdome. 

Imagens fortes 

Durante o procedimento, que durou cerca de duas horas, foi necessária a presença de 10 profissionais de saúde, entre eles o cirurgião, três anestesistas, dois residentes de cirurgia e quatro auxiliares de enfermagem.

"Devido à gravidade do quadro e a falta de ar cada vez maior, optamos pela cirurgia. A operação era de altíssimo risco devido ao tamanho do tumor e das condições da paciente [...] Não tivemos  muita preparação, pois a cirurgia foi de urgência. Foi só o tempo dos médicos do CTI compensarem ela um pouco e logo operamos", explicou Boechat. 

Mulher não desconfiava de tumor 
Ainda segundo o cirurgião, a paciente, que tem 1,45m de altura e pesava em torno de 150 kg, não desconfiava estar com o tumor. Nos últimos cinco anos, a mulher acreditava estar apenas ganhando peso, por isso, só procurou o atendimento de saúde quando passou a sentir dificuldade para respirar.

Segundo o médico Glaucio Boechat, a cirurgia foi um sucesso. A paciente está evoluindo bem e, apesar de ainda estar no CTI, já respira sem aparelhos e segue conversando e se alimentando normalmente.


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Uso de máscaras é flexibilizado para profissionais e estudantes do Ensino Fundamental Anos Finais

Medida é válida para ambas as redes públicas e privadas, e será válida a partir da próxima segunda (05)


                         Por Ricardo Bezerra
                                      Máscara de proteção contra a Covid-19 - Foto: Ed Machado/Folha de Pernambuco

Nas últimas semanas, o uso de máscaras em salas de aula vem sofrendo flexibilizações devido a manutenção sustentada da queda no número de casos de Covid-19 em Pernambuco. A partir desta segunda-feira (5), a utilização do material de proteção deixará de ser obrigatório para estudantes e professores do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e, assim como no Ensino Médio, ele terá o caráter de recomendado. 

Apesar da flexibilização, o uso de máscaras segue obrigatório para o Ensino Fundamental Anos Iniciais, do 1º ao 5º ano, e Educação Infantil, independentemente do status de vacinação da criança. O decreto regulamentando a nova medida será publicado no Diario Oficial do Estado deste sábado (03). 

“Estamos dando mais um passo importante na liberação do uso de máscaras nas unidades de ensino. Seguiremos acompanhando os casos em Pernambuco para avançarmos ainda mais nas outras séries”, secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Marcelo Barros.

Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), a última vez que pacientes com idade entre 12 e 14 anos apresentaram casos graves da Covid-19 foi no início do mês de julho. Em relação a casos fatais na faixa etária, a última morte pela doença por ocorreu na semana epidemiológica (SE) 6, no início de fevereiro.

Em relação aos casos leves, o número de contaminações também segue em redução sustentada. No início de julho, na SE 26, foram confirmados 413 casos de síndrome gripal. Já na semana passada, SE 34, foram confirmados 15 casos. A recomendação vale tanto para as escolas da rede privada quanto para a rede pública. 


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...