Pacote inclui dar dinheiro para empresas e famílias atingidas, ampla
liquidez para bancos e empresas financeiras, garantias de crédito e
assim por diante. Leia mais
(Foto: Reuters | Reprodução)
Economista-chefe do Fundo Monetário
Internacional (FMI), Gita Gopinath, disse nesta segunda-feira, 9, que as
autoridades governamentais responsáveis pela política monetária
precisarão implementar novas medidas para combater os impactos
econômicos do coronavírus.
A afirmação foi feita em uma postagem no blog do site do FMI, onde
apontou suas principais recomendações. Dentre elas, dar dinheiro para
famílias e empresas “atingidas por interrupções no fornecimento e queda
na demanda”.
“As famílias e empresas atingidas por interrupções no fornecimento e
queda na demanda poderão ser direcionadas para receber transferências de
dinheiro, subsídios salariais e isenção de impostos, ajudando as
pessoas a atender às suas necessidades e as empresas a permanecerem à
tona”, escreveu Gopinath.
Para ela, os governos devem aplicar “uma resposta internacional
coordenada”. Também disse que os bancos centrais precisam fornecer ampla
liquidez a bancos e empresas financeiras, “particularmente àqueles que
emprestam para pequenas e médias empresas, que podem estar menos
preparados para suportar uma forte ruptura”. E também podem oferecer
garantias de crédito temporárias e direcionadas para as necessidades de
liquidez dessas empresas.
Os reguladores e supervisores do mercado financeiro além disso podem
incentivar, de forma temporária e com prazo determinado, extensões dos
vencimentos dos empréstimos, disse a economista, que também propôs um
estímulo monetário mais amplo, como cortes nas taxas e compras de
ativos.
“O estímulo fiscal de base ampla, consistente com o espaço
fiscal disponível, poderá ajudar a elevar a demanda agregada, mas
provavelmente será mais eficaz quando as operações comerciais começarem a
normalizar”, reforçou.(247)
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